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Filo nemathelminthes

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FILO NEMATHELMINTHES
gr. nema: fio; helmints, inthos: verme
Classe Nematoda (gr. nema: fio; oda, eidos: 
aspecto) “lombrigas”, “vermes redondos”
Classe nematoda
MORFOLOGIA
forma cilíndrica
corpo: cutícula, hipoderme, camada muscular, 
pseudoceloma
- cutícula
- incolor, resistente, elástica
- funções: proteção; “exoesqueleto”; locomoção
* Veres adultos possuem uma capa protetora- 
cutícula
Especializações da cutícula:
- coroas lamelares- evita entrada de corpo 
estranho e aonde se segura no hospedeiro
- vesículas cefálicas e cervicais (cervicais= 
estômago)
- papilas cervicais e caudais (mais em macho)
Esse e o último tópico faz a sustentação
- asas cervicais e caudais
- bolsa copuladora (segura a fêmea na hora da 
cópula)
- camada muscular entre a hipoderme e 
cavidade corpórea função: locomoção
- pseudoceloma ou cavidade corpórea
líquido celômico turgidez e forma do corpo; 
locomoção
- sistema digestivo: tubular, completo: boca, 
esôfago e intestino
- fêmeas: termina num ânus
- machos: cloaca
boca:
- simples orifício
- rodeado por dois ou três lábios
- grande e se abre numa cápsula bucal com 
dentes, lâminas, estiletes (lancetas)
* A musculatura tem 4 
prolongamentos/nervos: dorsal e 
ventral
5 Prova de parasitologia° 
esôfago:
- filariforme: simples, longo, leve// espessado 
na parte posterior
- bulbiforme: grande dilatação posterior
bulbiforme duplo
- muscular-glandular: anterior muscular, 
posterior glandular
- tricuróide: formato capilar
- rabditiforme: pequenas dilatações anterior e 
posterior
Os três primeiros são esôfagos glandulares 
O quarto esôfago glandular e muscular 
O quinto esôfago muscular 
Sistema excretor 
Sistema nervoso 
Sistema reprodutor: dióicos, com dimorfismo 
sexual 
- órgãos femininos: ovário, oviduto, útero, 
vagina, vulva
- ovoejetor: auxilia a postura de ovos, e quem 
não tem vai para na vagina 
- receptáculo seminal: reservatório dos 
espermatozóides
* As fêmeas são anfidelfias: duplos órgãos 
genitais
1° ovo morulado 
2° Larvado de estágio 1 
3° O ovo eclode no útero e já sai a larva 
órgãos masculinos:
- 1 ou 2 testículos, canal deferente, vesícula 
seminal, canal ejaculador, cloaca
- órgãos masculinos acessórios: espículos e 
gubernáculo
- espículos: quitinosos, pares ou únicos, 
alongados, bolsa do espículo
- gubernáculo: quitinoso, espessamento 
cuticular
- asa caudal, bolsa copuladora : aparelho 
copulador
* Espículos com 
quitina, ele abre a 
vulva funciona como 
um espectro 
CICLO EVOLUTIVO BÁSICO:
- monoxenos
ciclo evolutivo completo:
ovo→ L1→ muda 1→ L2→ muda 2→ L3→ 
muda3→ L4→ muda 4→ L5 → adulto
larvas:
corpo hospedeiro → órgãos de eleição =
patologias
L3→ L4→ L5: mudas da cutícula (de um
estágio (estádio) para o outro)
- ciclo sem migração: direto ao seu
habitat definitivo
Quando tem migração é para trocar de
fase
- ciclo com migração: Looss e pulmonar
- Ciclo pulmonar: transmissão passiva→ 
ingestão de ovos
ID→ eclosão→ larvas → circulação → 
coração→ pulmões→ capilares dos alvéolos
→ alvéolos pulmonares → bronquíolos→ 
brônquios→ traqueia→ laringe→
faringe→ expectoração/deglutição→ habitat
Ciclo de Looss: transmissão ativa→ via 
cutânea
larvas→ tecido cutâneo→ circulação 
sanguínea→ capilares dos alvéolos→
alvéolos pulmonares → bronquíolos→ 
brônquios→ traqueia→ laringe→ 
faringe→ expectoração/deglutição→ habitat
Strongyloides
