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FILO NEMATHELMINTHES gr. nema: fio; helmints, inthos: verme Classe Nematoda (gr. nema: fio; oda, eidos: aspecto) “lombrigas”, “vermes redondos” Classe nematoda MORFOLOGIA forma cilíndrica corpo: cutícula, hipoderme, camada muscular, pseudoceloma - cutícula - incolor, resistente, elástica - funções: proteção; “exoesqueleto”; locomoção * Veres adultos possuem uma capa protetora- cutícula Especializações da cutícula: - coroas lamelares- evita entrada de corpo estranho e aonde se segura no hospedeiro - vesículas cefálicas e cervicais (cervicais= estômago) - papilas cervicais e caudais (mais em macho) Esse e o último tópico faz a sustentação - asas cervicais e caudais - bolsa copuladora (segura a fêmea na hora da cópula) - camada muscular entre a hipoderme e cavidade corpórea função: locomoção - pseudoceloma ou cavidade corpórea líquido celômico turgidez e forma do corpo; locomoção - sistema digestivo: tubular, completo: boca, esôfago e intestino - fêmeas: termina num ânus - machos: cloaca boca: - simples orifício - rodeado por dois ou três lábios - grande e se abre numa cápsula bucal com dentes, lâminas, estiletes (lancetas) * A musculatura tem 4 prolongamentos/nervos: dorsal e ventral 5 Prova de parasitologia° esôfago: - filariforme: simples, longo, leve// espessado na parte posterior - bulbiforme: grande dilatação posterior bulbiforme duplo - muscular-glandular: anterior muscular, posterior glandular - tricuróide: formato capilar - rabditiforme: pequenas dilatações anterior e posterior Os três primeiros são esôfagos glandulares O quarto esôfago glandular e muscular O quinto esôfago muscular Sistema excretor Sistema nervoso Sistema reprodutor: dióicos, com dimorfismo sexual - órgãos femininos: ovário, oviduto, útero, vagina, vulva - ovoejetor: auxilia a postura de ovos, e quem não tem vai para na vagina - receptáculo seminal: reservatório dos espermatozóides * As fêmeas são anfidelfias: duplos órgãos genitais 1° ovo morulado 2° Larvado de estágio 1 3° O ovo eclode no útero e já sai a larva órgãos masculinos: - 1 ou 2 testículos, canal deferente, vesícula seminal, canal ejaculador, cloaca - órgãos masculinos acessórios: espículos e gubernáculo - espículos: quitinosos, pares ou únicos, alongados, bolsa do espículo - gubernáculo: quitinoso, espessamento cuticular - asa caudal, bolsa copuladora : aparelho copulador * Espículos com quitina, ele abre a vulva funciona como um espectro CICLO EVOLUTIVO BÁSICO: - monoxenos ciclo evolutivo completo: ovo→ L1→ muda 1→ L2→ muda 2→ L3→ muda3→ L4→ muda 4→ L5 → adulto larvas: corpo hospedeiro → órgãos de eleição = patologias L3→ L4→ L5: mudas da cutícula (de um estágio (estádio) para o outro) - ciclo sem migração: direto ao seu habitat definitivo Quando tem migração é para trocar de fase - ciclo com migração: Looss e pulmonar - Ciclo pulmonar: transmissão passiva→ ingestão de ovos ID→ eclosão→ larvas → circulação → coração→ pulmões→ capilares dos alvéolos → alvéolos pulmonares → bronquíolos→ brônquios→ traqueia→ laringe→ faringe→ expectoração/deglutição→ habitat Ciclo de Looss: transmissão ativa→ via cutânea larvas→ tecido cutâneo→ circulação sanguínea→ capilares dos alvéolos→ alvéolos pulmonares → bronquíolos→ brônquios→ traqueia→ laringe→ faringe→ expectoração/deglutição→ habitat Strongyloides gr. strongylos: redondo; eidos: aspecto ETIOLOGIA Superfamília Rhabdiasoidea Família Strongyloididae Gênero Strongyloides Espécies: Família Strongyloididae - S. avium - S. stercoralis - S. papillosus - S. westeri - S. ransomi MORFOLOGIA: Formas parasitárias: ° Fêmea partenogenética: - 1,7-2,5mm