Buscar

Patologias em Pavimentos Flexíveis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LARA GABRYELLA DIAS RODRIGUES
RUBENS CAMPOS DA COSTA JUNIOR
SARA CAMPOS DE LIMA
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS FLEXIVEIS DECORRENTE DO DESCARTE INCORRETO DE ESGOTO DOMÉSTICO
GOIÂNIA
	OUTUBRO 2020	
LARA GABRYELLA DIAS RODRIGUES
RUBENS CAMPOS DA COSTA JUNIOR
SARA CAMPOS DE LIMA
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS DECORRENTE DO DESCARTE INCORRETO DE ESGOTO DOMÉSTICO
Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – Etapa 1, na linha de formação específica em Engenharia Civil da universidade UNIP campos Flamboyant, como parte do requisito para obtenção do título de Engenheiros Civil 
Orientador: Thiago Lopes Dos Santos
GOIÂNIA
OUTUBRO 2020
LARA GABRYELLA DIAS RODRIGUES
RUBENS CAMPOS DA COSTA JUNIOR
SARA CAMPOS DE LIMA
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS DECORRENTE DO DESCARTE INCORRETO DE ESGOTO DOMÉSTICO
Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – Etapa 1, na linha de formação específica em Engenharia Civil da universidade UNIP campos Flamboyant, como parte do requisito para obtenção do título de Engenheiros Civil 
Orientador: Thiago Lopes Dos Santos
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
 
AGRADECIMENTOS
A Deus por nos proporcionar a saúde e força para superar as dificuldades; a esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.
Ao nosso orientador Thiago Santos, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.
Aos nossos pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigado.
“O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente às possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?”
Albert Einstein
RESUMO
O pavimento urbano no Brasil tem expandido de forma considerável, com a organização dos municípios e com o início de destinação de verba, pelo governo federal, para que as prefeituras investissem em infraestrutura.
Apresenta as características do pavimento flexível, as patologias que podem vir a ocorrer e sua devida recuperação. Após levantamento bibliográfico sobre o tema, propõe-se a realizar análise visual de patologias encontradas em vias urbanas do município de Nerópolis no Estado de Goiás, a fim de acompanhar os danos causados no pavimento decorrente do descarte incorreto do esgoto doméstico. 
Pretende-se com este estudo trazer informações que capacitem a detecção dos defeitos no pavimento, conhecer os fatores causadores e elencar soluções aplicáveis às possíveis situações em que possam ocorrer, para que seja possível prolongar a vida útil desses pavimentos e mantê-los em condições adequadas de uso visando também a segurança. 
Palavras-Chave: Pavimentos; Patologias; Pavimentos Flexíveis.
ABSTRACT
The urban pavement in Brazil has expanded considerably, with the organization of the municipalities and the beginning of the allocation of funds, by the federal government, for the city halls to invest in infrastructure.
It presents the characteristics of the flexible pavement, the pathologies that may occur and its due recovery. After a bibliographic survey on the subject, it is proposed to carry out a visual analysis of pathologies found in urban roads in the municipality of Nerópolis in the State of Goiás, in order to monitor the damage caused to the pavement due to the incorrect disposal of domestic sewage.
The aim of this study is to bring information that enables the detection of defects in the pavement, to know the causative factors and to list solutions applicable to the possible situations in which they may occur, so that it is possible to prolong the useful life of these pavements and keep them in adequate conditions of use with a view to safety.
Keywords: Pavements; Pathologies; Flexible floors.
