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AULA DIREITO EMPRESARIAL

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Direito empresarial
Empresário- registro- estabelecimento- empresário inidivdual
EMPRESÁRIOS
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
INDIVIDUAIS: pessoas naturais que exercem sua atividade individualmente, sem a colaboração de sócios;
SOCIETÁRIOS: sociedades com fins empresariais; 
Enunciado III jornada dto civil - 194 – Art. 966: Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores da produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.
Lei 12.411 de 11 de julho de 2011 ⇨ classificação para o exercício individual da atividade econômica comporta uma subdivisão: 
A) os empresários individuais cuja responsabilidade é ilimitada, alcançando todos seus bens pessoais; 
B) as empresas individuais de responsabilidade limitada, de responsabilidade restrita ao valor do capital social integralizado; 
 sociedades empresárias e as empresas individuais de responsabilidade limitada =PERSONALIDADE JURÍDICA. 
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
II - as sociedades; 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência) 
rEGISTRO
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
I
II JORNADA DTO CIVIL:
198 – Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário. 
199 – Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não da sua caracterização.
rEGISTRO
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos .
Interpretação acrescida de mais 2 artigos:
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
rEGISTRO
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Art.968 - Requerimento e requisitos
Art.969 - filial ou sucursal
Art.970 – Tratamento favorável rural e pequeno empresário
Enunciado III JDC - 200 – Art. 970: É possível a qualquer empresário individual, em situação regular, solicitar seu enquadramento como microempresário ou empresário de pequeno porte, observadas as exigências e restrições legais.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
CARACTERÍSTICAS:
Pessoa natural que, registrando-se na Junta em nome próprio e empregando capital, natureza e insumos, tecnologia e mão de obra, toma com animus lucrandi a iniciativa de organizar com profissionalidade, atividade econômica para produção ou circulação de bens ou serviços no mercado. 
ELEMENTOS CONFIGURADORES DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: 
A) CAPACIDADE JURÍDICA, ou seja, ser maior ou emancipado e plenamente capaz 
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
B) EFETIVIDADE no exercício da atividade econômica organizada para criação de riqueza, mediante produção e circulação de bens e serviços no mercado.
C) PROFISSIONALIDADE da atividade empresarial, visto que o empresário individual deve, profissionalmente, exercer atividade econômica organizada (empresa), coordenando-a, dirigindo-a e supervisionando-a. 
D) LUCRATIVIDADE MEDIATA, isto é, a finalidade lucrativa, não é obrigatória, pois a atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços no mercado é exercida por meio do estabelecimento econômico-financeiro como retorno do capital investido.. 
Empresário individual-
Art.971- rural equiparado a empresário 
Enunciado III JDC:
201 – Arts. 971 e 984: O empresário rural e a sociedade empresária rural, inscritos no registro público de empresas mercantis, estão sujeitos à falência e podem requerer concordata.
202 – Arts. 971 e 984: O registro do empresário ou sociedade rural na Junta Comercial é facultativo e de natureza constitutiva, sujeitando-o ao regime jurídico empresarial. É inaplicável esse regime ao empresário ou sociedade rural que não exercer tal opção.
ART.973- IMPEDIDOS E SUA RESPONSABILIDADE
 
ARt 973-
Lei S.A
Art. 158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder:
I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo; 
II - com violação da lei ou do estatuto. 
Impedidos:
1.Servidores públicos civis federais, (Lei n.º 8.112/90, art. 117, inciso X), estaduais e municipais.
2.Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
II - desde a posse: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; 
3. Falidos não reabilitados
4. Os militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares (Decreto-Lei n.º 1.029/69, art. 35).
Impedidos
5. Penalmente proibidos
Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.
§ 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação
Impedidos
6. Magistrados
Art. 36 - É vedado ao magistrado:
I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista; 
II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração; 
NOME EMPRESÁRIAL
Um dos institutos da empresa.
Atributo da personalidade.
