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Avaliacao postural

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AVALIAÇÃO
POSTURAL
eBook
Já que conhecemos as Cadeias Musculares 
gostaria de propor para vocês uma 
abordagem de avaliação diferente. Claro 
que a avaliação postural estática é 
importante, mas não vivemos na estática.
Aliás, sabemos que a estática não existe, 
visto que nosso equilíbrio é baseado em 
um desequilíbrio anterior. Levando isso 
em consideração, nada mais lógico que 
também avaliemos de forma simples e 
rápida esse corpo através das suas 
dinâmicas Cadeias Musculares que levam 
o nosso corpo para o movimento.sional 
sobretudo deve saber ver.
Para Madame Godelieve Denys Struyf 
criadora do Método GDS, que leva as 
iniciais de seu nome, para uma boa 
ava l ia çã o o m a is i m p o r ta nte é o 
pro�ssional aprender a ver. Todo 
pro�ssional sobretudo deve saber ver.
01
PROBLEMAS COM 
A AVALIAÇÃO 
POSTURAL 
ESTÁTICA
02
A minha grande crítica com a avaliação postural estática 
que costumamos aprender na maioria das nossas 
formações é que essa avaliação estática não é �dedigna 
aos mecanismos �siopatológicos mecânicos.
Nosso equilíbrio estático está baseado num desequilíbrio 
anterior, para reencontrarmos nosso equilíbrio dentro de 
nossa base de sustentação, após aproximadamente 20 
segundos nosso corpo entra num movimento oscilatório 
para a reequilibrarão postural. Não parece muito lógico 
então, realizarmos nossa avaliação postural na estática já 
que essa estática não existe.
03
PROBLEMAS COM 
A AVALIAÇÃO 
POSTURAL 
ESTÁTICA
Segundo Léopold Busquet, as cadeias musculares são 
circuitos de forças organizadores que transitam a todo 
momento pelo nosso corpo. Uma vez que estejamos 
sujeitos a força gravitacional, esta força é contínua 
pelos trajetos das cadeias musculares.
Diante desta informação, temos subsídios su�cientes 
diante dessa força que não cessa em nosso corpo para 
realizarmos uma boa avaliação postural dinâmica.
04
DICA PARA 
AVALIAÇÃO 
POSTURAL
05
Uma dica importante para a avaliação postural é 
estarmos atentos para todos os movimentos do 
indivíduo a ser avaliado desde nosso primeiro 
contato. Porque no instante em que começarmos 
o�cialmente a nossa avaliação solicitando que o 
p a c i e n t e � q u e e m b i p e d es t a ç ã o p a ra 
começarmos nossa análise, automaticamente o 
mesmo se tencionará.
A tensão acontece porque o aluno está em 
análise. Quem de nós �caria relaxado, expostos, a 
uma análise criteriosa de nosso corpo? É normal 
então que este indivíduo automaticamente tente 
se corrigir, podendo assim comprometer de 
forma importante nossa avaliação postural.
06
DICA PARA 
AVALIAÇÃO 
POSTURAL
Começamos nossa análise nos pequenos momentos em 
que o indivíduo relaxa, visto que não conseguiria manter 
essa correção por longo período.
Por que o indivíduo não consegue manter-se por muito 
tempo tentando se corrigir? Porque ele não pode ou 
porque ele não quer?
Obviamente a resposta é porque ele não consegue, seus 
músculos, suas dores, suas limitações não o permitirão.
07
08
A AVALIAÇÃO EM SI
A ENTREVISTA OU 
ANAMNESE
09
A AVALIAÇÃO EM SI 
A ENTREVISTA OU 
ANAMNESE
Devemos primeiramente indagar ao indivíduo 
quais seus objetivos (ganho de força, melhora 
postural, emagrecimento) ou queixas (dores, 
desconforto, lesões).
Nesse instante ele já estará sob nossa atenta 
observação, como ele se senta, seu gestual, seu 
modo de falar, sua expressão quando exprime sua 
dor, caso haja. Tudo é importante e anotado.
Por exemplo, como sabemos que a cadeia 
muscular de �exão ou antero mediana tem sua 
origem no assoalho bucal. Portanto, se notarmos 
um prognatismo nesse indivíduo, já temos uma 
p is ta p ara fe ch arm os n ossos o b j et i v os , 
diagnósticos e condutas diante do caso, pois 
sabemos que nesta cadeia haverá tensão.
Caso possua aparelho nos dentes é outro fator de extrema 
importância, porque a partir desse dado saberemos que estamos 
lidando com um corpo, que já possui suas próprias tensões internas, 
externas e outra força que lhe está sendo imposta atuando em seus 
dentes e crânio.
Nada pode escapar aos nossos instintos nessa hora. Lembrando que as 
grandes descobertas, foram feitas em insights de conhecimentos 
através da observação atenta dos nossos grandes gênios antecessores.
