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DEFESAS DO DEVEDOR: IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E EMBARGOS DE EXECUÃO
LUCAS CAMPOS PADILHA
BELÉM
SETEMBRO- 2017
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LUCAS CAMPOS PADILHA
DEFESAS DO DEVEDOR: IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E EMBARGOS DE EXECUÃO
 Trabalho apresentado ao Professor : Humberto Costa
 da disciplina: Processo Civil
 da turma:5NA,
 turno: Noite 
 do curso de: Direito
 
Faculdade Maurício de Nassau
Belém-2017 
1 – IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
CONCEITO:
Trata-se de meio de defesa do executado por título judicial disciplinada no art. 525 e parágrafos do diploma processual de 2015. Surge a oportunidade de seu oferecimento findo o prazo para pagamento voluntário, conforme se infere do dispositivo acima mencionado. 
NATUREZA JURÍDICA:
Possui natureza jurídica de mero incidente processual, sendo uma mera defesa em seu sentido estrito, conforme entendimento majoritário da doutrina. 
PRAZO E MOMENTO DE INTERPOSIÇÃO:
Após o prazo de 15 dias para pagamento voluntário (art. 523, NCPC), inicia-se o prazo, que também é de 15 dias, para que o executado ofereça sua impugnação. Caso haja litisconsórcio e os executados possuam patronos diferentes, poderá ser concedido prazo em dobro, na forma do art. 229/NCPC. 
MATÉRIAS ALEGÁVEIS NA IMPUGNAÇÃO:
O § 1º do art. 525 elenca as hipóteses que o executado pode alegar em sua impugnação. 
O inciso I trata da hipótese de falta ou nulidade de citação, exigindo que para tanto na fase de conhecimento o processo tenha corrido à revelia. 
No caso do inciso II, é facultado ao impugnado alegar a ilegitimidade da parte exequente, ou seja, caso quem esteja promovendo a execução não seja o mesmo titular do título executivo judicial. 
O inciso III menciona a hipótese da inexigibilidade do título, ou seja, que aquele título não possa mais ser executado por algum motivo. Um bom exemplo disso é a sentença que homologa acordo onde fica estipulado que a primeira parcela será paga em uma data específica e o exequente executa antes desse prazo o referido título. A inexigibilidade do título acarreta na falta de interesse de agir. 
Tratando da alegação de penhora incorreta ou avaliação errônea, dispõe o inciso IV, sendo que as duas devem se dar sempre antes da impugnação, oportunidade na qual o devedor deverá alegar o erro que estiver presente. 
No inciso V, foi elencado como matéria de impugnação o excesso ou cumulação indevida de execução, ou seja, quando for pleiteada quantia maior à do título, quando recair sobre coisa diversa, for processada diferente de como determinada em sentença, caso o credor não cumpra obrigação que é requisito para que o devedor cumpra a dele ou se o credor não provar a satisfação de alguma condição. Caso o executado alegue que a quantia é superior, deve comprovar na própria impugnação, sob pena desta ser liminarmente rejeitada caso seja a quantia a maior único fundamento, conforme prelecionam os §§ 4º e 5º do art. 525. 
O inciso VI dispõe sobre o juízo incompetente. Dessa forma, se a execução não for ajuizada conforme os ditames do art. 516 do NCPC, pode o executado valer-se da alegação de incompetência do juízo da execução. 
Por fim, o inciso VII dispõe que qualquer causa extintiva ou modificativa da obrigação, seja ela o adimplemento, novação, compensação, transação ou prescrição, poderá ser alegada na impugnação, elencando ainda como requisito a superveniência à sentença. 
GARANTIA DO JUÍZO E EFEITO SUSPENSIVO
A concessão de efeito suspensivo está intimamente ligada com a garantia do juízo, conforme se extrai da redação do § 6º. A regra não exige que se garanta o juízo para o oferecimento da impugnação, mas se o executado requerer a adoção de efeito suspensivo à execução, deverá caucionar, dar um bem à penhora ou depositar o valor exequendo. 
Além dessa garantia, exigem-se mais dois requisitos: ocorrência de dano grave de difícil ou incerta reparação e fundamentação relevante. Dessa forma, mesmo que o executado deixe algo em garantia, deverá provar que mediante o prosseguimento da execução sofrerá grandes perdas patrimoniais irreversíveis ou de complicada reversibilidade. 
O § 7º abre uma exceção para o efeito suspensivo: o não impedimento dos atos de substituição, reforço ou redução da penhora, bem como avaliação dos bens. 
Caso o efeito suspensivo tenha como objetivo parte específica da execução, a que não possuir este efeito poderá ser prosseguida pelo exequente. Isso é comum quando execução recai sobre dois bens, um que seja imóvel e seja bem de família e outro móvel, como por exemplo, um carro. É o que dispõe o § 8º. 
Da mesma forma, caso a relação processual possua mais de um executado e um deles apenas tenha requerido a concessão do efeito suspensivo, aos outros não se aproveitará se da fundamentação for possível extrair que só a ele diz respeito, conforme se depreende do § 9º. 
Não obstante a concessão do efeito suspensivo, o § 10 permite que o exequente continue com a execução caso ofereça nos autos caução suficiente e idônea, a qual deve ser arbitrada pelo juiz. 
INEXEQUIBILIDADE DE TÍTULO 
Uma hipótese exemplificada de inexequibilidade de título está disposta no § 12, o qual afirma que quando a lei que fundamentada o título for considerada inconstitucional pelo STF ou incompatível com a Constituição em aplicação ou interpretação, o título não será exigível. 
