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Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara PARASITOLOGIA P1 – Filo Nemathelminthe 1. ORDEM STRONGYLIDA • Podem apresentar pequenos lábios • Podem apresentar Coroa Radiata (coroa de flores) -> Estrutura cuticular que serve como abertura da boca Macho • Bolsa Copuladora bem desenvolvida -> formada por dois lóbulos laterais e um lobo dorsal. Presença de espículos Fêmea • Aparelho reprodutor bem desenvolvido • Região posterior afilada Ovos: são todos parecidos • Elíptico • Tamanho Médio • Parede delgada e lisa • Conteúdo interno morulado (em desenvolvimento) SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA • Apresentam Cápsula Bucal (Cavidade oral) bem desenvolvida e, normalmente, circundada por Coroa Radiata • Podem apresentar dentes ou placas cortantes no fundo da Cápsula Bucal • A patogenia das suas espécies varia e podem matar por hemorragia, perfuração do trato digestivo ou por completa destruição dos tecidos • Machos o Bolsa copuladora bem desenvolvida, normalmente apresentam 2 Espículos o 1 Gubernáculo, podendo apresentar Telamon • Grandes Strongylus: pertencem ao gênero Strongylus spp. o Maiores o Apresentam cápsula bucal bem desenvolvida, com ausência ou presença de dentes, que variam em número o São Hematófagos o Larva faz migração durante o ciclo, antes de chegar no intestino grosso, sendo esta migração extremamente grave • Pequenos Strongylus: o Menores o Cápsula Bucal Menor ou Ausente o Não são Hematófagos o Não migram Diferenças entre os Grandes e Pequenos Strongylus Grandes Pequenos Morfologia Maiores Cápsula Bucal Mais desenvolvida Menores Cápsula Bucal Menos desenvolvida Biologia Migram Hematófagos Não Migram Não são Hematófagos Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara Espécies Gênero/Espécie Hospedeiro Local Morfologia Strongylus equinus Equídeos Ceco, Cólon C.B. 3 dentes Strongylus vulgaris Equídeos Ceco, Cólon C.B. 2 dentes Strongylus edentatos Equídeos Ceco, Cólon C.B. sem dentes Triodontophorus spp. Equídeos Ceco, Cólon C.B. 3 dentes Craterostomum spp. Equídeos Ceco, Cólon C.B. sem dentes Oesophagodontus spp. Equídeos Ceco, Cólon C.B. sem dentes Chabertia ovina Ruminantes Cólon C.B. sem dentes 1.1 Família Strongylidae • Vermes robustos • Cápsula Bucal bem desenvolvida e geralmente circundada por Coroa Radiata. Pode apresentar dentes ou placas cortantes no fundo. • Hematófagos • Apresentam Goteira Esofágiana ou Goteira Dorsal: ducto que leva os conteúdos das glândulas (presentes próximo a capsula bucal) para o interior da cápsula bucal, para iniciar o processo digestório. • Parasitos adultos geralmente do Intestino Grosso (ceco e cólon) • Infecção passiva: ingestão da larva L3 • Apresentam ciclos Monoxenos • Região Posterior o Macho: aberta – Bolsa Copuladora o Fêmea: alifada • Vermes adultos, se aderem com a cápsula bucal mais o dente, arranca o tampão da mucosa intestinal. Abrem o caminho até chegar aos capilares sanguíneos e joga uma saliva que tem o poder vasodilatador e anticoagulante, isto permite um fluxo sanguíneo para alimentação. Se alimentam um tempo e vão para outro local, porém o efeito da saliva vasodilatadora e anticoagulante permanece no local, gerando pequenas microhemorragias. Leva um quadro de anemia bastante severa. Grandes Strongylus: pertencem ao gênero Strongylus spp. • Apresentam cápsula bucal bem desenvolvida, com ausência ou presença de dentes, que variam em número o S. equinus: possui 3 dentes triangulares, com um dente bifurcado. Menos comum dos três. o S. vulgaris: possui 2 dentes arredondados o S. edentatus: não possui dentes • Hospedeiro: parasitas de Intestino Grosso (ceco e cólon) em Equídeos • São Hematófagos • Ciclo de vida livre é comum aos três: ocorre no meio ambiente, do ovo até a larva L3. • Larvas possuem geotropismo negativo: tendem a subir nas planta, por meio das gotas de orvalho, para atingir o hospedeiro. Normalmente ocorre no início da manhã e no final da tarde, período em que a incidencia solar é menor. • Larva faz migração durante o ciclo, antes de chegar no intestino grosso, sendo esta migração extremamente grave • Forma infectante: ingestão da larva L3 Ciclo Biológico: Ciclo de Vida Livre • Macho e fêmea adultos copulam no intestino grosso. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara a) Strongylus equinus • Ciclo de vida parasitária: ingestão da larva L3. Esta larva L3 sofre encistamento (perde a bainha) no intestino delgado ou intestino grosso. Esta larva encistada invade a parede do intestino delgado e fica encapsulada dentro da parede em alguns nódulos, onde ocorre a muda para L4 (hematófaga). Esta L4 sai do nódulo, vai para a cavidade abdominal e segue para o fígado. Permanecem no fígado por 3 meses se alimentando (hematofagia). Vão para o intestino grosso, saindo do fígado e migrando pela cavidade abdominal na maioria das vezes diretamente. No entando, as vezes ela cai na cavidade abdominal e pode parar em outros órgãos (pâncreas, rim, baço, pulmão). No intestino grosso, ficam dentro de nódulos maiores e extremamente hemorrágicos. Estes nódulos se abrem para a luz intestinal, as larvas caem na luz e viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. • Período Pré Patente: 9-10 meses o OPG: pode dar negativo, pois quem causa problema é a larva ao migrar. Demora para ter presença de ovos nas fezes. b) Strongylus vulgaris • Ciclo de vida parasitária: ingestão da larva L3. Esta larva L3 sofre encistamento (perde a bainha) no intestino. Penetra na mucosa intestinal, cai nos vasos sanguíneos que irrigam o sistema digestório. Posteriormente, segue, pela parede do endotélio ou pelo sistema Vasa Vasorum (sistema que irriga as paredes dos vasos), até a Artéria Mesentérica Cranial. Nesta artéria, vai para a luz do vaso sanguíneo e pelo fluxo sanguíneo, percorre o organismo, podendo parar em diversos órgãos (pulmão, coração, aorta...). Vira L4. Pelo fluxo sanguíneo chega até a parede do intestino grosso e faz nódulos. Estes nódulos se abrem para a luz intestinal, as larvas caem na luz e viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. • Estas larvas causam arterite: processo inflamatório das artérias. Com isso, em resposta do sistema inflamatório, desencadeia um processo de coagulação e ocorre a formação de um coágulo. Este coágulo pode se