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
2. OBJETIVOS........................................................................................................ 11
2.1. OBJETIVOS GERAIS.....................................................................................11
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO...............................................................................11
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................12
3.1. SANEAMENTO BÁSICO................................................................................12
3.1.1. Serviços de saneamento básico...........................................................13
3.1.2. Coleta e tratamento de esgoto..............................................................13
3.1.3. Drenagem Urbana.................................................................................14
3.2. PAVIMENTO..................................................................................................15
3.2.1. Camadas constituintes de um pavimento.............................................15
3.2.2. Classificação de pavimentos.................................................................15
3.2.2.1. Deformação de superfície – Corrugação......................................17
3.2.2.2. Afundamento................................................................................18
3.2.2.3. Defeitos de superfície – Exsudação.............................................19
3.2.2.4. Remendo......................................................................................19
3.2.2.5. Escorregamento...........................................................................20
3.2.2.6. Trincas e fissuras (fendas) ..........................................................21
3.2.2.7. Desgaste ......................................................................................24
3.2.2.8. Panela ou buraco..........................................................................25
3.3. CBUQ.............................................................................................................25
3.4. ESTUDO DE CASO.......................................................................................26
3.4.1. Patologias na pavimentação decorrente ao descarte de esgoto doméstico na via......................................................................................26
3.4.2. Provável solução para o despejo de esgoto doméstico na via.............30
4. METODOLOGIA...................................................................................................34
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................35
27
1. INTRODUÇÃO
O pavimento tem sofrido uma constante evolução no decorrer do tempo e passou a ser algo essencial tanto para as grandes rodovias quanto para o meio urbano. Boa parte da nossa economia depende do bom estado das vias, atualmente no Brasil as rodovias é o meio de transporte mais utilizado, sendo cerca de 62%. É a melhor opção para pequenas distâncias, desconsiderando as más condições que estas apresentam muitas vezes.
 O pavimento urbano no Brasil tem expandido de forma considerável, desde a promulgação da constituição em 1988, com a organização dos municípios e com o início de destinação de verba, pelo governo federal, para que as prefeituras investissem em infraestrutura.
Com o passar do tempo novas técnicas de calçamento das ruas foram surgindo e sendo aprimoradas chegando atualmente na pavimentação flexível que se conhece hoje.
Com o aumento da população surge também à necessidade de expansão das áreas habitáveis, em consequência disto temos uma crescente demanda por serviços públicos de infraestrutura, como saneamento básico, drenagem urbana, pavimentação e fornecimento de energia elétrica.
 Com a evolução da sociedade, os serviços públicos de infraestruturase tornaram fatores cruciais para se ter uma boa qualidade de vida. Porem mesmo com a melhoria destes serviços, ainda há um enorme déficit, com um considerável número de pessoas que não possuem acesso a esses benefícios.
Os serviços públicos de infraestrutura englobam várias áreas que afetam diretamente no bem-estar do cidadão e a falta de organização da mesma pode gerar danos até mesmo a saúde da população se pensado principalmente na parte do saneamento básico.
No escopo deste trabalho estudaremos alguns desses serviços com foco no pavimento flexível, relacionando o mesmo e o saneamento básico, abordando as patologias do pavimento flexível decorrente do descarte incorreto de esgoto doméstico.
2. OBJETIVOS 
2.1. OBJETIVO GERAL
	Analisar as patologias encontradas no pavimento flexível, sendo estes defeitos decorrentes do descarte inadequado por parte dos usuários, da degradação devido às intempéries da natureza, da má execução, da falta de drenagem, entre outras causas.
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 
I. Analisar camadas do pavimento flexível;
II. Citar as principais patologias encontradas no pavimento;
III. Identificar as causas devidas as patologias causadas pelo descarte incorreto de esgoto doméstico e apresentar os devidos reparos.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 	
Antes de aprofundar no tema central deste trabalho, isto é, a patologia dos pavimentos flexíveis decorrentes do descarte incorreto do esgoto doméstico, alguns conceitos afins deverão ser elucidados para melhor entendimento. Para o tema central será feito ligação de dois setores distintos e suas ramificações dentro da construção: Saneamento básico e pavimento.
3.1. SANEAMENTO BÁSICO 
O saneamento visa preservar o meio ambiente e o bem-estar dos cidadãos, com medidas que ajudam na prevenção de doenças, melhora da qualidade de vida da população, e os benefícios podem ir além do quesito físico da população, sendo também de suma importância para as vias como será abordado no decorrer deste trabalho.
A Lei 11.445/2007 no Brasil é regulamentadora do saneamento, que é considerado como parte da infraestrutura do país. A prestação dos serviços relacionados ao saneamento é de competência dos municípios, podendo ser terceirizado para órgãos estaduais ou privado.
Como o próprio nome diz o “saneamento básico”, deve ser tida como o básico para a sociedade, sem ele a população sofre um tremendo impacto, visto que o mesmo proporciona qualidade de vida para a população, prevenindo diversas doenças e danos a estruturas diversas.
Em pleno século 21 e com o desenvolvimento de tantas tecnologias, chega a parecer cômico que, apesar da sua importância, cerca de 2,3 bilhões de pessoas no mundo não tenha acesso à nenhum serviço de saneamento.
