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Direito Empresarial - Estudo Direcionado

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Questionário 1:
1-Quais são as principais diferenças entre o liberalismo e o intervencionismo?
O liberalismo tem como princípio a intervenção mínima, deixando à “mão invisível do mercado” a regulamentação das relações econômicas.
No intervencionismo é necessária a intervenção do Estado com o intuito de assegurar os direitos sociais.
2- Qual a diferença do capitalismo e socialismo do ponto de vista econômico?
Capitalismo: liberdade econômica, livre concorrência, salários definidos pelo mercado, preços definidos pela lei da oferta e da procura, investimentos também feitos pela iniciativa privada, existência de desigualdades sociais, meios de produção nas mãos de particulares.
Socialismo: falta de liberdade econômica, salários controlados pelo governo, investimentos feitos pelo Estado, baixa desigualdade social, sistemas públicos.
3- Quais são as diferenças entre o Estado mínimo e o Estado do bem-estar social?
Estado mínimo: mínima intervenção estatal, liberdade econômica. O Estado deve garantir o básico (segurança, saúde e educação)
Estado do bem-estar social: O Estado dá uma grande assistência (promove o crescimento econômico e social), garante a educação, saúde, renda e moradia à todos.
4-Quais os principais agentes econômicos em uma sociedade capitalista?
Empresas, Estado, outros países e as famílias
5- A CF de 88 situa o Brasil em que posição entre liberalismo e intervencionismo?
A CF de 88 conferiu liberdades políticas e econômicas aos cidadão, situando o Brasil mais como liberal. O Estado também intervém de forma indireta.
6-Quais são os princípios constitucionais da ordem econômica e qual a interação desses princípios com a atividade empresarial? Quais são os microssistemas jurídicos derivados de tais princípios constitucionais?
Soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa do meio ambiente, defesa do consumidor, tratamento diferenciado para empresas de pequeno porte.
A interação dos princípios constitucionais com a atividade empresarial é total e direta, uma vez que a CF de 88 da tanto poder à iniciativa privada, trona-se necessário que esta mesma CF estabeleça os meios necessários para regular tais atividades.
Os microssistemas jurídicos derivados são: juizados especiais, simples nacional, procon, agências reguladoras, CADE e CDC
Questionário 2:
1- Do ponto de vista jurídico, qual a diferença entre a acepção econômica e a acepção jurídica de comércio? 
Conceito econômico de comércio: ramo de produção econômico que faz aumentar o valor dos produtos pela interposição entre produtores e consumidores a fim de facilitar as trocas de mercadorias
Conceito jurídico de comércio: complexo de intromissão/troca entre produtor e o consumidor, que, habitualmente, com fins de lucros, realizam, promovem ou facilitam a circulação dos produtos da natureza e da indústria, para tornar mais fácil e pronta a oferta.
2- Quais são as três principais características da atividade comercial, desde os seus primórdios? 
A onerosidade (visa o lucro), a simplicidade (facilidade de trocas) e o cosmopolitismo (um dos principais motores de expansão na “volta” do planeta; a globalização)
3- Quais foram as fases da evolução histórica do Direito Comercial (hoje denominado Direito Empresarial)? Estabeleça as principais características de cada uma dessas fases, especialmente quanto à conceituação do comerciante (hoje denominado empresário).
1ª fase: período subjetivo corporativista
Os vassalos se transformavam em artífices (aqueles que fazem arte com as mãos), que se transformaram em mercadores devido ao excedente de produção. Os mercadores medievais começaram a se organizar em corporações de ofícios (guildas) e assim começou a se formar o direito consuetudinário que foi se corporificando através do tempo (lex mercatória). Vale salientar que os cônsules eram os mercadores mais bem posicionados nas guildas.
2ª fase: período objetivo dos atos de comércio 
É iniciado pela revolução francesa
Foram criados tribunais especializados para julgar as causas comerciais (tribunais marítimos)
Napoleão que modificou o Direito na Europa
O código comercial de 1950 só foi parcialmente revogado pelo CC de 2002
Os tribunais foram extintos com as juntas comerciais
3ª fase: teoria da empresa
O empresário realiza uma atividade para produzir bens e serviços (empresa). Ele precisa ser dono dos fatores de produção (trabalho, insumos, capital, tecnologia) e forma um estabelecimento com isso (conjunto de bens)
O CC brasileiro trouxe o direito de empresa 
 4-Em qual dessas fases ou períodos foi editado o Código Comercial Brasileiro (Lei nº 556/1850) e o Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002)? 
O código comercial brasileiro foi editado na 2ª fase e o código civil brasileiro na 3ª fase.
5- Considerando a Teoria da Empresa, explique o que é empresarialidade. 