O § 13 permite a modulação dos efeitos no tempo. Por sua vez, o § 14 estabelece que a decisão do STF que autoriza a inexigibilidade deve ter sido proferida em momento anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. 
2 – EMBARGOS À EXECUÇÃO
CONCEITO: É uma ação independente, ou seja, autônoma, em que o executado se manifesta, apresentando sua discordância referente ao valor cobrado e/ou em relação ao teor da ordem requerida na Ação de Execução. Pode-se dizer, de maneira rústica, que se equivale a uma "Contestação" à Execução.
Os Embargos à Execução são propostos em face do autor da Execução principal, ou seja, em face do vencedor.
ADMISSIBILIDADE DOS EMBARGOS:
Por se tratar de uma ação de conhecimento, aplicam-se aos embargos à execução, salvo regra específica em sentido contrário, os preceitos que disciplinam as ações de conhecimento.
Quanto à legitimidade ativa, além do devedor, também é parte legítima o seu cônjuge, no caso de penhora de imóveis, o responsável tributário e o sócio.
No polo passivo deve figurar o credor da execução.
A intervenção de terceiros não é admitida, exceto a assistência.
O prazo para interposição é de 15 dias contados da juntada aos autos do mandado de citação. Sendo diversos os réus, o prazo é contado separadamente e se os executados forem cônjuges, conta-se do último mandado juntado.
Caso a citação ocorra através de carta precatória, a citação do executado deverá ser imediatamente comunicada pelo juiz deprecado ao juiz deprecando, contando-se o prazo para embargos a partir da juntada aos autos desta comunicação.
Destaca-se que atualmente, a partir da Lei nº 11.382/2006, não é exigida a garantia do juízo para o oferecimento dos embargos. A garantia do juízo apenas possibilita a atribuição de efeito suspensivo aos embargos.
As alegações apresentadas pelo embargante devem ter alguma plausibilidade. Se o juiz verificar de pronto que os embargos são meramente protelatórios, deverá rejeitar liminarmente a inicial.
ATRIBUIÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO: 
A atribuição de efeito suspensivo aos embargos depende da verificação das seguintes condições:
I. Existência de requerimento do embargante, não podendo ocorrer de ofício;
II. Relevância dos fundamentos apontados nos embargos, ou seja, da aparência de procedência dos argumentos nele apresentados;
III. Perigo manifesto de dano grave,de difícil ou incerta reparação, em decorrência do prosseguimento da execução.
Este perigo é distinto das consequências naturais da execução, como, por exemplo, a venda de bens do devedor, embora possa ter nelas a sua origem. Um exemplo de grave dano seria a alienação de bem que faz parte do sustento da família do executado.
IV. Garantia do juízo.
Se os embargos impugnarem apenas parcela do crédito executado, ou se o efeito suspensivo deferido limitar-se a uma parte do objeto da execução, deverá o processo executivo seguir quanto à parte restante. Da mesma forma, se apenas um dos executados oferecer embargos à execução, ou se apenas aos seus embargos for dado o efeito suspensivo, a execução prosseguirá quanto aos demais devedores, salvo quando o motivo que determinou a suspensão da execução for comum aos demais executados.
A decisão que confere ou não efeito suspensivo aos embargos pode ser revista a qualquer momento.
O efeito suspensivo atribuído não atinge a penhora e avaliação de bens, pois estes procedimentos não trazem prejuízos ao executado.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL:
O inciso II do art. 918 CPC/2015 alargou a hipótese de rejeição liminar dos embargos, que antes se restringia à inépcia da inicial, para abranger todos os casos de indeferimento da peça vestibular e os de improcedência liminar do pedido. De acordo com o art. 330 do CPC/2015, a petição inicial será indeferida quando for inepta; quando a parte for manifestamente ilegítima; quando o autor carecer de interesse processual; quando, ao postular em causa própria, o advogado deixar de declarar o endereço, seu número de inscrição na OAB e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações (art. 106); e quando a petição inicial não preencher os requisitos dos arts. 319 e 320 ou apresentar defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito (art. 321). 
De acordo com o § 1º do art. 330, a inépcia restará configurada quando faltar pedido ou causa de pedir na petição inicial; quando o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; quando a conclusão não decorrer logicamente da narração dos fatos; e quando contiver pedidos incompatíveis entre si.
Se o advogado não fornecer as informações exigidas pelo art. 106, o juiz ordenará que ele supra a omissão, no prazo de cinco dias. Só depois disso, a petição inicial poderá ser indeferida (§ 1º do art. 106). Caso não sejam atendidos os requisitos dos arts. 319 e 320 ou existam defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o juiz deverá conceder prazo de 15 dias para que o embargante a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Todas essas hipóteses levam à extinção dos embargos sem resolução do mérito, nos termos 
do art. 485, inciso I. Sobre essa decisão não recai a imutabilidade da coisa julgada material. Daí 
ser ainda possível ao executado propor ação autônoma de conhecimento (defesa heterotópica).
Referências:
1 - https://luizfreaza.jusbrasil.com.br/artigos/319997441/impugnacao-ao-cumprimento-de-sentenca
 
2 - http://aplicacao.aasp.org.br/novo_cpc/ncpc_anotado.pdf 
3 - https://estudosnovocpc.com.br/2015/08/28/artigo-914-ao-925/ 
4-http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI212248,51045-A+impugnacao+ao+cumprimento+de+sentenca+e+a+garantia+da+execucao+no 
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