Então agora que já sabemos que lidamos com um corpo viscerado 
começaremos nossa colheita de dados. Quero deixar bem claro aqui, 
que não estou propondo um protocolo de avaliação postural, mas sim 
uma sugestão de como ela poderá ser feita de uma maneira otimizada 
e clara.
10
Quanto às questões viscerais, faço um 
adendo: se perguntarmos ao indivíduo 
como anda sua saúde no geral, ele dirá que 
está tudo bem. Logo, insista e fragmente sua 
pergunta.
Vou explicar a seguir o porquê e como. Devo 
falar ainda que não somos médicos, e, 
portanto, não diagnosticamos doenças, 
nossa busca se dá por tensões víscerais, o 
fato de estarmos diante de uma questão 
visceral, não indica uma patologia em si.
11
Seguem algumas sugestões de 
como aplicá-las na prática
· Como anda sua deglutição?
· Engasga com frequência, sobretudo quando come um alimento solido e 
muito seco?
· Sente dores de cabeça frequentemente?
Caso a resposta para algumas dessas perguntas seja sim, indica-nos uma tensão 
na deglutição, portanto, músculos cervicais tensos.
· Já teve problemas pulmonares: Pneumonia, Bronquiolite, Asma ou 
Bronquite?
É possível que você ouça que não, insista!
12
· Nem quando criança?
Não podemos nunca nos esquecer que o corpo obedece a três leis: do 
conforto, da economia e do equilíbrio, portanto uma patologia, mesmo 
que antiga, pode ser o começo para o corpo começar a se reequilibrar 
diante de tal.
Se temos uma pneumonia, esse corpo esteve sujeito durante um 
determinado período, à uma forca centrifuga, já que os sinais �ogísticos 
são: dor, calor, rubor e edema.
Sendo o órgão sempre prioridade, esse arcabouço costo vertebral, foi 
obrigado a ceder espaço para esse aumento de massa pulmonar.
Um quadro asmático seria o contrário, o corpo esteve ou está sob tensão 
centrípeta desde então.
13
Madame �érèse Bertherat diz em um de seus livros que nossos músculos são 
como paredes de uma casa que tudo ouvem e tudo veem �cando nessas 
paredes, que são nossos músculos, a memória de todo o ocorrido durante nossa 
vida.
Os problemas viscerais pulmonares, podem gerar desequilíbrios importantes, 
gerando falta de mobilidade torácica e por consequência dor, além de retrações 
diafragmáticas importantes.
· Como iniciou a dor musculoesquelética, caso exista? Como é esta dor? De�na-
a, queima, arde, tem irradiações?
Caso a resposta seja sim, já nos atentamos por estar diante de um dor de 
compressão nervosa.
· Em que hora do dia sente mais dor? Acorda com a dor mais forte?
Indicativo de uma dor de origem visceral, pois não faz sentido, passarmos 8 
horas em repouso sem ação gravitacional, em nosso sistema musculo 
esquelético, e acordarmos com dor nesse sistema, caso a dor aumente durante o 
dia segue um esquema logico de dor mecânica.
14
15
ANÁLISE POSTURAL
AVALIAÇÃO 
ESTÁTICA
16
Observo a estática desse indivíduo, lembrando 
sempre que a estática tende a ser enganosa.
Poderemos estar diante de um pé supinado, que 
na verdade estará em supinação, para a 
reequilibração de uma possível cadeia de 
fechamento no ilíaco. Isso levaria para um pé 
p r o n a d o , p o r é m d i a n t e d o e s q u e m a 
compensatório inteligente de nosso corpo, 
assumirá a posição oposta, de forma excêntrica 
para a reequilibracão.
Sendo assim a proteção desse corpo para que não 
realize torções no joelho por exemplo. Por essa 
questão somente anoto as alterações estáticas 
observada a�m de montarmos o quebra cabeça 
do esquemacorporal que estamos diante, mas 
realizo os testes dinâmicos que citarei ao longo do 
texto para rati�car o observado diante da estática.
17
ANÁLISE POSTURAL 
AVALIAÇÃO 
ESTÁTICA
Aluno ou paciente em bipedestação, da maneira mais relaxada possível. 
Nessa análise, buscaremos por assimetrias, devemos começar de cima 
para baixo, ou seja, a partir dos pés. Buscaremos por pés cavos ou planos, 
tornozelos varos ou valgos, joelhos valgos ou varos, ou ainda, em ligeira 
�exão ou hiperextensão, analisaremos os pontos ilíacos, as possíveis 
alterações de tronco como: escolioses, hiperlordoses, reti�cações dorsais, 
translações, protrusões de cabeça dentre outras assimetrias estáticas 
corporais. Essa análise será feita, numa vista: frontal, lateral e posterior.
