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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA (SBV) 
POSTADO EM 16 DE MAIO DE 2015 ATUALIZADO EM 2 DE MARÇO DE 2017
Antes de iniciarmos, vamos conhecer algumas definições.
 PRIMEIROS SOCORROS
 Atendimento prestado, inclusive por leigos, para manter a vida e evitar o agravamento das condições até o recebimento da assistência especializada.
 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
 Atendimento prestado por profissionais da área da saúde,treinados e capacitados para prover os cuidados iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada, seguido de transporte até serviço de saúde que proporcionará o tratamento definitivo.
 RESGATE
 Consiste na retirada do indivíduo de um local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair sozinho em segurança.
 Pode ser necessário o uso de materiais e equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de treinamento específico para realizar esses procedimentos.
 AVALIAÇÃO INICIAL
 No atendimento às vítimas, deve-se seguir procedimentos que permitirão determinar qual o principal problema associado à lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.
 Essa sequência padronizada é conhecida como exame, a vítima deve ser examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais,
as prioridades do atendimento sejam estabelecidas, levando em conta aspectos subjetivos, tais como:
 O local da ocorrência é seguro?
 Será necessário movimentar a vítima?
 Há mais de uma vítima, se sim pode-se dar conta de todas as vítimas?
 A vítima está consciente, tenta falar algo, ou aponta para qualquer parte?
 As testemunhas estão tentando dar alguma informação?
 Qual o mecanismos da lesão, há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime e etc?
 Com relação a deformidades e lesões, a vítima está caída em posição estranha, está queimada ou há sinais de esmagamento de algum membro?
 Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima, ela vomitou, ela está tendo convulsões?
 As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame, que é subdividido em duas partes:
a ANÁLISE PRIMÁRIA 
e SECUNDÁRIA da vítima.
 
 AVALIAÇÃO DE CENA
 Adotar as precauções universais de segurança no contato com a vítima (EPI apropriado);
 Avaliar e assegurar a cena de emergência, precavendo-se, isolando ou eliminando riscos para si e para a vítima;
 Prestar informações imediatas a Central de Operações sobre a situação encontrada e solicitar o apoio necessário para a solução da ocorrência.
 Para se avaliar uma cena de determinada ocorrência, usamos a ANÁLISE SECUNDÁRIA SUBJETIVA que consiste em:
Relacionar o local com a vítima;
Obter informações médicas;
Questionar a vítima;
Questionar as testemunhas.
 
 Exemplo de uma Avaliação de Cena:
 Imagine você adentrar numa sala, e encontrar uma pessoa caída, sendo que todos os móveis do local estejam em seus devidos lugares, todos bem arrumados.
 Nesse caso, supõe-se que seja um caso clínico.
 A vítima pode ter sofrido um ataque cardíaco ou uma parada respiratória
Agora imaginemos a seguinte situação:
Uma pessoa caída , e ao seu lado ou sobre ela, se encontra uma escada.
Nesse caso, podemos supor que seja um caso de trauma.
 Ela pode ter subido na escada e de alguma forma pode ter se desequilibrado e caído e com a queda, pode ter ocorrido alguma fratura em alguma parte do seu corpo.
 São apenas alguns exemplos!
 Existem 3 perguntas fundamentais para uma avaliação de cena, que são:
Qual a situação atual?
Quais são os riscos potenciais?
O que posso fazer?
Em uma ocorrência, para que a vítima não tenha nenhum dano que venha a prejudicar sua vida, a corrente não pode se romper em nenhum dos pontos:
 Acionamento 193;
 Serviço de emergência;
 Atendimento inicial;
 Transporte em ambulância;
 Atendimento hospitalar;
 Reabilitação.
 
 ABORDAGEM INICIAL
 Aproximar-se da vítima pelo lado para o qual a face da mesma está voltada, garantindo-lhe o controle cervical.
 Observar se a vítima está consciente e respirando.
 Tocando o ombro da vítima do lado oposto ao da abordagem, apresente-se, acalme-a e pergunte o que aconteceu com ela, uma resposta adequada permite esclarecer que a vítima está consciente, que as vias aéreas estão permeáveis e que respira.
 Caso não haja resposta, estimule a vitima tátil e verbalmente, pressionando-a gentilmente pelos ombros e perguntando por três vezes:
“Ei, você está bem,? O que aconteceu? Qual seu nome?”.
 Caso não haja resposta inicie a ANÁLISE PRIMÁRIA.
 