Protegido mediante registro no órgão de registro da empresa
Art. 5 – CF/1988
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendoem vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
NOME EMPRESÁRIAL
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
O nome empresarial é regido pelos princípios da veracidade e da novidade (Lei nº 8.934/94, art. 34 / CC, art. 1.163 a 1.165) 
Princípio da veracidade ou da autenticidade = 
firma individual ⇨ nome do empresário (natural)- completo ou abreviado, pode conter designação de sua pessoa ou atividade – CC, art. 1.156
firma social ⇨ o nome, pelo menos, de um dos sócios da sociedade empresária, revelando, tanto como firma ou denominação, seus sócios, sua responsabilidade, a atividade prevista no contrato social e a estrutura empresarial.
 Sócio falecido, excluído ou retirante (CC, art. 1.165). 
Nome empresarial
PRINCÍPIO DA NOVIDADE OU ORIGINALIDADE
Nome empresarial = novo
Não poderá ter sido antes assentado no Cartório Civil das Pessoas Jurídicas (sociedade simples) ou no Registro Público de Empresas Mercantis (sociedade empresária ou empresário individual), nem poderá existir outro homógrafo ou homófono (CC, art. 1.163 e 1.166).
 “Se firma ou denominação for idêntica ou semelhante à de outra empresa já registrada, deverá ser modificada ou acrescida de designação que a distinga. Será admitido o uso da expressão de fantasia incomum, desde que expressamente autorizada pelos sócios da anteriormente registrada”. (IN nº 116/2011 do DNRC, arts. 4º e 6º, §§1º e 2º). 
 1.EMPRESÁRIO(Individual) 
Indicar o nome completo ou abreviado do empresário, aditando, se quiser, designação mais precisa de sua pessoa (apelido ou nome como é mais conhecido) ou gênero de negócio, que deve constar do objeto. Não pode ser abreviado o último sobrenome, nem ser excluído qualquer dos componentes do nome. 
Não constituem sobrenome e não podem ser abreviados: FILHO, JÚNIOR, NETO, SOBRINHO etc., que indicam uma ordem ou relação de parentesco.
 Havendo nome igual já registrado, o empresário deverá aditar ao nome escolhido designação mais precisa de sua pessoa ou gênero de negócio que o diferencie do outro já existente. 
Exemplos de nome empresarial (firma): 
1. José Carlos da Silva Filho ou J. Carlos da Silva Filho ou José C. da Silva Filho ou José Carlos da Silva Filho Mercearia. 
2. Nathalie Rocha Barreto ou N R Barreto ou N. R. Barreto ou Nathalie R Barreto
 Não é necessária a indicação de pontos nas abreviaturas, o uso, entretanto, não invalida a informação. 
Exemplo: G L de Almeida e T. A. e Silva 
 SOCIEDADE LIMITADA 
NOME EMPRESARIAL conter os elementos específicos ou complementares exigidos ou não proibidos em lei. 
O nome empresarial da sociedade limitada pode ser de dois tipos: DENOMINAÇÃO ou FIRMA integradas pela palavra final "Limitada" ou a sua abreviatura Ltda, de acordo com o art. 1.158 da Lei nº 10.406/02 e Instrução Normativa DNRC nº 116, de 22 de novembro de 2011. 
A adição ao nome empresarial da expressão ME ou EPP não pode ser efetuada no contrato social. 
DENOMINAÇÃO – 
DEVERÁ conter palavras ou expressões que denotem atividade prevista no objeto social da empresa, e caso haja mais de uma atividade deverá ser escolhida qualquer uma delas.
 Poderá ser usada palavra de uso comum ou vulgar ou expressão de fantasia incomum, gênero, espécie, natureza, artísticos e dos vernáculos nacional, letras ou conjunto de letras, denominações genéricas de atividades, tais como: papelaria, açougue, construção etc. 
A atividade fim da empresa tem de estar presente no nome da sociedade.
 Sempre que for compor o nome empresarial com a opção denominação social, não serão admitidas expressões genéricas isoladas ( comércio ), devendo ser feita a pergunta quanto ao nome: é DE QUÊ?. 
