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1 Tutoria - Geometria Anal´ıtica e Sistemas Lineares Semana 03 - 01/2018 1). Considere a matriz C = 1 −1 0 2 −1 2 2 0 0 −1 0 1 1 0 1 2 . Se A e´ uma matriz 4× 4 tal que detA = 4, quanto vale o determinante da matriz AC? 2). Encontre os valores de a para que o sistema homogeˆneo 2x − 5y + 2z = 0 x + y + z = 0 2x + az = 0 tenha infinitas soluc¸o˜es. 3). Sejam B e C matrizes 3 × 3 tais que det(B) = 10 e det(C) = −4. Se D = (2BC)−1, calcule o determinante de D. 4). Dadas as matrizes A = 3 0 0−1 1 0 0 2 −2 , B = [ 3 1−1 0 ] e C = 1 −10 1 −1 0 , encontre a matriz X tal que A−1XB−1 = (adjA)C. 5). A partir de uma matriz A de tamanho 3×3, fizemos as seguintes operac¸o˜es elementares, obtendo, sequencialmente, as matrizes B, C e D: A 3× 2alinha→ 2alinha B 1alinha↔ 3alinha C 4× 1alinha+ 2alinha→ 2alinha D Se D = 3 2 −10 1 2 0 0 5 , calcule o determinante de A. 6). Se A e´ uma matriz quadrada invert´ıvel tal que A−1 = At (ou seja, sua inversa e´ igual a sua transposta), prove que detA = 1 ou detA = −1. 7). Se E e´ uma matriz 3 × 3 tal que E3 = 0, mostre que (I3 − E + E2)−1 = I3 + E. (I3 denota a matriz identidade 3× 3). 8). Seja C = 0 2 1−1 0 1 0 0 1 e considere ainda uma matriz invert´ıvel P tal que P−1 = 2 0 05 2 −1 2 0 1 . 2 a). Determine a matriz M tal que MP = 3C. b). Resolva os sistema linear PX = B, onde X = xy z e B = −10 1 . RESOLUC¸O˜ES: 1). OBS: na resoluc¸a˜o abaixo, sera´ usado o me´todo de cofatores para todas as contas de determinantes (Me´todo de Laplace). Quando estivermos trabalhando com uma matriz 3× 3, podemos calcular seu determinante usando outros me´todos (Sarrus, por exemplo), a menos que o problema exija o uso dos cofatores (na˜o e´ o caso deste exerc´ıcio). Temos: detAC = det(A) det(C). Vamos calcular enta˜o o determinante de C. (Escolhi a linha 3 de C para o ca´lculo do determinante de C). detC = c31c˜31 + c32c˜32 + c33c˜33 + c34c˜34, onde c˜ij = (−1)i+j det C˜ij (a matriz C˜ij e´ uma matriz 3 × 3 neste caso obtida de C depois de retirada a linha i e coluna j de C). detC = 0c˜31 + (−1)c˜32 + 0c˜33 + 1c˜34 = −c˜32 + c˜34 c˜32 = (−1)3+2 det 1 0 2−1 2 0 1 1 2 = − det 1 0 2−1 2 0 1 1 2 c˜34 = (−1)3+4 det 1 −1 0−1 2 2 1 0 1 = − det 1 −1 0−1 2 2 1 0 1 Chamando D = 1 0 2−1 2 0 1 1 2 e B = 1 −1 0−1 2 2 1 0 1 , usando cofatores, vamos calcular o deter- minante de D e B. (Usando a linha 1 de D): detD = d11d˜11 + d12d˜12 + d13d˜13 = d˜11 + 2d˜13 = (−1)1+1 det [ 2 0 1 2 ] + 2(−1)1+3 det [ −1 2 1 1 ] = 4 + 2(−1− 2) = −2. (Usando a coluna 3 de B): detB = b13b˜13+b23b˜23+b33b˜33 = 2b˜23+1b˜33 = 2(−1)2+3 det [ 1 −1 1 0 ] + (−1)3+3 det [ 1 −1 −1 2 ] = −2.1 + 2− 1 = −1. 