Ainda na avaliação estática nossos olhos atentos percorrerão pelo corpo 
do avaliado buscando por cicatrizes. Barral foi o primeiro a a�rmar em 
suas pesquisas que uma cicatriz de má formação em sua teia de matriz 
cicatricial poderá alterar o funcionamento mecânico de um corpo, logo se 
faz de extrema necessidade que em nossa avaliação busquemos por essas 
cicatrizes que podem estar intoxicando o sistema musculoesquelético.
18
As cicatrizes tóxicas, estas que são capazes de alterar o funcionamento mecânico 
corporal, são formadas depois de um ferimento ou intervenção cirúrgica. Elas 
�cam em constante reação com estímulos internos e externos. Uma cicatriz tóxica 
pode induzir uma contratura muscular do músculo em questão, pode também 
por vez, modi�car o tecido conjuntivo e o líquido extracelular que o circunda, 
comportando-se como uma área reativa, denominada “campo perturbador”.
As cicatrizes da face, as laterais de tronco e as medianas da parede anterior do 
abdômen são as mais reativas. As cicatrizes horizontais são as mais nocivas para o 
desarranjo biomecânico.
Podemos ter uma cicatriz grande em sua extensão e não representar nenhuma 
disfunção corporal, bem como podemos ter uma pequena cicatriz e ser esta a 
desencadear modi�cações teciduais no conjuntivo, causar também uma 
desregulação exteroceptiva, implicando um obstáculo na correção postural.
19
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano exposto ao meio ambiente, 
está sujeita a uma troca continua de informações. Quanto este sistema de 
entrada é perturbado por uma cicatriz, sua função e capacidade de interação 
com o ambiente interno e externo �cam prejudicadas.
Algumas dicas podem ser importantes no momento de avaliar se a cicatriz é 
tóxica (patologica) ou não.
 
Aspectos de uma cicatriz normotró�ca:
 Coloração: próxima ao tom da pele.
 Textura �na.
Aspectos de uma cicatriz tóxica:
 Coloração: tons de vermelho, variando entre tons claros e escuros – e
 acastanhado;
 Retrações;
 Quelóides;
 Alto relevo;
 Tro�smo: atró�ca, hipertró�ca.
20
Mas esta avaliação ainda não se faz o su�ciente para obtermos a assertividade 
se estamos diante de uma cicatriz capaz de se tornar um bloqueio à correção 
postural ou não; assim seguem duas técnicas a �m de assegurarmos sobre sua 
toxicidade.
Avaliação das cicatrizes 
1- Baseado na cinesiologia aplicada:
Elegeremos qualquer músculo do corpo para o teste. Aqui, vou exempli�car 
usando o músculo bíceps braquial, onde o cotovelo do avaliado estará em 
�exão e uma das maos do avaliador estará na face anterior do antebraço do 
avaliado a �m de resistir o movimento em direção a função do músculo 
escolhido para o teste. Solitaremos que o avaliado faça uma força em sentido 
da �exão de cotovelo, enquanto o avaliador resistira. Durante esta resistência, o 
avaliador toca suavemente com sua outra mao, a cicatriz do avaliado. Caso o 
avaliado perca sua força, permitindo então que seu cotovelo seja levado em 
direção a extensão; o teste será positivo, ou seja, estaremos diante de uma 
cicatriz tóxica. Caso, ao tocar a cicatriz, não haja alteração na resistência 
aplicada ao músculo, estaremos diante de uma cicatriz não tóxica.
21
2- Baseado no Teste de Pulsologia de Nogier (Teste de Reação autonômica 
circulatória): 
 Teste do Pulso Radial:
O avaliador toca o pulso radial do avaliado, suavemente com o dedo indicador e 
dedo médio. Percebe por poucos segundos esta pulsação. Com a outra mão, o 
avaliador realiza um toque suave em toda a extensão da cicatriz.
Caso, ao tocar a cicatriz, houver diminuição* ou desaparecimento da amplitude do 
pulso, estaremos diante de uma cicatriz tóxica.
Caso ao tocar a cicatriz, houver manutenção da amplitude do pulso, estaremos 
diante de uma cicatriz não tóxica.
* A diminuição da onda do pulso é gerada por uma desregulação humoral, através 
da secreção do hormônio adrenalina que se liga ao receptor Beta 2 nos vasos das 
artérias musculoesqueléticas, provocando vasodilatação, portanto redução da 
amplitude da onda do pulso.
Caso estejamos diante de uma cicatriz toxica teremos antes de trabalhar para a 
melhora da matriz cicatricial a�m de que nossos ganhos posturais sejam mantidos.
22
Dividir o horário para cada atividade e ser pontual com o horário de aulas 
é um valor que deve ser compartilhado entre todos os colaboradores do 
Studio.
Con�ra, alguns passos que podem te ajudar a criar uma agenda e 
organizar as aulas em um Studio de Pilates: 
· Conheça o per�l dos seus Clientes
· Qual é a faixa etária predominante dos clientes atendidos por você?
· Que indicações clínicas eles têm para fazer a atividade?