gr. strongylos: redondo; eidos: aspecto
ETIOLOGIA
Superfamília Rhabdiasoidea
Família Strongyloididae
Gênero Strongyloides
Espécies:
Família Strongyloididae
- S. avium
- S. stercoralis
- S. papillosus
- S. westeri
- S. ransomi
MORFOLOGIA:
Formas parasitárias:
° Fêmea partenogenética:
- 1,7-2,5mm de comprimento (até 9mm)
- boca com três lábios; esôfago filarióide, 
intestino, ânus
- ovários, ovidutos, vulva, úteros divergentes 
(anfidelfas) 30-40 ovos/dia
- ovovivípara
Formas de vida livre:
- solo e fezes
fêmea de vida livre ou estercoral: esôfago 
rabditóide 28 ovos/dia
macho de vida livre:
- extremidade posterior recurvada
- esôfago rabditóide, intestino, cloaca
- testículos, vesícula seminal, canal deferente, 
canal ejaculador, cloaca
- dois espículos, gubernáculo
Ovos:
- fêmea parasita: 0,05mm de comprimento/ 
0,03mm de largura
- fêmea de vida livre: 0,07mm comprimento/ 
0,04mm largura
Larvas rabditóides:
esôfago rabditóide 0,02a 0,03mm comprimento
Larvas filarióides:
- esôfago filarióide 0,35 a 0,5mm de 
comprimento
- porção posterior termina bifurcado
forma infectante
* Primórdio genital: conjunto de células que 
dão origem aos órgãos genitais/ a genitália de 
macho e fêmea (alguns não tem)
CICLO BIOLÓGICO
- Partenogênese: desenvolvimento a partir de 
um ovo não-fertilizado
- fêmeas partenogenéticas no ID → ovos 
embrionados →: fezes* → 6h, 20-30oC
→ L1 (rabditóides) → ciclo direto 
(partenogenético) ou indireto (sexuado)
* Finalidade do parasito é se transformar na L3 
que é infectante 
*Ciclo direto: L1 → L2 → L3 infectante (no 
meio externo) = sem primórdio genital
*Ciclo indireto: L1 → L2 → L3 → L4 → macho 
ou fêmea de vida livre (no meio externo) → 
macho copula a fêmea que coloca os ovos → 
L1 → L2 → L3 = com primórdio genital
*larva podem nascer aploide, diploide e 
triploide: forma infectante L3 triploide (aploide 
ou di não)
*larvas triploides fazem o ciclo direto, dão 
origem a L3 triploide (L3 3n é a forma 
infectante)
*fêmea partenogenética é triploide pode dar 
origem a seres aploide, diploide e triploide.
*larvas L1 aploides → L2, L3, L4 aploide = dão
origem ao macho de vida livre. Larvas diploide 
L1 diploides → L2, L3, L4 diploide = fêmea de 
vida livre. Larva copula a fêmea = L3 ser 
triploide
CICLO BIOLÓGICO
Partenogênese: desenvolvimento a partir de 
um ovo não-fertilizado
- fêmeas partenogenéticas no ID → ovos 
embrionados → fezes* → 6h, 20-30oC
→ L1 (rabditóides) → ciclo direto 
(partenogenético) ou indireto (sexuado)
Strongyloides
ciclo direto ou partenogenético: origina formas 
infectantes
L1→ sem primórdio genital→ L2→ 24-48h→ L3
ciclo indireto ou sexuado: origina formas livres
- L1→ com primórdio genital→ L2 → 14-16h →
L3 → 20h → L4 → 28h → adulto→ fêmea → 
ovos não embrionados (3n)→ L1→ L2 → L3
- L3 → penetração cutânea ou mucosa → 
hospedeiro → ciclo de Looss → fêmeas 
partenogenéticas no ID
PPP: 8-14dias
*L3 não capsulada: 
geralmente não é, 
perdeu para gerar L1 -
> L2 -> L3). Quando 
as L3 tem é porque vai
mantendo a cutícula 
da L1 e 2
*L3 nos alvéolos -> L4
*1 da foto: L4 no ID: 
fêmeas 
partenogenicas
*bov, sui: L3 e
L4 que 
continuam na 
circulação 
podem ser 
transmitido 
para o feto
*transmissão 
transmamária
*cães e gatos: pelo leite ou colostro
SINAIS CLÍNICOS
- Estrongiloidíase:
- Diarreia mucosanguinolenta, anorexia, 
apatia, perda de peso, crescimento
cólica intestinal, timpanismo, febre
- Reação eritematosa; prurido intenso e 
congestão (larva currens)