É o conjunto de características que define o empresário
6- O atual Código Civil Brasileiro concentra toda a disciplina jurídica mercantil (comercial)? Por quê?
Não. Existem várias matérias que estão disciplinadas em outras leis (como as leis de falências, de registro de empresas e etc).
Questionário 3:
1-Qual é o objeto de estudo do Direito Empresarial? A que ramo jurídico o Direito Empresarial pertence. Público ou Privado?
O objeto de estudo do Direito Empresarial são os elementos da empresarialidade, pertence ao ramo do direito privado.
 2- Estipule as diferenças (em relação ao objeto e ao ramo jurídico) entre Direito Empresarial e Direito Econômico; e Direito Empresarial e Direito do Consumidor. 
Direito comercial: estuda os elementos da empresarialidade, ramo do direito privado
Direito econômico: regula as intervenções do Estado na economia; ramo do direito público
Direito do consumidor: regula a relação de consumo; ramo do direito privado
3- Quem tem competência privativa para legislar sobre Direito Comercial (Direito Empresarial)? 
Matéria de Direito Empresarial é competência exclusiva da União 
4- Posicione-se sobre a questão da autonomia ou não do Direito Comercial (Empresarial) em relação ao Direito Civil (teses autonomista x tese antiautonomista). Fundamente sua posição com pelo menos três argumentos: Lei 11.101/2005. Falência (juiz falimentar) x insolvência civil (juíz cível); CF, 22, I; CC, artigos 2037 e 2045. Veja Enunciado 75 do CFJ. 
Autonomia do Direito Comercial: o Direito Comercial é diferente do Direito Civil. Ambos podem ter pontos em comum mas o Direito Empresarial não está dentro do direito civil.
Antiautonomia: o Direito Comercial é um ramo do Direito Civil
A tese correta é a autonomia do Direito Comercial frente ao Direito Civil
Existem várias leis de Direito Empresarial fora do Código Civil
Tem-se parcela no Congresso para fazer um Código Comercial novo
A disciplina e matéria mercantil no novo Código Civil não afeta a autonomia do Direito Comercial
5- Quais são as principais fontes de direito comercial (empresarial)? 
Fontes primária ou diretas – Código Comercial; Leis Comerciais; Regulamentos, Leis e Tratados Internacionais.
Fontes subsidiárias ou indiretas – Lei Civil; Usos e Costumes; Jurisprudência; Analogia; Princípios Gerais do Direito.
6- Trace as principais diferenças entre as normas de comércio internacional e as normas de comércio exterior do Brasil.
Normas de comércio internacional: são aplicáveis uniformemente a mais de um país, visando a facilitação dos negócios internacionais que seriam as trocas comerciais entre países. Observe que estes tipos de regras são criadas e disciplinadas por acordos estabelecidos entre países, ou então, são criadas por organismos internacionalmente acreditados e aderidas pelos países em todo o mundo, por exemplo, as regras da OMC - Organização Mundial do Comércio ou da CCI - Câmara de Comércio Internacional;
Normas de comércio exterior: termos, regras e normas nacionais das transações e estudos realizados no comércio internacional. Estas regras são normas nacionais, criadas para disciplinar tudo oque diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior (importação) e a saída de mercadorias do território nacional (exportação). Estas regras refletem diretamente em questões tributária, comercial, financeira, administrativa e por fim aduaneira.
 7- O que são INCOTERMS (Termos Internacionais de Comércio)?
São contratos padronizados de comércio internacional. Eles ajudam a definir preços e facilitar transações 
Questionário 4:
1-Considerando a Teoria da Empresa e a empresarialidade, conceitue os elementos: empresário, empresa e estabelecimento, definindo a natureza jurídica de cada um deles. Vide: CC, Art. 966 e 1.142
Empresa: não é um lugar nem uma pessoa, é uma atividade econômica organizada (fato-ato-negócio jurídico).
Empresário: pessoa (sujeito de direitos)
Estabelecimento: é um conjunto organizado de bens materiais e imateriais/intangíveis; é o conjunto universal dos fatores de produção (objeto de direito)
 2- Qual a diferença conceitual entre o empresário e o profissional liberal? Vide: CC, Art. 966, Pár. Único. Enunciados 193 a 195 do CJF
O profissional que atua exercendo apenas sua atividade intelectual, mesmo com a ajuda de auxiliares, não é considerado um empresário para os efeitos da lei. Contudo, na hipótese da sua atividade implicar em manter outros profissionais, e o resultado do trabalho não for apenas fruto do seu intelecto, ou seja, sofrer contribuição também de terceiros, sua atividade será considerada empresarial. Portanto é a impessoalidade e fator organizacional da atividade econômica que caracteriza a atividade empresarial e impõe o atendimento às normas de direito empresarial.