· Quais são as restrições mais comuns?
· Que parcela do seu público faz Pilates como única atividade física e por 
opção?
40
Em seguida observaremos primeiro se a 
lesão primária (origem da dor) segue uma 
lógica ascendente ou descendente.
23
LE
SÕ
ES
 A
SC
EN
D
EN
T
ES Originam-se sempre abaixo da dor relatada, 
ou seja, caso estejamos diante de uma lesão 
ascendente, em uma possível lombalgia o 
esquema de compensação postural que se 
esgotou causando a dor surgiu de uma 
estrutura inferior, como por exemplo, pés, 
joelhos, ou ainda, quadril.
24
LE
SÕ
ES
 D
ES
C
EN
D
EN
T
ES
Ao contrário, originam-se sempre acima da dor 
re latada, na mesma lombalg ia c i tada 
anteriormente, a lesão primária teve origem 
em uma estrutura superior, podemos citar 
aqui: a região torácica, cervical, ou importante, 
visceral.
25
A
V
A
LI
A
N
D
O
 A
 L
ES
Ã
O
Avaliarmos se a lesão é ascendente ou descendente é 
bem simples: Traçamos uma linha imaginária de um 
acrômio até o outro, e da mesma forma, traçamos 
também uma linha imaginária de uma crista ilíaca até a 
outra.
Caso as linhas se encontrem em algum ponto estaremos 
diante de uma lesão ascendente, já se estivermos diante 
de um caso em que as linhas imaginárias nunca se 
encontram estaremos diante de uma lesão descendente.
Importantíssimo para traçarmos nossa estratégia com 
esse indivíduo, para identi�carmos, por onde 
começaremos a mobilizá-lo, fortalecê-lo, ou ainda 
relaxá-lo.
26
4027
28
ANÁLISE DO 
QUADRIL
Alguns pontos serão de extrema importância, como por 
exemplo:
1 – Espinha Ilíaca Antero-Superior (EIAS)
Devemos observar nela qual está mais alta ou mais baixa a 
direita ou a esquerda.
2 – Crista Ilíaca
Observaremos nas cristas qual está mais alta ou mais baixa, 
direita ou esquerda.
3 – Espinha Ilíaca Postero Superior (EIPS)
Onde anotaremos qual delas está mais alta ou baixa 
comparativamente ao lado esquerdo ou direito, pois é 
a t rav é s d e s s e s p o n t o s q u e e n t e n d e re m o s o 
posicionamento da pelve e dos ilíacos.
29
ANÁLISE DO
QUADRIL
30
Esses ilíacos poderão adotar quatro esquemas de alteração postural:
· A anterioridade que será gerada pela tensão do reto femoral 
tracionando o ilíaco anteriormente para baixo e do quadrado lombar 
gerando a tração posteriormente paracima.
· A posterioridade gerada pela tensão do Isquiotibial tracionando o 
ilíaco posteriormente para baixo e o reto abdominal tensionando o 
mesmo ilíaco anteriormente e para cima, fazendo-o girar como se fosse 
uma roda gigante.
· O fechamento corresponde a tensão do obliquo abdominal e adutores 
que trarão a asa ilíaca em sua parte superior para dentro.
· A abertura ocasionada pela tensão do glúteo médio e assoalho pélvico 
tracionando o ilíaco em sua asa superior para fora.
Lembrando aqui que quase todos os músculos citados acima correspondem 
aos músculos do Power House. Podem imaginar o que isso pode acarretar em 
nossa aula ou atendimento, seja no Pilates ou no Treinamento Funcional?
Quando os dois ilíacos estão em anterioridade segue-se a hiperlordose, 
lembrando que o sacro sempre acompanhará o ilíaco em seu movimento, 
nesse caso horizontalizando-o.
Caso ambos estejam em posterioridade estaremos diante de uma reti�cação 
ou apagamento da curvatura lombar, com o sacro em verticalização excessiva.
31
Como vimos, a abertura dos ilíacos pode ser causada pela tensão 
excessiva do assoalho pélvico, desde que o homem assumiu a 
bipedestacao a cerca de 120.000 mil anos, todo o peso do nosso saco 
visceral repousa sobre o frágil assoalho pélvico, e é assustador como se 
tem aumentado o número, de mulheres jovens incontinentes, 
sobretudo as mulheres que praticam esportes de impacto aumentado. 
Como o assoalho pélvico é composto de �bras do tipo II, fasicas, nos 
sucinta a seguinte questão, será que o assoalho pélvico está tenso ou 
fraco? 
Proponho a vocês uma avaliação rápida e simples, de modo a 
identi�car que tipo de alteração o assoalho pélvico está submetido.
Avaliação do Assoalho Pélvico
32
33
Avaliação da Tensão do Assoalho Pélvico
Imaginem uma laranja em minha mão esquerda, a mão que realizará a 
manobra, deslizará pela borda redonda dessa laranja.