desprender, virando um trombo. Já este trombo migra e obstrui a passagem de sangue dos vasos menores, virando um Êmbolo, que pode levar a obstrução total ou parcial de um determinado segmento de vaso sanguíneo. Se há uma obstrução parcial pode levar a um aneurisma devido a alta pressão. O aneurisma pode estourar e desencadear uma cólica tromboembólica. Se for obstrução total, o sangue não irá irrigar alguma porção e causa necrose. • Período Pré Patente: 6 meses c) Strongylus edentatus • Ciclo de vida parasitária: ingestão da larva L3. Esta larva L3 sofre encistamento (perde a bainha) no intestino. Esta larva encistada invade a parede do intestino delgado e fica encapsulada dentro da parede em alguns nódulos, onde ocorre a muda para L4 (hematófaga). Esta L4 sai dos nódulos e vai para a corrente sanguínea. Pelo sistema porta chega no fígado, onde permanece por um tempo. Sai pelo ligamento hepático, segue por baixo do peritônio (subparietal) até chegar no intestino grosso. A larva forma nódulosentre o peritônio e a mucosa do intestino grosso. Estes nódulos se abrem para a luz intestinal, as larvas caem na luz e viram L5 e e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. • Período Pré Patente: 10 – 10,5 meses Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara Chabertia ovina • Hospedeiro: parasitas de Intestino Grosso (cólon) em Ruminantes • Pequenos • Apresentam Cápsula Bucal bem desenvolvida, sem dentes, normalmente deslocada dorsoventralmente. • Coroa Radiata pequena • Forma infectante: ingestão da larva L3 • Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam no Intestino Grosso, no cólon. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no intestino delgado ou grosso, perde a bainha e penetra na mucosa. Então faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas), forma nódulos, vira L4, emerge do nódulo para a luz intestinal. As larvas que estavam no intestino delgado seguem para o intestino grosso. Na luz do intestino grosso, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. 1.2 Família Trichonematidae a) Pequenos Strongylus: Ciastomíneos, Triodontophorus spp, Craterostomum spp., Oesophagodontus spp. • Hospedeiro: parasitas de Intestino Grosso em Equídeos • Cápsula Bucal Pequena , com Coroa Radiata Menor • Não tem como prioridade a Hematofágia • Goteira dorsal curta • São poucos patogênicos, já que não migram • Forma infectante: ingestão da larva L3 • Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam no Intestino Grosso, no cólon. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no intestino delgado ou grosso, perde a bainha e penetra na mucosa. Então faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas), forma nódulos, vira L4, emerge do nódulo para a luz intestinal. As larvas que estavam no intestino delgado seguem para o intestino grosso. Na luz do intestino grosso, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. o PPP: 1 – 1,5 mês o Desenvolvimento larval prolongado: HIPOBIOSE (pouca vida). Estágio em que a larva entra em dormência - faz o metabolismo basal – quando as condições ambientais não estão favoráveis. Período alongado da fase histotrófica. ✓ Quando há condições ambientais desfavoráveis (principalmente falta de umidade) e a larva consegue entrar em seu hospedeiro, no momento em que ela penetra a mucosa intestinal, para fazer a mudança para L4, ela (L3) fica quiescente e não vira adulto. Quando as condições ambientais melhoram, ela vira adulto, copula e libera a progênie. ✓ Isso ocorre para que a larva não vire adulto, não copule e não produza ovos, que por sua vez irão sair e não sobreviverão no meio ambiente. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara b) Oesophagostomum spp. • Hospereiro: parasita de Intestino Grosso em Ruminantes e Suínos • Verme robusto • Presença de Asa Cervical ou Vesícula Cefálica - asa cutilicar na região anterior. Pode ser constrictada no meio ou uma só • Cápsula bucal curta • Macho: bolsa copuladora curta (vassoura) • Forma infectante: ingestão da larva L3 • Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam no Intestino Grosso. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no intestino delgado ou grosso, perde a bainha e penetra na mucosa. Então faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas), forma nódulos, vira L4, emerge do nódulo para a luz intestinal. As larvas que estavam no intestino delgado seguem para o intestino grosso. Na luz do intestino grosso, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. • Importância Econômica: Na primeira vez que o animal se infecta, quando o sistema imune não está sensibiizado, ele penetra a mucosa intestinal e sai normalmente, formando nódulos pequenos. O tecido se restitui normalmente e não dá problema. Já nas reinfestações (no período histotrófico), como o animal já teve contato, o sistema imune já responde de maneira diferente. Com isso, ocorre um retardo na saída das larvas dos nódulos, as vezes, as larvas morrem dentro dos nódulos e ficam grandes. Ocorre uma destruição do tecido normal, sendo esta substituída por um tecido fibroso de cicatrização. Isso faz com que o tecido perca a elasticidade. As tripas perdem valor comercial. 1.3 Família Syngamidae • Hematófagos • Cápsula Bucal bem desenvolvida, sem Coroa Radiata • Alguns apresentam dentes no interior da Cápsula Bucal • Fêmea e macho, uma vez copulados, não separam mais a) Syngamus trachea • Hospedeiro: parasitas de Traqueia em Aves – Vias aéreas superiores • Coloração avermelhada quando colhidos a fresco – extremamente hematófagos • Macho: menor que a fêmea • Aspecto em formato de Y – macho e fêmea em cópula permanente • Ovos o Elíptico o Tamanho Médio o Parede delgada e lisa o Conteúdo interno morulado (em desenvolvimento) o Bioperculados • Forma Infectante – apresenta grande capacidade de infecção o Ingestão do Ovo com L3 o Ingestão da Larva L3 o Ingestão do Hospedeiro Paratênico – inseto, minhoca, molusco (com ovo L3 ou larva L3 encistados nos tecidos) Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam na Tranqueia. A fêmea bota ovos, são liberados na traqueia e, pelo movimento ciliar e muco, vão para a orofaringe. Uma parte dos ovos a ave pode expectorar e outra parte (maioria) é ingerida. Estes ovos saem pelas fezes e chegam no meio ambiente. No meio ambiente (tosse ou fezes), ovo evolui