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Aplicação	de	concreto	permeável	na	drenagem
de	zonas	urbanas
Conference	Paper	·	November	2011
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6	authors,	including:
Some	of	the	authors	of	this	publication	are	also	working	on	these	related	projects:
Special	Better	Performance	Concrete	View	project
Disaster	Risk	Management	and	Resilience	View	project
Alexandre	Lorenzi
Universidade	Federal	do	Rio	Grande	do	Sul
83	PUBLICATIONS			77	CITATIONS			
SEE	PROFILE
Alexandra	Cruz	Passuello
Universidade	Federal	do	Recôncavo	da	Bahia
32	PUBLICATIONS			57	CITATIONS			
SEE	PROFILE
Luiz	Carlos	Pinto	da	Silva	Filho
Universidade	Federal	do	Rio	Grande	do	Sul
306	PUBLICATIONS			207	CITATIONS			
SEE	PROFILE
Josué	Argenta	Chies
Faculdade	da	Serra	Gaúcha
30	PUBLICATIONS			8	CITATIONS			
SEE	PROFILE
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ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 1 
APLICAÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL NA DRENAGEM DE ZONAS 
URBANAS 
APPLICATION OF PERVIOUS CONCRETE FOR DRAINAGE OF URBAN AREAS 
 
Fabiano Holtz (1), Alexandre Lorenzi (2), Alexandra Passuello (2), Luiz Carlos P. da Silva Filho (3), 
Roseane Shimomukay (4), Josué A. Chies (4) 
(1) Mestrando em Engenharia Civil, PPGEC/LEME/UFRGS 
(2) Doutor em Engenharia Civil, PPGEC/LEME/UFRGS 
(3) Professor Doutor, PPGEC/LEME/UFRGS 
(4) Bolsista de Iniciação Científica 
Av. Osvaldo Aranha, 99 - Térreo - Porto Alegre - RS - e-mail: alexandre.lorenzi@ufrgs.br 
 
 
Resumo 
 
Os sistemas de drenagem urbana pluvial têm como objetivo principal direcionar e auxiliar o escoamento do 
volume de água não absorvido pelo solo após as precipitações atmosféricas, prevenindo desta forma a 
formação de enxurradas e inundações. Atualmente tem-se verificado uma grande ineficiência das redes 
pluviais existentes. O problema do colapso do sistema pluvial não está associado a um único fator e sim a 
uma combinação de vários eventos, como a impermeabilização do solo, provocada pelo crescimento 
populacional; a desordenada expansão urbana; o descaso com o meio ambiente e aumento da intensidade 
das precipitações atmosféricas. Em vista disso, é necessário desenvolver novas técnicas construtivas 
capazes de contribuir na diminuição do escoamento superficial. Os elementos de concreto permeável se 
constituem em um meio eficaz para contribuir positivamente em importantes questões ambientais e apoiar o 
crescimento das cidades. Estudos do Grupo de Pesquisa LEME indicam que é viável a aplicação destes 
elementos de concreto permeável como forma de mitigar os efeitos causados pelos grandes volumes de 
chuva, principalmente nos grandes centros urbanos. O presente trabalho ilustra a metodologia para o 
desenvolvimento deste material, além de identificar os principais fatores a serem considerados, tanto na 
produção do concreto, quanto na aplicação em canteiro de obra. Entretanto, são ainda necessários estudos 
complementares para efetivar a aplicação desta nova tecnologia. 
Palavra-Chave: Concreto Permeável, Elementos de drenagem 
 
Abstract 
 
Urban drainage systems have the main function of direct and assist the flow of rainwater not absorbed by the 
soil after an atmospheric precipitation, thus preventing the formation of runoff and flooding. The repeated 
floods registered in many modern cities are clear evidence that current drainage systems are not able to 
cope with the increasing water flows. This scene is especially true in major population centers like São 
Paulo, where the amount of rain rushed in just 1 or 2 hours is capable of flooding the city causing huge 
perturbations for the population. The root of this problem is just associated with a combination of factors. It is 
necessary to develop new construction techniques to contribute to decrease runoff. The use of pervious 
concrete is a effective way to positively contribute to this important environmental issue and help support 
urban growth. Studies by the LEME Research Group have indicated that it is possible to introduce pervious 
concrete as a way to mitigate rain volume that reaches the traditional drainage system, especially in large 
urban centers. The LEME group has already developed and tested several permeable concrete mixes to use 
in sidewalks and parking lots. This paper illustrates the methodology for developing this material, in addition 
to identifying the main factors to consider in the production of this type of concrete, and recommendations for 
on-site application. However, further studies are needed to ensure that this new technology is thoroughly 
understood. 
Keywords: Pervious Concrete, Drainage Systems 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 2 
 
