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Atps eficiência energética 17 05 2013 (1)

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Atps eficiência energética
 de kamilafig | trabalhosfeitos.com
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FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
Curso de Engenharia Elétrica
ATPS – Eficiência Energética
9º Bimestre / 2013
Prof. Antônio José Barbosa de Lima
|Nome Completo |RA |
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|Diego Fernandes | |
|Edson Marins |0901367563 |
|KamilaFigueiredo Silva |0991060304 |
|Patrícia Aparecida dos Santos |0901350624 |
|Thiago José da Silva |0870088 |
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Etapa 1
Resumo
 Este ATPS trata-se de um projeto de Eficiência Energética Elétrica sugerido ao Hospital Regional de Taubaté que teve como objetivo o re-projeto e a instalação de luminárias, reatores e lâmpadas fluorescentes eficiente.
 A filosofia do trabalho baseou-se na manutenção das iluminâncias dos locais dentro dos níveis aceitáveis prescritos na norma NBR 5413 da ABNT. Além da economia real de energia elétrica, obtida através de medições de consumo (kW) nos vários alimentadores do hospital, antes e depois das alterações, que era o objetivo principal do projeto, foram avaliadas também, a qualidade da energia entregue nos pontos de consumo.
 Medições do fator de distorção harmônica de cada alimentador bem como de seu fator de potência previstas antes e depois da implementação do projeto para avaliar a qualidade de energia elétrica fornecida no que diz respeito ao seu conteúdo harmônico.
Introdução
 Um dos grandes responsáveis pelo consumo de energia elétrica em instalações elétricas industriais, comerciais, residências e hospitalares tem sido a iluminação elétrica. No esforço para reduzir o consumo de energia elétrica em iluminação fluorescente sugere-se luminárias com refletores em alumínio anodizado espelhado, lâmpadas fluorescentes tubulares eficientes e reatores eletrônicos de baixas perdas e de alto fator de potência.
 Atualmente o consumo de energia elétrica em iluminação fluorescente é, em média, mais do que 20% menor, para um mesmo valor de iluminância, do que o consumo de algunsanos atrás. Comparando-se o consumo de lâmpadas fluorescentes compactas com lâmpadas incandescentes esse número aumenta mais ainda.
 Em geral a substituição do sistema de iluminação antigo e usual constituído por lâmpadas fluorescentes tubulares de 40 W com reatores eletromagnéticos instalados em luminárias com baixa capacidade de reflexão de luz, por um sistema de iluminação constituído por lâmpadas fluorescentes eficientes tubulares de 32 W, reator eletrônico de alto fator de potência e luminárias com elevado grau de reflexão de luz permite um re-projeto da instalação onde um número menor de luminárias e de lâmpadas possam ser usadas para o mesmo valor de iluminância considerado.
 Além de redução no consumo de energia elétrica é possível, utilizando reatores eletrônicos que satisfazem aos preceitos de normas internacionais em relação ao conteúdo harmônico de sua corrente elétrica reduzir o conteúdo harmônico total da corrente elétrica dos alimentadores como também melhorar bastante o fator de potência da instalação elétrica de iluminação.
 Nota-se que projetos de eficiência energética, realizados em instalações não só hospitalares como industriais, comerciais e residências, não tem sido devidamente acompanhado de medições anteriores e posteriores para a devida avaliação do desempenho das estratégias de eficiência energética adotadas e da melhora da qualidade de energia entregue em cada quadro de distribuição da instalação ou mesmo no ponto de alimentação de equipamentos e de aparelhos elétricos importantes, no que concerne ao conteúdo harmônico das correntes dos alimentadores.
Implementação doProjeto
 O sistema de iluminação do Hospital Regional possui 7824 lâmpadas. Com a implementação do projeto passa a ter 3975. O número total de luminárias era de 2505 que foram trocadas pelo mesmo número de luminárias, porém novas e do tipo refletoras de alta eficiência.
 As luminárias de 2x20W, 2x32W e 2x40W lâmpadas fluorescentes foram trocadas por 1x32W e as de 4x32W, 4x40W e 1x110W foram trocadas por 2x32W lâmpadas fluorescentes de alta eficiência, sem prejuízo para a iluminância dos locais, segundo a norma NBR 5413 da ABNT.