para L1, L2 e L3, muito rápido. Este ovo L3 (forma infectante) pode ser ingerido pela ave, ou então, em uma semana, pode eclodir e a galinha pode ingerir a Larva L3 (forma infectante). Além disso, um Hospedeiro Paratênico (inseto, minhoca, molusco) pode ingerir o Ovo com L3 (irá eclodir no trato digestório e ficar encistado nos seus tecidos) ou ingerir a Larva L3 (fica encistada nos seus tecidos), e posteriormente a Ave ingerir este Hopedeiro Paratênico (desencista e libera ovo L3 ou Larva L3). o Após a ingestão pela Ave, se for ovo eclode e libera a larva L3, no tubo digestivo. A larva chega no intestino, penetra na mucosa intestinal, cai nos capilares e posteriormente na grande circulação sanguínea. Segue para o pulmão, passando provavelmente pelo coração direito, e muda para L4. No pulmão ascende pela árvore brônquica e chega na traqueia. Na traqueia, muda para L5 e adulto, macho e fêmea copulam e reinicia o ciclo. o PPP: 2-3 semanas b) Mammomonogamus laringeus • Hospedeiro: parasito de Laringe em Ruminantes e Seres Humanos • Ovos o Elíptico, Tamanho Médio o Parede dupla (típico) o Conteúdo interno morulado – 2 a 4 mórulas grande • Ciclo Biológico: parecido com o ciclo do Syngamus trachea -> não é bem estudado. 1.4 Família Stephanuridae a) Stephanurus dentatus • Parasita grande e robusto • Hospedeiro: parasita de Gordura Perirrenal, Pelve Renal ou ainda Parede dos ureteres em Suínos (principalmente) o Também pode ser encontrado no fígado, baço e pâncreas. Pode também atingir o feto, no casode porca prenha. No entanto, nestes locais não ocorrerá a infecção, pois a larva irá encapsular, morrer e não muda para a fase adulta. • Forma nódulos, possuem uma abertura para dentro do ureter -> para os ovos sairem. Caem na bexiga e chegam no meio ambiente pelo ureter (pela urina). • Ovos são encontrados na urina, porém pode ser encontrado em fezes pela contaminação com a urina. Quando os ovos estiverem nas fezes, não será possível fazer diagnóstico, pois é parecido com outros strongylidas -> Diagnóstico a partir de urina. • Hematófagos • Apresenta um cutícula extremamente transparente, genitais esbranquiçados e aparelho digestivo vermelho -> Característica de Bicho Manchado • Cápsula Bucal grande e rasa (em formato de taça), com dentes no fundo, e com Coroa Radiata pequena • Forma Infectante o Infecção Passiva: Ingestão da Larva L3 o Infecção Passiva: Ingestão do Hospedeiro Paratênico – anelídeos (larva L3 encistada) o Infecção Ativa: penetração da Larva L3 via Percutânea Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea localizados na região próxima aos rins, copulam e a fêmea bota os ovos. Estes ovos são eliminados, pela urina, para o maio ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). o Penetração Ativa: Larva L3 penetra na pele do suíno, vira L4, cai na corrente sanguínea, coração direito, pulmão, coração esquerdo, grande circulação, chega no fígado pelo Sistema Porta Hepatico. o Penetração Passiva: Larva L3 é ingerida (forma livre ou por meio do Hospedeiro Paratênico), penetra na mucosa intestinal, vira L4, cai no sistema porta hepático e chega no fígado. o No fígado, causa várias lesões, pois fica migrando neste órgão, e vira L5. Sai do fígado, vai para a cavidade abdominal e migra para a região dos rins. Nos rins (gordura perirrenal, pelve reneal ou ureteres) viram adultos que ficam dentro de nódulos, e copulam. Estes nódulos liberam os ovos para dentro dos ureteres e caem na urina. o PPP: 6 meses – 1,5 ano (depende do tipo de infecção) SUPERFAMÍLIA ANCYLOSTOMATOIDEA • Cápsula Bucal bem desenvolvida, sem Coroa Radiata • Presença de dentes ou placas cortantes (dentes fundidos) na Superfície da Cápsula Bucal • Hematófagos 1.5 Família Ancylostomatidae • Cápsula Bucal bem desenvolvida • Região anterior dobrada – somente a abertura oral é dobrada • Macho: bolsa copuladora bem desenvolvida • Hematófagos • Extremamente Patogênicos • Parasitam Intestino Delgado • Subfamílias o Subfamília Ancylostomatinae: cápsula bucal com dentes (1 – 4 pares) – identificação das espécies o Subfamília Necatorinea: cápsula bucal com placas cortantes a) Subfamília Ancylostomatinae – Gênero Ancylostoma spp. • Pequeno – 1 cm • Causa Gastroenterite hemorrágica severa • Vermes adultos, se aderem com a cápsula bucal mais o dente, arranca o tampão da mucosa intestinal. Abrem o caminho até chegar aos capilares sanguíneos e joga uma saliva que tem o poder vasodilatador e anticoagulante, isto permite um fluxo sanguíneo para alimentação. Se alimentam um tempo e vão para outro local, porém o efeito da saliva vasodilatadora e anticoagulante permanece no local, gerando pequenas microhemorragias. Leva um quadro de anemia bastante severa, desidratação -> predomina em Ancylostoma caninum Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Ancylostoma caninum o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Cães ✓ Em seres humanos pode causar a Larva Migrans Cutânea (bicho geográfico) - desenho formado pela migração da larva. Todo parasito que não é do ser humano e que faz penetração percutânea. Pode ser de outra espécie, porém o A. caninum é o mais comum. ✓ Apresentam 3 pares de dentes grandes na superfície da Cápsula Bucal ✓ Macho: presença de espículos (menor que o A. tubaeforme) • Ancylostoma tubaeforme o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Gatos ✓ Apresentam 3 pares de dentes grandes, mais longos que o do A. caninum ✓ Macho: presença de espículos (maior que o A. caninum) • Ancylostoma braziliense o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Cão, Gato o Em seres humanos pode causar a Larva Migrans Cutânea (bicho geográfico) o Apresenta 1 par de dente • Ancylostoma duodenale o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Ser Humano o Apresenta 2 pares de dente o Infecção preferencialmente forma Ativa (penetração pele) • Agriostomum vryburgi o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Ruminantes o Apresenta 4 pares de dentes o Ciclo biológico desconhecido • Forma Infectante o Infecção Passiva: Ingestão da Larva L3 o Infecção Ativa: penetração da Larva L3 via Percutânea • Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam no Intestino Delgado. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). o Infecção Passiva: Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no intestino delgado, penetra na mucosa intestinal, faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas, vira L4 e volta para a luz do intestino. Na luz do intestino delgado, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. o Infecção Ativa: Larva L3 penetra na pele, cai na corrente sanguínea, segue para o coração direito, pulmão. No pulmão vira L4, ascende a árvore brônquica, é deglutida e chega no Intestino Delgado. Penetra na mucosa intestinal, faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas, vira L4 e volta para a luz do intestino. Na luz do intestino delgado, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara b) Subfamília Necatorinea • Cápsula Bucal com Placas Cortantes, na superfície • Princiapais o Necator spp. o Bunostomum spp. • Necator americanus o Hospedeiro: parasita do Intestino Delgado em Ser Humano o Macho menor que a fêmea o Apresenta 1 par de Placas Cortantes o Ciclo Biológico: parecido com o Ancylostoma spp., porém é só por Via Ativa (penetração da Larva L3 via Percutânea). o Amarelão • Bunostomum spp. o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Ruminantes ✓ B. trigonocephalum: pequenos ruminantes ✓ B. phlebotomum: grandes ruminantes o Além da presença da Placa Cortante na superfície da Cápsula Bucal, também possui Dentes no fundo da cápsula bucal ✓ B. trigonocephalum: 1 par de dentes ✓ B. phlebotomum: 2 pares de dentes o Extremamente patogênico. Destroi a mucosa do intestino delgado. o Forma Infectante ✓ Infecção Passiva: Ingestão da Larva L3 ✓ Infecção Ativa: penetração da Larva L3 via Percutânea o Ciclo Biológico: Macho e fêmea adultos copulam no Intestino Delgado. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). ✓ Infecção Ativa: Mais eficiente (90%). Larva L3 penetra na pele, cai na corrente sanguínea, segue para o coração direito, pulmão. No pulmão vira L4, ascende a árvore brônquica, é deglutida e chega no Intestino Delgado. Na luz do intestino delgado, viram L5 e adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo • A. caninum (cão) a infecção, na maioria das vezes, é por via Passiva (ingestão de Larva L3). Quando penetra pela pele, há casos dermatite. o Podeter infecção Leite – colostro. • A. caninum e A. tubeforme (gato): pode haver transmissão transplacentária. Quando as larvas estão no pulmão, ao invés de ascender a árvore brônquica e ir para o intestino, ele volta para o coração esquerdo, cai na grande circulação. Se o animal está prenha, a larva migra até chegar no Pulmão do Feto. Quando o feto nasce, ascende a árvore brônquica, vai para o intestino e vira adulto. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara ✓ Infecção Passiva: menor eficiente (10%). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no intestino delgado, vira L4, L5 e adulto. Machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. • Glubocephalus urosubulatus o Hospedeiro: parasita Intestino Delgado de Suínos o Ausência de Placas Cortantes o Ciclo Biológico: Desconhecido • Uncinaria spp. o Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado de Cães o Presença de Placas Cortantes na Cápsula Bucal o Pouco registro no Brasil o Típico de Zonas Temperadas o Ovo: parecido com o do Ancylostoma spp., porém é maior o Ciclo Biológico: semelhante ao Ancylostoma spp. SUPERFAMÍLIA TRICHOSTRONGYLOIDEA • Cápsula Bucal pequena ou ausente • Alguns tem lábios (6, 3 ou 0) • Machos: bolsa copuladora desenvolvida 1.6 Família Trichostrongylidae • Aspecto filiforme – fio de cabelo • Macho o Bolsa copuladora o Maioria com dois espículos - Alguns com Gubernáculo e Telamon • Fêmeas: maioria são anfidelfas – apresentam um aparelho reprodutor duplo. Com ovário, oviduto e útero duplos – que se ligam em uma vagina única • São os parasitas que causam mais patogenicidade em rumintantes • Ferramenta básica para diferenciação das espécies: espículos (macho) a) Haemonchus spp. • Hospedeiro: parasita do Abomaso em Ruminantes • Principais Espécies o Haemonchus contortus: ruminantes o Haemonchus placei: bovinos o Haemonchus similis: bovinos e ovinos • Extremamente hematófago • Cápsula Bucal Muito Pequena o Apresenta uma Lanceta no interior da cápsula bucal: função semelhante aos dentes. Eficácia no hematofagismo. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Apresentam Papilas Cervicais voltadas para trás -> fixação no abomaso • Machos: bolsa copuladora, com a presença de espículos cheios de ganchos e Gubernáculo • Fêmeas: apresentam Flap Vulvar (lábio que cobre a vulva) -> maioria b) Ostertagia spp. • Hospedeiro: parasita do Abomaso em Ruminantes • Principais Espécies o Ostertagia ostertagi: ruminantes o Ostertagia trifurcarta: ruminantes o Ostertagia lyrata: bovinos o Ostertagia circumcincta: pequenos ruminantes • Machos: bolsa copuladora, com a presença de espículos com gubernáculo • Fêmea: extremidade posterior em forma de Bisel • Principal lesão: Formação de pequenos nódulos no abomaso (Sinal Patognomônico c) Trichostrongylus spp. • Verme muito delgado • Hospedeiro o Trichostrongylus axei: abomaso de Ruminantes, pode acometer Estômago de equínos, suínos e seres humanos o Trichostrongylus colubriformes: Intestino Delgado de Ruminantes o Trichostrongylus vitrinus: Intestino Delgado de Ruminantes • Extremamente patogênico • Posterior “gordo” e Anterior Afilado • Machos: bolsa copuladora bem desenvolvida, Espículos, Gubernáculo d) Cooperia spp • Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Ruminantes • Dilatação Cefálica • Região anterior achatada • Principais Espécies o Cooperia curticei: ruminantes o Cooperia oncophora: bovinos e ovinos o Cooperia punctata: ruminantes o Cooperia spatulata: ruminantes o Cooperia macmasteri: ruminantes o Cooperia pectinata: ruminantes e) Nematodirus spp. • Hospedeiro: parasita de Intestino Delgado em Ruminantes • Corpo Enovelado • Pequena Dilatação Cefálica com estrias transversais • Macho: espículos longos, fundidos e expostos, sem gubernáculo • Fêmea: cauda “gorda” • Principais Espécies o Nematodirus filicolis: ruminantes o Nematodirus spathiger: ruminantes f) Hyostrongylus rubidus • Hospedeiro: parasita de Estômago de Suínos • “Haemonchus de suínos” • Macho: Espículos curtos, Gubernáculo Longo Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Forma Infectante: ingestão da Larva L3 • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea no Abomaso/Estômago/Intestino