Por ser algo essencial para a humanidade, o saneamento possui a lei destaca que cria mecanismos para participação social, permitindo uma ampla discussão do que de fato está ocorrendo com o acesso aos serviços básicos.
3.1.1. Serviços de saneamento básico
O saneamento está dividido em áreas chaves que englobam a infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais; sendo que os mais comuns dizem respeito ao acesso à água potável, à coleta e ao tratamento dos esgotos.
Para aprofundamento do estudo de caso, iremos aprofundar nas áreas de coleta e tratamento de esgoto e na drenagem urbana.
3.1.2. Coleta e tratamento de esgoto
O tratamento de esgoto é uma medida de saneamento básico tendo como objetivo acelerar o processo de purificação da água antes de ser devolvida ao meio ambiente ou reutilizada. A origem dessa água poluída se dá através da rede de esgoto proveniente de residências, comércios e indústrias. 
A coleta e tratamento de esgoto avançou ao longo dos anos, mas ainda não chega a todos. No Brasil, o esgotamento sanitário não alcança metade da população, o equivalente a 100 milhões de pessoas.
O esgotamento inadequado significa que os dejetos gerados são depositados em fossas, ou despejados in natura em rios e mares. Como resultado temos uma catástrofe ambiental sem precedentes e que custa caro para ser revertida.
As unidades de tratamento são conhecidas como ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), onde a água suja passa por vários tipos de tratamento podendo variar de empresa para empresa. 
3.1.3. Drenagem Urbana
A drenagem urbana é o conjunto de medidas responsável por minimizar os riscos que a população está sujeita, diminuir os prejuízos causados por inundações e possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável. Nada mais é do que o gerenciamento da água da chuva que escoa no meio urbano. 
O aumento da população, principalmente em pólos regionais de crescimento e a expansão irregular da periferia tem produzido impactos significativos na infraestrutura de recursos hídricos. E um dos principais impactos que tem ocorrido na drenagem urbana é a forma de aumento da frequência e magnitude das inundações e consequentemente a degradação ambiental. 
Um plano de drenagem urbana é essencial para impedir que corpos hídricos sejam assoreados pela pavimentação excessiva. Evitando a ocorrência de alagamentos e inundações que prejudicam toda a cidade.
O planejamento urbano de uma cidade precisa conter o serviço de drenagem urbana, devido a suas considerações de como o meio urbano deve se relacionar com o ambiental.
A drenagem é realizada através de canais que, ligados entre si, formam a rede de drenagem e se subdivide em dois tipos:
- Rede de drenagem natural
Como o próprio nome sugere, esses tipos de rede são as existentes e formadas pela própria natureza, como os rios, riachos, lagos e também os caminhos encontrados pela chuva para escoar de forma natural.
- Rede de drenagem artificial
É feita a partir de peças que permitam a secagem do solo, como, por exemplo: Tubo de concreto junta elástico; tubos de concreto macho e fêmea; tubos de concreta ponta e bolsa; calhas de concreto.
A utilização da rede de drenagem natural e artificial é fundamental para que sejam evitados alagamentos no local da obra, bem como para contenção no deslizamento de encostas.
3.2. PAVIMENTO 
Segundo Bernucci et al. (2007) pavimento é:
(...) uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construídas sobra à superfície final de terraplanagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do trafego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança.
Já Balbo (2007) afirma que o pavimento é uma estrutura composta por camadas sobrepostas de diferentes materiais compactados, adequada para atender estrutural e operacionalmente ao trafego, de maneira durável e ao mínimo custo.
Por sua vez, Danieleski (2004), citando a norma brasileira de pavimentação NBR 72/1982, define pavimento como:
(...) uma estrutura construída após terraplanagem e destinada, econômica e simultaneamente, em seu conjunto, a: a) resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo trafego; b) melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; c) resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tomando mais durável a superfície de rolamento.
3.2.1. Camadas constituintes de um pavimento
A estrutura do pavimento é compreendida para receber e transmitir os esforços de maneira a aliviar pressões sobre as camadas inferiores. Cada camada do pavimento possui uma ou mais funções específicas, que devem proporcionar aos veículos condições adequadas de rolamento e suporte.
Um pavimento basicamente é constituído pelas seguintes camadas: subleito, sub-base, base e revestimento. 