O profissional liberal recebe por meio de honorários e o empresário por meio de lucros.
 3- A atividade econômica pode ser desenvolvida de modo empresarial e não empresarial. Explique essa diferença.
Pode ser desenvolvida de forma empresarial quando a atividade econômica é organizada a partir de um conjunto de bens e fatores de produção para gerar lucro.
A atividade econômica não empresarial é quando exercida por profissionais liberais ou autônomos.
 5- A atividade econômica empresarial pode ser exercida individual e/ou coletivamente. Explique a diferença. Vide: CC, Art. 966 e 981 
Individual: o empresário individual é a pessoa física que exerce a empresa; o empresário coordena os fatores de produção. Temos também o exemplo da EIRELI (responsabilidade limitada) e é a única pessoa física que pode se constituir em pessoa jurídica.
Coletiva: são as sociedades empresárias; é celebrada por um contrato e é constituída por duas ou mais pessoas onde elas se obrigam reciprocamente a contribuir com capital e trabalho para exercer a empresa e partilhar os resultados
6- A atividade econômica não empresarial também pode ser exercida individual e coletivamente. Explique a diferença. Vide:CC, Art. 966, P. único e CC, Art. 997 e ss.
Individual: profissional liberal ou autônomo; presta serviços diretamente a pessoa (intuitu personae)
Coletiva: sociedade simples (não exercem atividade empresarial); exemplos das sociedades corporativas
*7- Quais são as formas (modalidades) legais sob as quais o empresário individual pode constituir-se e operar sua atividade econômica? Vide: CC, artigos 970 e 980-A. LC 123/2006 (MEI, ME e EPP). 
Com EIRELI uma única pessoa física pode se transformar em pessoa jurídica (sozinha, sem a participação de sócio) para exercer atividade empresarial. A EIRELI visa o lucro e pratica a atividade empresa
8- O empresário individual pode ter CNPJ? Em quais circunstâncias?
Sim. Todos os empresários individuais ao se registrarem recebem um número que representa o CNPJ
 9-O empresário individual que opera com CNPJ é pessoa física ou jurídica?
Pessoa física. O Empresário Individual tem tratamento de Pessoa Jurídica. Por ter tratamento de Pessoa Jurídica não acarreta que o Empresário Individual adquira a Personalidade Jurídica. Apenas cumpre ele, como pessoa física empresária, algumas exigências referentes às pessoas jurídicas.
Apenas nos casos da EIRELI que o empresário individual também é pessoa jurídica
 10- O que é o sistema do Simples Nacional? Quem pode se enquadrar nesse sistema? Quais vantagens para aqueles que nele se enquadram? Vide: LC 123/2006 (com suas alterações, inclusive pela LC 145/2014).
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas (também abrange o microempreendedor individual) e Empresas de Pequeno Porte. É um sistema que reduz a carga tributária e burocratização.
 11- O empreendedor rural pode ser considerado empresário? Em que condição isso pode acontecer? Vide: CC, Art. 971
Para ser considerado empresário ele precisa ir à junta comercial para conceder seu registro ( no caso do comerciante urbano, ele é considerado empresário mesmo sem registro), se não ele é apenas um trabalhador rural comum.
 12- Com relação à atividade econômica rural, cite três diferenças entre o agronegócio e a agricultura familiar (de subsistência).
Agronegócio: desenvolvido no regime empresarial, médio e grande negócio, sociedade empresária
Agricultura familiar: subsistência, sociedade cooperativa, profissional autônomo 
* 13- O que é o SEBRAE? Qual sua natureza jurídica? Qual a sua missão?
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), é um serviço social autônomo brasileiro, parte integrante do Sistema S que objetiva auxiliar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, estimulando o empreendedorismo no país.
Questionário 5:
1-Qual é a responsabilidade patrimonial do empresário individual pelas dívidas da sua empresa (empreendimento econômico)?
O empresário individual tem responsabilidade ilimitada. Ou seja, o patrimônio de sua Empresa mistura-se com seu próprio patrimônio. 
2-É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Esta é uma condição de caracterização ou de regularidade do empresário? Vide: CC, Artigos 967 a 969 e Enunciados 198 e 199 do CJF.
A inscrição do empresário no Registro Público de Empresas não é a caracterização necessária para ser um empresário, isso serve apenas para sua regularização. 
3-Quais os requisitos legais mínimos para o exercício da profissão de empresário? Vide: CC, Art. 972
Estar em pleno gozo da capacidade civil e não ser legalmente impedido.
