Buscar

AVE (I e H)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Definição e classificação do AVE:
O AVE é definido como uma deficiência neurológica focal súbita e não convulsivante. Em sua for ma mais grave, o paciente fica hemiplégico e até mesmo comatoso. Na sua forma mais leve pode consistir em um distúrbio neurológico banal insuficiente até mesmo para exigir atenção médica. Existem todas as gradações de gravidade entre estes dois extremos, mas em todas as formas de AVE, o aspecto principal é o perfil temporal dos e ventos neurológicos. É a subtaneidade com que a deficiência neurológica surge – uma questão de segundos, minutos, horas e no máximo alguns dia s – que ela sela o distúrbio como de origem vascular (ADAMS & VICTOR, 1 998).
O AVE pode ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. 
O AVE isquêmico é causado por fluxo sanguíneo insuficiente em parte ou em todo o cérebro. O AVE focal é convencionalmente definido como déficit neurológico com duração superior a 24 horas e causado por redução do fluxo sanguíneo em uma artéria que irrigue uma parte do cérebro, resultando em infarto.(GOLDMAN & AUSI ELLO , 2009). 
Já a hemorragia cerebral é um fenômeno inverso ao da isquemia , ou seja, é o extravasamento de sangue para fora dos vasos (aneurisma). A hemorragia pode ser do tipo intracerebral, subaracnóidea, intravascular e subdural (CANCELA, 2008).
Um fato importante a ser abordado é que, pacientes que são acomeditos por um AVE do tipo Isquêmico, e não trata ou não sabe que teve, tem grandes chances de ter um AVE do tipo hemorrágico, pois os fatores de risco como sedentarismo, má alimentação, obesidade, doenças genéticas e aumento de LDL (proteína de baixa densidade), formam placas de gorduras que aumentam e ao passar do tempo obstrui uma artéria e gera uma isquemia que é a ausência de fluxo sanguíneo para uma região do encéfalo.
Causas:
Inumeros fatores, como hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardíacas, doenças genéticas, fumantes, má alimentação, sedentarismo, abuso de drogas e álcool, entre outros, aumentam a proprensão do AVE.
No que diz respeito à cardiopatia, a insuficiência cardíaca congestiva e a aterosclerose coronariana aumentam muito a probabilidade de AVE. Como no caso dos AVE’s embólico s, os fatores de risco mais importante s são a cardiopatia estrutural e as arritmias, em especial a fibrilação atrial . O diabetes acelera o processo aterosclerótico nas artérias calibrosas e finas. Weiberger e colegas e Roeholdt e colaboradores constataram que os diabéticos são duas vezes mais propensos ao AVE que grupos não-diabéticos da mesma idade ( ADAMS & VICTOR, 1998). 
O risco para o AVE em fumantes é quase o dobro do que nos não fumantes, mas o risco se torna essencialmente idêntico ao dos não fumantes durante 2 a 5 anos após o a to de para de fumar.
A prenvenção, segundo Mumenhaler & Mattle (2004), consiste na eliminação dos fatores de risco, com mudanças no estilo de vida do paciente, ou o tratamento, que consiste em técnicas para reabilitar a mobilidade e fala, na maioria dos casos, do paciente.
REABILITAÇÃO APÓS AVE 
 
A reabilitação após um AVE incluem fisioterapia e terapia ocupacional, a terapia da fala e outras terapias neuropsicológicas com o apoio de um psicólogo. Os objetivos é a reabilitação e a prevenção de complicações, inclusive na mobilidade do paciente, como ulceras de decúbito, trombose venosa, embolia pulmonar e pneumonia; o intuito da fisioterapia nesse contexto, também é a independência do paciente, incluindo o retorno ao trabalho e o apoio e encorajamento ao paciente e seus familiares, enquanto o paciente aprende a viver com a incapacidade neurológica que o AVE lhe trouxe.
Referencias
- ADAMS, M. A.; VICTOR, M. Neurologia. 6ª ed . Rio de Janeiro: Mac Graw Hill, 1998.
- CANCELA, D. M. G. O Acidente Vascular Cerebral – Classificação, Principais 
Consequências e Reabilitação. Portal d os Psicólogos. Disponível em: 
http://www.psi col ogia.pt/artigos/textos/TL0095.pdf 
- GOLDMAN, L.; AUSIELLO D. Cec il Medicina. Vol ume II, 23 
 edi ção, São Paulo: 
Saunders -Elsevier, 2009. 
- MUMENTHALER, M.; MATTL E, H. Neurologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004.

Outros materiais