O subleito é o terreno de fundação do pavimento, que sofreu o processo de terraplanagem ou regularização. Quando necessário, recebe reforço através de uma camada com material de resistência superior. Já a sub-base é uma camada complementar à base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construira base sobre a regularização. A base, por sua vez, é a cama destinada a receber e distribuir uniformemente os esforços oriundos do tráfego sobre o qual se constrói o revestimento. Sob o ponto de vista estrutural a camada mais importante é a base. Por fim, o revestimento é a camada tanto quanto possível impermeável que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, quanto à comodidade e segurança e resistência ao desgaste.
3.2.2. Classificação de pavimentos 
Segundo o manual de pavimentação do DNIT 2006, de forma geral, pavimentos são classificados em flexíveis, semirrígidos e rígidos. O pavimento rígido, que é aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland.
Pavimento semirrígido caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com propriedades cimentícios como por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica.
Pavimento flexível é aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalente entre as camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por uma base de solo pedregulhos, revestida por uma camada asfáltica.
O pavimento flexível é o mais difundido no Brasil, tendo grande importância tanto para a qualidade de vida do cidadão, quanto para a economia. Se comparado ao pavimento rígido, o flexível apresenta uma maior e mais expressiva deformação elástica, que é chamada no meio rodoviário por deflexão. É o pavimento no qual a absorção de esforços ocorre entre as camadas de forma dividida, em que as tensões verticais localizam-se nas camadas inferiores concentradas próximo da aplicação da carga (BALBO, 2017; SILVA, 2008).
Nos pavimentos flexíveis, ocorre uma menor coesão entre as camadas, causando uma deformação na superfície, é uma depressão localizada de profundidade considerável. Por esse motivo que há necessidade de cuidados especiais ao nível do leito do pavimento.
Quando os defeitos do pavimento flexível se manifestam, estes podem ser classificados como defeitos de superfícies, degradações superficiais ou deformações. 
Devido à maior incidência no território brasileiro do pavimento de revestimento asfáltico, o estudo terá enfoque em apresentar as possíveis patologias recorrentes dessa tipologia de pavimentação para que se torne possível a detecção e compreensão da problemática existente.
Segundo pesquisa realizada por Castro em 2009, a patologia é identificada através de uma modificação da superfície ou estrutura do pavimento que altera negativamente seu desempenho.
Qualquer anomalia, isto é, mudança na característica do pavimento, seja em razão de erros executivos ou de utilização é considerada como um defeito ou uma patologia. O DNIT (2003) apresenta uma listagem com a nomenclatura das patologias típicas nos pavimentos flexíveis, empregada em métodos de avaliação de qualidade de pavimentos no Brasil.
As patologias mais comuns a esse tipo de pavimento são divididas em:
▪ Deformação de superfície (corrugações e afundamentos);
▪ Defeitos de superfície (exsudação de asfalto e desgaste);
▪ Panela;
▪ Escorregamento do revestimento betuminoso;
▪ Trincas e fissuras (fendas)
3.2.2.1. Deformação de superfície – Corrugação
 
Também conhecida como “costela de vaca” é uma deformação caracterizada por ondulações transversais na superfície do pavimento. Sua incidência é comum em rampas, subidas, curvas e intersecções.Figura 1 – Corrugação
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: podem estar relacionados à má execução e falha estrutural; instabilidade da mistura betuminosa; baixa resistência e/ou contaminação da massa asfáltica; dosagem errada de elementos na preparação da mistura; tensões cisalhantes horizontais causadas pelas ações de frenagem e aceleração de veículos na superfície.
3.2.2.2. Afundamento 
Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação.
 Afundamento plástico: Causado pela fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito.Figura 2: Afundamento da trilha de roda
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Afundamento de consolidação: Causado pela consolidação diferencial de uma ou mais camadas do pavimento ou subleito.
Causas prováveis: excesso na dosagem de mistura asfáltica; falha na seleção do tipo de revestimento asfáltico para carga solicitante.
3.2.2.3. Defeitos de superfície – Exsudação
Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela migração do ligante através do revestimento. 
Causas prováveis: devido a temperaturas elevadas e a ação repetitiva do tráfego; falhas na dosagem (excesso) de ligante betuminoso e/ou baixo índice de vazios da mistura; por cravamento de agregados em base e ascensão de ligante à superfície.Figura 3: Exsudação
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
3.2.2.4. Remendo
Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operação denominada de “tapa-buraco”. Pode ser dividido em remendo profundo e remendo superficial, no primeiro há substituição de revestimento e, eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do pavimento, apresentando, usualmente, forma retangular. Já no segundo ocorre correção, em área localizada, da superfície do revestimento, pela aplicação de uma camada betuminosa. 