4-Qual a consequência para o legalmente impedido de exercer atividade empresarial, caso a exerça ao arrepio da lei? Vide: CC, Art. 973
Ele terá que responder pelas obrigações contraídas.
*5- Quais são os requisitos e características do empresário individual que atua regularmente?
6-Aponte 3 (três) casos nos quais uma pessoas física, em função de cargo público ou de outra atividade profissional, torna-se legalmente impedida de exercer a atividade empresarial, explicando - em cada caso - as perculiaridades do impedimento. 
Médicos, leiloeiros, parlamentares, magistrados e membros do MP, servidores militares e civis e corretores de seguros. Os agentes políticos (Presidente/Vice-Presidente da República, Parlamentar, Magistrados, etc.), militares e servidores públicos não podem ser empresários individuais ou sócios controladores – o sócio cotista pode; o que não pode é ser dono. Um médico não pode ser dono sozinho de uma farmácia. Um corretor de seguro não pode ser gestor de uma seguradora. O leiloeiro não pode fazer parte de uma sociedade que faz leilão.
*7-O exercício da empresa tem três características (peculiaridades). Quais são elas?
8-No Brasil há dualidade de regimes jurídicos de insolvência: um destinado aos empresários e outro destinado às demais pessoas. Explique quais são esses regimes e quais as principais diferenças entre um e outro. Vide: Lei nº 11.101/2005 (que trata da recuperação e falência) e CPC, Artigos 748 (execução por quantia certa contra devedor solvente). 
Se eu sou empresário e estou insolvente, vou ser submetido a lei de falências (juízo falimentar). Se eu sou umprofissional liberal e estou insolvente, serei submetido ao CPC (juízo cível).
9. O empresário casado tem necessidade de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real (hipotecar, dar em penhora judicial) os imóveis que integrem o patrimônio da empresa? Vide: CC, Artigos 978 e 1647, I. 
O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
10. Quais os regimes de bens no casamento que vedam aos cônjuges constituir (serem sócios) uma mesma sociedade entre si ou com terceiros? Vide: CC, Art. 977 
Não pode contratar sociedade os cônjuges que tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória (legal). O regime da comunhão universal de bens não pode porque, do ponto de vista legal, o casamento constitui uma só pessoa. Já a separação obrigatória não pode porque abriria a possibilidade para a fraude.
11. A pessoa incapaz pode exercer a empresa, ou seja, pode ser empresário individual ou sócio de sociedade empresária? Caso afirmativo. Em quais condições? Vide: CC, Art. 974 a 976.
Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
 12. Explique o que é a EIRELI. Quais são as suas características? Quais as exigências para sua constituição? Ela foi uma alteração positiva no ordenamento jurídico? Por que? Vide: CC, Art. 980-A (Lei 11.441/2011) e Enunciados 468 a 473 do CJF.
É uma empresa individual de responsabilidade limitada. É aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. Ele tem que ser capaz; é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).
1-Quais são os órgãos que constituem e organizam o registro de empresa? Vide: Lei nº 8.934/94, a chamada Lei do Registro de Empresa (LRE)
Sistema nacional de registro de empresa mercantil (SINREM), Secretaria de micro e pequena empresa (SMPE), as juntas comerciais e o departamento de registro de empresas e integrações (DREI)
2- O que é o DREI? Quais são as suas funções? 
DREI é o departamento de registro de empresas e integrações. O DREI é um órgão da administração direta, tem função normatizadora e responde a diretrizes de regulamento e consultoria para reger os atos de registro de empresa, faz isso por meio de instruções normativas. 
3- A respeito do registro de empresa, qual os significados das seguintes siglas: RPEM, SINREM, MDIC, SMPE, DREI, NIRE e JCs.
SINREM: sistema nacional de registro de empresas mercantil
MDIC: ministério do desenvolvimento e cultura e comércio exterior
SMPE: secretaria de micro e pequena empresa
DREI: departamento de registro de empresas e integrações 
NIRE: número de identificação do registro de empresas
JCs: juntas comerciais
RPEM: registro público de empresas mercantis
 4- Quais as finalidades do Sistema de Registro de Empresas? 
A principal finalidade do registro das empresas mercantis diz respeito à publicidade dos "atos e fatos do comércio neles registrados”.
*5-Para que servem as Instruções Normativas do DREI? Vide IN 001/2013 DREI
6-Quais são, resumidamente, as características, funções, e subordinação (administrativa, financeira, técnica e jurídica) das Juntas Comerciais? As Juntas Comerciais têm função judicante? Vide LRE (Lei nº 8.934/94) 
A título de natureza jurídica, são autarquias especiais. As Juntas Comerciais são ligadas a uma secretaria estadual da administração indireta. Elas executam as instruções normativas baixadas pelo DREI nos Estados.