- Febre e pneumonia
* Larvas currens: podem causar problemas na 
pele L1
* Quem permanece no ciclo são as deglutidas
DIAGNÓSTICO
método de flutuação: ovos ou larvas nas fezes
PROFILAXIA
- educação sanitária do homem
- tratamento dos animais com anti-helmínticos
- uso de calçados
- Evitar que homem defeque fora das 
instalações sanitárias
TRICHURIS 
gr. trichós: pêlo; oura: cauda
“verme chicote”
ETIOLOGIA
Superfamília Trichuroidea Família Trichuridae 
Gênero Trichuris Espécies:
T. trichiura 
T. ovis
T. globulosa 
T. discolor 
T. suis
T. serrata
MORFOLOGIA
Adultos:
- cor cinza-avermelhada ou amarelada; 4-6 cm 
- extremidade posterior espessa, anterior longa
e fina 
- macho: cauda enrolada em espiral, único 
espículo 
- fêmea: cauda levemente curva, ovípara
* Adultos formato de chicote
* Extremidade anterior fina, as demais partes 
finas é o esôfago que fica inserido na mucosa 
do intestino grosso
Ovos:
bioperculado, casca espessa, cor castanha ou 
amarela espessamento mucóide transparente
*com L1: larva de 1º estagio, por ação da bile 
no ID a larva sai do ovo, mas o verme adulto 
fica no intestino grosso
CICLO BIOLÓGICO
parasita do ceco dos mamíferoshospedeiros: 
homem, rumi, sui, can e fel
fêmeas → ovipostura → fezes → meio externo
→ 25-32oC → ovo com L1 (9-10d T. vulpis; 
20-25d T. ovis; 21d T. suis ) → HD (ingestão 
água e alimentos contaminados) → ID → IG →
4 mudas → adultos → cópula
PPP: 6-12 sem
SINAIS CLÍNICOS
- anemia; vômito, diarréia persistente, fezes 
com muco sanguinolento, dor abdominal, 
emagrecimento
DIAGNÓSTICO
laboratorial: método de flutuação/ necropsia
PROFILAXIA
- limpeza e desinfecção das pocilgas e canis 
- tratamento dos animais com anti-helmíntico
adultos no IG → macho copula a femea → 
ovos morulados → meio externo → fatores 
como temperatura, etc- > ovo com larva → 
água e alimentos → ingestão → ID (duodeno) 
→ bile no opérculo → eclode L1 → IG (já se 
alimentam um pouco, da uma paradinha) → 
L1 → L2 → L3 → L4 → L5 → adulto se 
diferencia em macho ou fêmea → macho 
copula a fêmea → ovos nas fezes (morulados)
CAPILLARIA
lat. capillus: cabelo; aria: aparência
ETIOLOGIA
Superfamília Trichuroidea 
Família Capillariidae 
Gênero Capillaria 
Espécies:
MORFOLOGIA
Adultos:
- 1-5 cm comprimento
- macho: c/ ou s/ espículo
- fêmea: ovípara
- Ovos: bioperculados, com opérculo não 
mucóide
CICLO BIOLÓGICO
- parasita do trato digestivo de mamíferos e 
aves
C. hepatica (Calodium hepaticum) :
fêmeas → fígado → ovipostura → hospedeiro 
→ ovos livres → fezes → meio ambiente → 
25-42d (30oC) → ovos com L1→ hospedeiro 
final → intestino → mucosa intestinal → 
fígado → 21-30d → adultos
* Igual Tchures: Bovis e ovis
* Inicia com adultos no parênquima hepático →
macho copula a fêmea → postura de ovos → 
parênquima hepático → morte do 
camundongo → degradado → espalha ovos 
no meio externo (gato e cão também) → ovos 
no meio externo → vão larvar (T°c, 
ventilação...) → contamina água e alimentos →
camundongo e outros animais ingere o ovo 
com L1 → no intestino eclode a larva → L1 
ultrapassa a parede do ID → circulação →
 fígado -> adultos macho ou fêmea
*pode acontecer também de um cão ou gato 
comer um camundongo, os ovos vão aparecer 
nas fezes, passam ilesos pois não tem larva
*provável 4 mudas até virar adulto
*nós não damos continuidade ao ciclo 
(precisaria ingerir o fígado ou um cadáver em 
ambiente) e ovis
C. aerophila (Eucoleus aerophilus) )- pulmão, 
traqueia, brônquios, bronquíolos (can, fel, carn.