1 Introdução 
 
O desenvolvimento da sociedade atual propiciou o surgimento de novas técnicas e 
metodologias que auxiliam o homem na exploração do meio ambiente. Esse processo 
trouxe sérias conseqüências que causam um grande impacto não só para a natureza, 
como a própria sociedade. Um dos principais é a alteração provocada pelas drenagens 
urbanas, principalmente em função do desenvolvimento descontrolado das grandes 
cidades. 
À medida que aconteceu o processo de urbanização nos grandes centros urbanos existiu, 
dentre muitos outros aspectos, a necessidade de gestão das águas pluviais. Este fato 
levou à construção de grandes galerias e dutos de drenagem. O que se observa é que, 
em vista do aumento descontrolado das grandes cidades, da impermeabilização do solo e 
da constante modificação do ambiente natural, esses sistemas não mais comportam as 
vazões que se formam. Agem simplesmente de forma a transferir o problema de um ponto 
para outro das cidades. Um ponto significativo para essa questão foi a alteração do meio 
ambiente em benefício da sociedade, com a alteração dos regimes pluviais, aterramento 
das áreas de várzea, retirada de cobertura vegetal e a impermeabilização do solo, 
(Polastre e Santos, 2003). 
O exame das realidades das grandes cidades mostra que a alteração dos rios urbanos, 
com retificação e transformação em condutos fechados ou em canais abertos, acabou 
sendo uma escolha equivocada. Embora essas ações resolvam inicialmente alguns 
problemas de drenagem, as mesmas acabam por aprisionar e acelerar o fluxo desses 
tributários, colaborando para agravar o problema sistêmico. Em muitos casos as 
administrações municipais cobrem os canais, para esconder a geração de esgoto 
doméstico e de resíduos sólidos na cidade, ou para criar artérias de tráfego, (Höltz, 2011). 
O processo de impermeabilização do solo faz com que este perca a sua capacidade 
natural de infiltração. Onde antes as águas percolavam naturalmente no solo, são 
instalados elementos impermeáveis, tais como lajotas de basalto, concreto asfáltico ou 
concreto portland. Isso aumenta o volume de escoamento superficial e favorece o rápido 
transporte das águas para as áreas mais baixas, favorecendo a ocorrência de enchentes. 
Conforme avança o processo de impermeabilização do solo, nota-se que os impactos 
sobre o ciclo hidrológico das regiões afetadas vão se agravando. Uma das conseqüências 
é a redução do nível do lençol freático, que deixa de ser reabastecido pelas chuvas. Outra 
é a alteração da movimentação do fluxo de água na bacia, (Höltz, 2011). 
Na sua grande maioria, os planejamentos de construções nas grandes cidades levam 
mais em consideração o sombreamento dos edifícios e o tráfego de veículos. Não se dá 
muita atenção à gestão das águas pluviais e do esgoto cloacal, disposto diretamente nos 
corpos hídricos sem qualquer tratamento. Muitosaspectos acabam contribuindo para uma 
má gestão urbana das águas pluviais como: desconhecimento da população e de 
profissionais no desenvolvimento de sistemas de drenagem; desconhecimento do todo, 
em relação à bacia hidrográfica; e, especulação de grandes empresas, que lucram muito 
em cima da canalização de canais (Tucci, 2007). 
 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 3 
Em virtude do aumento desordenado dos grandes centros urbanos que necessitam cada 
vez mais expandir seus limites para atender o crescimento populacional, o impacto no 
meio ambiente pela geração de resíduos e pela impermeabilização do solo, a grande 
parte das cidades mundiais chegou a um limite. É preciso reverter esse quadro caótico 
em que se transformaram as nossas cidades. 
Uma das alternativas para auxiliar na perda da capacidade natural de percolação do solo 
são as BMPs (Best Management Practices), consideradas como novos métodos de 
gestão das águas pluviais. Estes métodos têm como base a criação de microreservatórios 
de acumulação, filtros biológicos e químicos e um aumento de áreas permeáveis, 
dispostos de maneira combinada na bacia, de forma a aproximar o comportamento das 
águas pluviais urbanas às vazões de pré-urbanização. Existe ainda a possibilidade de 
obter-se uma utilização secundária a essas águas. O ponto principal é tratar dessas 
águas no local onde elas caem, evitando grandes deslocamentos para outras áreas, bem 
como a poluição e danos provocados por esta (Polastre e Santos, 2003). Dentro desta 
nova concepção dos sistemas de gerenciamento das águas pluviais urbanas dos grandes 
centros urbanos, se insere o concreto permeável. 
Os pavimentos de concreto permeável tem sido estudados a aproximadamente 20 anos, 
contudo só recentemente despertou maior atenção em virtude das diretrizes de gestão de 
águas pluviais mais rigorosas, que inserem o produto como um material de construção 
sustentável. A utilização de concreto permeável oferece a possibilidade de utilização 
ambientalmente responsável, reduzindo os custos de construção em vários tipos de 
projeto, (Huffman, 2005). 
 