As Juntas têm uma subordinação técnica-jurídica ao DREI e uma outra subordinação financeira/administrativa/orçamentária ao governo do Estado. Entretanto, há uma exceção: a Junta Comercial do Distrito Federal (JCDF) que é federal, ou seja, ela responde diretamente ao DREI e não está vinculada a nenhum órgão equivalente do governo do DF.
A junta comercial (autarquia) funciona ora como um cartório extrajudicial para atos de empresa, ora como um “tribunal” administrativo para “julgar” recursos contra seus próprios atos e decisões. 
7-Qual o significado técnico dos atos de inscrição, arquivamento, matrícula e autenticação realizados pelas Juntas Comerciais?
1. Inscrição: é o registro do empresário individual.
2. Arquivamento: é o registro dos atos do constitutivos da sociedade empresária ou da EIRELI.
3. Autenticação: é quando a Junta Comercial age exatamente como um cartório. Autenticar é quando algum ente, dotado de Fé Pública, diz que aquele documento é igual ao original. Os livros e demonstrações contábeis só têm validade se forem autenticados.
4. Matrícula: uma empresa pode ter auxiliares dependentes ou subordinados (empregados) tendo, assim, uma relação empregatícia. A empresa também pode ter os auxiliares independentes e autônomos que têm uma profissão regularizada. Veja quais são os auxiliares independentes e autônomos: leiloeiro2, intérprete comercial3, tradutor juramentado 4e administrador de armazém legal5. Todos estes auxiliares citados anteriormente exercem funções auxiliares ao comércio e são matriculados na Junta Comercial. Desse modo, matrícula é um ato que traz para a Junta Comercial os agentes auxiliares do comércio e da empresa.
8- Para que serve o nome empresarial? Qual a sua finalidade? Vide CC, art. 1.155 e 1.156; LRE e IN 015/2013 do DREI. 
O nome empresarial vai designar/identificar o empresário (a pessoa) que pode ser pessoa física ou jurídica.
9. Quais são os tipos (modalidades) de nomes empresariais?
Firma individual, razão social ou firma e denominação social
10. Como se dá a proteção ao nome empresarial? Vide LRE, art. 33 e CC, art. 1.166 
Há dois princípios de proteção ao nome empresarial, quais sejam: 1. Princípio da novidade e; 2. Princípio da veracidade. O nome empresarial está associado à reputação do empresário conferindo, assim, crédito a empresa. Atenção: não pode haver nomes empresariais iguais.
11. O nome empresarial obedece a que princípios? Vide LRE, art. 34 e CC, 1.156 e 1.163. 
Novidade e veracidade
*12. O nome empresarial, na forma de firma ou razão social, pode ser alienado? Caso afirmativo, em que circunstâncias? 
13. O empresário individual pode optar por qual tipo (modalidade) de nome empresarial? E qual nome empresarial pode ser adotado pela EIRELI? 
Firma individual. O nome empresarial da EIRELI pode ser de dois tipos: DENOMINAÇÃO ou FIRMA. O nome empresarial deverá conter a expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação da empresa individual de responsabilidade limitada. 
*14. O empresário individual, inscrito no Simples Nacional (LC 123/2006), na qualidade de EPP (Empresa de Pequeno Porte) pode utilizar que modalidade de nome empresarial? 
*15. As sociedades empresárias podem utilizar quais modalidades de nome empresarial?
16. Qual a diferença básica entre os agentes auxiliares do comércio subordinados (dependentes) e agentes auxiliares independentes? Apresente dois exemplos de cada um desses?
Os agentes dependentes são empregados assalariados (gerente, caixa)
Os agentes independentes são autônomos e matriculados na junta comercial (leiloeiro, interprete comercial, tradutor juramentado ou administrador de armazéns gerais)
 17. Qual a diferença entre preposto e preponente. O gerente é preposto? Vide: CC, art. 1.169-1.171 e 1.172-1.176 
O preposto auxilia o empresário. Pode ser tanto o empregado (gerente) como também um agenteauxiliar independente (contador). O preposto age por conta e risco do empresário; realiza a empresa, mas não em nome próprio. Já o preponente é o próprio empresário.
18. Qual a responsabilidade do preponente, perante terceiros (clientes, fornecedores, etc), por atos praticados pelo preposto. 
Sempre perante o cliente quem vai responder é o preponente. 
19. Em que circunstâncias o preposto responde perante o preponente?
O preponente e o preposto vão responder juntos se tiver dolo. 
Questionário 9 
*1- Quais são as principais funções da escrituração contábil (mercantil ou empresarial)? 