de comprimento (até 9mm) - boca com três lábios; esôfago filarióide, intestino, ânus - ovários, ovidutos, vulva, úteros divergentes (anfidelfas) 30-40 ovos/dia - ovovivípara Formas de vida livre: - solo e fezes fêmea de vida livre ou estercoral: esôfago rabditóide 28 ovos/dia macho de vida livre: - extremidade posterior recurvada - esôfago rabditóide, intestino, cloaca - testículos, vesícula seminal, canal deferente, canal ejaculador, cloaca - dois espículos, gubernáculo Ovos: - fêmea parasita: 0,05mm de comprimento/ 0,03mm de largura - fêmea de vida livre: 0,07mm comprimento/ 0,04mm largura Larvas rabditóides: esôfago rabditóide 0,02a 0,03mm comprimento Larvas filarióides: - esôfago filarióide 0,35 a 0,5mm de comprimento - porção posterior termina bifurcado forma infectante * Primórdio genital: conjunto de células que dão origem aos órgãos genitais/ a genitália de macho e fêmea (alguns não tem) CICLO BIOLÓGICO - Partenogênese: desenvolvimento a partir de um ovo não-fertilizado - fêmeas partenogenéticas no ID → ovos embrionados →: fezes* → 6h, 20-30oC → L1 (rabditóides) → ciclo direto (partenogenético) ou indireto (sexuado) * Finalidade do parasito é se transformar na L3 que é infectante *Ciclo direto: L1 → L2 → L3 infectante (no meio externo) = sem primórdio genital *Ciclo indireto: L1 → L2 → L3 → L4 → macho ou fêmea de vida livre (no meio externo) → macho copula a fêmea que coloca os ovos → L1 → L2 → L3 = com primórdio genital *larva podem nascer aploide, diploide e triploide: forma infectante L3 triploide (aploide ou di não) *larvas triploides fazem o ciclo direto, dão origem a L3 triploide (L3 3n é a forma infectante) *fêmea partenogenética é triploide pode dar origem a seres aploide, diploide e triploide. *larvas L1 aploides → L2, L3, L4 aploide = dão origem ao macho de vida livre. Larvas diploide L1 diploides → L2, L3, L4 diploide = fêmea de vida livre. Larva copula a fêmea = L3 ser triploide CICLO BIOLÓGICO Partenogênese: desenvolvimento a partir de um ovo não-fertilizado - fêmeas partenogenéticas no ID → ovos embrionados → fezes* → 6h, 20-30oC → L1 (rabditóides) → ciclo direto (partenogenético) ou indireto (sexuado) Strongyloides ciclo direto ou partenogenético: origina formas infectantes L1→ sem primórdio genital→ L2→ 24-48h→ L3 ciclo indireto ou sexuado: origina formas livres - L1→ com primórdio genital→ L2 → 14-16h → L3 → 20h → L4 → 28h → adulto→ fêmea → ovos não embrionados (3n)→ L1→ L2 → L3 - L3 → penetração cutânea ou mucosa → hospedeiro → ciclo de Looss → fêmeas partenogenéticas no ID PPP: 8-14dias *L3 não capsulada: geralmente não é, perdeu para gerar L1 - > L2 -> L3). Quando as L3 tem é porque vai mantendo a cutícula da L1 e 2 *L3 nos alvéolos -> L4 *1 da foto: L4 no ID: fêmeas partenogenicas *bov, sui: L3 e L4 que continuam na circulação podem ser transmitido para o feto *transmissão transmamária *cães e gatos: pelo leite ou colostro SINAIS CLÍNICOS - Estrongiloidíase: - Diarreia mucosanguinolenta, anorexia, apatia, perda de peso, crescimento cólica intestinal, timpanismo, febre - Reação eritematosa; prurido intenso e congestão (larva currens) - Febre e pneumonia * Larvas currens: podem causar problemas na pele L1 * Quem permanece no ciclo são as deglutidas DIAGNÓSTICO método de flutuação: ovos ou larvas nas fezes PROFILAXIA - educação sanitária do homem - tratamento dos animais com anti-helmínticos - uso de calçados - Evitar que homem defeque fora das instalações sanitárias TRICHURIS gr. trichós: pêlo; oura: cauda “verme chicote” ETIOLOGIA Superfamília Trichuroidea Família Trichuridae Gênero Trichuris Espécies: T. trichiura T. ovis T. globulosa T. discolor