Vou penetrar com minha mão direita na prega glútea de meu aluno ou 
paciente, como se eu estivesse segurando essa laranja, e deslizar meu 
polegar em busca do tubérculo isquiático, deslizaremos então nosso 
polegar ligeiramente para baixo, encontrando uma região menos densa por 
ser muscular, estaremos então com o polegar na região do assoalho pélvico. 
Indagamos neste momento ao aluno se estamos diante de uma região 
dolorosa. Pouca dor e indicativo de um musculo está trabalhando bem 
(irrigado e sem toxinas), portanto se estivermos diante de uma 
incontinência urinária, por exemplo, a mesma poderá ser por fraqueza 
muscular, porem se quando penetrarmos na região do pavimento pélvico o 
avaliado sentir dor, perceberemos que a área estrara densi�cada, sem 
mobilidade para a penetração, estaremos diante de um músculo tenso, por 
excesso de contração. Claro que este e um teste super�cial, na busca de um 
diagnóstico mais preciso encaminharemos nosso aluno a um especialista em 
uroginecologia.
34
Por que os ilíacos podem mexer-se 
separadamente?
Segue um esquema para facilitar nosso entendimento, porque os ilíacos podem 
mexer-se separadamente, por uma tensão de um hemicorpo, para facilitar 
nossos estudos �z uma tabela do que acharemos na avaliação dos três pontos do 
quadril, usando como referência o ilíaco direito:
35
EIAS Direita
Crista Ilíaca D
EIPS D
Posterioridade
Mais alta
Mais alta
Mais baixa
Abertura
Mais alta
Mais alta
Mais alta
Fechamento
Mais baixa
Mais baixa
Mais baixa
Anterioridade
Mais baixa
Mais baixa
Mais alta
36
37
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
PARA O QUADRIL
Faremos o diagnóstico diferencial dos achados posturais 
através do Teste de Flexão em pé (TFP).
Indivíduo em pé, com os pés paralelos e alinhamento do 
segundo dedo do pé como a linha média do joelho e EIAS.
Estaremos posicionados atrás do avaliado, apoiaremos 
nossos polegares nas articulações EIPS, nosso polegar D 
sobre a EIPS D e nosso polegar E sobre a EIPS E.
Solicitaremos que nosso aluno ou paciente realize uma 
�exão de tronco, e com nossos polegares acompanharemos 
as Espinhas. O polegar que subir indica o ilíaco que se 
moveu, porque o sacro sempre acompanha o ilíaco que 
mexe para manter a continuidade pélvica.
38
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
PARA O QUADRIL
39
Diante do esquema acima, caso o polegar que se mova para cima seja o 
direito, somente uma suposição, e tenhamos três pontos baixos, ou seja, 
EIAS D mais baixa, Crista ilíaca D mais baixa e EIPS D mais baixa, 
estaremos diante de um fechamento ilíaco a direita.
Caso o polegar que suba seja o esquerdo e estejamos diante de uma 
posterioridade a E encontraremos EIAS E mais alta, Crista ilíaca E mais 
alta e EIPS E mais baixa.
Caso encontrarmos três pontos altos estaremos diante de uma abertura, 
que gera um varo no membro inferior, podendo nos induzir a uma falsa 
perna longa. Caso encontremos três pontos baixos o esquema será de 
fechamento que gerará um valgo, com uma possível falsa perna curta.
40
TESTES 
DINÂMICOS 
PARA O QUADRIL
Con�rmaremos se nossa analise está correta diante do teste 
de Downing.
Na anterioridade teremos uma cadeia de extensão em 
membro inferior apresentando um recurvatum. Já na 
posterioridade estaremos diante de uma tensão na cadeia 
de �exão, com um �exo de joelho.
Nesses dois esquemas de posicionamento ilíaco, no caso da 
anterioridade poderemos encontrar uma falsa perna longa, 
e ao contrario no caso de uma posterioridade poderemos 
estar diante de uma falsa perna curta.
Para nos certi�carmos de que nossa analise está correta, 
deitamos o indivíduo, juntamos os dois maléolos internos 
da tíbia, e observaremos se o esquema acima é verdadeiro.
Logo se estivermos diante de uma posterioridade ilíaca a 
perna do lado da posterioridade estará mais curta, ou a 
perna contraria a posterioridade estará mais longa.
41
TESTES DINÂMICOS 
PARA O QUADRIL
O mesmo esquema corporal será encontrado no caso da anterioridade, porém 
a falsa perna longa estará do lado da anterioridade e a falsa perna curta do lado 
contrário a anterioridade.
Já nos casos de fechamento e abertura, devemos nos certi�car de nossa analise 
clinica através do Teste de Downing, que num esquema de abertura levará o 
membro inferior ao varo.
