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Relatorio mitose

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié 
Departamento de Ciências Biológicas – DCB
Disciplina: Genética Básica
Docente: Caroline Garcia
Discentes: Danilo Nascimento Costa e Luiz Paulo Lopes Camurugy
CICLO CELULAR MITOSE
INTRODUÇÃO
A única maneira de formar uma nova célula é duplicando uma célula já existente. Esse fato simples, primeiramente estabelecido na metade do século XIX, traz consigo uma profunda mensagem de continuidade da vida. Todos os organismos vivos, da bactéria unicelular ao mamífero multicelular, são produtos de repetidos ciclos de crescimento e divisão celular que remontam aos primórdios da vida na Terra, há mais de três bilhões de anos. (Alberts, Biologia Molecular da Célula, 2010).
Uma célula se reproduz ao executar uma sequência organizada de eventos em que ela duplica seu conteúdo e então se divide em duas. Esse ciclo de duplicação e divisão, conhecido como ciclo celular, é o mecanismo essencial pelo qual todos os seres vivos se reproduzem. Em espécies unicelulares, como bactérias e leveduras, cada divisão celular produz um novo organismo completo. Em espécies multicelulares, sequências longas e complexas de divisões celulares são necessárias à produção de um organismo funcional. Mesmo no indivíduo adulto, a divisão celular normalmente é necessária à substituição das células que morrem. 
(Alberts, Biologia Molecular da Célula, 2010).
	Os detalhes do ciclo celular variam de organismo para organismo e ocorrem em diferentes momentos na vida de determinado organismo. Entretanto, certas características do ciclo celular são universais, uma vez que permitem que cada célula realize sua tarefa mais importante – copiar e passar adiante a sua informação genética para a próxima geração de células. (Alberts, Fundamentos da Biologia Celular, 2011)
	Divisão celular é um processo pela qual uma célula se transforma em duas células-filhas. Esta divisão faz parte de um período denominado de ciclo celular. O ciclo celular é um mecanismo de duplicação, no qual, uma célula se reproduz por uma sequência ordenada de eventos que duplicam seus componentes e depois a dividem em duas. É dividido em duas fases: a interfase, caracterizada pro três etapas, G1, S e G2, a próxima fase é a fase M. A fase M é dividida em seis estágios, os cinco primeiros estágios são a prófase, pró-metáfase, metáfase, anáfase e telófase que constituem a mitose. A citocinese constitui o sexto estágio. 
	OBJETIVO
	Este experimento tem como objetivo de mostrar as fases do ciclo celular da mitose utilizando massa de modelar.
	MATERIAL
	
Massa de modelar de diferentes cores
Barbante
Quatro tachinhas
Uma tesoura
Uma folha de papel ofício 
	 