T. suis T. serrata MORFOLOGIA Adultos: - cor cinza-avermelhada ou amarelada; 4-6 cm - extremidade posterior espessa, anterior longa e fina - macho: cauda enrolada em espiral, único espículo - fêmea: cauda levemente curva, ovípara * Adultos formato de chicote * Extremidade anterior fina, as demais partes finas é o esôfago que fica inserido na mucosa do intestino grosso Ovos: bioperculado, casca espessa, cor castanha ou amarela espessamento mucóide transparente *com L1: larva de 1º estagio, por ação da bile no ID a larva sai do ovo, mas o verme adulto fica no intestino grosso CICLO BIOLÓGICO parasita do ceco dos mamíferoshospedeiros: homem, rumi, sui, can e fel fêmeas → ovipostura → fezes → meio externo → 25-32oC → ovo com L1 (9-10d T. vulpis; 20-25d T. ovis; 21d T. suis ) → HD (ingestão água e alimentos contaminados) → ID → IG → 4 mudas → adultos → cópula PPP: 6-12 sem SINAIS CLÍNICOS - anemia; vômito, diarréia persistente, fezes com muco sanguinolento, dor abdominal, emagrecimento DIAGNÓSTICO laboratorial: método de flutuação/ necropsia PROFILAXIA - limpeza e desinfecção das pocilgas e canis - tratamento dos animais com anti-helmíntico adultos no IG → macho copula a femea → ovos morulados → meio externo → fatores como temperatura, etc- > ovo com larva → água e alimentos → ingestão → ID (duodeno) → bile no opérculo → eclode L1 → IG (já se alimentam um pouco, da uma paradinha) → L1 → L2 → L3 → L4 → L5 → adulto se diferencia em macho ou fêmea → macho copula a fêmea → ovos nas fezes (morulados) CAPILLARIA lat. capillus: cabelo; aria: aparência ETIOLOGIA Superfamília Trichuroidea Família Capillariidae Gênero Capillaria Espécies: MORFOLOGIA Adultos: - 1-5 cm comprimento - macho: c/ ou s/ espículo - fêmea: ovípara - Ovos: bioperculados, com opérculo não mucóide CICLO BIOLÓGICO - parasita do trato digestivo de mamíferos e aves C. hepatica (Calodium hepaticum) : fêmeas → fígado → ovipostura → hospedeiro → ovos livres → fezes → meio ambiente → 25-42d (30oC) → ovos com L1→ hospedeiro final → intestino → mucosa intestinal → fígado → 21-30d → adultos * Igual Tchures: Bovis e ovis * Inicia com adultos no parênquima hepático → macho copula a fêmea → postura de ovos → parênquima hepático → morte do camundongo → degradado → espalha ovos no meio externo (gato e cão também) → ovos no meio externo → vão larvar (T°c, ventilação...) → contamina água e alimentos → camundongo e outros animais ingere o ovo com L1 → no intestino eclode a larva → L1 ultrapassa a parede do ID → circulação → fígado -> adultos macho ou fêmea *pode acontecer também de um cão ou gato comer um camundongo, os ovos vão aparecer nas fezes, passam ilesos pois não tem larva *provável 4 mudas até virar adulto *nós não damos continuidade ao ciclo (precisaria ingerir o fígado ou um cadáver em ambiente) e ovis C. aerophila (Eucoleus aerophilus) )- pulmão, traqueia, brônquios, bronquíolos (can, fel, carn. silv.; humanos) minhocas (HP) CICLO BIOLÓGICO C. plica (C. feliscati) (Pearsonema) – bexiga, rim (can; fel, carnívoros silvestres) adulto → ovos → urina → ovo c/ L1 → HP (minhocas Lumbricus rubellus e L. terrestris) → HD → intestino → L2 → circulação → bexiga urinária PPP 58 a 63d * Bexiga urinária e pelve renal de cães principalmente, faz a coleta para os exames * Minhoca ingere L1→ cães ingere→ no estômago degrada e libera L1→ HD → L2→ ultrapassa a parede → circulação → bexiga Capillaria em aves: - C. obsignata: ID de galinhas, perus e pombos meio ambiente → 7d → ovo com L1 - C. caudinflata: ID de galinhas e perus ovo → minhoca (HI)→ HD - C. contorta (Eucoleus contortus) - C. annulata (Eucoleus annulatus): esôfago/papo