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Sistema Imunológico trabalho 28

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Sistema Imunológico
Acadêmicas: Meline Muniz e Vanessa Ventura Salvador
7ª Fase de enfermagem
Termo: IMUNIDADE 
É derivado da palavra latina immunitas, que se refere à proteção contra processos legais que os senadores romanos tinham durante seu mandato.
Historicamente, imunidade significava proteção contra doenças.
 As células e moléculas responsáveis pela imunidade formam o sistema imunológico, e a sua resposta coletiva e coordenada à introdução de substâncias estranhas é chamada de resposta imunológica.
O conceito de imunologia foi criado por Elie Metchnikoff em 1882. Após espetar uma larva transparente de estrela do mar com acúelo de uma roseira. Verificando assim um acumulo de células cercando a ponta afiada, 24hs após. Uma resposta ativa dos organismos foi então proposta, baseada nas observações de fagocitose. Esta atividade seria fundamental na manutenção de integridade dos organismos, sendo que a defesa aparece com um fenômeno secundário.
O sistema imunológico é o mecanismo de defesa do nosso corpo.
Ele luta contra invasores externos como: vírus, bactérias protozoários e fungos. Capazes de provocar doenças. 
Fungos 
Vírus
Protozoários
Bactérias 
A pele, as mucosas, a acidez gástrica, as lágrimas e a saliva são chamadas de barreiras físicas.
Mas, quando uma bactéria consegue ultrapassar essas barreiras protetoras, entra em cena o sistema imunitário, também conhecido como sistema imunológico.
Ele é formado pelo timo, baço, gânglios linfáticos, amidalas e por diversas células de defesa, chamadas de glóbulos brancos. 
Constituição e função
O sistema imunológico humano é, basicamente, constituído pelas células de defesa, glóbulos brancos ou leucócitos. A principal função dos leucócitos é reconhecer quais são as substâncias próprias do indivíduo (self) e quais são as substâncias estranhas (non-self).
Neutrófilos (50-70%) Atividade microbicida e fagocitária
Linfócitos (20-40%) Reconhecimento imune específico e desencadeamento das resposta imunes adquiridas.
Basófilos (<1%) Secretar mediadores inflamatórios.
Eosinófilo Defesa contra parasitas, atuando, quando desregulado, em alergias.
Macrófagos Fagocitam microrganismo para destruí-los. 
O sistema imunológico tem como principal função reconhecer uma substancia estranha (antígeno) ao organismo e produzir uma resposta contra ela (anticorpos).
Divisões do sistema imunológico
Resposta inespecífica 
Barreiras naturais: Pele e mucosas (lipofílicas, células intimamente unidas e secreções ligeiramente ácidas);
Ácido gástrico e enzimas do sistema digestório;
Saliva e lagrima (enzimas que destroem membrana celular de bactérias);
Bactérias do intestino (competem com patógenos por nutrientes e locais de fixação);
Muco: diminui motilidade dos invasores.
Inflamação – Células fagocitárias.
Resposta especifica
Anticorpos.
Imunidade inata
Rápida e reconhecimento pouco especifico;
Não requer exposição prévia;
Não modifica por exposição repedida aos antígenos;
Receptor e ligantes conservados;
Totalmente madura ao nascimento.
Lenta ao reconhecimento altamente especifico;
Requer exposição prévia;
Modificada por exposições repetidas aos antígenos (memória);
Receptores e ligantes diversos;
Imatura ao nascimento.
Imunidade adquirida
Respostas imunológicas (fases)
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
As moléculas de reconhecimento são constituídas por anticorpos, globulinas glicoproteicas chamadas imunoglobulinas (Ig), secretadas no plasma e de inúmeros tecidos. 
A imunidade humoral, ao contrário da imunidade celular, pode ser transmitida pelo plasma ou soro.
O efeito das Ig podem ser benéficas (anticorpos protegendo contra inúmeros microrganismos infecciosos, toxinas...) ou maléficas (alergias, anafilaxia...). Os anticorpos podem recobrir certas células ou ainda agir em conjunto com o sistema complemente permitindo a destruição da célula.
Resposta imune celular
Na resposta imune celular, as moléculas de reconhecimento ficam aderidas a membrana dos linfócitos T.
