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Ciclo cardíaco Início de um batimento cardíaco até o batimento seguinte • Inicia-se com um PA no nodo sinusal o qual se propaga para os átrios, feixes AV e para os ventrículos Ciclo cardíaco • Dividido em 2 fases: Sístole: contração ventricular e ejeção de sangue Diástole: relaxamento ventricular e enchimento de sangue • Para cada frequência cardíaca típica, por volta de 72bpm, cada ciclo cardíaco dura aproximadamente 0,8s • 0,3s na sístole • 0,5 na diástole Sístole e diástole Contração dos ventrículos – fechamento das válvulas AV Fechamento das válvulas semilunares no final da sístole Função dos átrios na contração Contraem primeiro que os ventrículos Funcionam como uma bomba de reforço Contração atrial – enchimento adicional de 25% aos ventrículos, pois 75% do sangue proveniente das grandes veias passam pelos átrios e seguem diretamente para os ventrículos Aumentando a eficiência do bombeamento ventricular Função dos ventrículos na contração: fase de enchimento 1/3 da diástole: fase de enchimento rápido dos ventrículos 2/3 da diástole: pequena quantidade de sangue flui para os ventrículos – sangue vindo das veias 3/3 da diástole: contração dos átrios dando um impulso adicional ao enchimento ventricular Função dos ventrículos na contração: fase de esvaziamento Contração isovolumétrica (isométrica): • Aumento da pressão ventricular de modo abrupto valvas A-V se fecham • É necessário 0,02 a 0,03 segundo para que o ventrículo gere pressão suficiente para empurrar e abrir as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) • Assim os ventrículos estão se contraindo mas não ocorre o esvaziamento a contração do músculo cardíaco sem ejeção Função dos ventrículos na contração: fase de esvaziamento Período de ejeção: Ocorre quando a pressão no ventrículo E aumenta mais de 80 mmHg força a abertura das valvas semilunares O sangue começa então ser lançado para diante por meio das artérias 70% ocorre durante a primeira fase de ejeção – fase de ejeção rápida 30% restante durante a fase de ejeção lenta Função dos ventrículos na contração: fase de esvaziamento Fase de relaxamento isovolumétrico (isométrica) No final da sístole o ventrículo D e E relaxam subitamente Diminuição das pressões intraventriculares A pressão elevada nas grandes artérias empurra o sangue de volta aos ventrículos – fechando as válvulas semilunares Durante 0,03 a 0,06 segundos o músculo ventricular continua relaxado, mesmo sem alteração do volume As válvulas A-V se abrem, devido às baixas pressões intraventriculares, para iniciar mais um ciclo de bombeamento Volume diastólico final: volume total de sangue no final da diástole nos ventrículos (110 a 120 mililitros) Volume sistólico final: volume total de sangue remanescente nos ventrículos após a sístole (40 a 50 mililitros) Volumes cardíacos Volume de ejeção (VE) ou volume sistólico (VS) • Volume de sangue bombeado por cada contração (sístole) •Volume diastólico final (VDF)= volume de sangue no ventrículo antes da contração •Volume sistólico final (VSF)= volume de sangue que permanece no ventrículo após a contração VE= VDF - VSF Volumes cardíacos Bulhas cardíacas • Sons resultantes da contração cardíaca • Normalmente ouvido por meio de um estetoscópio • 1ª bulha (tum): tom suave, de baixa intensidade – Fechamento das valvas AV • 2ª bulha (ta): um som mais alto – Fechamento das valvas pulmonar e aórtica • A 1ª bulha marca o início da SÍSTOLE • A 2ª bulha marca o início da DIÁSTOLE • Sons que resultam da vibração do fechamento das valvas normais • Ruídos cardíacos • Sopros cardíacos: podem ser produzidos por defeitos cardíacos, gerando um fluxo sanguíneo turbulento • Troca de valva mitral Débito cardíaco (DC) • É o volume de sangue bombeado por cada ventrículo ( litros/minuto) • DC= FC x VS • Número de batimentos/minuto x volume de sangue ejetado por cada ventrículo a cada batimento Débito cardíaco • Cada ventrículo tiver 72 bpm e ejetar 70ml de sangue a cada batimento: • DC= 72 x 0,07= 5,0 l/min • Durante exercício físico ou em atletas/treinados • DC pode atingir cerca de 35 l/min Controle da frequência cardíaca • O coração pode ter um batimento rítmico de 100bpm • Isso é devido a descarga autônoma do nó SA • Entretanto, a FC pode ser mais baixa ou mais alta, pois pode sofrer influência dos nervos e hormônios • Muitas ff simpáticas e parassimpáticas terminam no nó SA • Nervos parassimpáticos (vago) = diminuição da FC • Nervos simpáticos = aumento da FC • Em repouso a atividade parassimpática é maior que a atividade simpática ( FC= 70bpm) • A estimulação simpática: promove uma despolarização mais rápida • Aumentando a permeabilidade dos canais de sódio • A estimulação parassimpática faz o inverso • O limiar é alcançado de maneira mais lenta, diminuindo a frequência cardíaca Outros fatores podem alterar a FC: • Epinefrina: hormônio liberado pela suprarrenal acelera o coração • FC é sensível a mudanças na temperatura corporal, nas concentrações plasmáticas de eletrólitos e a outros hormônios Controle do volume sistólico • Volume de sangue ejetado por cada ventrículo durante uma contração • As alterações do volume sistólico podem ser produzidas por três principais fatores: 1) Alterações no volume diastólico final - Volume de sangue remanescente no ventrículo antes da contração – também chamado de pré- carga 2) Alterações na magnitude do impulso do sistema nervoso simpático para os ventrículos 3) Alterações pós-carga: são as pressões arteriais contra os quais os ventrículos bombeiam Capacidade intrínseca de adaptação Capacidade de se adaptar ao diferentes volumes de sangue que fluem para o interior de suas câmaras Quanto maior o estiramento do músculo cardíaco no enchimento maior será sua força de contração e quantidade de sangue bombeada • O volume sistólico aumenta quando o volume diastólico aumenta • Curva da função ventricular
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