Admitindo-se para os nomes empresariais citados, que no contrato social, o objeto social contemple a atividade econômica de cada uma, os nomes corretos seriam: DATA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA, SOLUÇÕES INDÚSTRIA DE ELETRÔNICO LTDA.
ME ou EPP é facultativa a inclusão do objeto da sociedade.
FIRMA – Deverá ser formada pelo nome do titular ou dos sócios de forma completa ou abreviada, bem como as expressões "& CIA" ou "e CIA","irmãos","filhos" indicando que a sociedade optou por não constar o nome de todos os sócios.
 Importante lembrar que ao final deverá SEMPRE ter a palavra LIMITADA ou sua abreviatura: LTDA. (art.997, II e art.1.158, CC/2002)
A) Pelos sobrenomes dos sócios: BARRETO, PEREIRA E TAVARES LTDA; 
b) Pelo sobrenome de um ou de alguns dos sócios: PEREIRA & CIA LTDA, 
c) Pelo nome completo ou abreviado de um dos sócios: ROBERTO DA SILVA PEREIRA & CIA LTDA
NOME EMPRESÁRIAL – RESUMO I
O empresário individual e o coletivo possuem o NOME EMPRESARIAL que os identifica e os apresenta em suas relações jurídicas-(CC, art. 1.163).
 Compreende, como gênero, A FORMA DO EMPRESÁRIO , A FIRMA SOCIAL E A DENOMINAÇÃO. 
NOME EMPRESARIAL ⇨ individualiza o empresário e a atividade por ele exercida, protegendo-o no âmbito estadual - (art. 1.166, CC). 
Ter-se-á sua tutela em todo o território nacional - (CC, art. 1.166, parágrafo único). 
Enquanto o empresário estiver em atividade, terá direito ao nome, pois somente em ocorrência de declaração de sua inatividade poderá extinguir sua firma ou denominação (Lei nº 8.934/94, art. 60, §1º, in fine).
Tem duração por prazo indeterminado e constitui direito da personalidade do empresário e como tal é inalienável (CC, art. 1.164). 
Casos de alteração obrigatória do nome empresarial
A) coexistência do nome registrado com outro inscrito anteriormente, idêntico ou semelhante, que detém o direito da exclusividade ⇨sanar o erro do registro ⇨ promover alteração capaz de evitar confusão ou engano Omissão ⇨ alteração compulsória e responsabilização por perdas e danos; 
B) exclusão, retirada ou morte de empresário individual ou de sócio (sociedade empresária), cujo nome civil conste da firma individual ou social e, enquanto não promovida a mudança, permanece ilimitada a responsabilidade do sócio ou do espólio do sócio morto (arts. 1.157, parágrafo único, e 1.165 – ex : Fulano de tal e cia, sucessor de .... 
Casos de alteração obrigatória do nome empresarial
C) alienação do estabelecimento, permitindo, expressamente, com autorização contratual do uso do nome do alienante (firma individual), que acarreta a modificação do nome empresarial, em respeito ao princípio da veracidade, com a mantença daquele, mas procedido do nome do próprio adquirente, com a qualificação de sucessor (art. 1.164 e parágrafo único);
Enunciado 72 I JDC- Art. 1.164: Suprimir o art. 1.164 do novo Código Civil. 
D) transformação, incorporação, fusão e cisão da sociedade, com o registro, quando for o caso, do novo nome empresarial e/ou do cancelamento do extinto (art. 1.113, 1.119 e 1.168, 1ª parte). 
E) mudança do tipo jurídico da sociedade empresária ou de graduação de responsabilidade nos casos de firma individual ou social, permanecendo a situação jurídica anterior enquanto não for efetivada a alteração de seu nome empresarial. 
A firma poderá ser individual ou social
O empresário individual ⇨ firma baseada em seu nome civil, completo ou abreviado, acrescentada ou não, de designação mais precisa de sua pessoa ou do gênero de sua atividade econômica (CC, art. 1.156). 
P. ex.: “Joaquim Antunes Vieira”: “J.A. Vieira”, “Antunes Vieira”; “A. Vieira – Joias”. 
Se modificar o nome do titular da firma individual ⇨ averbá-lo no Registro Civil da Pessoa Natural, e na Junta Comercial. 