Sensibilizados são efetores nos casos de:
Hipersensibilidade do tipo tardia
Rejeição de transplantes (em parte)
Reação do transplante contra o receptor
Resistência por parte dos tumores
Imunidade contra inúmeros agentes bacterianos e virais (sobretudo intracelular)
Certas alergias medicamentosas
Certas doenças autoimunes
Nos fenômenos de cito toxicidade e MLR
DESENVOLVIMENTO E REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE
Fase de reconhecimento ou indução
	Nesta fase o antígeno é pego e carregado pelos macrófagos que o apresenta de uma maneira apropriada aos linfócitos que possuem receptores na superfície de sua membrana citoplasmática reconhecendo separadamente as estruturas moleculares chamadas determinantes antigênicos, caracterizando o antígeno.
Fase de proliferação clonal
	Ocorre quando o antígeno reconhecido pelo linfócito especificamente desencadeia a multiplicação das células e a síntese de moléculas de reconhecimento, a produção de anticorpos pelos linfócitos B (em sua forma diferenciada, os plasmócitos) e de seus receptores específicos na superfície doe linfócitos T funcionalmente similares a porção variável das imunoglobulinas.
Fase efetora
	Corresponde a reação dos anticorpos ou dos receptores dos linfócitos T com o antígeno neutralizado e sua eliminação. Nesta fase outras células da linhagem multipotente podem intervir (mastócitos, polimorfonucleares, basófilos), podendo ocorrer o fenômeno da alergia
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
 É definida como a incapacidade específica adquirida total ou parcialmente por um indivíduo a desenvolver uma resposta imune humoral normal ou a mediação celular a um antígeno ou a diversos epítopos de um certo antígeno contra o(s) qual(s) ele normalmente se desenvolveria uma resposta em outras condições. 
É importante sublinhar que em um indivíduo dito tolerante sua capacidade de responder a outros antígenos administrados ao mesmo tempo que o primeiro podem não ser bloqueado seu potencial de resposta imune. 
Em outras palavras a tolerância imunológica é também específica a um antígeno.
MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
Se caracteriza de um lado por uma reação imune mais intensa (síntese aumentada de imunoglobulinas Igs no plano humoral) e mais rápida solicitação do sistema imune (reação secundária) por um antígeno que entrou no organismo em uma primeira vez (reação primária), e por outro lado por variações qualitativas de imunoglobulinas de reconhecimento, da mesma espécie de mamíferos (IgM -> IgG da mesma espécie).
IMUNODEFICIÊNCIA
É a falha do sistema imune em proteger contra doença ou malignidade. Imunodeficiência primária é causada por defeitos no desenvolvimento ou genéticos no sistema imune. 
	Esses defeitos estão presentes no nascimento mas devem aparecer mais tarde na vida. Imunodeficiência secundária ou adquirida é a perda da função do sistema imune como resultado da exposição a agentes de doenças, fatores ambientais, imunossupressão ou envelhecimento.
Primárias
IMUNIDADE INATA
Imunodeficiência da linhagem linfoide
Desordens das células T: Síndrome de DiGeorge (Síndroma da deleção do 22)
Deficiências de células T com graus variados de deficiência de células B: Ataxia-telangiectasia, síndrome de Wiskott-Aldrich, deficiência de MHC (Síndrome do linfócito desnudo).
Desordens de linfócitos B: Hipogamaglobulinemia infantil ligada ao X, hipogamaglobulinemia transitória, hipogamaglobulinemia variável comum (hipogamaglobulinemia de inicício tardio), deficiência de IgA, deficiência IgG seletiva, imunodeficiência hiper-IgM.
IMUNIDADE ADQUIRIDA
Defeitos no sistema fagocitário
Neutropenia cíclica
Doença granulomatosa crônica (DGC)
Deficiência de adesão leucocitária
Síndrome de Chediak-Higashi
DESORDENS DO SISTEMA COMPLEMENTO
	Anormalidades do complemento também levam à susceptibilidade aumentada a infecções. 
	Existem deficiências genéticas para vários componentes do sistema do complemento, que levam ao aumento de infecções. 