Delgado copulam. A fêmea bota ovos, que se encorporam nas fezes, e chega no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo vira L1, eclode, muda para L2 e posteriormente L3 (possui bainha que confere proteção contra o suco gástrico). Larva L3 é ingerida (larva de terceiro estágio). Larva chega no sistema digestório, perde a bainha e penetra na mucosa. Então faz o período histotrófico (período de desenvolvimento nas mucosas), forma nódulos, vira L4, emerge do nódulo para a luz do órgão. Viiram L5, adulto, machos e fêmeas copulam e reinciam o ciclo. o PPP: 14 – 28 dias • Nematodirus spp: evolui L3 dentro do ovo • Haemonchus spp.: problema em ovino e em menor escala em caprino. Em ovinocultura haemonchus é um fator limitante de produção. Possui resistência. VERMES PULMONARES • Na maioria faz pesquisa de Larvas L1 nas fezes • Vivem na forma adulta nas Vias Aéreas Inferiores (dentro dos brônquios, alvéolos, brônquiolos ou do próprio parênquima pulmonar). 1.7 Família Dictyocaulidae a) Dictyocaulus spp • Hospedeiro: pasitas de Pulmão em Ruminantes e Equinos • Vermes finos e esbranquiçados • Boca labiada • Pequena Cápsula bucal, com 4 pequenos lábios • Leve protuberância (botão) na região anterior e cauda romba • Não são hematofágicos • Fêmeas: Ovovivíparas (colocam ovos larvados) o Grande maioria desses ovos eclodem nas vias aéreas -> Pesquisar larva (não ovo) nas fezes (Técnica de Bearman) • Principais Espécies o Dictyocaulus filaria: pequenos ruminantes o Dictyocaulus viviparus: espécie mais patogênica – grandes ruminantes o Dictyocaulus arnifieldi: equideos. Problema em potro. Equinos/muares/asininos adultos servem de animais reservatórios (não apresentam nenhum sintoma, mas contaminam pasto, liberam larvas que irão infectar os animais mais jovens). • Larvas: apresentam grânulos de glicogênio (reserva energética) – não se alimentam na fase de vida livre • Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Forma Infectante: ingestão da larva L3 • Ciclo Biológico: Fêmea e Macho adultos copulam nas vias aéreas Inferiores. Fêmea bota ovo larvado, que ascende a árvore brônquica. Neste caminho alguns ovos eclodem. Larva e ovos chegam na orofaringe, sendo que podem ser expectorados (Larva ou ovo L1 no MA) ou deglutidos (grande maioria). Os ovos que ainda não eclodiram, eclodem dentro do trato digestório. Larvas L1 se encorporam nas fezes e chegam no Meio Ambiente. Larva L1 evolui para L2 e posteriormente L3 (forma infectante). O animal ingere a larva L3, chega no intestino, penetra na mucosa intestinal, chega nos linfonodos mesentéricos e vira L4. Segue para a corrente linfática e sanguínea, chega no coração direito, artéria pulmonar e pulmão. No pulmão vira Larva L5 e então adulto. Femêa e Macho copulam e reinicia o ciclo. o PPP: 3 – 8 semanas • Em bovinos, principalmente, é uma verminose de frio • Equideos: meio a meio a eclosão destes ovos. Pode pesquisar larva e ovo. SUPERFAMÍLIA METASTRONGYLOIDEA 1.8 Família Metastrongylidae a) Metastrongylus spp. • Delgados • Hospedeiro: parasita de Vias Aéreas Inferiores em Suínos • Cápsula Bucal pequena o Fêmeas: Ovivíparas (colocam ovos larvados). Ovos não eclodem nas vias aéreas inferiores - Pesquisarovo nas fezes • Principais Espécies o Metastrongylus apri: suínos e javali o Metastrongylus salmi: suínos e javali o Metastrongylus pudendotectus: suínos e javali • Forma Infectante o Ingestão do Hospedeiro intermediário: anelídeos (minhoca) o Hospedeiro paratênico ingere minhoca • Ciclo Biológico: Fêmea e Macho adultos copulam nas vias aéreas Inferiores (pulmão). Fêmea bota ovo larvado, que ascende a árvore brônquica. Ovos chegam na orofaringe, sendo que podem ser expectorados (ovo L1 no MA) ou deglutidos (grande maioria). Os ovos se encorporam nas fezes e chegam no Meio Ambiente. No meio ambiente ovo L1 pode ser ingerido pela minhoca ou eclode e larva L1 ser ingerida pela minhoca. Na minhoca, no sistema cardíaco, o ovo larvado L1 ou a larva L1 evolui para L3 (forma infectante). Suíno ingere a minhoca com larva L3, ou a minhoca morre e libera a larva L3, que é ingerida pelo suíno. Após a ingestão, a larva L3 chega no intestino, penetra na mucosa A larva não possui bainha e apresenta grânulos de glicogênio, que servem de reserva energética (larva não se alimenta no meio ambiente). Esta reserva energética é limitada, então, a larva faz simbiose com um fungo (Pilobolus spp.) presente nas fezes do hospedeiro. Este fungo, ao se reproduzir, esporula e dissemina as larvas de Dictyocaulos spp. no meio ambiente. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara intestinal, chega nos linfonodos mesentéricos e vira L4. Segue para a corrente linfática e sanguínea, chega no coração direito, artéria pulmonar e pulmão. No pulmão vira Larva L5 e então adulto. Femêa e Macho copulam e reinicia o ciclo. o PPP: • Infecção não tão presente, devido ao meio de produção (confinamento). Suínos fechados, em piso cimento, praticamente não tem hospedeiro intermediário (minhoca). 1.9 Família Protostrongylidae a) Muellerius capillaris • Hospedeiro: parasita Parênquima Pulmonar (em nódulos) dos Pequenos Ruminantes • Cápsula Bucal pequena contornada por 6 papilas • Macho o Extremidade posterior em espiral o Bolsa Copuladora pequena • Pouca Patogênicidade – não apresenta sinais clínicos • Tanto Dictyocaulus filaria (pequenos ruminantes) e quanto Muellerius spp. liberam larvas – diferenciação se faz pela cauda em pequenos ruminantes diferencia a verminose o Dictyocaulus filaria: cauda romba; botão anterior o Muellerius spp: cauda fina (pequeno espinho na ponta da cauda) • Forma infectante o Ingestão do Hospedeiro Intermediário: moluscos (lesmas ou caracóis) • Ciclo Biológico: Fêmea e Macho adultos copulam nas vias aéreas Inferiores (Parênquima pulmonar). Alguns autores dizem que a Fêmea bota ovo larvado, outros que bota ovo não larvado. Ovo evolui e eclode no trato respirartório. Larvas L1 chegam na orofaringe, sendo que podem ser expectorados (larva L1 no MA) ou deglutidas (grande maioria). As larvas se encorporam nas fezes e chegam no Meio Ambiente. No meio ambiente larva L1 pode ser ingerida ou penetrar nos moluscos. Evolui no interior do molusco para L2 e posteriormente L3 (forma infectante). Animal ingere o molusco, larva L3 é liberada, chega no intestino, penetra na mucosa intestinal, vai até os linfonodos mesentéricos e vira L4. Segue para a corrente linfática e sanguínea, chega no coração direito, artéria pulmonar e pulmão. No pulmão vira Larva L5 e então adulto. Femêa e Macho copulam e reinicia o ciclo. 