 Instalando-se luminárias com refletor em alumínio espelhado anodizado e lâmpadas fluorescentes tubulares trifósforo o que garantiu que os níveis mínimos de iluminância desejados, de acordo com a norma da ABNT já mencionada fossem obtidos em dependências que antes estavam abaixo desses níveis e, em outras dependências, níveis ainda maiores do que esses foram considerados.
 As tabelas 1, 2, 3 e 4 detalham o sistema antigo e o sistema novo a ser instalado bem como as quantidades de luminárias utilizadas. Na tabela 1, que representa o sistema antigo, observa-se 6 tipos de luminárias, 4 tipos de lâmpadas e 4 tipos de reatores.
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Tabela1: Sistema Atual
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Tabela 2: Sistema Proposto
 A tabela 3 apresenta os resultados previstos com a implantação do projeto. O sistema de iluminação novo ficou bastante otimizado considerando que permaneceram somente um único tipo de lâmpada, 2 tipos de luminárias e um único tipo de reator.
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Tabela 3: Resultados Esperados
Medições de Iluminância
 De uma forma geral a iluminância, medida em lux, terá umaumento médio de 20 a 35%. Os valores antigos poderiam ter sido mantidos, porém algumas áreas estavam com iluminância abaixo do nível especificado pela norma NBR 5413 da ABNT.
Medições de Grandezas Elétricas
 O instrumento utilizado para as medições é o registrador, que poderá ser utilizado durante as medições com o sistema antigo de iluminação e com o sistema novo de iluminação.
 Nas medições do sistema novo utilizaram-se dois equipamentos para conseguir entregar os resultados do projeto dentro do prazo previsto. Os terminais amperométricos de 200 Àmperes e garras voltimétricas para tensão trifásica de plena escala de 45 V a 280 V FN, com classe de exatidão do conjunto de 1% foram usados.
Intervalos de integração
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Gráfico 1: Apresenta a medição no sistema de iluminação atual do quadro
Distorção Harmônica Total (THD)
 Os valores medidos apresentaram THD (total harmonic distortion) entre 10% e 30%. Com o sistema novo de iluminação os circuitos tendem apresentar THD entre 12% e 18%.
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Gráfico 2: Apresenta a medição do THD
Potência e Energia Conservadas
 A previsão inicial do projeto considerou uma potência instalada de iluminação
interna do Hospital Regional de 294,63 kW com o sistema de iluminação antigo e uma previsão de 195,05 kW com o novo sistema de iluminação. Dessa forma seria obtida uma redução de 99,58 kW que significava 34% da potência instalada.
 O consumo anual de 1935,75 MWh deveria ser reduzido para 1281,50 MWh, e gerar uma economia de 654,27 MWh anuais (calculado considerando um período de funcionamento de 18 horas por dia com 365 dias/ano). Após asmedições de consumo do sistema novo verificou-se uma redução de consumo de 934,48 MWh/ano.
Conclusão
 A economia prevista com os equipamentos instalados é de 60,93%. A economia medida adotada para o cálculo econômico final foi de 45%. Quando não se tem uma medição centralizada de consumo a economia, apesar de ser significativa pode se perder devido à alteração de hábito de consumo no uso de outros equipamentos, que foi o caso do hospital.
 A solução é fazer as medições nos circuitos. As medições nos circuitos podem inviabilizar os custos do projeto e devem ser feitas com muita cautela. No caso do HC as medições foram feitas por 24 horas tomando-se o cuidado de se medir os circuitos no mesmo dia da semana tanto para o sistema de iluminação antigo como para o novo.
 Outras melhorias importantes provocadas pelo projeto no que dizem respeito à qualidade de energia são o fator de potência nos circuitos medidos e o nível de distorção harmônica total (THD) dos alimentadores dos quadros de carga. O nível de iluminância teve uma melhora média de 20 a 35%, apesar da economia de energia.
De onde vem a Energia Elétrica?
 De onde vem a energia que utilizamos para os vários equipamentos que manuseamos no cotidiano? São diversas as formas de obtenção da energia utilizadas em diversos produtos, nos veículos automotivos a energia é produzida através da queima do combustível, a gasolina ou o álcool. No trem, que é movido pela máquina a vapor, a energia vem da queima da madeira ou mesmo do carvão mineral, produzindo dessa forma a energia necessária para a sua movimentação. A energia que utilizamos para fazer com queos equipamentos elétricos funcionem é a energia elétrica, gerada pelas usinas hidrelétricas e/ou mesmo as termelétricas.