 ANÁLISE PRIMÁRIA
 Essa é a primeira análise que você realiza na vítima, onde se segue um método de exame dando ao bombeiro uma sistemática e forma lógica de identificar e avaliar os problemas da vítima, estabelecendo prioridades de tratamento.
 Esse método de exame é chamado de ANÁLISE PRIMÁRIA:
 na qual você deve rapidamente identificar:
problemas que colocam a vida do paciente em risco iminente,
determinando a gravidade de suas lesões
e tratar esses problemas tão rápido quanto possível.
 Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas: ( A – B – C – D – E )
 
 A) AIRWAY
 Estabilizar a coluna cervical manualmente, constatar responsividade e certificar-se da permeabilidade das vias aéreas;
 B) BREATHING
Verificar a respiração
 C) CIRCULATION
Verificar a circulação
 D) DISABILITY
Realizar exame neurológico
 E) EXPOSITION
Expor a vítima
 
PROCEDIMENTO DA ANÁLISE PRIMÁRIA
Nível de consciência
( Ei, o que aconteceu? Ei você me ouve? Ei, consegue me ouvir?)
 
Liberar as VAS –
 Vias aéreas superiores
 Checar presença de sinais vitaisRespiração e pulso
 Verificar se há sinais de hemorragias
 Será feito apalpando:
Crânio,
Coluna cervical,
Costas em “X” sempre de frente para a vítima,
Cintura,
Membros inferiores e superiores e os dedos
 Perfusão periférica
 
Sinais vitais
 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação até a colocação do colar cervical e do apoio lateral da cabeça.
Chamar a vítima pelo menos três vezes ou chame-a pelo seu nome se souber e tocando seu ombro sem movimentá-la
 SE A VÍTIMA ESTIVER CONSCIENTE
 Apresentar-se, dizendo o seu nome e informando-lhe que é da equipe de Bombeiros Civis;
 Indagar se pode ajudá-lo (Obtenha o consentimento);
 Questionar sobre ocorrido;
 Questionar sobre a sua queixa principal;
 Informar que vai examiná-la e a importância, verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando presença de secreção ou vômitos, dificuldade respiratória causada por trauma visível no pescoço.
 
 SE A VÍTIMA ESTIVER INCONSCIENTE
 COMUNICAR A SITUAÇÃO para a central de operações;
 FAZER A ABERTURA DAS VIAS AÉREAS, através das técnicas abaixo, de acordo com as condições da vítima:
Manobra de TRÍPLICE MANOBRA
Manobra de TRAÇÃO DE QUEIXO
Manobra de EXTENSÃO DA CABEÇA,
Manobra de CHIN LIFT nos casos em que não há suspeita de trauma da coluna cervical
 
 DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE ABERTURA DAS VIAS AÉREAS:
 TRÍPLICE MANOBRA
 Executada por equipe de RESGATE em vítima de TRAUMA
a) Posicionar-se atras da cabeça da vítima;
b) Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para frente, mantendo-se na posição neutra;
c) Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da vítima;
d) Posicionar os dois dedos polegares sobre o queixo da vítima;
e) Simultaneamente, fixar a cabeça da Vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
SIMULAÇÃO:
 TRAÇÃO DO QUEIXO
 Executada por BOMBEIRO atendendo isoladamente uma vítima de TRAUMA.
a) Apoie com uma das mãos a testa da vítima, evitando que a cabeça se mova;
b) Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo para cima e em seguida efetuar a abertura da boca.
 EXTENSÃO DA CABEÇA
 Também conhecida como manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo.
 Executada em vítimas em quenão há suspeita de lesão de TRM.
a) Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o queixo da vítima;
b) Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mendo da vítima;
c) Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d) Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.
 CHIN LIFT
 Essa técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se comparada à manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho, consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.
 Obstrução de vias aéreas por relaxamento da língua que se projeta contra a orofaringe.
 Executar da seguinte forma:
1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região frontal da vítima;
2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do corpo da mandíbula;
3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
 Desobstrução de vias aéreas utilizando a manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento.
Vídeo:
 3. VERIFICAR A RESPIRAÇÃO DA VÍTIMA
a) Liberar as vias aéreas da vítima através da manobra indicada;
b) Observar os movimentos do tórax
 
 OBSERVAR PULSO DA VÍTIMA
 Empregar os dedos indicador e médio;
 Posicionar as polpas digitais lateralmente dos dedos até a cartilagem e a musculatura do pescoço;
 Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.
 