Logo levamos o membro inferior ao valgo, e a perna deve encurtar-se. Em 
seguida levamos a perna ao varo e o membro inferior não se alongará porque a 
cadeia de abertura não permitirá por seu estado de tensão.
Diante de um esquema do ilíaco em fechamento aplicamos também o Teste de 
Downing. O ilíaco em fechamento levará o membro inferior ao valgo, então 
levaremos o membro inferior ao varo e o membro inferior não aumentará sua 
projeção no espaço, pois a cadeia de fechamento com sua tensão não permitirá. 
Quando levamos ele ao valgo ele se encurtará.
42
43
Em seguida avaliamos a Cadeia de Flexão da Unidade Tronco levando-a para a extensão 
para observarmos o grau de liberdade da cadeia de Flexão, além da qualidade de seu 
movimento.
Ao contrário levamos o Tronco para �exão avaliando assim, a liberdade de cadeia 
muscular de Extensão, além da qualidade do movimento de extensão.
Avaliamos também as Cadeias Cruzadas que são as cadeias do Movimento, solicitando 
que o indivíduo leve os seus membros superiores a noventa graus de �exão.
Observamos qual mão encontra-se à frente, ela indicará uma tensão da Cadeia Cruzada 
anterior do lado oposto. Esta segue do quadril oposto da mão que está à frente seguindo 
até o ombro do mesmo lado.
Também pode indicar ou uma tensão da Cadeia cruzada posterior do mesmo lado, que 
sairá posteriormente e homolateralmente a mão que está à frente, seguindo do ombro 
oposto até o ilíaco do mesmo lado, gerando a rotação do tronco para o lado da Cadeia 
muscular cruzada anterior do tronco, movimento de rotação complementadopela cadeia 
muscular de abertura na unidade tronco.
Seguiremos nossa avaliação colhendo mais informações: 
44
AVALIAÇÃO 
RESPIRATÓRIA 
Com a vida moderna e os fatores de stress cada vez mais 
presentes, além de hábitos como o tabagismo é muito 
comum encontrarmos padrões respiratórios cada vez mais 
alterados. O que de mais importante avaliaremos nesse 
momento é o padrão respiratório do indivíduo, de forma a 
sabermos se o diafragma está livre de suas tensões, se a sua 
respiração é torácica ou abdominal, se o diafragma trabalha 
em inspiração ou em expiração, visto que o diafragma tem 
suas inserções �xas na coluna lombar, é de vital importância 
mantermos a boa mecânica de funcionamento do nosso 
principal musculo inspiratório.
45
AVALIAÇÃO
RESPIRATÓRIA
Posicionaremos o avaliado em decúbito dorsal, com os joelhos �etidos e a 
cabeça em leve �exão, posicionaremos então nossos polegares abaixo do 
apêndice xifoide e solicitamos para o indivíduo inspirar e expirar 
profundamente. Para um diafragma livre de tensões num teste normal, os 
polegares deverão subir no momento da inspiração e descer na expiração, de 
forma sincrônica e com a mesma excursão, tanto na inspiração como na 
expiração.
Observaremos no teste as seguintes possíveis alterações:
· No momento da inspiração os polegares são muito elevados e não abaixam 
quando na expiração, isso nos traduz um diafragma que trabalha em baixa, 
gerando uma respiração torácica. Estaremos diante de um diafragma 
hipertônico. Podendo inclusive alterar a conformação óssea do manúbrio, 
observaremos então um peito escavatum.
· No momento da inspiração os polegares não sobem, porem quando na 
expiração os polegares descem muito, traduzimos assim que esse diafragma 
trabalha em alta, funcionando em expiração, logo estaremos diante de um 
diafragma hipotônico. Poderemos estar diante de um peito de pombo.
46
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No caso de dúvidas, quando as alterações são muito discretas podemos 
ainda realizar um teste de cinesiologia aplicada, neste teste o indivíduo 
permanecera em decúbito dorsal, com os membros inferiores e cabeça 
relaxados e apoiados na maca. Escolheremos qualquer musculo do 
corpo para testarmos sua forca, elegerei aqui o bíceps somente como 
forma de explicitar o teste. Manteremos um dos membros superiores em 
�exão de cotovelo, solicitando ao avaliado que não permita que o 
avaliador estique seu cotovelo, mantendo assim uma contração 
isométrica, a partir de então solicitamos sua respiração. Caso o avaliado 
consiga manter a forca isométrica do bíceps tanto na inspiração como na 
expiração o teste é interpretado como normal. Caso o avaliado perca sua 
forca na inspiração estaremos diante de um diafragma que trabalha em 
alta, no caso hipotônico.
Caso o avaliado perca sua forca no momento da expiração estaremos diante de 
um diafragma que trabalha em baixa, no caso hipertônico.
Na avaliação das cadeias musculares seguimos o conceito de um corpo 
viscerado, portanto proponho a vocês uma avaliação da pressão intra cavitaria 
(PIA), para que identi�quemos um possível aumento da pressão interna das 
vísceras e órgãos internos.