MÉTODOS
Utilizando os materiais para elaborar as fases da mitose:
A massa de modelar de diferentes cores para fazer um par cromossomos, um par dos centrossomos e o anel contrátil.
A tesoura para cortar o barbante em pedaços.
Os pedaços do barbante representando o envoltório nuclear e as fibras do fuso mitótico 
As tachinhas representando os centrômeros 
 A folha de papel representando a célula
E a partir disso ir caracterizando cada fase da mitose: Prófase, pró-metáfase, metáfase, anáfase, telófase e a citocinese.
E a partir disso ir caracterizando cada fase da M: começando com a prófase seguida pela pró-metáfase, metáfase, anáfase, telófase e finalizando com a citocinese.
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Interfase 
	A interfase é o período em que a célula tem um aumento gradual no seu tamanho, pois o material genético DNA é duplicado para possibilitara origem das células filhas. Nesse período os cromossomos ainda encontram-se descondensados dentro do envoltório nuclear.
	A interfase é subdividida em três fases, G1, S e G2. Em G1 ocorre o primeiro ponto de checagem da célula, essa fase verifica que o meio esta favorável, que o material genético não está danificado. Se estiver tudo correto com o meio e o DNA a célula passa a próxima etapa, denominada S. Na fase S há um aumento na atividade metabólica e a síntese de DNA é realizada. Em G2 ocorre o segundo ponto de checagem que verifica que o meio ainda está favorável, que o DNA foi duplicado, além disso, é na fase G2 em que a duplicação do centrossomos é feita. 
Prófase
A prófase é a primeira fase da mitose. Nessa etapa, os cromossomos já replicados, cada um consistindo em duas cromátides-irmãs, começam a se encurtar e espessar, tornando-se visíveis. Os cromossomos se condensam para evitar a probabilidade de se embaraçarem e torna mais fácil a segregação desses durante a anáfase. Fora do núcleo, o fuso mitótico se forma entre os dois centrossomos, que se separam indo para os polos da célula.
Figura 1 – Prófase
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Na prófase tem 2 cromossomos e 4 moléculas de DNA.
Pró-metáfase
A pró-metáfase se inicia repentinamente com a dissociação do envelope nuclear, o qual é quebrado em várias vesículas de membrana pequenas. Esse processo é iniciado pela fosforilação e consequente dissociação das proteínas do poro nuclear e proteínas do filamento intermediário da lâmina nuclear, uma rede de proteínas fibrosas que sustenta e estabiliza o envelope nuclear. Uma vez desfeito o envelope nuclear, um microtúbulo que encontra um cromossomo se liga a ele, capturando o cromossomo. O microtúbulo finalmente se liga ao cinetocoro, e esse microtúbulo do cinetocoro liga o cromossomo a um polo do fuso. Como os cinetocoros das cromátides-irmãs estão voltados para polos opostos, eles tendem a se ligar aos microtúbulos de polos opostos do fuso, de modo que cada cromossomo replicado se liga aos dois polos do fuso.
Figura 2 – Pró-Metáfase
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Na Pró-metáfase há 2 cromossomos e 4 moléculas de DNA.
Metáfase 
Na metáfase, as fibras alcançam a região ocupada pelo núcleo. Alguns microtúbulos das fibras polares se ligam a estruturas protéicas presentes na região do centrômero, denominadas cinetócoros. Assim, há um deslocamento progressivo dos cromossomos, que estão em seu maior grau de condensação, para a região equatorial da célula, formando a placa metafásica, ou placa equatorial, onde estas ficam alinhadas.
Figura 3 – Metáfase
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Nesta fase observa-se 2 cromossomos e 4 moléculas de DNA
Anáfase
Neste estágio inicia a separação de forma sincrônica das cromátides-irmãs pela liberação da ligação de coesina que as mantinham unidas. Cada cromátides é puxada lentamente para o polo ao qual estão ligadas, esse movimento segrega os dois grupos de cromossomos idênticos para a extremidade opostas do fuso.
O movimento inicial dos cromossomos em direção aos polos é realizado pelo encurtamento dos microtúbulos do cinetócoro. Logo após as cromátides-irmãs terem se separado e os cromossomos se distanciados, há a separação dos próprios polos do fuso. Além disso, inicia a formação do anel contrátil, estrutura composta de uma sobreposição de filamentos e actina e miosina.
Figura 4 – Anáfase
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Na anáfase observa-se 2 cromossomos e 2 moléculas de DNA
Telófase
	A telófase, última etapa da mitose, as fibras do fuso se desmonta uma vez que os cromossomos filhos já separados e se encontram cada no polo oposto. Os cromossomos começam a se descondensar, o envoltório nuclear e nucléolo são reconstituídos em cada conjunto de cromossomos, originando dois núcleos-filhos. O anel contrátil fica menor em relação ao seu estado inicial na anáfase.
Figura 5 – Telófase
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Na telófase observa-se 2 cromossomos e 2 moléculas de DNA
Citocinese 
A partição em duas cópias é chamada de citocinese e ocorre, na célula animal, de fora para dentro, isto é, como se a célula fosse estrangulada e partida em duas (citocinese centrípeta).
Há uma distribuição de organelas pelas duas células-irmãs. Perceba que a citocinese é, na verdade a divisão do citoplasma.
Figura 6 – Citocinese
(Imagem: Luiz Paulo Lopes)
Na citocinese observa-se 2 cromossomos e 2 moléculas de DNA,células filhas igual á célula mãe.
Conclusão
Referência
ALBERTS, Bruce, Biologia Molecular da Célula, Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts e Peter Walter; Trad. Ana Letícia Vanz.[et al.] –5. ed.. – Porto Alegre : Artmed, 2010.
ALBERTS, Bruce, Fundamentos de Biologia Celular, Bruce Alberts, Dennis Bray, Karen Hopkin, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts e Peter Walter; 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2011.
DE ROBERTIS, Eduardo M. F., Bases da Biologia Celular e Molecular, Eduardo De Robertis, José Hib; Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, 2006.

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