silv.; humanos)
minhocas (HP)
CICLO BIOLÓGICO
C. plica (C. feliscati) (Pearsonema) – bexiga, 
rim (can; fel, carnívoros silvestres)
adulto → ovos → urina → ovo c/ L1 → HP 
(minhocas Lumbricus rubellus e L. terrestris) →
HD → intestino → L2 → circulação → bexiga
urinária
PPP 58 a 63d
* Bexiga urinária e pelve renal de cães 
principalmente, faz a coleta para os exames
* Minhoca ingere L1→ cães ingere→ no 
estômago degrada e libera L1→ HD → L2→ 
ultrapassa a parede → circulação → bexiga
Capillaria em aves:
- C. obsignata: ID de galinhas, perus e pombos
meio ambiente → 7d → ovo com L1
- C. caudinflata: ID de galinhas e perus ovo → 
minhoca (HI)→ HD
- C. contorta (Eucoleus contortus)
- C. annulata (Eucoleus annulatus): 
esôfago/papo galinhas, perus, patos, aves 
silvestres
ovo → minhoca (HP)→ HD
PPP: 3-4 sem
* Precisa de uma minhoca: hospedeiro 
intermediário/paratêmico 
* Igual Tchuris só que 
no ID
SINAIS CLÍNICOS
- diarreia, emagrecimento, morte
- cirrose hepática (C. hepatica), cistite (P. 
plica), insuficiência respiratória (E. aerophilus)
DIAGNÓSTICO
laboratorial: método de flutuação
método de sedimentação urinária, swab 
bronquial necropsia (esôfago, papo, intestino)
PROFILAXIA
- higiene, evitar ingestão de alimentos, 
contaminados ou roedores (C. Hepaticum)
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
- monoxenos
- infecção via oral (ingestão L3 encapsulada) 
- macho com bolsa copuladora
* Infecção por ingestão da L3 (mantém a 
cutícula da L2)
STRONGYLUS
ETIOLOGIA:
- Ordem Strongylidea
- Subfamília Strongilinae
- Família Strongylidae
- Gênero Strongylus
- Espécies: Strongylus vulgaris, S. edentatus, 
S. equinus
MORFOLOGIA
tamanho: 1,1 a 5,5 cm 
- coroas lamelares 
- vesículas cefálicas 
- cápsula bucal ampla
MORFOLOGIA
Strongylus vulgaris:
2 dentes arredondados (forma de
orelha) macho: 1,1 - 1,6 cm
fêmea: 2,0 - 2,5 cm
ovo: 83-93 X 48-52 m
S. edentatus:
sem dentes
macho: 2,3 - 2,8 cm fêmea: 3,3 - 4,4
cm ovo: 78-88 X 48-52 -> m
S. equinus:
3 dentes cônicos macho: 2,6 - 3,5
cm fêmea: 3,8 - 5,5 cm ovo: 70-85 X
40-47 m
apresentam coroas lamelares = especialização
da cutícula para fixação e quando não está 
fixado para não entrar partículas estranhas na 
boca dele (vermes hematófagos = capsula 
bucal ampla para segurar boa parte da 
mucosa)
*ceastomineos: capsula bucal (formato 
retangular e cilíndrico)
CICLO BIOLÓGICO:
hospedeiros: equinos e asininos (IG: ceco e 
cólon)
adultos no ceco/cólon → ovos → fezes → L1, 
L2, L3 (2sem) → ingestão L3
S. vulgaris:
ingestão L3 → mucosa intestinal → L4 → 
circulação → artéria mesentérica cranial e 
ramos* → meses → L5 → intestino → nódulos 
→ adulto
FOTO 1
*seres adultos IG (ceco e colon) -> macho e 
fêmea -> postura de ovos -> fezes -> ovos 
morulados -> condições como T°C (precisa se 
dispersar, todos?) -> embrião -> larva no ovo -
> L1 -> até L3 no meio externo (L1 eclode do 
ovo 1:05:00 se alimenta -> L2 -> L3) -> L3 
encapsulada (com cutícula da L2, protege mas 