 
2 Concreto Permeável 
 
Por definição, o concreto permeável é um concreto que possui um índice de vazios de 15 
a 25% do seu total, usando pouca ou nenhuma quantidade de agregado fino na sua 
pasta, apenas o necessário para manter uma coesão entre os agregados graúdos e a 
porosidade. Em virtude desta baixa quantidade de agregado miúdo, em função da 
porosidade, o mesmo apresenta uma baixa resistência à compressão, algo em torno a 5 a 
15 MPa. Desta forma, o mesmo vem sendo usado para locais de tráfego leve, tais como: 
estacionamentos, entradas de garagens, calçadas e outros mais. 
Ao se optar pela utilização do concreto permeável, existe a possibilidade de uma 
diminuição da construção de grandes obras de drenagem, permitindo um melhor uso do 
solo e evitando grandes alterações no meio ambiente (Tennis et al, 2004). 
Quando se trabalha com este tipo de concreto, a relação a/c aplicada deve ser na faixa de 
0,26 a 0,45. Da mesma forma que deverá apresentar uma capacidade de percolação das 
águas pluviais de 120l/min./m2 a 320 l/min./m2, com uma média de 200l/min./m2 e picos 
de até 700l/min./m2. Contudo, na sua produção e conseqüente funcionamento é preciso 
levar em conta dois fatores importantes: a capacidade de percolação do solo abaixo do 
pavimento permeável e o índice pluviométrico característico da região. 
Os pontos positivos deste tipo de concreto são: a eliminação dos problemas causados 
pelas enchentes, evitar a poluição dos corpos hídricos através do carreamento de 
poluentes, a atenuação dos efeitos do aquecimento global, facilitar a arborização das 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 4 
árvores em centros urbanos, a redução dos custos com obras de drenagem, o 
favorecimento de economias regionais e, além disto, melhora a tração dos carros por 
conta da sua rugosidade. Como pontos negativos, existe a questão do entupimento dos 
poros, o que requer uma manutenção anual e uma resistência da população por ser algo 
novo (Polastre e Santos, 2003). 
Para a construção de um pavimento permeável, primeiramente deverá ser preparada uma 
camada de sub-base para absorver as águas pluviais que percolarem através do 
pavimento. A mistura, o preparo e a colocação do concreto no pavimento devem ser feitos 
com muito cuidado para evitar sulcos, fissuras e outros danos prejudicando o seu 
funcionamento. 
De acordo com Tennis et al. (2004), o transporte do local da produção do concreto 
permeável até o local da pavimentação não deve exceder em uma hora. Isto se dá pelo 
fato de que este concreto reage muito mais depressa do que o convencional pela pouca 
quantidade de água na sua mistura. A concretagem deve ser feita com cuidado, com a 
checagem da consistência visualmente. A mesma deverá ser contínua em todo o 
pavimento, devendo-se utilizar uma vibroacabadora para permitir uma melhor 
acomodação dos agregados (Figura 2.1). Contudo, em virtude do rápido tempo de pega, 
este processo deverá ser concluído em, no máximo, 15 minutos. Tão logo é finalizada 
esta etapa, utiliza-se um rolo compressor da largura do pavimento, para evitar danos 
como abertura de fissuras. Através da utilização do rolo tem-se a garantia de uma maior 
compactação do pavimento, sem comprometer a permeabilidade. Como o concreto 
permeável possui um alto índice de porosidade o processo de cura torna-se muito 
importante de forma a evitar ao máximo uma perda excessiva de água. O processo de 
cura também deve iniciar logo no término da pavimentação, cobrindo-se a região 
concretada com um plástico sobre o pavimento durante sete dias. 
 