	A mais séria entre elas é a deficiência de C3, que surge da baixa síntese de C3 ou deficiência
no fator I ou fator H. 
SECUNDARIAS
Imunodeficiências associadas com infecções
Anormalidade imunológicas na SIDA: Ciclo de replicação e alvos da terapia e alterações Imunológicas
Imunodeficiências associadas com o envelhecimento
Imunodeficiências associadas com malignidades e outras doenças
LEUCÓCITOS
Células efetoras. As células que eliminam os micróbios são chamadas de efetoras e consistem em linfócitos B e T e outros leucócitos. A eliminação dos micróbios geralmente requer a participação de outros leucócitos não-linfóides, como os granulócitos e os macrófagos. Esses leucócitos podem funcionar como células efetoras tanto na imunidade inata como na adaptativa. Na imunidade inata, os macrófagos e alguns granulócitos reconhecem diretamente os micróbios e os eliminam. Na imunidade adaptativa, os produtos dos linfócitos B e T atraem e ativam os leucócitos para matar os micróbios.
O QUE SÃO ANTÍGENOS?
São as substâncias que estimulam a produção dos anticorpos e, além disso, que reagem especificamente com eles.
Normalmente, são os vírus, as bactérias, substâncias presentes na saliva de insetos inoculadas por suas picadas, ou ainda por porções de alimentos que não são totalmente digeridas.
ANTICORPOS E SUA PRODUÇÃO
São glicoproteínas produzidas quando a célula-mestra reconhece a presença de um antígeno. 
Os linfócitos T precisam passar pelo timo e não formam anticorpos, mas atuam na imunidade celular. Os linfócitos B, por sua vez, não precisam passar pelo timo, e são responsáveis pela produção dos anticorpos conhecidos como circulantes, responsáveis pela imunidade humoral.
Lúpus
Doença inflamatória causada quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos.
O lúpus (LES) pode afetar articulações, pele, rins, células sanguíneas, cérebro, coração e pulmões.
Os sintomas variam, mas podem incluir fadiga, dores nas articulações, manchas na pele e febre. Podem se agravar (crise) por alguns períodos e, posteriormente, melhorar.
Embora não haja cura para o lúpus, os tratamentos atuais procuram melhorar a qualidade de vida pelo controle dos sintomas e pela diminuição das crises. Isso começa com modificações no estilo de vida, incluindo dieta e proteção contra o sol. Outras medidas de controle da doença incluem medicamentos, como anti-inflamatórios e esteroides.
Diabetes tipo 1
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também.
Sintomas da diabetes tipo 1
Sensação de sede constante;
Vontade frequente para urinar;
Cansaço excessivo;
Aumento do apetite;
Visão embaçada.
	
O tratamento para a diabetes tipo 1 é feito com o uso diário de insulina, na forma de comprimidos ou injeções, na dose indicada pelo médico após avaliação da evolução da diabetes, para manter os níveis de açúcar no sangue entre os 70 e os 130 mg/dL antes das refeições e inferiores a 180 mg/dL após as refeições.
Além disso, para complementar o tratamento da diabetes tipo 1, é importante fazer uma alimentação isenta de açúcar e com baixo teor de carboidratos, como pão, bolo, arroz, macarrão, biscoitos e algumas frutas, assim como praticar exercícios físicos leves, como caminhada, corrida ou natação. pelo menos 30 minutos, 3 a 4 vezes por semana.
O tratamento para diabetes tipo 1 ajuda a evitar o surgimento de complicações como dificuldades na cicatrização, problemas de visão, má circulação sanguínea ou insuficiência renal.
Esclerose Múltipla
 A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que compromete o sistema nervoso central​​ (SNC), formado por: cérebro, cerebelo, tronco encefálico, medula espinhal. 
Nos portadores de esclerose múltipla as células imunológicas invertem seu papel: ao invés de protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações. As inflamações afetam particularmente a bainha de mielina – uma capa protetora que reveste os prolongamentos dos neurônios, denominados axônios, responsáveis por conduzir os impulsos elétricos do sistema nervoso central para o corpo e vice-versa. 