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AVALIAÇÃO DA 
PRESSÃO INTRA 
CAVITARIA (PIA)
Posicionamos o avaliado em decúbito dorsal na maca com 
os membros superiores ao longo do corpo, e os membros 
inferiores relaxados, a partir desse posicionamento 
apoiamos uma de nossas mãos sobre a região infra umbilical 
da região abdominal do paciente ou aluno e exercemos 
uma pressão em direção a maca, para um teste normal, 
nossa mão penetrara sem tensões, ou qualquer tipo de 
restrição, que a bloqueiem, no teste o paciente não poderá 
sentir dor para um exame normal. 
Da mesma forma testaremos a região supra umbilical do 
avaliado, que para um teste normal deverá ter o mesmo 
resultado citado anteriormente. Caso observemos 
qualquer resistência ou dor durante o exame na região 
supra umbilical, estaremos diante de tensões dos órgãos da 
cavidade peritoneal, caso o teste se apresente positivo para 
a região infra umbilical, estaremos diante de tensões dos 
órgãos da cavidade pélvica.
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AVALIAÇÃO DA 
PRESSÃO INTRA 
CAVITARIA (PIA)
Caso na nossa avaliação estática tenhamos observado pregas 
cutâneas indicativas de um aumento de tensão na cadeia 
muscular de �exão e o teste de avaliação da PIA positivar 
estaremos frente a retrações dos órgãos, geradas por forcas 
centrípetas. Ao contrário, se as pregas cutâneas não tenham sido 
observadas na avaliação estática, mas o teste de avaliação da PIA 
estiver positivo, estaremos perante a uma tensão da cadeia de 
extensão, gerada pela congestão abdominal.
Na cadeia de extensão podemos ainda encontrar um ponto de 
retração visceral, gerado pela tensão dos rins, caso o avaliado 
tome muitos medicamentos, suplementação proteica, ou 
simplesmente pelo fato de beber pouca agua.
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Teste Renal
O avaliado em pé nos posicionamos atrás dele, simplesmente apoiamos nosso 
polegar abaixo das últimas costelas �utuantes de um lado, paralelo a coluna 
vertebral, e fora dos processos transversos, ai se encontram os rins, exercemos 
uma leve pressão nessa região e realizamos passivamente uma �exão lateral do 
tronco do aluno para o mesmo lado do polegar, caso o paciente relate dor no 
local onde o polegar está posicionado, estaremos diante de uma tensão renal 
que se re�etira para os quadrados lombares. Realizamos o teste para os dois 
lados, testando assim, os dois possíveis pontos de tensão renal. Gerando um 
aumento de tensão na cadeia muscular de extensão. Rati�co aqui que os testes 
viscerais não diagnosticam doenças, mas possíveis tensões geradas por 
questões viscerais de um corpo que tudo guarda em sua memória, segundo 
madame Bertherat.
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AVALIAÇÃO DA 
UNIDADE DE 
TRONCO
Com o aluno em pé com os pés alinhados conforme 
descrito anteriormente solicitamos que ele eleve em 90 
graus de �exão. A partir daí juntamos suas duas mãos e 
observamos qual está mais à frente.
Caso a mão direita esteja à frente estaremos diante de uma 
cadeia muscular cruzada anterior esquerda ou uma cadeia 
muscular cruzada posterior direita. Também é possível estar 
diante de ambos os casos, onde observaremos uma rotação 
de tronco para a esquerda.
Caso a mão que se encontre à frente seja a esquerda 
estaremos diante de uma cadeia muscular cruzada anterior 
direita, ou uma cadeia muscular cruzada posterior 
esquerda, ou ainda diante das duas cadeias. Nesse caso 
observaremos uma rotação de tronco para a direita.
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AVALIAÇÃO DA
 UNIDADE DE 
TRONCO
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TESTE DE FLEXÃO 
EM PÉ (TFP)
Realizamos também o Teste de Flexão em pé (TFP) através 
de um teste tônico, portanto passivo, guiado pelo instrutor 
para a �exão de tronco, avaliando dessa maneira a cadeia 
muscular de extensão.
E para avaliarmos a cadeia muscular de �exão levamos o 
tronco do aluno para a extensão realizando dessa forma o 
Teste de Extensão em pé (TEP). Em ambos testes, 
observaremos a primeira barreira motriz de nosso aluno.
A primeira barreira motriz e muito sutil e signi�ca aonde o 
corpo pede para parar, ou começa a se compensar para 
realizar o movimento, portanto o teste deve ser feito de 
forma muito lenta para que possamos notar essas 
compensações.
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TESTE DE FLEXÃO 
EM PÉ (TFP)
Caso encontremos uma translação de tronco estaremos diante 
de duas cadeias cruzadas: uma anterior e a outra posterior para 
o mesmo lado da translação.