 
 
 
Figura 2.1 – Execução de Pavimento em Concreto Permeável, (Huffman, 2005). 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 5 
A Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, gerou outra onda de uso de concreto 
permeável, pois deixou quase toda a Europa com uma grande necessidade de moradias, 
o que encorajou o emprego de métodos de construção simples e de baixo custo, que 
nunca tinham sido antes usados. Dentre estes métodos destacou-se o uso do concreto 
permeável, (Höltz, 2011). 
Após a Segunda Guerra mundial, a grande demanda por tijolos e matéria-prima para 
reconstrução da infra-estrutura dos países afetados, associada com a inabilidade da 
indústria em produzir tijolos com a rapidez necessária, levou à adoção do concreto 
permeável como material de construção. Isto ocorreu, principalmente, devido à grande 
disponibilidade de agregados graúdos e à ausência de bons tijolos. Ao longo dos anos, o 
concreto permeável contribuiu substancialmente para a produção de casas no Reino 
Unido, Alemanha, Holanda, França, Bélgica, Escócia, Espanha, Hungria, Venezuela, 
Oeste da África, meio Leste, Austrália e Rússia (ACI, 2006). 
Nos dias atuais nos EUA, Europa e Japão existem empresas especializadas no 
desenvolvimento deste tipo de material, bem como existem normas internacionais do 
American Concrete Institute, tais como a ACI-522R-06 “Pervious Concrete” e a ACI-
211.3R-02 “Guide for selecting proportions for no-slump concrete”. 
No Brasil, o uso deste tipo de concreto ainda é bastante restrito às instituições de 
pesquisa, com pouquíssimos exemplos práticos, como o Parque Tecnológico de Belo 
Horizonte – BH-Tec, (Polastre e Santos, 2003). Em virtude disto, não existe nenhuma 
norma nacional que indique como o concreto permeável deverá ser utilizado. Contudo, o 
concreto permeável vem chamando a atenção em virtude de uma renovação no interesse 
de melhores métodos de drenagem urbana, como forma de gestão das enxurradas 
urbanas. Com os problemas das enxurradas agora mais presentes é de suma importância 
que se busquem alternativas mais sustentáveis para a drenagem urbana. 
 
 
3 Programa ExperimentalEm virtude de que o concreto permeável ainda não possui uma grande difusão no Brasil 
como em outros países, pouco se sabe sobre os seus métodos de produção e instalação 
em pavimentação. Desta forma, fez-se necessário uma investigação quanto ao melhor 
traço utilizado, vislumbrando-se os melhores resultados em resistência à compressão 
(MPa) deste concreto, associado a bons resultados de permeabilidade, de maneira a 
permitir uma rápida percolação da água das chuvas para o lençol freático. 
Tendo esse objetivo em mente, o programa experimental foi estruturado em várias etapas 
de maneira a tentar cobrir todo o aspecto de desenvolvimento deste material. As etapas 
foram as seguintes: 
a) Investigação do melhor traço através de ensaios de resistência à compressão; 
b) Escolha do melhor traço e estudo da aplicação da vibração sobre o concreto 
permeável; 
c) Comparação dos resultados obtidos entre os cp’s moldados em corpos 
cilíndricos e extraídos de fôrmas maiores e; 
d) Realização dos ensaios de permeabilidade. 
 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 6 
Assim, o programa experimental se apresentou conforme ilustrado na Figura 3.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.1 – Fluxograma do Programa Experimental 
 