2- Quais são os instrumentos de demonstração contábil? (CC, 1.179) 
O balanço patrimonial = Patrimônio líquido e o resultado econômico, que vai dizer se o empresário teve lucro, prejuízo ou se manteve na mesma
3- Quem está obrigado a fazer escrituração contábil (empresarial)? (CC, 1.179)
O empresário e a sociedade empresária 
 4- Quem é dispensado dessa exigência? (CC, 970) 
O empresário rural e o pequeno empresário (tem tratamento favorecido)
5- Qual a condição de validade da escrituração mercantil (empresarial) com meio de prova judicial? (CC, 1.181). 
Devem ser autenticadas no Registro Público de Empresas Mercantis
*6- A escrituração empresarial ou mercantil pode ser classificada em que tipo (modalidade) de prova? 
Prova documental
7- O empresário ou a sociedade empresária irregulares podem autenticar seus livros comerciais na Junta Comercial? (CC, 1.181, Pár. único) 
Não. Só pode se eles estiverem inscritos na junta comercial
8- Quais são os livros mercantis obrigatórios? (CC, 1.180 e 1.185; e Lei 5.474/68, art. 19)
Livros de balancetes diários e balanços, livro diário e livro registro duplicata
 9. Quais são os requisitos intrínsecos dos livros comerciais? (CC, 1.183)
A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
10. Quais são os requisitos extrínsecos dos livros comerciais? (CC, 1.181 e 1.182)
Os livros precisam estar previamente autenticados pela Junta Comercial e só têm validade se tiverem a chancela de um contador
 11. Explique a finalidade do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico? (CC, 1.188 e 1.189)
O balanço patrimonial deve mostrar a situação real da empresa, indicando o patrimônio liquido. O balanço do resultado econômico mostra a conta de lucros e perdas.
 12. Explique o que são os controles endógeno e exógeno dos livros empresariais? 
Endógeno (interno):
* Feito pelo próprio empresário e sócio.
* Este controle serve para que eles tomem decisões sobre a empresa, divisão de lucro e etc.
* A contabilidade é elemento intangível e pertence ao empresário. Trata-se, assim, de um segredo de empresa.
Exógeno (externo):
* Imposto por lei.
* É administrativo e judicial, uma vez que pode ser feito por autoridade administrativa fiscal (auditor fiscal) ou pelo juiz de Direito.
* Quem tem mais alcance é o auditor fiscal, uma vez que o controle judicial tem apenas um alcance objetivo e subjetivo que compõe, assim, a lide (conflito entre as partes).
*13. Explique as diferenças entre o controle exógeno administrativo e o controle exógeno judicial? (CC, 1.190-1.193 e Súmulas 260 e 439 do STF)
 14. A quem toca a responsabilidade pela boa guarda da escrituração contábil empresarial? (CC, 1.194).
Ao empresário e a sociedade empresária
Questionário 10:
1-Defina estabelecimento empresarial. Qual a sua natureza jurídica?
É um complexo organizado de bens, pelo empresário, para o exercício da empresa. Tem natureza jurídica de objeto de direito
 2. Cite três elementos materiais (corpóreos) e três elementos imateriais (incorpóreos) de um estabelecimento genérico. 
Materiais: imóveis, máquinas, veículos
Imateriais: contratos, créditos, patentes
3. Explique (defina) o que é: título de estabelecimento, insígnia, clientela e freguesia. 
Título de estabelecimento: designa o espaço físico, é o nome do estabelecimento
Insígnia: é o título resumido
Clientela/freguesia: cliente é o consumidor que tem relação de consumo com o estabelecimento. Freguês seria o cliente fidelizado. Para o professor, no entanto, é a mesma coisa.
4. Defina o que é organização empresarial e aviamento empresarial.
Aviamento: organização que o empresário é capaz de dar para o estabelecimento. Está relacionado à organização que o empresário dá aos fatores de produção (capital, trabalho, insumo, tecnologia, *gestão).
 5. Defina o que é ponto comercial.
É o lugar onde o empresário fixa o estabelecimento para exercer a empresa
 6. O que é o trespasse do estabelecimento? (CC, 1.143)
É a alienação do estabelecimento
 7. Quais as exigências para a eficácia do contrato de trespasse? (CC, 1.144)
A alienação (trepasse), o usufruto ou o arrendamento (“aluguel”) do estabelecimento só têm validade perante a terceiros se averbado no Registro Público de Empresas Mercantis e de publicado na imprensa oficial.