1.10 Família Filarioididae a) Aelurostrongylus abstrusus • Hospedeiro: parasitas do Parênquima Pulmonar e Bronquíolos de Gatos • Sem cápsula bucal • Boca pequena • Macho o Bolsa copuladora pequena, com espículos iguais, curtos, fortes e com gubernáculos • Fêmea: Ovípara ou Ovovivípara • Incomum • Ciclo Biológico em discussão Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara 2. ORDEM SPIRURIDA • Boca com dois lábios, que podem ter uma série de divisões • Machos o Cauda enrolada o Asa Caudal o Papilas Caudais (Sésseis e Pedunculadas) o Espículos o Alguns podem ter Gubernáculo • Ovos o Elípticos o Pequenos o Transparente o Casca Fina o Larvados – com larva em formato de U 2.1 Família Spiruridae Gênero/Espécie HD Localização HI Habronema muscae Equídeos Luz do Estômago Musca domestica Habronema megastoma Equídeos Nódulos na parede do Estômago Musca domestica Habronema micróstoma Equídeos Luz do Estômago Mosca dos Estábulos • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adultos na Luz ou em nódulos na parede do Estômago, copulam. Os nódulos apresentam uma fístula para a luz do Estômago. Fêmea coloca ovos larvados, na luz, e saem encorporados nas fezes para o meio ambiente. No meio ambiente, ovo pode eclodir eclodir e liberar a larva L1 ou permanecer como ovo larvado. Moscas (HI) se alimentam das fezes e bota ovo. Do ovo da mosca sai uma larva, que também se alimenta das fezes. Então, esta larva da mosca ingere o ovo larvado ou a própria larva do Habronema spp.. A medida que a mosca vira pupa e adulta, a larva de Habronema spp. dentro da mosca evolui até Larva L3. Esta larva L3 fica localizada no aparelho bucal da mosca. Animal ingere a larva, por diversas formas*. Larva L3 chega no trato digestório, evolui para L4, L5 e finalmente para adulto. Reinicia o ciclo. o Formas Para a ingestão da larva L3 ✓ Musca doméstica: lambedora e sugadora. Pode contaminar o alimento do cavalo (joga a saliva). ✓ Mosca dos estábulos são hematofagas, quando picam a pele do animal joga a saliva. Se estiver perto da bova, a larva é eliminada junto com a saliva, chega na comissura labial e é ingerida. ✓ Animal ingere a água com a mosca morta. Ferida de Verão ou Esponja: Além do Habronemose Gástrica, tem-se também a Habronemose Cutâneo e Ocular. • Cutânea: quando o animal apresenta algum ferimento que libera alguma secreção, a mosca se alimenta desta secreção, libera saliva e junto a larva L3. No entanto, esta larva não consegue chegar no estômago. Então, o sistema imune do cavalo desencadeia uma reação inflamatória severa, que forma feridas granulomatosas (lesões com aspecto tumoral). Muito difícil de cicatrizar (eliminar a larva na ferida). Nem sempre Granuloma na pele é Habronema. Tratar habronemose gástrica – eliminar o verme adulto. • Cutânea Ocular:Habronemose cutânea na região ocular. Mosca se alimenta de secreções lacrimais. Deposita a larva. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara 2.2 Família Thelaziidae a) Spirocerca lupi • Hospedeiro: parasita de Parede do Esôfago (em nódulos) em Carnívoros – Cão mais infectado o Pode acontecer na parede do estômago, aorta e pulmões. • Hematófagos • Forma nódulos fistulados na parede do esôfago. o Estes nódulos podem evoluir para um sarcoma com tumoração maligna • Ovo: típico o Em algum exame pode ocorrer ovo larvado ou não larvado o Alta densidade: consegue pegar o ovo em técnicas de sedimentação. Problema é a sujeira, pois esse ovo é transparente. Dificulda identificação. • Animais geralmente não apresentam sintomas. Quando aparece, já estará em um estágio mais avançado. • Forma Infectante o Ingestão do Hospedeiro Intermediário (Coleópteros Coprófagos) o Ingestão do Hospedeiro Paratênico (com o coleóptero coprófago) • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adultos copulam no interior dos nódulos fistulados, na parede do Esôfago. Fêmea libera os ovos na luz do Esôfago, são encorporados nas fezes e liberados no meio ambiente. No meio ambiente, ovo eclode, é ingerido pelo coleóptero coprófagos e evolui para Larva L3. Este coleóptero coprófago pode ser ingerido pelo hospedeiro definitivo ou então, por um hospedeiro paratênico, como o rato, sendo este ingerido pelo HD.Larva L3 ingerida, no esôfago ou estômago muda para L4 e forma nódulos nestes órgãos. Mudam para L5, Adutlos, Macho e fêmea copulam e reiniciam o cilclo. • No entanto, existe outra teoria, Larva L3 ingerida, penetra na parede estomacal, segue pelas artérias gástricas e chega na grande circulação, atingindo a aorta, onde evolui para L4 e forma nódulos. Destes nódulos, seguem para a parede o Esôfago ou Estômago, depende da localização. Fazem nódulos na parede destes órgõas. o Na aorta pode causar um aneurisma. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara SUPERFAMÍLIA FILAROIDEA • Vermes Alongados e finos • Macho o Podem apresentar Asa Caudais, Espículos desiguais • Fêmea o Maior que o macho o Ovovivípara: Bota ovo larvado • Parasitas que vivem dentro de vasos sanguíneos ou linfáticos, musculatura, no meio de tecido conjuntivo e de cavidades. a) Dicrofilaria immitis • Hospedeiro: parasita de Coração Direito e Artéria Pulmonar em Cão, Gato, e de Pulmão no Ser Humano (forma nódulos no pulmão) • Forma Infectante o Repasto Sanguíneo HI (mosquito) • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adultos copulam na Cavidade Cardíaca (coração direito) ou na Artéria Pulmonar. Fêmea deposita os ovos larvados (ovos compridos, com uma larva no seu interior e com mobilidade). – recebe o nome de Microfilaria (localizada no sangue). Mosquito fêmea (HI) faz o repasto sanguíneo no cão, ingere a microfilária. No intestino do mosquito, a microfilária migra para o sistema excretor ou renal, e posteriormente volta para a região da Probóscide. Neste meio tempo, a microfilária sofre uma série de transformações (encurta e engorda), passa a ser chamada de salsichiforme, e evolui para larva L3 (forma infectiva na probóscide). Mosquito faz novamente o repasto sanguíneo em um animal susceptível e inocula a microfilária. o Cão: Cai na corrente sanguínea, chega no coração direito, muda para L4, L5 e adulto. Macho