galinhas, perus, patos, aves silvestres ovo → minhoca (HP)→ HD PPP: 3-4 sem * Precisa de uma minhoca: hospedeiro intermediário/paratêmico * Igual Tchuris só que no ID SINAIS CLÍNICOS - diarreia, emagrecimento, morte - cirrose hepática (C. hepatica), cistite (P. plica), insuficiência respiratória (E. aerophilus) DIAGNÓSTICO laboratorial: método de flutuação método de sedimentação urinária, swab bronquial necropsia (esôfago, papo, intestino) PROFILAXIA - higiene, evitar ingestão de alimentos, contaminados ou roedores (C. Hepaticum) SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA - monoxenos - infecção via oral (ingestão L3 encapsulada) - macho com bolsa copuladora * Infecção por ingestão da L3 (mantém a cutícula da L2) STRONGYLUS ETIOLOGIA: - Ordem Strongylidea - Subfamília Strongilinae - Família Strongylidae - Gênero Strongylus - Espécies: Strongylus vulgaris, S. edentatus, S. equinus MORFOLOGIA tamanho: 1,1 a 5,5 cm - coroas lamelares - vesículas cefálicas - cápsula bucal ampla MORFOLOGIA Strongylus vulgaris: 2 dentes arredondados (forma de orelha) macho: 1,1 - 1,6 cm fêmea: 2,0 - 2,5 cm ovo: 83-93 X 48-52 m S. edentatus: sem dentes macho: 2,3 - 2,8 cm fêmea: 3,3 - 4,4 cm ovo: 78-88 X 48-52 -> m S. equinus: 3 dentes cônicos macho: 2,6 - 3,5 cm fêmea: 3,8 - 5,5 cm ovo: 70-85 X 40-47 m apresentam coroas lamelares = especialização da cutícula para fixação e quando não está fixado para não entrar partículas estranhas na boca dele (vermes hematófagos = capsula bucal ampla para segurar boa parte da mucosa) *ceastomineos: capsula bucal (formato retangular e cilíndrico) CICLO BIOLÓGICO: hospedeiros: equinos e asininos (IG: ceco e cólon) adultos no ceco/cólon → ovos → fezes → L1, L2, L3 (2sem) → ingestão L3 S. vulgaris: ingestão L3 → mucosa intestinal → L4 → circulação → artéria mesentérica cranial e ramos* → meses → L5 → intestino → nódulos → adulto FOTO 1 *seres adultos IG (ceco e colon) -> macho e fêmea -> postura de ovos -> fezes -> ovos morulados -> condições como T°C (precisa se dispersar, todos?) -> embrião -> larva no ovo - > L1 -> até L3 no meio externo (L1 eclode do ovo 1:05:00 se alimenta -> L2 -> L3) -> L3 encapsulada (com cutícula da L2, protege mas não consegue comer) -> ingestão -> L3 *vulgaris -> penetra no ID (perde a cutícula) -> ao penetrar vão se transformando em L4 -> circulação -> L4 -> fígado -> coração -> pulmão -> coração -> aorta - > artéria mesenterica cranial 1:11:00 -> -> L5 -> formação trombos, inflamação, espessamento/afinamento parede arterial → infarto e necrose parede intestinal PPP: 6 a 7 meses S. edentatus: ingestão L3 -> mucosa intestinal -> circulação - > fígado -> 2 sem -> L4 -> 6-8 sem -> peritônio -> intestino -> nódulos -> L5 -> adulto PPP: 10 a 12 meses FOTO 2 S. edentatus: ingestão L3 -> mucosa intestinal -> circulação -> fígado -> L4 -> peritônio -> intestino -> nódulos -> L5 -> adulto FOTO 3 S. equinus: ingestão L3 -> mucosa intestinal -> 11d -> nódulos -> L4 -> cavidade peritonial -> fígado/pâncreas -> 6 semanas -> intestino -> L5 -> adulto PPP: 8 a 9 meses FOTO 4 S. equinus: ingestão L3 -> mucosa intestinal -> nódulos -> L4 ->cavidade peritonial -> fígado/pâncreas -> intestino -> L5 -> adulto FOTO 5 * sinais + de Strongilos que ciatostomineos *- ciatostomineos - sem migração larval - nódulos (L3 - L4 -> L5) -> pequenos nódulos (ficam em hipobiose se multiplicando de vagar e em condições boas sai) - 3-8 meses (hipobiose) - Problema quando sai vários ao mesmo tempo dos nódulos SINAIS CLÍNICOS - Estrongilose febre, perda apetite, apatia, cólica, anemia, diarreia/constipação, morte DIAGNÓSTICO: ex. fezes: método flutuação, coprocultura