Para �nalizar realizamos um Teste de Flexão Lateral (TFL) 
levamos nosso aluno para a �exão lateral, A �m de avaliar as 
cadeias musculares de �exão e extensão do mesmo lado. Caso o 
TFL encontre-se facilitado para a esquerda estaremos diante de 
duas cadeias musculares sob tensão: a de extensão e �exão à 
esquerda.
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Na avaliação da Unidade Pescoço, avaliamoscom 4 movimentos realizados de forma 
dinâmica pelo individuo
· Solicitamos que o aluno olhe um suposto avião passando à sua direita: cadeia 
de �exão mais cadeia cruzada posterior direita em tensão, evitando que o 
movimento de rotação e extensão cervical aconteça pelo lado direito.
· Solicitamos para que ele olhe um suposto avião passando à sua esquerda: a 
possível limitação ou dor neste movimento indicará tensão na cadeia de �exão 
mais a tensão da cadeia cruzada posterior esquerda limitando o movimento de 
rotação e extensão do pescoço à esquerda.
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· Pedimos que o indivíduo olhe para a posição do Jesus cruci�cado (imagine o 
pescoço de Jesus Cristo após a cruci�cação) à direita. Em possíveis tensões ou 
dores geradas nesse movimento trata-se das cadeias de extensão e cadeia 
cruzada anterior esquerda que limitará o movimento de rotação e �exão do 
pescoço à direita com sua tensão.
· Solicitamos que o indivíduo olhe para a posição de Jesus cruci�cado à 
esquerda, onde testaremos as cadeias de extensão e cruzada anterior direita 
que com suas possíveis tensões prejudicarão o movimento de rotação e �exão 
do pescoço a esquerda.
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ZONA PRIMÁRIA 
DA LESÃO
A zona primária da lesão é o ponto onde as compensações 
começaram a ser geradas. Elas surgiram para que o corpo 
obedeça às três leis que o regem:
· Lei do conforto;
· Lei do equilíbrio;
· Lei da economia.
Toda essa mecânica estrutural só terá e�cácia e respeitará as 
três leis se a musculatura, seja ela estabilizadora ou 
produtora de movimento, funcionar de forma coesa, 
funcional e estruturada.
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ZONA PRIMÁRIA 
DA LESÃO
Caso contrário, nosso organismo é inteligente o su�ciente para gerar 
mecanismos compensatórios importantes que a princípio só funcionarão para 
a produção do movimento. Isso acontece mesmo que ele produza uma carga 
excessiva sobre determinada estrutura. Também pode surgir algum 
enfraquecimento ou encurtamento de músculos. O que quer dizer que 
existem estruturas que começam a apresentar os primeiros sinais de desgaste 
mecânico. Caso o ajuste mecânico não seja realizado em tempo, serão 
estruturas que a médio prazo já apresentarão algum nível de desgaste articular.
Para evitarmos esse desgaste mecânico excessivo, devemos exercer o papel de 
investigadores para descobrirmos onde foi gerada a primeira zona de lesão. 
Esse é o primeiro ponto de nossa estrutura corporal que desobedeceu 
algumas das três leis citadas por algum motivo, seja ele muscular, visceral ou 
articular, a Osteopatia dá às alterações o nome de microlesões.
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IDENTIFICANDO A 
ZONA PRIMÁRIA 
DA LESÃO
Para que encontremos a zona primária da lesão e muito 
simples, já aprendemos como identi�car qual cadeia muscular 
cruzada anterior ou de fechamento encontra-se tensa, isto 
identi�cado.
Levaremos o indivíduo para o Teste de Flexão Lateral (TFL) e 
o lado que encontrar-se mais facilitado nos indicará que as 
Cadeias Musculares de Flexão e Extensão daquele mesmo 
lado encontram-se em maior tensão.
A partir daí traçamos duas linhas imaginárias corporais: uma 
no trajeto das Cadeias Musculares de Extensão e Flexão do 
lado tenso e outra na Cadeia Muscular Cruzada Anterior que 
se encontra tensa.
A partir de então conseguimos de�nir onde as linhas 
imaginárias se encontrarão: se a lesão imaginária está na 
unidade tronco superior, ou seja, caixa torácica, ou na 
unidade tronco inferior, lombar.
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IDENTIFICANDO 
A ZONA PRIMÁRIA 
DA LESÃO
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CONCLUSÃO
Já sabemos onde se encontra a dor, se a lesão começou abaixo 
da dor sendo uma lesão ascendente. Ao contrário, se começou 
acima da dor sendo uma lesão descendente.
Sabemos também onde a lesão se iniciou, quais cadeias 
musculares da unidade Tronco, Unidade Pescoço, Unidade 
Membros Inferiores e Unidade Quadril estão tensas, e o 
posicionamento do ilíaco como estará, �cando assim muito 
fácil, montar nosso quebra cabeça do esquema corporal que 
estamos diante, logo mãos à obra.
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