Com a mielina e os neurônios lesionados pelas inflamações, as funções coordenadas pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal ficam comprometidas. Desta forma surgem os sintomas típicos da doença, como alterações na visão, na sensibilidade do corpo, no equilíbrio, na força muscular dos membros e, consequentemente, na mobilidade ou locomoção. 
ANEMIA PERNICIOSA
Diminuição dos glóbulos vermelhos quando o corpo não consegue absorver uma quantidade suficiente de vitamina B12.
As causas mais comuns incluem enfraquecimento do revestimento estomacal ou uma condição autoimune.
Alguns dos sintomas são fadiga, retardo no desenvolvimento, tremores e parestesias.
A anemia perniciosa não tratada pode causar danos ao coração e aos nervos. O tratamento envolve injeções ou pílulas de vitamina B12.
DOENÇAS ALÉRGICAS
Asma: Infecção, prática de exercícios e alterações na temperatura também podem causar alterações. Sinais e sintomas: Obstrução reversível das vias aéreas nos brônquios  
Renite: sinais e sintomas secreção, espirro e congestão nasal.
Conjuntivite alérgica: vermelhidão das conjuntivas e prurido palpebral  
Urticaria: Alergia responsável por cerca de dois terços dos casos de urticaria. Em geral, aguda; edema pruriginoso dos tecidos cutâneos; a lesão é idêntica àquela induzida pelo teste epicutaneo. 
Angiodema: em geral, agudo; edema não pruriginoso dos tecidos subcutâneos.  
Eczema tópico: em geral, crônico; inflamação pruriginosa.  dermatite atópica geralmente se desenvolve na infância e é mais comum em pessoas que têm histórico familiar da doença.
O principal sintoma é uma irritação na pele que, normalmente, aparece nos braços e atrás dos joelhos, mas também pode ocorrer em qualquer lugar.
O tratamento inclui evitar sabão e outros agentes irritantes. Alguns cremes ou pomadas também podem aliviar a coceira. 
Anafilaxia: PA baixa, angiodema e obstrução das vias aéreas. 
IMUNOSSUPRESSORES
Os fármacos imunossupressores atuam em sua maioria, na fase de indução da resposta imunológica, reduzindo a proliferação de linfócitos; alguns também inibem aspectos da fase efetora. 
Os fármacos utilizados para imunossupressão podem ser aproximadamente divididos em agentes que: Inibem a produção ou a ação da IL-2 ( Gene Interleucina secretado pelas células T), como a ciclosporina e o tacrolimo; Inibem o gene da expressão das citocinas (moléculas envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes), como os corticosteroides; Inibem síntese de purinas ou de piriminas, como azatioprina e micofenolatomofetil. 
Eles bloqueiam as moléculas de superfície das células T envolvidas na sinalização, como anticorpos monoclonais. O uso clinico de imunossupressores segue três propósitos:
 1- Para suprimir a rejeição e órgãos e tecidos transplantados (rins, medula óssea, coração, etc).
 2- Para suprimir a doença de enxerto versus hospedeiro ( isto é, a resposta dos linfócitos no enxerto a antígenos do hospedeiro) em transplante de medula óssea.
 3- Para tratar uma variedade de condições que tem importante componente na sua patogenia ( púrpura trombocitopênica, idiopática, algumas formas de anemia hemolítica, algumas formas de glomerulonefrite, miastenia grave, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, psoríase e colite ulcerativa.). Ciclosporina É um peptídico de 11 resíduos de aminoácidos, com potente atividade imunossupressora, porém sem nenhum efeito sobre a reação inflamatória aguda em si. A ciclosporina possui numerosas ações sobre vários tipos de células, como: Diminuição da proliferação clonal de células T. Redução da indução e proliferação
clonal de células citotóxicas.
Porque o nosso sistema imune fica baixo?
O sistema imunológico fica baixo quando o conjunto de mecanismos de defesa do organismo contra o vírus, bactérias ou fungos, que são responsáveis por algumas doenças não defende o organismo como deveria, facilitando assim a instalação de doenças.
Descreva qual a função dos leocócitos no sistema imunológico ?
Os leucócitos produzem linfócitos que são capazes de produzir anticorpos, nossas proteínas de defesa.
Referências
Imunologia básica e clínica
Imunologia clínica
www.imunologia.org
Obrigada !

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