3 Assim: c˜32 = − detD = 2 e c˜34 = − detB = 1. O determinante de C vale: detC = c˜34 − c˜32 = 1− 2 = −1. Logo, detAC = det(A) det(C) = −4. 2). Neste exerc´ıcio, usaremos o teorema: Teorema: Seja A uma matriz n × n. Enta˜o, o sistema homogeˆneo AX = 0 tem soluc¸a˜o na˜o trivial (ou seja, infinitas soluc¸o˜es) se, e somente se, detA = 0. Escrevendo o sistema dado na forma matricial, temos AX = 0, onde A = 2 −5 21 1 1 2 0 a , X = xy z e 0 denota a matriz nula 3× 1. Para que o sistema possua infinitas solua¸o˜es, devemos ter detA = 0. Ou seja (escolhi a coluna 2 para os ca´lculos; pode-se usar Sarrus): detA = a12a˜12+a22a˜22+a32a˜32 = −5a˜12+ a˜22 = −5(−1)1+2 det [ 1 1 2 a ] +(−1)2+2 det [ 2 2 2 a ] = 7a− 14 detA = 0 =⇒ 7a− 14 = 0 =⇒ a = 2. 3). Temos que: detD = det ( (2BC)−1 ) = 1 det (2BC) = 1 23 det(BC) = 1 8 det(BC) = 1 8(detB)(detC) = − 1 320 4). Temos: A−1XB−1 = (adjA)CBt AA−1XB1 = A(adjA)CBt I3XB −1 = (detA)I3CBt XB−1 = (detA)CBt XB−1B = (detA)CBtB XI2 = (detA)CB tB X = (detA)CBtB detA = 3 · 1(−2) = −6 Bt = [ 3 −1 1 0 ] Fazendo as contas: 4 X = −6 1 00 1 −1 0 [3 −1 3 1 ] = −6 1 00 1 −1 0 [10 3 3 1 ] = −6 10 33 1 −10 −3 = −60 −80−18 −6 60 18 5). Temos que: detD = 3.1.5 = 15 (a matriz D e´ trainagular superior; portanto, seu determinante e´ o produto dos elementos da diagonal principal). Podemos escrever: detB = 3detA detC = − detB detD = detC Enta˜o: detC = detD = 15 detB = − detC = −15 detA = 1 3 detB = 1 3 (−15) = −5. 6). A−1 = At =⇒ detA−1 = detAt =⇒ 1 detA = detA =⇒ (detA)2 = 1 =⇒ detA = 1 ou detA = −1. 7). Temos:( I3 − E + E2 ) . (I3 + E) = I3.I3+ I3.E−E.I3−E.E+E2.I3+E2.E = I3+E−E−E2+E2+E3 = I3 + E 3 = I3 + 0 = I3. Logo: ( I3 − E + E2 )−1 = I3 + E. 8). a). Temos que: MP = 3C =⇒ MPP−1 = 3CP−1 =⇒ MI3 = 3CP−1 =⇒ M = 3CP−1. Fazendo as contas: M = 3 0 2 1−1 0 1 0 0 1 2 0 05 2 −1 2 0 1 = 3 0 + 10 + 2 0 + 4 + 0 0− 2 + 1−2 + 0 + 2 0 + 0 + 0 0 + 0 + 1 0 + 0 + 2 0 + 0 + 0 0 + 0 + 1 = 3 12 4 −10 0 1 2 0 1 = 36 12 −30 0 3 6 0 3 b). PX = B =⇒ P−1PX = P−1B =⇒ I3X = P−1B =⇒ X = P−1B. Fazendo as contas: X = 2 0 05 2 −1 270 1 −10 1 = −2 + 0 + 0−5 + 0− 1 −2 + 0 + 1 = −2−6 −1 .
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