Os ensaios de resistência à compressão foram realizados em uma prensa hidráulica 
servo-controlada, marca SHIMADZU, com capacidade para 2.000 kN. De acordo com a 
NBR 5739 (2007), a estrutura de aplicação da carga deve ter capacidade compatível com 
os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicação controlada da carga. A mesma 
indica, ainda, que o ensaio deve ser realizado, tanto quanto possível, imediatamente após 
a remoção dos corpos-de-prova do local de cura. 
Para o ensaio de permeabilidade do concreto tomou-se como base o ensaio descrito em 
Neithalath et al. (2003). Basicamente o corpo-de-prova cilíndrico foi envolto em uma 
membrana de látex e inserido no interior do equipamento. Após isto, acoplou-se um tubo 
de acrílico graduado, colocou-se uma lâmina d’água até a saturação de todo o sistema e, 
por fim, realizou-se o ensaio. 
Primeira 
Etapa 
Segunda 
Etapa 
Terceira 
Etapa 
Quarta 
Etapa 
Seleção 
materiais e 
traços a 
serem 
ensaiados 
 
Revisão 
Bibliográfica 
Análise de 
traços - brita 
1, pedrisco e 
7% de 
agregado 
miúdo 
Análise dos 
efeitos de 
vibração nos 
cp’s 
 
Análise dos 
traços - de 
acordo com a 
norma 
ACI522-06 
 
 
 
Comparação 
entre os 
resultados da 
resistência à 
compressão: 
 
- cp’s 
extraídos 
 
- cp’s 
moldados 
 
Realização dos 
ensaios de 
permeabilidade 
nos cp’s 
 
 
Análise final 
dos resultados 
obtidos 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 7 
No ensaio, deve-se contar o tempo (t) que a lâmina d’água demora para percolar de uma 
altura de 290mm (h1) até a altura de 70mm (h2). Este procedimento deve ser repetido 
três vezes e, posteriormente, o coeficiente de permeabilidade (k) foi calculado utilizando-
se a lei de Darcy: 









h
h
A
A
t
l
K
2
1
2
1 log
 (Equação 1) 
 
O desenvolvimento do ensaio de permeabilidade utilizado nesse estudo seguiu os 
mesmos princípios descritos em Neithalath, mas com as seguintes modificações, 
conforme ilustrado na figura 3.2: 
a) Reservatório Principal: Tubo de PVC rígido com 97mm de diâmetro interno e 
comprimento de 200mm com CAP (tampa para cano de PVC) na parte inferior e 
saída do dreno; 
b) Reservatório Auxiliar: Tubo graduado em mm, diâmetro interno de 95mm de 
diâmetro interno por 300mm de comprimento com flange para acoplamento ao 
reservatório principal; 
c) Dreno: Saída do reservatório principal com um tubo de PVC com diâmetro interno 
de 32mm e registro de gaveta com coluna de 10mm acima do corpo-de-prova. 
 
Para a execução do ensaio foram necessários os seguintes itens: 
a) Equipamento para drenagem; 
b) Membrana de látex com 80mm de diâmetro por 245mm de comprimento; 
c) Corpo-de-prova; 
d) Cronômetro; 
e) Água. 
 
A execução do ensaio obedeceu aos seguintes passos: 
a) Encamisou-se o corpo-de-prova com a membrana látex; 
b) Introduziu-se o cp no reservatório principal e o restante da membrana látex foi 
invertida pela parte externa do reservatório; 
c) Acoplou-se o reservatório auxiliar ao principal; 
d) Com o registro aberto no dreno, foi colocada água até a saída da mesma pelo 
ladrão; 
e) Fechou-se o registro e preencheu-se o reservatório auxiliar; 
f) Aguardou-se, em média, três minutos para a saturação do cp e, caso necessário, 
preencheu-se o reservatório auxiliar; 
g) Abriu-se o registro e disparou-se o cronômetro, travando-se o mesmo quando o 
nível da água chegou ao inferior; 
h) Repetiu-se o processo por três vezes em cada cp. 
 