 A energia necessária para promover a movimentação de veículos automotivos vem da queima de combustíveis, gerando a energia térmica, lembrando que a energia que inicia esse processo é a “energia química”. A transformação de uma forma de energia em outra também ocorre nos equipamentos que utilizamos diariamente, os equipamentos eletrônicos, como, por exemplo, o mini system, transformam a energia elétrica em outras formas de energia como, por exemplo, a sonora. Através desses simples exemplos podemos concluir que a energia encontra-se em constante transformação, obedecendo ao que Lavoisier disse sobre a lei de conservação da energia: “Na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma”.
 Quando empregamos exemplos como esses, práticos e vividos no dia-a-dia, aumentamos a possibilidade de assimilar corretamente os conceitos da física, de forma que eles cheguem à seguinte definição: Energia é a capacidade que os corpos têm de realizar trabalho.
 "Um átomo normal tem quantidades iguais de carga elétrica positiva e negativa, portanto é eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons do átomo, que por convenção são negativas, está equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se um corpo contém um excesso de elétrons ficará carregado negativamente. Ao contrário, com a ausência de elétrons, um corpo fica carregado positivamente, devido ao fato de que há mais cargas elétricas positivas no núcleo.
 Eletricidade é a passagem deelétrons em um condutor. Bons condutores são na grande maioria da família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos materiais de propriedades físicas alteradas que conduzem energia com a mínima perca de energia denominados supercondutores. Já a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são materiais que não permitem o fluxo da eletricidade."
 "Energia elétrica é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação adequada é possível obter que tal energia mostre-se em outras formas finais de uso direto, em forma de luz, movimento ou calor, segundo os elementos da conservação da energia.
É uma das formas de energia que o homem mais depende e utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda energética durante conversões.
As principais formas de aquisição da energia elétrica é através de termoelétricas, usinas hidroelétricas, usinas eólicas e usinas termonucleares."
 De acordo com a ABRACOPEL (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) em uma pesquisa realizada em 2006, de 250 respondentes, 86% afirmaram já haver levado um choque. As principais causas do choque são eletrodomésticos (23%), chuveiro elétrico (22%) e a troca de lâmpadas e tomadas (20%).
 Além destes números, a associação também divulga outras causas de choque como: inserir objetos metálicos na tomada e empinando pipa. Com estes dados é possível observar a displicência das pessoas com a eletricidade e porisso ela é uma das maiores causas de acidentes domésticos.
 Como a eletricidade é comum no dia-a-dia, alguns descuidos podem acontecer e causar acidentes, mas muitas providências podem ser tomadas para diminuir os riscos. Uma das causas mais comuns de curtos-circuitos é o acúmulo de componentes ligados a uma única fonte de energia. Os famosos “Ts”, Benjamins e extensões são muito perigosos, já que facilitam uma sobrecarga elétrica e muitos deles não possuem certificação de órgãos reguladores como o INMETRO.
 O uso de equipamentos elétricos em ambientes úmidos ou molhados é um perigo eminente. Desta maneira, evite utilizar secadores de cabelo, barbeadores, pranchas alisadoras ou aquecedores enquanto toma banho ou assim que terminar de se banhar. Como se sabe, a água é um ótimo condutor de energia e você, por descuido, pode tocar ou usar estes aparelhos com o corpo molhado, por exemplo, aí o choque será inevitável.
 Use aparelhos à pilha, será mais seguro. O banheiro não combina com eletricidade e uma prova disso é uma das mortes mais estúpidas do rock, pois o músico Keith Relf morreu eletrocutado ao entrar em uma banheira com sua guitarra. Sem dúvida este foi o som mais eletrizante que saiu do seu instrumento.
 Muitos acidentes e prejuízos são causados pela falta de conhecimento dos produtos. Há diferentes tensões elétricas nas tomadas do Brasil. Em alguns lugares como no norte de Santa Catarina, os equipamentos utilizam a tensão de 220v, já em Curitiba, por exemplo, o padrão de energia é 110v. Esta diferença pode ser catastrófica se alguns detalhes não forem observados. Ao ligar aparelhos de110v em tomadas de 220v, certamente ele irá queimar. 
 Além de perder o aparelho ou ter que consertá-lo, há o risco de um curto-circuito estourar sua tomada e, em casos mais graves, causar um incêndio ou queimaduras em você ou em alguém que esteja ao redor. Por isso, antes de ligar um produto novo na tomada da sua casa, verifique na etiqueta fixada pelo fabricante a voltagem do equipamento.