necropsia PROFILAXIA: - uso de anti-helmíntico - rotação de piquetes/pastagem - cuidados com água e alimentos Oesophagostomum ETIOLOGIA: Ordem Strongylidea Subfamília Oesophagostominae Família Strongylidae Gênero Oesophagostomum Espécies: O. columbianum (ovi, capri) O. venulosum (ovi, capri) O. asperum (ovi/capri) O. radiatum (bov) O. dentatum O. longicautum (sui) MORFOLOGIA: - tamanho: 1 a 2 cm - cavidade bucal cilíndrica, com 1 ou 2 coroas radiadas, vesícula cefálica/cervical asa cervical (O. columbianum, O. radiatum) CICLO BIOLÓGICO: hospedeiros: ruminantes, suínos (IG: ceco e cólon) - adultos no ceco/cólon → ovos → fezes → L1, L2, L3 (1sem) → ingestão L3 → mucosa intestinal -> nódulos* → 4-5d (meses) → L4 → luz intestinal → L5 *O. venulosum não forma nódulos (úlceras) PPP:45 dias * Ingestão → chega no intestino → forma nódulos → L4 → luz intestinal→ L5→ adulto * L3 infectante e capsulada SINAIS CLÍNICOS febre, diarreia, anorexia, perda de peso, anemia, diminuição de carne, leite e lã DIAGNÓSTICO: ex. fezes: método flutuação, coprocultura necropsia OXYURIS EQUI Superfamília Oxyuroidea Família Oxyuridae Gênero Oxyuris Espécie Oxyuris equi (Trichocephalus equii, Oxyuriscurvula, O. mastigodes) MORFOLOGIA coloração esbranquiçada boca trilabiada- 3 lábios esôfago oxiuriforme fêmea: extremidade anterior curva e posterior afilada dois ovários; dois ovidutos; útero; vulva; vagina 50-150 mm. Anfidelfas macho: espículo único e gubernáculo ausente extr. posterior achatada obliquamente 9-12 mm ° Adultos com vesícula cefálica ovos: achatados num dos pólos, com opérculo, são assimétricos F M 2° Foto: papilas pré cloacais, asa cervical/caudal?, papilas pós cloacais, cloacais CICLO BIOLÓGICO ciclo evolutivo direto, fecal-oral, monoxeno, geohelminto hospedeiros: equídeos (IG - ceco e cólon) fêmeas → ovipostura (8.000–60.000)→ região perianal → solo → cama ou terra 4-6d→ L1→ L2→ L3→ alimentos ou água→ HD (ingestão de ovos com L3) → eclosão ovo no ID → criptas da mucosa do ceco e cólon→ adultos imaturos (50d após ingestão dos ovos embrionados) → ovipostura (5m após a infecção) * Em períodos mais quentes tem ovipostura no reto e fica como um cordão esbranquiçado * São ovíparas viabilidade dos ovos infectantes: 2 a 3 meses * No solo: L1,L2,L3 dentro do ovo e eclode no ID, ceco L4 → L5 e adulto * Adultos pode não ter sinais clínicos SINAIS CLÍNICOS prurido anal (igual sarna), febre, cólica * Podem ter sinais entéricos (porque se locomovem muito) Inflamação, formação de ulceras na mucosa do intestino DIAGNÓSTICO - clínico: sinais e presença cordões esbranquiçados de ovos pendentes no ânus ou fêmeas nas fezes - laboratorial: método de flutuação para pesquisa de ovos ou fita gomada (pega a fita e gruda no anus e tira) PROFILAXIA higiene dos estábulos Impedir contaminação da água e alimentos tratamento dos animais parasitados Superfamília Oxyuroidea ETIOLOGIA Família Oxyuridae Gênero Enterobius Espécie: E. vermicularis - em humanos MORFOLOGIA tamanho: macho 3 a 5 mm fêmea 9 a 12 mm macho com cauda recurvada ovos: são leves e pode ter inalação desses ovos (inalação, deglutição e infecção) e pode ocorre a reinfecção CICLO BIOLÓGICO: Hospedeiro: homem Localização: IG fêmeas → ovipostura (5.000–16.000) → ovo → região perianal, solo, cama → ovo c/ L3 → alimentos ou água→ HD (ingestão de ovos com L3) → eclosão ovo no ID → ceco → adultos → ovipostura Dioctophyma renale ETIOLOGIA Superfamília Dioctophymoidea Família Dioctophymatidae Gênero Dioctophyma Espécie Dioctophyma renale (Dioctophyme renale) MORFOLOGIA coloração avermelhada boca simples (anel cuticular) esôfago longo e estreito, levemente