Para a seleção dos traços que seriam usados nos ensaios, tomou-se como base a faixa 
de relação a/c referenciada na norma do ACI 522R-06 (0,26 a 0,45), com variações na 
relação entre pasta e materiais secos, de forma a determinar o traço que apresente bons 
resultados de resistência à compressão e permeabilidade. 
 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 8 
 
 
Figura 3.2 – Aparelho construído para a medição da condutividade hidráulica 
 
Inicialmente foram moldados alguns cps com diferentes traços (1:5, 1:7 e 1:9) sendo que 
os melhores resultados, como eram esperados, foram encontrados no traço 1:5. 
Posteriormente, foram realizados ajustes para dar continuidade aos ensaios, sendo que 
foi inserido no planejamento o traço 1:4 e os cp’s foram extraídos de blocos e não apenas 
moldados em fôrmas cilíndricas. Os traços utilizados estão nas tabelas 3.1 e 3.2. 
 
Tabela 3.1 – Traços concretados para a etapa I 
 
Relação 
pasta/materiais 
secos (m) 
Relação 
água/cimento 
(a/c) 
Concreto (Etapa I) 
Materiais Utilizados 
Cimento (Kg) Agregado 
Graúdo (Kg) 
Água (l) 
5 0,26 5,9 29,24 1,53 
5 0,30 5,9 29,24 1,77 
5 0,35 5,9 29,24 2,06 
5 0,45 5,9 29,24 2,65 
7 0,26 4,42 30,96 1,15 
7 0,30 4,42 30,96 1,33 
7 0,35 4,42 30,96 1,55 
7 0,45 4,42 30,96 1,99 
9 0,26 3,54 31,85 0,92 
9 0,30 3,54 31,85 1,06 
9 0,35 3,54 31,85 1,24 
9 0,45 3,54 31,85 1,59 
 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 9 
Tabela 3.2 – Traços concretados para a etapa II 
 
Tipo de 
Fôrma 
Relação 
pasta/ma-
teriais secos 
(m) 
Relação 
água/cimento 
(a/c) 
Concreto (Etapa II) 
Materiais Utilizados 
Pedrisco (Kg) Brita (Kg) Areia 
(Kg) 
Cimento 
(Kg) 
Água (l) 
V 4 0,30 102,24 ____ _____ 25,56 7,67 
H 4 0,30 99,290 ____ ____ 24,820 7,45 
V 4 0,30 _____ 102,24 ____ 25,56 7,67 
V 4 0,30 ____ 95,08 7,16 25,56 7,67 
V 4 0,30 _____ 104,78 7,89 28,17 8,45 
H 4 0,30 ____ 94,07 ____ 23,52 7,06 
H 4 0,30 ____ 51,02 3,84 13,17 4,11 
H 5 0,30 ____ 48,09 3,62 10,47 3,10 
H 5 0,30 103,42 ____ ____ 20,68 6,21 
H 5 0,30 ____ 103,42 ____ 20,68 6,21 
 
 
De uma maneira geral, os resultados preliminares, mostraram uma variabilidade muito 
grande. Um dos fatores que pode ter contribuído para este fato de que existe uma 
dificuldade muito grande de moldagem dos cps cilíndricos. Este fato fez com que a 
pesquisa passasse a trabalhar com cps extraídos de um bloco. 
É importante salientar que, de acordo com a literatura, o concreto permeável não se 
comporta estruturalmente da mesma maneira que o concreto convencional. De uma 
maneira geral, os melhores resultados foram encontradosno traço 1:4 em que os cps 
foram extraídos e naqueles em que foi aplicada a vibração. 
 
 
4 Resultados 
 
Os resultados de resistência à compressão ficaram na faixa de 2 a 10 MPa, em média. Os 
melhores resultados da primeira etapa (10 MPa) foram obtidos com o traço 1:5 em massa. 
O traço 1:7 obteve valores aproximados de 5 MPa e o traço 1:9 obteve valores entre 2 e 3 
MPa. 
Outra questão pertinente foi a aplicação da vibração sobre o concreto permeável, onde os 
melhores resultados foram aqueles onde algum tipo de vibração foi aplicada. Um fator 
importante no que se refere à implantação de um pavimento permeável é garantir que, 
mesmo após a vibração, o concreto tenha permeabilidade suficiente. 
Para efeito de comparação, quando da análise dos resultados dos ensaios de 
permeabilidade, tomou-se como base o índice de percolação de um solo com areia 
grossa (600l/min./m2), de acordo com Pinto (2006). Contudo, dever-se-ia permanecer 
dentro da faixa mencionada na bibliografia de 120/min./m2 até 320l/min./m2 com picos de 
até 700l/min./m2. 
As tabelas 4.1, 4.2 e 4.3 e as figuras 4.1, 4.2 e 4.3 demonstram a importância da vibração 
no pavimento, em relação aos índices de permeabilidade. 
 
