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AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS DE CONDOMÍNIO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6a VARA CIVIL DA COMARCA DE SÃO PAULO / SP
Processo nº
MARCELO, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da cédula de identidade n.º ..... , inscrito sob o CPF....., residente e domiciliado na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., São Paulo/SP, por intermédio de seu (sua) advogado(a) , com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar
CONTESTAÇÃO
à AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS DE CONDOMÍNIO, movida por CONDOMÍNIO EDIFICIO BANDEIRANTES, com sede na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., representado por seu síndico brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do RG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) no ap....., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
I - DAS PRELIMINARES
1 – Da conexão (Artigo 337, VIII, NCPC):
É importante primeiramente mencionar neste juízo, que está tramitando na 10a vara cível da comarca de São Paulo, ação de consignação em pagamento proposta por Társio em face do Condomínio do Edifício Bandeirantes, no qual se discute o pagamento das cotas condominiais dos meses de agosto de 2016 a junho de 2017, representando o mesmo período que está sendo cobrado neste processo, portanto com a mesma causa de pedir.
Sendo assim, conforme artigo 55, caput e § 1o, NCPC, fica caracterizada a conexão, devendo as ações serem reunidas para decisão conjunta.
As ações conexas devem ser reunidas no juízo prevento (conforme Art. 58, NCPC), que neste caso é a 10a vara cível em função de ter recebido primeiramente a petição inicial (conforme Art. 59, CPC)
2- Da Ilegitimidade Passiva (Artigo 337, XI, CPC):
Verifica-se que o réu não pode figurar no polo passivo deste processo, uma vez que não participa da relação processual deduzida no processo, haja vista que o imóvel objeto da cobrança das cotas condominiais foi alienado pelo mesmo antes da cobrança das referidas cotas (conforme artigo 17, CPC). O imóvel foi alienado em junho de 2016 e as cotas são de agosto de 2016 a junho de 2017, portanto o réu é parte ilegítima.
Assim o processo deverá ser extinto sem resolução de mérito, conforme artigo 485, VI, CPC
II- DA PREJUDICIAL DO MÉRITO
Decadência e Prescrição – art. 487, II CPC
III- DO MÉRITO
Não procedem as alegações da parte autora, pois quando o apartamento foi alienado em junho de 2016, não existiam débitos condominiais. E ainda que houvessem, conforme artigo 1345, CC, a obrigação dos pagamentos seria do novo proprietário (Társio).
Esta é uma obrigação Propter Rem, que significa ser aquela que segue a coisa, e, portanto, o novo proprietário assume toda responsabilidade.
Esta alienação era de conhecimento do Condomínio, portanto houve litigância de má-fé fez pedido contrário a texto legal e alterando as verdades dos fatos (conforme artigo 80, I e II, CPC).
IV- DO PEDIDO
Isto posto, requer a V. Exa:
O acolhimento da preliminar de conexão com remessa ao juízo prevento da 10ª vara cível da comarca de São Paulo;
 O acolhimento da preliminar de peremptória, extinguindo-se o processo sem resolução do mérito nos termos do Art. 485, CPC Vencidas as preliminares e a prejudicial, que no mérito seja julgado improcedente o pedido autoral; 
 A condenação do autor ao pagamento das custas e honorários de advogado, estes a serem fixados em 20% sobre o valor da causa;
 A condenação do autor por litigância de má-fé, nos termos do Art 80, incisos I, II, III e VI do CPC. 
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Local, Data
____________________________________
Advogado
OAB

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