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1 – No Brasil quais são os telefones utilizados para acionar, respectivamente, os carros do bombeiro e o Samu? 193 e 192, respectivamente. 2 – No Samu, quando acionado, quais são as características importantes que se deve ter ao relatar o acidente ocorrido? O que isso pode mudar em relação ao tipo de resgate oferecido? Deve-se relatar para a equipe hospitalar que enviará o atendimento o número de vítimas, o tipo de acidente, se alguma delas está presa às ferragens, se existe algum risco para a equipe. A depender da descrição realizada pela pessoa que fez a solicitação de atendimento, o SAMU enviará uma viatura específica a qual contará com equipamentos e profissionais adequados para a gravidade do caso, isto é, a Unidade de Suporte Básico (USB) a qual conta com técnico de enfermagem e enfermeiro, e a Unidade de Suporte Avançado (USA) que já conta com equipe maior e mais equipamentos –UTI móvel. 3 – Numa vítima de acidente automobilístico que se encontra consciente, e antes que o socorro que já foi acionado chega ao local, qual(is) a(s) principal(ais) conduta(s) em relação à vítima? Vítima consciente: Uma vez que a situação seja segura para todos os envolvidos, assegurar à vítima que a ajuda já está a caminho e garantir que ela não realize movimentos bruscos. Em seguida, verificar seus sinais vitais, questioná-la sobre o ocorrido e sua condição atual, isto é, se sente dor e se sente estímulos leves nos membros. É importante atentar-se para o nível de coerência de suas respostas. Vítima inconsciente: Uma vez que a situação seja segura para todos os envolvidos, verificar sinais vitais, chamar pela vítima e tentar recobrir sua consciência sem movimentá-la. Em caso de a vítima manter-se inconsciente, recorrer ao estímulo doloroso. 4 – Em qual situação é indicada a remoção da vítima do local do acidente antes da chegada do socorro Sempre que houver outros riscos à vítima ou à equipe de atendimento, pode haver o deslocamento da vítima. São exemplos dessas situações: explosão, queimadura química, queda de desfiladeiro, desabamento. Contudo, essa remoção deve ser feita com muito cuidado a fim de garantir a integridade da cervical da vítima. 5 – O que significa/representa a escala de Glasgow? É uma escala de avaliação neurológica utilizada para definir a extensão lesões cerebrais e analisar o nível de consciência do paciente. É muito utilizada em pacientes poli traumatizados, auxiliando no seu prognóstico e prevenção de eventuais sequelas. Essa escala varia de 1 a 15 e avalia a abertura ocular, a capacidade da vítima de se comunicar com clareza, sua resposta motora e a reatividade pupilar. 6 – Um paciente que abre o olho apenas quando solicitado verbalmente, movimenta se esquivando quando do estímulo da dor e apresenta resposta verbal confusa, está em qual classificação de Glasgow? 3 + 4 + 4 = 11, isto é, uma injúria moderada. 7 – Um paciente, vítima de acidente motociclístico com trauma em face, encontra-se inconsciente no local do acidente. Escreva a ordem de atenção correta a esse paciente, segundo ATLS. É preciso efetuar uma avaliação inicial, isto é, conferir a circulação, as vias aéreas, respiração, teste neurológico e controle cervical, exposição cervical e, se necessário, ressuscitação. Em seguida, faz-se a avaliação secundária e Tratamento definitivo. 8 – O que significa a manobra de “Jaw Thrust”? Quando está indicada? Descreva a técnica. É uma manobra de elevação de mandíbula utilizada quando há fratura bilateral e indicada para desobstruir as vias aérias. O procedimento consiste na utilização das duas mãos do examinador e posicionamento dos dedos médios e indicadores no ângulo da mandíbula, projetando-a para frente. Enquanto os polegares deprimem o lado inferior, abrindo a boca e permitindo a pesquisa de corpos estranhos que possam obstruir as vias aéreas superiores. 9 – O que significa epistaxe? No atendimento inicial em trauma, como podemos controlar esta situação? Epistaxe significa sangramento nasal. Em caso de trauma no terço médio da face e o consequente sangramento intenso, é preciso fazer o tamponamento nasal, seja anterior, posterior ou pelas vias. No caso do tamponamento posterior, introduz-se um manguito longo via nasal que por sua vez é pinçado no sentido da cavidade oral. Em seguida, esse manguito (lubrificada em anestésico) é amarrado à uma gaze (que pode ser embebida em adrenalina) que então é içada de volta para a orofaringe, de modo a bloquear o fluxo sanguíneo no sentido das vias aéreas inferiores. Esses tampões permanecem em posição de 3 a 5 dias. 10 – Após a estabilização do paciente traumatizado, na avaliação secundária na região maxilofacial, quais situações devem ser observadas/avaliadas? O exame da região maxilofacial consiste em inspeção visual iniciada da região superior para inferior, e da região lateral para medial. O paciente vítima de traumatismo facial pode apresentar lesões de tecidos moles e/ou duros23,24,12. Sendo assim, deve ser realizado um exame extrabucal, avaliando não só os ossos da face mas também a função dos nervos cranianos, partes moles, músculos, articulação têmporo-mandibular (ATM), cadeias ganglionares e glândulas salivares maiores. Na inspeção, devem-se examinar os globos oculares, as narinas, a cavidade bucal, os ouvidos, a ATM, como também avaliar a presença ou não de assimetria facial, movimentação ocular e oclusão dentária. Durante a palpação, é conveniente apalpar as proeminências ósseas, o contorno esquelético facial, os tecidos moles e as glândulas salivares, observando se há presença ou ausência de dor, crepitação, degraus, angulação e mobilidade nos ossos da face9,23,12. O exame intrabucal deve ser feito de maneira ordenada e com boa iluminação. As estruturas como, lábios, mucosas, língua, dentes, rebordo alveolar, assoalho bucal, palato e orofaringe devem ser inspecionadas e palpadas para a conclusão do diagnóstico.
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