não consegue comer) -> ingestão -> L3
*vulgaris -> penetra no ID (perde a cutícula) -> 
ao penetrar vão se transformando em L4 -> 
circulação -> L4 -> fígado -> coração -> pulmão
-> coração -> aorta - > artéria mesenterica 
cranial 1:11:00 -> -> L5 ->
formação trombos, inflamação, 
espessamento/afinamento parede arterial → 
infarto e necrose parede intestinal
PPP: 6 a 7 meses
S. edentatus:
ingestão L3 -> mucosa intestinal -> circulação -
> fígado -> 2 sem -> L4 -> 6-8 sem -> peritônio 
-> intestino -> nódulos -> L5 -> adulto
PPP: 10 a 12 meses
FOTO 2
S. edentatus:
ingestão L3 -> mucosa intestinal -> circulação 
-> fígado -> L4 -> peritônio -> intestino -> 
nódulos -> L5 -> adulto
FOTO 3
S. equinus:
ingestão L3 -> mucosa intestinal -> 11d -> 
nódulos -> L4 -> cavidade peritonial -> 
fígado/pâncreas -> 6 semanas -> intestino -> 
L5 -> adulto PPP: 8 a 9 meses
FOTO 4
S. equinus:
ingestão L3 -> mucosa intestinal -> nódulos -> 
L4 ->cavidade peritonial -> fígado/pâncreas -> 
intestino -> L5 -> adulto
FOTO 5
* sinais + de Strongilos que ciatostomineos
*- ciatostomineos
- sem migração larval
- nódulos (L3 - L4 -> L5) -> pequenos nódulos 
(ficam em hipobiose se multiplicando de vagar 
e em condições boas sai)
- 3-8 meses (hipobiose)
- Problema quando sai vários ao mesmo tempo
dos nódulos
SINAIS CLÍNICOS 
- Estrongilose
febre, perda apetite, apatia, cólica, anemia, 
diarreia/constipação, morte
DIAGNÓSTICO:
ex. fezes: método flutuação, coprocultura 
necropsia
PROFILAXIA:
- uso de anti-helmíntico
- rotação de piquetes/pastagem
- cuidados com água e alimentos
Oesophagostomum
ETIOLOGIA:
Ordem Strongylidea
Subfamília Oesophagostominae 
Família Strongylidae
Gênero Oesophagostomum 
Espécies:
O. columbianum (ovi, capri)
O. venulosum (ovi, capri)
O. asperum (ovi/capri)
O. radiatum (bov)
O. dentatum
O. longicautum (sui)
MORFOLOGIA:
- tamanho: 1 a 2 cm
- cavidade bucal cilíndrica, com 1 ou 2 coroas 
radiadas, vesícula cefálica/cervical asa cervical
(O. columbianum, O. radiatum)
CICLO BIOLÓGICO:
hospedeiros: ruminantes, suínos (IG: ceco e 
cólon)
- adultos no ceco/cólon → ovos → fezes → 
L1, L2, L3 (1sem) → ingestão L3 → mucosa 
intestinal -> nódulos* → 4-5d (meses) → L4 
→ luz intestinal → L5
*O. venulosum não forma nódulos (úlceras)
PPP:45 dias
* Ingestão → chega no intestino → forma 
nódulos → L4 → luz intestinal→ L5→ adulto 
* L3 infectante e capsulada 
SINAIS CLÍNICOS
febre, diarreia, anorexia, perda de peso, 
anemia, diminuição de carne, leite e lã
DIAGNÓSTICO:
ex. fezes: método flutuação, coprocultura 
necropsia
OXYURIS EQUI 
Superfamília Oxyuroidea
Família Oxyuridae
Gênero Oxyuris
Espécie Oxyuris equi (Trichocephalus equii, 
Oxyuriscurvula, O. mastigodes)
MORFOLOGIA
coloração esbranquiçada
boca trilabiada- 3 lábios
esôfago oxiuriforme
fêmea:
extremidade anterior curva e posterior afilada
dois ovários; dois ovidutos; útero; vulva; vagina
50-150 mm. Anfidelfas 
macho:
espículo único e gubernáculo ausente