dilatado na região posterior macho: bolsa copuladora bem desenvolvida, musculosa e campanuliforme espículo único e longo 14 a 45 cm de comprimento fêmea: vulva na região anterior do corpo, com ânus terminal extremidade posterior arredondada 20 a 100 cm de comprimento ovos: sai na urina elípticos, castanhos, casca espessa bioperculado * Ocorre mais em gatos e cães de rua CICLO BIOLÓGICO - ciclo evolutivo indireto, heteroxeno, biohelmintos - parasito de rins, cavidade abdominal e outros (bexiga, uretra, bolsa escrotal, útero, ovário, pericárdio…) HD: carnívoros; suínos, equinos, bovinos, humanos HI: anelídeo oligoqueta aquático (Lumbriculus variegatus); peixes (qualquer um) Dioctophyma renale - adultos no parênquima renal macho copula a fêmea → ovos morulados urina → meio externo (aquático) → 30d (7m)→ condições adequadas → L1 → ingestão (acidental) de ovos com L1 pelo primeiro HI (anelídeo presos ao crustáceos) → tubo digestivo/intestino eclode L1 → hemocele/sangue → celoma (entre a parede do corpo e os órgãos) → L2→ fica ali→ ingestão do primeiro HI (crustáceo com o anelídeo) pelo segundo HI (peixe) → trato digestivo → L2 eclode do anelideo → migra para mesentério ou fígado L3 L4 ingestão do peixe pelo HD → degrada no estomago libera L4→ trato digestivo → ultrapassa a parede do intestino abdominal → rim ser adulto cavidade *peixe contendo a L4 é a forma infectante. Pode ocorrer do cão comer o peixe (+ comum), tomar água com crustáceos ou anelídeos ciclo completo: 2 anos viabilidade dos ovos com L1: mínimo 2 anos SINAIS CLÍNICOS assintomáticos dor ao urinar, hematúria; dor lombar DIAGNÓSTICO exame parasitológico de urina (ovos) ou necropsia (adultos) PROFILAXIA impedir ingestão de peixe cru Tratamento pode ser cirúrgico retirada do rim o outro compensa SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE Características: nematódeos filiformes e pequenos monoxeno geohelmintos VER NA APOSTILA: ° 1- dente dorsal desenvolvido- vesícula cefálica ° A lanceta servi para se segurar ° Saber o lugar aonde a vulva abre, pois tem diferença entre as espécie ° Apêndice vulvar ou processo vulvar ° Nematodirus- L1,L2,L3 todos dentro do ovo, e já sai infectante ° Haemanchus- órgão sexual entrelaçado com o intestino 7 ° Machos: espículos abre a vulva, gubernáculo guia os espículos ° Fêmeas: todas são anfidelfas CICLO BIOLÓGICO: hospedeiros: rumi, bubalinos, equi, suí localização: abomaso, estômago, ID monoxenos: infecção passiva pela ingestão L3 (encapsulada) CICLO BIOLÓGICO: adultos → cópula → ovos morulados→ fezes → meio ambiente (°C, O2), embrião → eclosão → L1 → L2 → L3 encapsulada , então não precisa se alimenta → pastagem → ingestão L3 (hospedeiro) → perde a cutícula no estômago ou não abomaso→ penetração mucosa abomaso/estômago/ID → período histiotrófico (L3 → L4) formando nódulo→ luz TGI → L5, F e M→ adultos→ ovos nas fezes Haemonchus: 5.000-10.000 ovos/dia Trichostrongylus: 100-200 ovos/dia Ostertagia: 500-800 ovos/dia Nematodirus: 50-75 ovos/dia SINAIS CLÍNICOS: - tricostrongilidose, tricostrongiloidose - diarreia, perda peso, desidratação, anemia (Haemonc., Ostert., Trichostr., Coop.) os mais hematófagos na sequência, - edema submandibular, debilidade, produção leite, carne, lã DIAGNÓSTICO: exame coproparasitológico: Gordon e Whitlock Coprocultura→ aqui ver as diferença necropsia * Aqui faz exame de quantificação por magras de fezes e quantidade e de ovo PROFILAXIA: rotação pastagem (período de descanso mínimo 1 mês) pastejo alternado controle biológico anti-helmíntico→ mata as larvas e não os ovos Ovo de nematodirus
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