 Como a quantidade de equipamentos que usam eletricidade é crescente em muitas casas, a fiação precisa acompanhar a demanda cada vez maior de energia. Por isso, sempre faça a manutenção da fiação da sua residência, pois fios velhos, gastos, desencapados ou ressecados podem provocar incêndios. É aconselhável fazer uma vistoria anual, para manter tudo em ordem e evitar a perda de energia ou descargas em seus equipamentos elétricos.
 Todos sabem que a curiosidade infantil não
tem limites. Por isso, sempre tome muito cuidado com tomadas sem capa de proteção, fios desencapados ou soltos, aparelhos elétricos abertos e fios espalhados. Se você tem crianças pequenas em casa, compre um protetor de tomadas e encaixe nas saídas de energia. Eles são super baratos e podem evitar vários acidentes. Além disso, oriente os pequenos sobre os riscos da energia elétrica.
Dicas
 Confira abaixo uma série de dicas para evitar acidentes domésticos relacionados à eletricidade.
 - Nunca insira objetos metálicos dentro de TVs ou computadores, pois estes aparelhos armazenam energia mesmo fora da tomada
 - Nunca retire o plugue de aterramento, pois ele evita que oscilações de energia afetem seus aparelhos eletrônicos.- Evite mudar a chave do chuveiro para verão/inverno se ele estiver ligado. Sempre o desligue para evitar acidentes.
 - Se algum aparelho está dando choques, chame um eletricista para fazer uma vistoria.
 - Se precisar realizar um reparo em algum equipamento, sempre o desligue da tomada antes de abri-lo ou inserir alguma ferramenta em seu interior.
Etapa 2
 Só no ano passado 112.398,49 Megawatts (MW), foram produzidos por hidrelétricas, termelétricas, eólicas, nucleares, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas. O crescimento da potência em relação a 2009 foi de 5,7%. Nos últimos 10 anos, o acréscimo foi de 50,1% segundo a Aneel. No Brasil a maior parte a energia é fornecida por hidrelétricas que nem sempre suportam demandas do consumo em excesso.
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 Atualmente, o parque gerador de energia elétrica nacional tem mais de 2.200 usinas em operação e acima de 500 empreendimentos em construção e outorgas de obras não iniciadas. Em nosso país 68,53% da potência energética é produzida por hidrelétricas que produzem eletricidade através da força das águas dos rios, portanto dependem de fatores como chuva, cheia dentre e outros.
 Os avanços tecnológicos e crescimento da economia são fatores demandaram um aumento no consumo e, conseqüentemente, a necessidade da construção de novas hidrelétricas a fim de fornecer a energia necessária para atender a população.
 “A energia elétrica tornou-se fundamental para o consumidor, assim como é fundamental para os outros setores, como o industrial que sem energia não produz.” (Cartilha Idec)
Construir umanova hidrelétrica tem grande impacto ambiental. Na sua construção é preciso alagar uma enorme área e muitas vezes mexer no caminho que o rio percorre. Apesar de não produzirem poluição, são capazes de afetar o ecossistema da região em que são construídas e agredir fontes de energia não renováveis como, por exemplo, petróleo, carvão, gás natural, etc.
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 No intuito de minimizar o consumo de energia, foi implementado o horário de verão em que os relógios são adiantados em uma hora nos estados que têm maior consumo – RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS e DF – com o propósito de usar a iluminação natural em horário de pico.  A estimativa para esse ano é que o horário de verão- que terminará no próximo dia 20/02 – gere uma economia de cerca de R$ 80 milhões para o país, sem contar os recursos que deixarão de ser investidos na capacidade de geração de energia. A expectativa é reduzir demanda por eletricidade entre 4,6% e 5% nos horários de mais consumo, segundo dados  Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
 O desperdício de energia é muito alto.  De acordo com matéria publicada pelo Estadão on-line no ano passado, estima-se cerca de R$ 16 bilhões de perdas por ano de energia elétrica. Existem muitos vilões que contribuem para isso como furtos, fraudes e erros de medição, perdas ocorridas durante a transmissão da energia, da usina até o consumidor final, além do consumo inconsciente desse bem.  Então fique atento às dicas do que você pode fazer em casa para diminuir a conta e evitar o desperdício.
 Chuveiro
 • O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consomem energia. O ideal éevitar seu uso em horários de maior consumo (entre 18 h e 20 h; no horário de verão, entre 19 h e 20h30).