extr. posterior achatada obliquamente
9-12 mm
° Adultos com vesícula cefálica 
ovos:
achatados num dos pólos, com opérculo, são 
assimétricos 
F M
2° Foto: papilas pré cloacais, asa 
cervical/caudal?, papilas pós cloacais, cloacais
 
CICLO BIOLÓGICO
ciclo evolutivo direto, fecal-oral, monoxeno, 
geohelminto
hospedeiros: equídeos (IG - ceco e cólon)
fêmeas → ovipostura (8.000–60.000)→ 
região perianal → solo → cama ou terra
4-6d→ L1→ L2→ L3→ alimentos ou água→ 
HD (ingestão de ovos com L3) → 
eclosão ovo no ID → criptas da mucosa
do ceco e cólon→ adultos imaturos
(50d após ingestão dos ovos
embrionados) → ovipostura (5m após a 
infecção)
* Em períodos mais quentes tem ovipostura no 
reto e fica como um cordão esbranquiçado
* São ovíparas
viabilidade dos ovos infectantes: 2 a 3 meses
* No solo: L1,L2,L3 dentro do ovo e eclode no 
ID, ceco L4 → L5 e adulto
* Adultos pode não ter sinais clínicos 
SINAIS CLÍNICOS
prurido anal (igual sarna), febre, cólica
* Podem ter sinais entéricos (porque se 
locomovem muito)
Inflamação, formação de ulceras na mucosa do
intestino 
DIAGNÓSTICO
- clínico: sinais e presença cordões 
esbranquiçados de ovos pendentes no ânus
ou fêmeas nas fezes
- laboratorial: método de flutuação para 
pesquisa de ovos ou fita gomada (pega a fita e 
gruda no anus e tira)
PROFILAXIA
higiene dos estábulos
Impedir contaminação da água e alimentos
tratamento dos animais parasitados
Superfamília Oxyuroidea
ETIOLOGIA
Família Oxyuridae
Gênero Enterobius
Espécie: E. vermicularis - em humanos 
MORFOLOGIA
tamanho:
macho 3 a 5 mm
fêmea 9 a 12 mm
macho com cauda recurvada
ovos: são leves e pode ter inalação desses 
ovos (inalação, deglutição e infecção) e pode 
ocorre a reinfecção 
CICLO BIOLÓGICO: 
Hospedeiro: homem 
Localização: IG
fêmeas → ovipostura (5.000–16.000) → ovo 
→ região perianal, solo, cama → ovo c/ L3 → 
alimentos ou água→ HD (ingestão de ovos 
com L3) → eclosão ovo no ID → ceco → 
adultos → ovipostura
Dioctophyma renale
ETIOLOGIA
Superfamília Dioctophymoidea
Família Dioctophymatidae
Gênero Dioctophyma
Espécie Dioctophyma renale (Dioctophyme 
renale)
MORFOLOGIA
coloração avermelhada
boca simples (anel cuticular)
esôfago longo e estreito, levemente dilatado na
região posterior
macho:
bolsa copuladora bem desenvolvida, 
musculosa e campanuliforme
espículo único e longo
14 a 45 cm de comprimento
fêmea:
vulva na região anterior do corpo, com ânus 
terminal
extremidade posterior arredondada
20 a 100 cm de comprimento
ovos: sai na urina 
elípticos, castanhos, casca espessa
bioperculado
* Ocorre mais em gatos e cães de rua
CICLO BIOLÓGICO
- ciclo evolutivo indireto, heteroxeno, 
biohelmintos
- parasito de rins, cavidade abdominal e outros 
(bexiga, uretra, bolsa escrotal,
útero, ovário, pericárdio…)
HD: carnívoros; suínos, equinos, bovinos, 
humanos
HI: anelídeo oligoqueta aquático (Lumbriculus 
variegatus); peixes (qualquer um) 
Dioctophyma renale
- adultos no parênquima renal macho copula a 