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Os resultados preliminares indicam que a permeabilidade se encontra muito diversa nos 
concretos ensaiados, variando entre 100l/min./m2 a 1000l/min./m2, sendo que os maiores 
índices foram aqueles nos corpos de prova moldados, por conta da dificuldade na 
confecção dos mesmos e do acomodamento da brita dentro das fôrmas cilíndricas. No 
caso dos corpos-de-prova extraídos o índice de permeabilidade é menor em função da 
correta produção dos blocos de concreto, sendo que o índice de permeabilidade ficou em 
conformidade com o valor máximo encontrado num solo de areia grossa. Outro traço que 
apresentou bons índices de permeabilidade, em relação à capacidade máxima do solo, foi 
o vibrado e com a adição de uma pequena porcentagem de agregado miúdo. 
Quanto a questão da diferença da brita utilizada não foi observado grandes diferenças, o 
que conduz a conclusão que diferentes tipos de brita podem ser utilizadas em uma 
pavimentação sem maiores complicações. O fator determinante será a aplicação da 
vibração sobre o pavimento, para permitir um melhor acomodamento dos agregados, sem 
comprometer a sua permeabilidade. 
 
Tabela 4.1. – Traços 1:4 com 7% de agregado miúdo 
 
 
Tipo cp 
 
Vibração 
Índice de 
permeabilidade 
(l/min./m
2
) 
 
Extraído 
 
Vibrado com mesa 
vibratória 
338,175 
143,451 
108,623 
 
Extraído 
 
Vibrado com vibrador do 
tipo agulha 
544,072 
484,268 
465,546 
 
Moldado 
 
Vibrado com mesa 
vibratória 
328,549 
277,468 
305,911 
 
 
Tabela 4.2. – Traço 1:4 
 
 
Tipo de cp 
 
Tipo de material 
 
Vibração 
Índice de 
permeabilidade 
(l/min./m
2
) 
Extraído Brita 1 Vibrado 480,10 
Moldado Brita1 Vibrado 869,72 
Extraído Pedrisco Vibrado 379,29 
Moldado Pedrisco Vibrado 537,91 
Extraído Pedrisco Não-Vibrado 698,21 
Moldado Pedrisco Não-Vibrado 1153,12 
Extraído Brita 1 c/ 7% de areia Vibrado 307,11 
Moldado Brita 1 c/7% de areia Vibrado 251,40 
 
 
 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 11 
Tabela 4.3. – Traço 1:5 
 
 
Tipos de cp 
 
Tipo de material 
 
Vibração 
Índice de 
permeabilidade 
(l/min./m
2
) 
Extraído Brita 1 c/ 7% de 
areia 
Não-Vibrado 626,66 
Moldado Brita 1 c/ 7% de 
areia 
Não-Vibrado 890,36 
Extraído Pedrisco Vibrado 524,89 
Moldado Pedrisco Vibrado 567,02 
Extraído Pedrisco Não-Vibrado 818,33 
Moldado Pedrisco Não-Vibrado 746,55 
Extraído Brita 1 Vibrado 552,12 
Moldado Brita 1 Vibrado 860,15 
Extraído Brita 1 Não-Vibrado 678,03 
Moldado Brita 1 Não-Vibrado 1343,45 
 
 
 
 
 
Figura 4.1 – Traço 1:4 - CP’s extraídos 
 
 
 
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Figura 4.2 – Traço 1:4 - CP’s moldados 
 
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
M5 NVE Brita 1 
areia
M5 VE Pedrisco M5 NVE 
Pedrisco
M5 VE Brita 1 M5 NVE Brita 1 Areia Grossa
Ín
di
ce
 de
 Pe
rm
ea
bil
ida
de
 (l
/m
in.
/m
2)
Traços Utilizados
 