 • Quando o tempo não estiver frio, procure usar o chuveiro com a chave na posição verão (morno). O consumo é 30% menor do que na posição inverno.
 • Tente limitar seus banhos em aproximadamente cinco minutos. Feche o chuveiro enquanto se ensaboa.
 Máquinas de lavar e ferro elétrico
 • Se usar máquinas de lavar louças e roupas, ligue-as somente com toda a sua capacidade preenchida.
 • Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez.
 • Se o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligá-lo, você ainda pode aproveitar o calor para passar algumas roupas leves.
 Geladeira e freezer
 • De forma geral, esses equipamentos são responsáveis por cerca de 30% do consumo de uma residência. Na hora de comprar, leve em conta a eficiência energética certificada pelo selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e dê preferência aos que utilizam gases inofensivos à camada de ozônio (livres de CFCs).
 • Evite a proximidade com o fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol; No caso de instalação entre armários e paredes, deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho.
 • Evite abrir a porta da geladeira em demasia ou por tempo prolongado.
 • Deixe espaço entre os alimentos e guarde-os de forma que você possa encontrá-los rápida e facilmente.
 • Não guarde alimentose/ou líquidos quentes, nem recipientes sem tampa na geladeira.
 • Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação interna de ar.
 • Faça o descongelamento do freezer periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme uma camada com mais de meio centímetro de espessura.
 • No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa como no verão. Regule o termostato.
 • Conserve limpas as serpentinas (as grades) que se encontram na parte de trás do aparelho e não as utilize para secar panos, roupas etc..
 • Quando você se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie o freezer e a geladeira e deixe-os desligados.
 Lâmpadas
 • Na hora de comprar, dê preferência a lâmpadas fluorescentes, compactas ou circulares, para a cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro lugar da casa que fique com as luzes acesas por mais de quatro horas por dia. Além de consumir menos energia, essas lâmpadas duram mais que as comuns. Não se esqueça, porém, de que essas lâmpadas contêm substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde se não forem descartadas adequadamente. O melhor é entregar nos locais de venda, quando possível.
 • Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a iluminação natural abrindo bem as janelas, cortinas e persianas. Apague as lâmpadas dos ambientes que estiverem desocupados.
 • Uma boa dica para quem vai pintar a casa é usar cores claras nos tetos e paredes – elas refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.
• Periodicamente, faça amanutenção das instalações elétricas. Fios mal encapados, desencapados e mal isolados causam fuga de corrente.
 Televisão
 • Quando ninguém estiver assistindo, desligue o aparelho.
 • Não durma com a televisão ligada. Mas se você se acostumou com isso, uma opção é recorrer ao timer (temporizador) para que o aparelho desligue automaticamente.
 Ar-condicionado
 • Na hora da compra, escolha um modelo adequado ao tamanho do ambiente
em que será utilizado.Prefira os aparelhos com controle automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência (selo Procel).
 • Na instalação, procure proteger a parte externa da incidência do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação).
 • Quando o aparelho estiver funcionando, mantenha as janelas e as portas fechadas.
 • Desligue-o quando o ambiente estiver desocupado.
 • Evite o frio excessivo, regulando o termostato.
 • Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação e a qualidade do ar. Aquecedor (boiler)
 • Na hora da compra, escolha um modelo com capacidade adequada às suas necessidades e leve em conta a possibilidade de uso da energia solar.
 • Dê preferência a aparelhos com bom isolamento do tanque e com dispositivo de controle de temperatura.
 • Ao instalar, coloque o aquecedor o mais próximo possível dos pontos de consumo.
 • Isole com cuidado as canalizações de água quente.
 • Ao utilizar, ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente.
 • Ligue o aquecedor apenas durante o tempo necessário; se possível,coloque um timer para que essa função se torne automática. 
 Fonte: Cartilha Energia – IDEC, ONS e Aneel.
Tendência mundial do consumo, produção e conservação de energia
 O presente texto tem como objetivo relacionar aspectos atuais da questão da energia com as de meioambiente, ciência e tecnologia. Estas questões estão crescentemente interligadas. Energia deixou de ser considerada como um exclusivo problema de fornecimento, ameaçado nos anos 70 pelos choques do petróleo e pela consequente elevação do seu preço que agora retorna com a invasão do Kwait.