 VERIFICAR A PRESENÇA DE HEMORRAGIAS
 Que impliquem em necessidade de controle imediato e aplicar a técnica de estancar
Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
Dar atenção inicialmente às hemorragias intensas direcionando o exame da cabeça em direção aos pés;
Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.
 
 VERIFICAR PULSO CAPILAR NA EXTREMIDADE
a) Pressionar a polpa digital ou unha e observe o retorno sanguíneo;
b) Hemorragia interna ou externa devem ser suspeitadas quando houver constatação de irregularidade na perfusão capilar.
 ANÁLISE SECUNDÁRIA
 O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados convenientemente.
 Mas como descobrir as lesões?
Através da avaliação dos sinais vitais;
Exame físico;
Entrevista.
 Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela vítima, o bombeiro poderá determinar:
o TIPO de emergência
e os PROCEDIMENTOS específicos.
 Uma parte da análise é objetiva, através do exame dos sinais vitais e do corpo da vítima e a outra é subjetiva, através de dados colhidos em entrevistas.
 
 SINAIS E DIAGNÓSTICOS
 Toda lesão tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no descobrimento do tipo de problema que afeta a vítima.
 Esse indícios são divididos em dois grupos:
SINAIS 
e SINTOMAS.
 Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, DA CABEÇA aos PÉS.
 
 CONCEITOS
 SINAIS
São detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos durante a avaliação da vítima.
 SINTOMAS
São sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever
Pode ser necessário que o bombeiro faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas.
Pergunte exatamente onde dói, e considere sempre o que a vítima falar.
 
 EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
 Refere-se à palpação e inspeções visuais realizada pelo Bombeiro, de forma padronizada,buscando identificar na vítima, sinais de uma lesão.
 Proceder o exame da cabeça aos pés, observando:
 
. PALPAÇÃO DA TRAQUEIA
Ferimentos ou deformidades;
Desvios da traqueia, comum em lesão direta no pescoço;
Resistência ou dor ao movimento;
Crepitação óssea.
 
. PALPAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Ferimentos ou deformidades;
Dor à palpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
 
. CABEÇA, FACE, PUPILAS, OUVIDOS, CAVIDADES NASAL E ORAL
Crepitação óssea;
Ferimentos ou deformidades;
Secreção pela boca, nariz e ouvidos;
Hálito
Dentes quebrados;
Próteses dentárias.
 
. TÓRAX E ABDOME
Ferimentos, contusões, escoriações;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Rigidez da parede abdominal (Abdome em tábua).
 
. CINTURA PELVE E NÁDEGAS
Ferimentos ou deformidades;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
 
. MEMBROS INFERIORES E EXTREMIDADES
Ferimentos ou deformidades;
Resposta motora, para avaliar lesão de nervos;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
 
. MEMBROS SUPERIORES
Ferimentos ou deformidades;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
 
. SINAIS VITAIS
Verificar se tem pulso e se respira.
 
 SEQUÊNCIA DA ANÁLISE
 Palpação da CERVICAL;
 Colocar COLAR cervical;
 COLUNA vertebral ( verifica em Y);
 Osso FRONTAL e OCCIPITAL;
 Estrutura da FACE;
 PUPILAS; (Veja Interpretação no Anexo logo abaixo)
 OUVIDOS;
 Cavidade NASAL;
 Cavidade ORAL;
 MAXILAR;
 MANDÍBULA;
 CLAVÍCULAS; + (2 Giros para cima);
 CAIXA TORÁCICA;
 Quadrantes ABDOMINAIS; (Nos quatro pontos, formato quadrado)
 CINTURA PELVE; + (2 Giros para baixo)
 MEMBROS INFERIORES – MMII
 PERFUSÃO periférica deficitária – MIE, MID;
 SENSIBILIDADE – MIE, MID;
 MEMBROS SUPERIORES – MMSS
 PERFUSÃO periférica deficitária – MSE, MSD;
 SINAIS VITAIS
SEQUÊNCIA NO MODELO ILUSTRATIVO ( Modelo exclusivo)
INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

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