FIRMA SOCIAL ⇨ nome empresarial adotado pela sociedade EMPRESÁRIA em cuja composição se empregam nomes civis de forma completa ou abreviada, deum, alguns ou todos os seus sócios, aditando-se expressões indicativas do tipo societário ou da existência de sócios que não figuram na firma. 
P. ex: “Júlio Caio Lara & Cia” – art .1157
Ricardo Alves, José Augusto Souza & David Soares Limitada – art. 1158”. 
A firma poderá ser individual ou social
DENOMINAÇÃO é a modalidade de nome empresarial que pode constituir-se por qualquer expressão linguística, seja, ou não, o nome civil de sócio da sociedade, podendo, portanto, adotar “elemento de fantasia” (criado pela imaginação). 
Ex: Perfumaria água de cheiro Ltda – 
 Livraria Setubal S.A
A lei veda registro de nome empresarial, se: 
Requerido por pessoa natural, empresário individual, apesar de designar a sociedade (CC, art. 1.156 a 1.161)
Criado para designar sociedade em conta de participação, por sua natureza secreta e por ser uma sociedade não personificada (CC, arts. 991 a 996); 
Contiver patronímico que não pode ser utilizado, legitimamente, pelo requerente (CC, art. 1.156);
Apresentar palavra ou expressão que seja atentatória à moral e aos bons costumes (IN nº 116/2011 do DNRC, art. 4º, parágrafo único);
E) Incluir ou reproduzir, em sua composição, siglas ou denominações de órgãos públicos da administração direta ou indireta e de organismos internacionais e aquelas consagradas em lei e atos regulamentares emanados do Poder Público (IN nº 116/2011 do DNRC, art. 7º). 
f) contiver expressão ou palavra indicativa da atividade não prevista no objeto social (CC, art. 1.156, 1.158, § 2º, 1.160 e 1.161);
g) não atender ao princípio da veracidade (CC, art. 1.156, 1.157, 1.158, §§1º e 2º, 1.160, 1.161 e 1.165);
h) nele constar apelidos ou pseudônimos de empresário ou de sócio, pois, pelo art. 1.156 do CC, só se pode incluir nome civil; 
i) inscrito, anteriormente, por outro empresário individual ou coletivo (CC, art. 1.163). 
jurisprudência
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO QUE PROCEDEU AO ARQUIVAMENTO DE ATOS CONSTITUTIVOS DE DUAS SOCIEDADES LIMITADAS DOTADAS DO MESMO NOME EMPRESARIAL, CAUSANDO EFETIVOS DANOS MORAIS E MATERIAIS À EMPRESA ORA AUTORA, QUE FOI CONDENADA EM OUTRO PROCESSO A ABSTER-SE DE USAR O SEU NOME COMERCIAL. PRESENÇA DOS REQUISITOS CARACTERIZADORES DA RESPONSABILIDADE CIVIL. DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO. MANTIDO QUANTUM ARBITRADO A TÍTULO INDENIZATÓRIO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS E DE VERBA HONORÁRIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DA AÇÃO REFORMADA, APENAS, PARA ALTERAR OS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. DETERMINAÇÃO DE QUE, SOBRE A INDENIZAÇÃO EM QUESTÃO, DEVE INCIDIR, A TÍTULO DE CORREÇÃO MONETÁRIA, OS ÍNDICES DA POUPANÇA ATÉ 25.03.2015. APÓS TAL DATA, DEVE INCIDIR O IPCA-E, SENDO, A TÍTULO DE JUROS DE MORA, APLICÁVEIS OS ÍNDICES RELATIVOS À CADERNETA DE POUPANÇA. POR FIM, ISENTO O ESTADO DO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. APELO DO ESTADO PARCIALMENTE PROVIDO E DESPROVIDO O RECURSO ADESIVO DO AUTOR. (Apelação Cível Nº 70067449777, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luís Augusto Coelho Braga, Julgado em 30/03/2017)

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