e fêmea copulam e reinicia o ciclo. o Ser Humano: maioria das larvas inoculadas pelo mosquito tem tendência em ir para o pulmão, em nódulos encapsulados. Larva morre e não evolui. Assintomático. o Microfilária: termo utilizado para todos os filarídeos • Aumento na incidência: antropomorfização dos animais e mudanças climáticas – interiorização. • Técnica da gota espessa: não cora. Permite visualizar as hemácias se movimentando (turbilhonamento das hemácias). • Não é porque o animal é positivo é que vai tratar. Há uma classificação para a doença, que varia de 1 a 4. Esta classificação se da por achados laboratorias e clínicos. Dependendo de onde encaixar o animal, vai ter um tipo específico de tratamento. Diagnóstico: colher sangue após as 18h, pois é neste horário que há maior atividade dos mosquitos. Parasita sabe que se ele soltar muita microfilária no sangue depois das 18h, há maior possibilidade do HI ingerir a microfilária. Patogenia: pode causar Endocardite (lesões no coração) ou Endoarterite (lesões nos vasos). Ambas criarão um processo inflamatório que diminui o tamanho da luz dos órgãos e aumenta a pressão sanguínea (hipertensão). Essa hipertensão faz com que o coração acelere, causando hipertrofia do ventrículo e desenvolvendo um quadro clínico de insuficiência cardíaca. Zoonose: nos SH as larvas ficam encapasuladas geralmente no pulmão Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara b) Wuchereria bancrofti • Causa elefantíase • Hospedeiro: parasita do Sistema Linfático e Sanguíneo em Seres Humanos • Obstrui facilmente o vaso linfático, levando a uma extravasamento de líquido para o espaço intersticial. Forma edemas. • Forma Infectante o Repasto Sanguíneo HI (mosquito) • Ciclo Biológico: parecido com o da Dicrofilaria immitis. Macho e Fêmea adultos copulam nos linfonodos ou vasos linfáticos. Fêmea deposita os ovos larvados (ovos compridos, com uma larva no seu interior e com mobilidade). – recebe o nome de Microfilaria (localizada no sangue). Mosquito fêmea (HI) faz o repasto sanguíneo no ser humano, ingere a microfilária. No intestino do mosquito, a microfilária migra para o sistema excretor ou renal, e posteriormente volta para a região da Probóscide. Neste meio tempo, a microfilária sofre uma série de transformações (encurta e engorda), passa a ser chamada de salsichiforme, e evolui para larva L3 (forma infectiva na probóscide). Mosquito faz novamente o repasto sanguíneo no ser humano e inocula a microfilária (larva L3). Migra pelo sangue até o sistema linfático (linfonos e vasos linfáticos), e evoluem para L4, L5 e adulto. Macho e fêmea copula e reiniciam o ciclo. 2.3 Família Setariidae Espécie HD Localização HI Dipetalonema recoditum Cão Tecido Subcutâneo, Cavidade Peritoneal Artrópode (pulga, piolho) Dipetalonema grassi Cão Tecido Subcutâneo, Cavidade Peritoneal Artrópode (carrapato) Stenofilaria stilesi Bovino Tecido Subcutâneo, Região inferior do Abdômen, principalmente na gl. Mamária) Artrópode (moscas hematófagas) Setaria equina Equino Cavidade Peritoneal e Pleura Artrópode (mosquito) • Diferenciação entre a Dipetalonema spp. e Dirofilaria immitis em cães: ambos liberam microfilária na corrente sanguínea. o Dipetalonema spp: tem um certo gancho na região posterior da microfilária. o Dirofilária spp.: mais patogênica. • Ciclo Biológico: Filo semelhante ao anterior -> insetos liberam a microfilária quando fazem o repasto saguíneo Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara 2.4 Família Onchoceridae • Principais o Onchocerca gutturosa: ruminantes o Onchocerca cervicallis: equídeos o Onchocerca vouvulus: seres humanos • Parasita de Tecido Muscular, subcutâneo e conjuntivo o Ruminantes: cupim o Equídeos: cernelha • Ciclo biológico: semelhante ao anterior. o Hospedeiro Intermediário são os Simulídeos (borrachudo). Habitat em Locais perto de água limpa. CLASSE NEMATODA • Dividida, de acordo com o aparelho excretor, em: o Subclasse Sacernenta o Subclasse Adenophorea 3. SUBCLASSE ADENOPHOREA – ORDEM ENOPLIDA • Machos: não apresentam Asa Caudal e nem Bolsa Copuladora o Apresentam apenas 1 espículo SUPERFAMÍLIA TRICHUROIDEA • Macho apresenta Apêndice Copulador o Indivíduos com um único espíclo, e as vezes sem espículo 3.1 Família Trichinellidae a) Trichinella spirallis • Autoxeno: não possui fase de vida livre • Hospeiro: parasita roedores, carnívoros, suínos e Seres humanos o Adulto: parede intestinal o Larvas: encistadas na musculatura estriada em qualquer parte do corpo do animal. Esta larva fica, geralmente, espiralada dentro do cisto. • Região anterior do corpo ligeiramente mais fina que a posterior • Macho: não apresentam espículo, nem asa caudal e nem bolsa copuladora o Apresentam apenas um Apêndice Copulador • Fêmea: vivípara -> não põem ovos, e sim LARVAS • Reservatório: roedores • Forma Infectante: ingestão do animal com a larva encistada • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adultos no Intestino delgado do Roedor, Copulam. Fêmea bota larva. Esta larva penetra a mucosa intestinal, atinge a corrente linfática e sanguínea, e cai na circulação. Pode chegar no coração (direito e esquerdo), grande circulação e se distribuir para todos os tecidos do roedor. Ao chegar na musculatura estriada, a larva normalmente fica espiralada e forma um cisto (larva fica quiescente). Esta larva pode maturar, voltar para o intestino e virar adulto (fecha o ciclo). Ou também, quando ocorre uma briga entre os roedores, morte do roedor e osoutros se alimentam dele, ou carnivorismo (canídeo, felino, suíno - que ingere este rato cheio de larva encistada) predador digere o cisto e libera a larva (larva L3) no intestino. Esta evolui para L4, L5 e adulto. Adulto macho e fêmea copulam, fêmea bota larva e esta se encista na musculatura. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara o Se for em suínos, ser humano pode ingerir a carne e se contaminar – carne Triquinada o Órgãos de eleição para procurar a larva: diafragma, masseter, língua (os mesmo ligados ao da cisticercose) 3.2 Família Trichuridae a) Trichuris spp. • Ovo: bandeja • Hospedeiros: parasitas de Intestino Grosso em Ruminantes, Carnívoros, Suínos e Seres Humanos • Formato de chicote -> anterior fino e comprido; posterior grosso • Macho: posterior espirlado, com espículo único revestido por uma bainha cheia de espinhos • Fêmea: posterior reto • Não é hematófago • Ovos: formato de Bandeja o Pequeno o Elíptico o Parede fina e lisa o Conteúdo interno sem divisão o Bioperculado • Insere a região mais fina nas criptas do intestino grosso. Se alimenta da matéria orgânica • Forma Infectante: ingestão do ovo com larva L1 • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adulto copulam no Intestino Grosso. Fêmea coloca os ovos na luz do intestino grosso, são encorporados nas fezes e liberados no meio ambiente. No meio ambiente, evolui para ovo larvado com larva L3. Hospedeiro ingere o ovo e libera a larva. Esta larva L3 penetra na mucosa do intestino delgado, faz período histotrófico (muda para L4). Volta para a luz do intestino delgado, migra para o intestino grosso onde vira adulto. Macho e Fêmea Copulam e reinicia o ciclo. o PPP: 30-45 dias • Patogenia variável: animal pode não ter nenhum sintoma ou até apresentar fezes com estrias de sangue 3.3 Família Capillaridae • Muito finos e delicados • Hospedeiros: parasitam aves, ruminantes, carnívoros, roedores e seres humanos • Extremidade anterior mais fina que a posterior. • Machos: espículo único revestido por uma bainha cheia de espinhos • Ovos: parecidos com Trichuris spp. o Carnívotos: ovo mais achatado o Ruminantes: pode confundir o Aves: só tem Capillaria spp. Espécies HD Localização Capillaria anullata Galinha, peru... Igluivio (papo), esôfago Capillaria obsignata Galinha e pombo ID e ceco Capillaria collaris Galinha, pato, peru ID e ceco Cappilaria bovis Ruminantes ID Cappilaria plica Cão e Gato Bexiga e Pélvis Renal Cappilaria hepática Roedores, coelhos, cães, gatos e SH Fígado (Parênquima Hepático) Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Ciclo Biológico o Capillaria obsignata, Capillaria collaris, Capillaria bovis: igual ao ciclo do Trichuris spp.Forma infectante: ovo com Larva L1. o Capillaria anulata (aves): duvida se demanda hospedeiro intermediário (minhoca). Pode ser ciclo direto ou indireto. o Capillaria plica (carnívoros): macho e fêmea dentro da bexiga ou pelve renal, copulam. Fêmea bota ovos que caem na urina, e vão para o meio ambiente. No meio ambiente, forma larva dentro do ovo (L1) – forma infectante. Este ovo é ingerido, larva é liberada no intestino delgado, vira L2, L3 e cai na cirulação sanguínea. Migra até chegar a região renal, onde chena na bexiga ou pelve renal. Vira adulta, macho e femea copulam e reinicia o ciclo. ✓ Diagnóstico: procurar ovos na urina. Se encontrar ovos nas fezes, é porque houve contaminação pela urina. o Capillaria hepática: ✓ Adultos no parênquima hepático copulam. As fêmeas botam os ovos e estes ficam no fígado, pois não tem por onde sair. Então esse animal morre, a carcaça entra em decomposição e os ovos ficam no meio ambiente. Ou carnívoros comem esse fígado contaminado (briga...). Ovos ingeridos passam pelo trato digestório de algum animal, onde vai ser ativado (este animal não vai ser infectado). Este ovo ativado, vai para o meio ambiente, desenvolve para L1 dentro do ovo. Este ovo com larva L1 é ingerido, L1 é liberada no intestino delgado, vai para o sistema porta (L2, L3), fígado e viram adultos. SUPERFAMÍLIA DIOCTOPHYMATOIDEA 3.4 Família Dioctophymidae a) Dioctophyme renale • Verme grande – maior verme redondo estudado • Boca sem lábios, com algumas papilas • Cutícula estriada transversalmente • Macho: bolsa copuladora em forma de sino, com um único espículo • Fêmea: posterior arredondado • Ovo: formato de bola de granada de mão o Grande, Elíptico o Espesso o Casca levemente rugosa o Conteúdo interno com embrião acanthor • Hospedeiros: normalmente no interior dos rins de Cães e Mustelídeos (furão, lontra, ariranha) o Ocorre raramente em equinos, felinos, ruminantes e seres humanos Infecção Expúria: quando um animal apresenta ovos nas fezes, mas não está infectado. Ovos ao passar por ele, são ativados. Animal que tem ovo, não tem parasito. Quem tem parasito, não aparece ovo nas fezes. Parasitologia I – Marieli Ayumi Kaibara • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea copulam no interior do rim. Fêmea libera ovos no rim, caem na bexiga e vao para o meio ambiente por meio da urina. No meio ambiente, ovo chega na água e forma dentro do ovo larva L1, que será ingerido pela minhoca. Dentro da minhoca, forma L2. Esta minhoca é ingerida pelos anfíbios (peixes, sapos) e nos seus tecidos forma L3 e L4. Os hospedeiros definitivos ingerem os 2º Hospedeiros Intermediários com L4. Digere e libera a larva L4, penetra na mucosa intestinal e cai na cavidade abdominal. Migra para os rins. Vira L5 e adulto. Macho e fêmea copulam e reiniciam o ciclo. o 1º Hospedeiro Intermediário: Minhoca o 2º Hospedeiro Intermediario: Peixes e Anfíbios FILO ACANTOCEPHALA – ORDEM ARCHIACANTOCEPHALA a) Macracanthorynchus hirudinaceus • Cabeça com coroa de espinhos • Probóscide retrátil, com 6 fileiras transversais de ganchos • Cilíndricos (característica de verme redodondo) • Possuem tegumento (coisa de verme chato) • Corpo envaginado – para absorção de nutrientes • Pseudocelomados • Não possuem aparelho digestório, respiratório e circulatório • Apresentam aparelho excretor e nervoso • Dióicos • Demandam de um hospedeiro Intermediário • Fêmea maior que o macho (aspecto de vírgula) • Macho não tem estrutura que identifique ele externamente como macho • Hospedeiro: parasita de Intestino delgado em Suíno o HI: Coleópteros Coprófagos – persiste no sistema de produção atual • Ovo: típico – bola de hugby o Grande o Elíptico o Espesso o Conteúdo interno Embrião Acanthor • Ciclo Biológico: Macho e Fêmea adultos copulam no Intestino Delgado. Fêmea libera os ovos, que se encorporam nas fezes e saem para o meio ambiente. No meio ambiente, ovo com larva L1 (embrião acanthor) é ingerido pelos coleópteros coprófagos e eclode. Larva atravessa a parede intestinal e vai para a cavidade geral, ou a hemocele do besouro. Vira L2 (achantela) e posteriormente cistacanthor (cisto nos tecidos do coleópetero). Suíno ingere o coleóptero, digere e libera a larva. No intestino delgado, sofre as mudas até virar adulto. Macho e fêmea copulam e reiniciam o ciclo. Participação dos 2º Hospedeiros Intermediários é questionável. O que é mais aceito é que os cães ingerem a água com minhoca contaminada com ovo com larva L1.
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