 Tornou-se nos anos 80 um problema fortemente ligado ao da preservação do meio ambiente. O que se constata nas discussões internacionais e nos estudos em diversos países é o aprofundamento desta ligação. O Brasil não escapa desta tendência mundial, como evidencia a polêmica sobre as hidrelétricas na Amazônia. A usina de Cararaô, no complexo do rio Xingu, enfrenta uma discussão que não houve antes no país, antecedendo a decisão sobre uma obra. Talvez isto evite a repetição de erros como os da central nuclear de Angra dos Reis e da hidrelétrica de Balbina.
 O setor elétrico, sob a forte pressão da resistência dos grupos sociais atingidos pelas obras e do debate democrático nacional, adapta-se às novas condições. Apesar de ser criticável em alguns pontos, o Plano 2010, agora reformulado pelo Plano Decenal da Eletrobrás, ocupa-se desta questão que não era contemplada nos planos anteriores.
 Entretanto, este problema não se restringe à geração elétrica, mas está presente nas demais formas de energia: petróleo e seus derivados, lenha ecarvão vegetal, álcool, carvão mineral, gás natural aqui colocadas na ordem de participação no balanço energético do Brasil. Além disto a questão se estende desde a exploração das fontes primárias de energia, na natureza, até o uso final da energia, disseminado por toda a sociedade.
 Aqui se coloca a conservação de energia e o uso de alternativas como forma de se obter mais energia disponível com menor crescimento da exploração dos recursos naturais, logo com menor dano ao meio ambiente. A crescente ligação entre energia e meio ambiente articula-se com à ciência e tecnologia, mobilizadas para resolver o problema de melhorar a e ciência na transformação (produção e consumo final) e no transporte e distribuição da , energia.
 Aperfeiçoamentos tecnológicos estão ampliando a distância entre os países desenvolvidos e os demais no campo da energia, como na produção e nos serviços em geral. Por outro lado aproximam-se entre si tecnologia e ciência; o problema da interdisciplinaridade cresce a ponto de ampliar o campo de estudo da epistemologia como teoria, não só conhecimento científico em si, como é tradicional, mas da própria aplicação tecnológica. Neste aspecto a teoria do conhecimento pretende tornar-se aplicada e passa a incluir o objetivo não só de entender, mas de apoiar o desenvolvimento do conhecimento.
 Isto já ocorre de certo modo no caso de tecnologias especiais como a da inteligência artificial e a do autômato, onde o processo cognitivo é dissecado para se tentar imitá-lo na técnica. Deve-se refletir sobre isto na área de energia.
 A substituição do petróleo se deu principalmente pelocarvão. Desde 1979, ano do acidente com o reator nuclear de Three Mile Island, não houve novas encomendas de centrais nucleares e várias foram canceladas, embora muitas projetadas ou em construção tenham sido continuadas.
 Após os choques do petróleo na década de 70 o governo norte-americano
estimulou a substituição de óleo combustível, principalmente na geração elétrica e nas indústrias, e encorajou o uso do carvão. Na década de 80, como foi observado na introdução, esta política mudou, removendo várias das proibições que haviam sido estabelecidas. As razões disto foram os efeitos ambientais do uso do carvão e a disponibilidade de petróleo e gás natural.
 Ainda na linha da substituição dos derivados de petróleo, ü governo norte-americano criou nos anos 70 a Synthetic Fuel Corporation, destinada ao desenvolvimento de combustíveis sintéticos de carvão e de xisto. Foram alocados 20 bilhões de dólares e o programa previa atingir 1,5 milhões de barris por dia em 1995. Além dos problemas ambientais, o programa envolveu corrupção e incompetência, e foi encerrado.
 Outra ação planejada nos anos 70 foi o aumento da produção norte-americana de petróleo. Em consequência a produção que vinha declinando aumentou no início dos anos 80, chegando ao máximo em 85, voltando então a declinar devido à queda do preço do petróleo importado e à limitação das reservas.
 Outro complicador é a localização da produção futura no Ártico e no mar considerada ecologicamente vulnerável. Uma ação peculiar dos EUA em face da crise do petróleo foi estabelecer uma reserva estratégica armazenando óleo cru em cavernas no Texas e naLouisiânia. O armazenamento ao fim de 1988 atingia 550 milhões de barris, o equivalente a entre dois e três meses de importação pelos EUA.