 8. A validade do trespasse fica condicionada à anuência dos credores do alienante? Certo ou Errado? (CC, 1.145 e LRE, 94, III, c; e LRE, 129, VI)
 Se ao vendedor não restarem bens suficientes para pagar o que ele está devendo, a eficácia da venda do estabelecimento irá depender do pagamento ou do consentimento de todos os credores, uma vez que a alienação do estabelecimento põe descoberto as dívidas que o empresário tem perante terceiros. Desse modo, é preciso que haja a autorização para os credores. Os credores têm 30 dias para anularem o negócio jurídico. A ideia da lei é proteger para que não aconteça a fraude de credores. Lembrando que, no caso em questão, é uma dívida particular do empresário.
 9. Existe alguma responsabilidade passiva solidaria entre alienante e adquirente após o trespasse do estabelecimento? Caso afirmativo, como ela funciona? (CC, 1.146) 
Quem vende fica solidariamente responsável com o comprador no prazo de um ano. Passado um ano, quem vendeu está livre e quem responde é o comprador. Criou-se, assim, uma regra de corresponsabilidade tributária. Lembrando que este prazo de um ano será contado, se a dívida já estiver vencida, a partir da publicação. Se a dívida estiver por vencer, conta-se a partir da data do vencimento.
10. O alienante pode fazer concorrência desleal ao adquirente do estabelecimento? (CC, 1.147) 
É preciso que haja o princípio de livre concorrência para não deixar que a concorrência se torne desleal. Desse modo, há um prazo de 05 anos em que o vendedor não pode fazer concorrência com o comprador. Há aqui, ainda, uma cláusula de raio, onde o comprador estipula o quanto quer o vendedor distante dele. A cláusula de raio é, assim, uma estipulação de proximidade mínima (ou máxima) que o vendedor pode ter para não espantar a clientela.
11. O trespasse significa a sub-rogação do alienante nos contratos do estabelecimento. Explique o que isso significa. (CC, 1.148) 
Explicação: O comprador (adquirente) sub-roga-se nos contratos do alienante (vendedor). Há aqui, então, a chamada novação subjetiva, ou seja, a relação contratual permanece intacta, só o que muda são as partes. Quem compra um estabelecimento, substitui, nos contratos, a pessoa que vendeu esse estabelecimento.
12. Cite quais as formas de proteção que o empresário locatário tem em relação ao ponto comercial. 
Direito de inerência; Direito de preferência; Direito de vigência; Direito de revisão.
13. Explique o que é direito de vigência (LL, 8), de inerência (LL, 51 e 52), de preferência (LL, 27 a 34) e revisional (LL, 19) e quais os requisitos legais para o exercício de cada um deles. LL, Lei das Locações (8.245/91). 
Direito de Preferência: Quem compra o imóvel, em princípio, não precisa atender ao contrato de locação. Pode ocorrer, no entanto, a rescisão imotivada – também conhecida por “denúncia vazia”. Há um prazo de 30 dias para exercer ou não a preferência. Então, primeiro se tem uma proposta firma de terceiros,depois tem uma proposta para o inquilino no prazo de 30 dias. O direito de preferência do inquilino é irrenunciável e funciona, assim, como uma garantia para o locatário.
Direito de vigência: É também um direito a favor do locatário. O adquirente pode renunciar ao contrato no prazo de 90 dias. Se tiver cláusula de vigência não será possível fazer denúncia vazia contra o locatário. Existe, aqui, uma novação subjetiva. O contrato, no entanto, precisa estar escrito no prazo determinado, ter uma regra de vigência e precisa estar averbado no Cartório de Registro de Imóveis (CRI). Sem isso, não há clausula de vigência.
Direito de Revisão: As partes podem concordar em ter clausula de reajuste, desde que tenha peridiciosidade anual, não pode ter variação cambial e também que não esteja pautada no valor, em si, do salário mínimo. O que se utiliza, então, é o INCC, IGP, IGPM – institutos que mascaram a inflação real. A cada 03 anos de vigência do contrato, tanto o locador quanto o locatário podem entrar com uma ação de revisão para ajustar o valor do contrato. 
Direito de Inerência: É a possibilidade que o locatário tem para renovar obrigatoriamente/compulsoriamente o contrato de locação à revelia do dono. 
14. Qual a ação judicial que garante o direito de inerência? (LL, 71) Quais são os polos dessa ação? 
A ação para pleitear este direito é chamada de ação renovatória. Em outras palavras, o direito depermanência é o direito de permanecer com o estabelecimento no ponto comercial, renovando compulsoriamente o contrato à revelia do dono. A ação renovatória só se aplica a locações não residenciais. Para que se possa ajuizar uma ação renovatória para pleitear o direito de inerência, faz-se necessário atender alguns requisitos: 1. Contrato deve ser escrito e estar no prazo determinado; 2. Prazo contratual de 05 anos; 3. Exercer a mesma atividade/empresa há pelo menos 03 anos; 4. Estar em dia com todas as obrigações contratuais. Se o locatário estiver dentro desses 04 parâmetros, poderá ajuizar a chamada ação renovatória para garantir o direito de inerência. A ação renovatória tem um prazo prescricional, qual seja: um ano antes do contrato vencer, até seis meses antes do contrato vencer. 