fêmea → ovos morulados urina → meio 
externo (aquático) → 30d (7m)→ condições 
adequadas → L1 → ingestão (acidental) de 
ovos com L1 pelo primeiro HI (anelídeo presos 
ao crustáceos) → tubo digestivo/intestino 
eclode L1 → hemocele/sangue → celoma 
(entre a parede do corpo e os órgãos) → L2→ 
fica ali→ ingestão do primeiro HI (crustáceo 
com o anelídeo) pelo segundo HI (peixe) → 
trato digestivo → L2 eclode do anelideo → 
migra para mesentério ou fígado L3 L4 
ingestão do peixe pelo HD → degrada no 
estomago libera L4→ trato digestivo → 
ultrapassa a parede do intestino abdominal → 
rim ser adulto cavidade
*peixe contendo a L4 é a forma infectante. 
Pode ocorrer do cão comer o peixe (+ comum),
tomar água com crustáceos ou anelídeos
ciclo completo: 2 anos
viabilidade dos ovos com L1: mínimo 2 anos
SINAIS CLÍNICOS
assintomáticos
dor ao urinar, hematúria; dor lombar
DIAGNÓSTICO
exame parasitológico de urina (ovos) ou 
necropsia (adultos)
PROFILAXIA
impedir ingestão de peixe cru
Tratamento pode ser cirúrgico retirada do rim o
outro compensa 
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE
Características:
nematódeos filiformes e pequenos
monoxeno
geohelmintos
VER NA APOSTILA:
° 1- dente dorsal desenvolvido- vesícula 
cefálica 
° A lanceta servi para se segurar 
° Saber o lugar aonde a vulva abre, pois tem 
diferença entre as espécie 
° Apêndice vulvar ou processo vulvar 
° Nematodirus- L1,L2,L3 todos dentro do ovo, e
já sai infectante
° Haemanchus- órgão sexual entrelaçado com 
o intestino 7
° Machos: espículos abre a vulva, gubernáculo 
guia os espículos 
° Fêmeas: todas são anfidelfas 
CICLO BIOLÓGICO:
hospedeiros: rumi, bubalinos, equi, suí
localização: abomaso, estômago, ID
monoxenos: infecção passiva pela ingestão L3 
(encapsulada) 
CICLO BIOLÓGICO:
adultos → cópula → ovos morulados→ 
fezes → meio ambiente (°C, O2), embrião → 
eclosão → L1 → L2 → L3 encapsulada , 
então não precisa se alimenta → pastagem → 
ingestão L3 (hospedeiro) → perde a cutícula no
estômago ou não abomaso→ penetração 
mucosa abomaso/estômago/ID → período 
histiotrófico (L3 → L4) formando nódulo→ luz 
TGI → L5, F e M→ adultos→ ovos nas fezes 
Haemonchus: 5.000-10.000 ovos/dia
Trichostrongylus: 100-200 ovos/dia
Ostertagia: 500-800 ovos/dia
Nematodirus: 50-75 ovos/dia
SINAIS CLÍNICOS:
- tricostrongilidose, tricostrongiloidose
- diarreia, perda peso, desidratação, anemia 
(Haemonc., Ostert., Trichostr., Coop.) os mais 
hematófagos na sequência,
- edema submandibular, debilidade, 
produção leite, carne, lã
DIAGNÓSTICO:
exame coproparasitológico: Gordon e Whitlock
Coprocultura→ aqui ver as diferença 
necropsia
* Aqui faz exame de quantificação por magras 
de fezes e quantidade e de ovo
PROFILAXIA:
rotação pastagem (período de
descanso mínimo 1 mês)
pastejo alternado
controle biológico
anti-helmíntico→ mata as larvas e não os ovos
Ovo de nematodirus

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