 Esta solução é criticada como pouco efetiva. Consideradas mais eficazes são as políticas de conservação de energia. Fugindo à filosofia liberal adotada nos EUA, de não intervenção do Estado em atividades produtivas, exceto para fins militares, foram estabelecidas cinco leis principais sobre conservação de energia, em 1975, 1976, 1978, 1980 e 1987. Elas incluem programas de informação, incentivos fiscais, financiamentos, regulamentações e pesquisa e desenvolvimento. Alguns estados estabeleceram sistemas próprios para conservação de energia: o setor de prédios comerciais e residenciais recebeu especial atenção por ser responsável por 37% da energia usada. Vários programas existiram com diferentes graus de êxito, alguns permanecendo e outros desativados, entre outras razões pela omissão da administração Reagan neste aspecto.
 Além de ações federais e estaduais voltadas à conservação de energia em prédios comerciais e residenciais, houve também ações programadas para o setor industrial. Por Lei, as empresas com alto consumo de energia foram obrigadas a relatar seus progressos quanto à eficiência no uso de energia. Foram criados centros de análise energética e diagnósticos para assistirem as pequenas e médias indústrias. As auditorias chegaram a 2.000 e entre 55% e 75% das recomendações
foram seguidas.
 No documentário: “Uma verdade inconveniente”, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore apresenta uma análise da questão do aquecimento global, e mostra os mitos eequívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.
Ao longo dos anos, foi feita uma medição do dióxido de carbono na atmosfera e foi possível observar, através de um gráfico, que os valores de dióxido de carbono aumentavam cada vez mais com o passar do tempo e, curiosamente apresentavam oscilações no Hemisfério Norte no Verão: mais vegetação, logo mais plantas que absorvem o dióxido de carbono e no Inverno: há mais dióxido de carbono visto que as plantas caem, libertando-o.
 Está claro e cientificamente provado que a emissão de gases na atmosfera é causada pelo ser humano e isto vem aumentando gradativamente com o passar do tempo, Com frequência, os meios de comunicação social anunciam que, numa determinada parte do Mundo ocorreu um sismo, uma cheia ou uma seca, catástrofes causadas pela ação humana, e a resposta da natureza às ações humanas são evidentes.
 O filme também nos mostra o quanto a atmosfera terrestre é fina, e o quanto ela é essencial para o nosso planeta, a questão é que com a elevada emissão de dióxido de carbono a sua espessura tem vindo a aumentar, assim, Havendo uma maior espessura da camada da atmosfera, esses raios ficam retidos na mesma, fazendo mais calor. Por estas razões, há um aquecimento global que tem várias consequências: Degelo das calotas polares, subida do nível médio das águas do mar e à alteração da temperatura da água em todo o planeta.
 É certo que quando a temperatura da água aumenta, aumenta também a velocidade do vento e há mais evaporação. Maior temperatura, resultado,origem de fortes tempestades, furacões, tornados que aterrorizam a população mundial, como por exemplo, o Katrina em Nova Orleans, e ainda o ciclo das correntes marítimas é afetado, podendo ser alterado por vezes.
 É, e pensar que tudo isso se iniciou junto com a revolução industrial! Muita gente acredita que a Terra é tão grande que não possa ser afetada pelo aquecimento global assim tão rapidamente, mas, nesse momento, isso não é verdade. Nos últimos anos tem-se verificado uma diminuição progressiva da camada de Ozônio, acentuando-se a destruição do buraco de Ozônio. Se a essa camada continuar a diminuir à superfície terrestre, poderá chegar a níveis elevados e perigosos de radiação ultravioleta, provocando efeitos negativos nas culturas agrícolas e queimaduras graves no seres vivos.
 A solução para este problema está nas atitudes que tomamos, seja ela grande ou pequena, temos que pensar nas consequências dos nossos atos, é claro que cada país tem a sua política e cada política tem a sua maneira de pensar e tentar resolver os problemas ambientais. Mas só isso muitas vezes não é suficientes para não afetar a Natureza e impedir as agressões ambientais e, como tal é necessário a colaboração e ajuda de cada cidadão.
 Criar mais espaços verdes, plantar mais árvores de folha permanente, fazer mais campanhas de sensibilização, usar aparelhos que consomem menos energia e RECICLAR, todas essas são medidas que servem para mudar esta verdade inconveniente. Como o próprio filme diz, “Todos e cada um de nós podem mudar essa situação, na maneira que vivemos nosso dia-a-dia e nos tornarmos PARTE DA SOLUÇÃO”.

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