 
Figura 4.3 – Traço 1:5 – CP’s extraídos 
 
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 13 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
M5 NVM Brita 1 
areia
M5 VM Pedrisco M5 NVM 
Pedrisco
M5 VM Brita 1 M5 NVM Brita 1 Areia Grossa
Ín
dic
e d
e P
er
m
ea
bil
ida
de
 (l
/m
in.
/m
2)
Traços Utilizados 
 
 
Figura 4.4 – Traço 1:5 - CP’s moldados 
 
 
5 Conclusões 
 
Em vista de todo esse processo de urbanização e expansão dos grandes centros urbanos 
é preciso observar a questão da gestão das águas pluviais. Nos dias atuais, em função de 
uma má gestão das mesmas, inúmeros transtornos são causados à população, tanto em 
relação aos danos estruturais quanto à proliferação de doenças, tais como a leptospirose. 
Deve-se levar em conta o impacto causado no meio ambiente pela poluição carreada nos 
centros urbanos para os corpos hídricos, a modificação do ambiente pela construção de 
tubulações de drenagem e os custos necessários para estes empreendimentos. Nesse 
cenário se insere o concreto permeável, como uma alternativa ecologicamente correta e 
viável, aproximando o ambiente urbano das condições de urbanização. 
A metodologia desenvolvida nessa pesquisa buscou analisar a viabilidade do concreto 
permeável. Neste sentido procurou-se conciliar resultados de resistência à compressão 
com a permeabilidade. No caso da resistência à compressão a aplicação da vibração se 
mostrou de suma importância para o sucesso do concreto permeável, pois contribuiu com 
um melhor empacotamento, refletindo-se em melhores resultados de resistência à 
compressão. 
 
 
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Já em termos de permeabilidade do concreto, os resultados obtidos mostram todo o 
potencial do concreto permeável em mitigar o impacto das águas pluviais nos centros 
urbanos, permitindo uma infiltração no local e eliminando os graves problemas das 
enxurradas. Todavia é necessário verificar dois parâmetros importantes: a capacidade de 
percolação do solo abaixo do pavimento e o índice pluviométrico médio da região onde o 
pavimento será produzido. Estes dois fatores serão preponderantes no momento da 
tomada de decisão em relação ao tipo de concreto permeável que deverá ser utilizado. 
Mais pesquisas estão sendo desenvolvidas no sentido de demonstrar todo o potencial de 
utilização do concreto permeável como um mitigador das enxurradas urbanas, atualmente 
tão recorrentes em função das mudanças climáticas que afetam o nosso planeta. 
 
 
6 Referências 
 
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ACI Manual of Concrete Practice, ACI Committee 522. Detroit: 2006, 25p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto – Ensaio de 
compressão de corpos cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007, 4p. 
 
HöLTZ, F. C., Uso de Concreto Permeável na Drenagem Urbana: Análise da 
Viabilidade Técnica e do Impacto Ambiental. Dissertação (mestrado) – Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em 
Engenharia Civil. Porto Alegre, BR-RS, 2011. 
 
HUFFMAN, D. Understanding Pervious Concrete. The Construction Specifier, 
Alexandria, EUA, 2005, p. 41-49. 
 
NEITHALATH, N. et al. Development of Quiet and Durable Porous Portland Cement 
Concrete Paving Materials. Final Report,The Institute for Safe, Quiet, and Durable 
Highways, 2003, 179p. (Disponivel online: http://www.ntl.bts.gov/) 
 
PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ed. São Paulo: Oficina de Textos, 
2006. 355p. 
 
POLASTRE, B., SANTOS, L.D. Concreto Permeável. (2006) http://www.usp.br < acesso 
em março de 2009 > 
 
TENNIS, P.D.; LEMING, M.L.; AKERS, D. J. Pervious Concrete Pavements. EB302.02, 
Portland Cement Association, Skokie, Illinois, e National Ready Mixed Concrete 
Association, Silver Spring, Maryland, USA, 2004. 36p. 
 
TUCCI, C. 2007. Inundações Urbanas. Porto Alegre: ABRH/RHAMA, Vol.11. 393p. 
 
 
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