Autor: locatário; réu: locador
*15. Quais são os requisitos para a ação revisional? Quem pode ser autor nessa ação?
A ação de revisão recebe o nome de ação revisional que, via de regra, é em favor do locatário. Desse modo, a ação revisional serve para exercer a possibilidade de revisar o contrato, ou seja, ajustá-lo à realidade do mercado. 
Autor: locador
Questionário 11:
1- O que é o affectio societatis? Existe algum artigo no Código Civil que positiva esse conceito? CC, 981 
É a união dos sócios para que possa ser alcançado o resultado desejado. Artigo 981 do CC
2- Quando surge a personalidade jurídica da sociedade? CC, 985 
A personalidade jurídica começa com o registro do ato constitutivo na Junta Comercial.
*3. Quais são os elementos específicos presentes nos atos constitutivos das sociedades?
* 4- Quais são as principais obrigações e direitos dos sócios de uma sociedade?/ 5- Quais são as três principais consequências da personificação da sociedade? Comente-as. 
Com a assinatura do contrato social nasce a obrigação dos sócios. Há, aqui, a subscrição do capital social (composto pelos fatores de produção). O contrato social é registrado na JC e publicado nascendo, assim, a personalidade jurídica da empresa. A JC dá um Número de Identificação do Registro de Empresa (NIRE), onde a empresa também ganhará o Cadastro Nacional de Atividade Econômica (CNAE) para se inscrever no ICMS, ISS. Feito isso, a empresa poderá abrir uma conta em banco. Só agora os sócios podem transferir o que haviam prometido dar para a pessoa jurídica. Esse processo se chama integralização do capital social, ou seja, o cumprimento daquela obrigação feita à pessoa jurídica. Se houver o descumprimento dessa obrigação, o sócio será processado, uma vez que ele estará em mora com a empresa. Nasce, assim, uma barreira de proteção invisível que separa o que é patrimônio do sócio e o que é o +patrimônio da pessoa jurídica.
6. Qual a principal diferença entre a sociedades simples e empresárias? (CC, 982, caput). 
Considera-se empresaria a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro e as simples a cooperativa.
*7- Quais são os órgãos competentes para registrar a constituição das sociedades simples, empresárias e cooperativas. 
8- A cooperativa é considerada sociedade simples ou empresária? (CC, 982, Par. Único). 
Sociedade simples
*9- Cite os 5 tipos de sociedades empresárias personificadas previstas no Código Civil. 
*10. Quais são as sociedades empresárias que a doutrina denomina "relevantes"? Por que? 
*11. Quais são as sociedades não personificadas previstas no Código Civil ? Diferencie (caracterize) cada uma delas. 
*12. O sócio ostensivo da Sociedade em Conta de Participação - SCP deve ser necessariamente empresário. Certo ou Errado. Por que? 
13. Como se classificam as sociedades quanto à responsabilidade dos sócios pelas dívidas sociais? Exemplifique. 
Limitada (sociedade anônima) e ilimitada (sociedade em nome coletivo)
14. Como se classificam as sociedades quanto ao regime de constituição e dissolução? Exemplifique. 
Contratuais (sociedade limitada) e estatuária (sociedade anônima) 
15. Como se classificam as sociedades quanto às condições de alienação da participação societária? Exemplifique.
De pessoas (sociedade limitada) e de capital (sociedade anônima) 
*16. O que é a Sociedade de Propósito Específico - SPE? Comente suas características. Exemplifique
Sociedade em Conta de Participação (SCP) – Artigos 991 a 996 do CC.: Tem este nome, mas não é considerada uma sociedade de fato. É um contrato “sui generis” (particular) de investimento. A lei proíbe que ela seja dotada de personalidade jurídica. Nesta espécie de sociedade você vai ter um sócio ostensivo (ou “empreendedor”) que arranja sócios ocultos/participantes/investidores para que eles possam investir dinheiro na empresa deste sócio ostensivo. Há aqui, então, um contrato de mútuo comum, ou seja, os sócios ocultos vão correr os mesmos riscos que a empresa correr, no entanto eles (os sócios ocultos) não vão fazer parte da gestão da sociedade. Perante terceiros os sócios ocultos não existem. Direito dos sócios ocultos: exigir prestação de contas.

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