Causas prováveis: “Os remendos são considerados reparos de cunho local que devem ser executados em áreas caracterizadas por situações nitidamente diferenciadas em relação ao todo”. (DNIT, PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, p. 36, 2010). Figura 4: Remendo
Fonte: Bernucci et al. (2006)
3.2.2.5. Escorregamento
Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas em forma de meia-lua. Ocorre principalmente em áreas de frenagem.Figura 5 – Escorregamento
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: pode ser causado pela falta de limpeza entre a camada asfáltica e a camada do revestimento gerando uma ligação inadequada entre essas; em casos em que a espessura da camada asfáltica esteja muito reduzida, pode ocasionar uma inércia limitada do revestimento; em temperaturas elevadas podem ocorrer deformações plásticas permanentes; outra causa é a baixa aderência que resulta em deslizamento e a baixa resistência da massa que resulta em deformação. 
 
3.2.2.6. Trincas e fissuras (fendas) 
Fenda é definida como qualquer descontinuidade na superfície do pavimento, que conduza a aberturas de menor ou maior porte, apresentando-se sob diversas formas, conforme adiante descrito. 
Trincas são fendas existentes no revestimento, facilmente visível a vista desarmada, com abertura superior à da fissura, podendo apresentar-se sob a forma de trinca isolada ou trinca interligada. A isolada é dividida em transversal, longitudinal e de retração. Já a interligada é dividida em “couro de jacaré” e “bloco”. 
A trinca transversal apresenta direção predominantemente ortogonal ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca transversal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca transversal longa. Figura 6 - Trinca transversal
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: ocorre devido as movimentações térmicas que causam reflexão nas juntas ou trincas subjacentes; devido a ação desgastante do tráfego ou em função de retração da camada asfáltica. 
A trinca longitudinal apresenta direção predominantemente paralela ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca longitudinal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca longitudinal longa. Figura 7: Trinca longitudinal
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: Falhas executivas; recalques diferenciais;reflexão de trincas existentes, assentamento da fundação, retração da camada de revestimento asfáltico e até estágio inicial da fadiga.
Quanto aos tipos de trinca interligada, afirma-se que a trinca tipo “couro de jacaré” é o conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas. Figura 08: Trinca interligada – tipo jacaré
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: Ação da repetição de cargas de trafego; ação climática; envelhecimento do ligante e perda de flexibilidade pelo tempo de exposição e/ou excesso de temperatura na usinagem; compactação deficiente; entre outros. As trincas “ couro de jacaré” representa o estagio atual da fadiga.
 Por fim, a trinca tipo “bloco” é o conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela configuração de blocos formados por lados bem definidos, podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas.Figura 09: Trinca interligada – tipo bloco
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: essas trincas surgem quando há o endurecimento e a contração térmica da camada de revestimento asfáltico.
Outros defeitos que não contam na Norma DNIT 005/2003 – TER, como os danos causados pelo descarte incorreto e esgoto doméstico são importantes e também deve ser considerado para uma análise e solução.Tabela 1a – Classificação das trincas e a codificação adotada para todos os defeitos definidos nesta Norma.
	Tabela 1b – Classificação das trincas e a codificação adotada para todos os defeitos definidos nesta Norma.
3.2.2.7. Desgaste
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego. Figura 10: Desgaste
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: Falta de ligante; presença de água no interior do revestimento; problemas de dosagens – deficiência no teor de ligante; falhas de bico em tratamentos superficiais; problemas executivos e de projetos. 
3.2.2.8. Panela ou buraco 
Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas. Figura 12: Panela / buraco
Fonte: DNIT 005/2003 – TER
Causas prováveis: Basicamente as panelas (buracos) são causadas pelos afundamentos, desgaste e principalmente pelo trincamento por fadiga em estágio terminal; falhas construtivas – deficiência na compactação, umidade excessiva em camadas de solo; falha na imprimação. 
3.3. CBUQ
O CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) ou CAUQ (concreto asfáltico usinado a quente) considerado a mais comum e tradicional mistura asfáltica a quente utilizada no país, seu uso se faz em revestimentos de pavimentos, incluindo as capas de rolamento e camadas de ligação.
O CBUQ é um revestimento flexível, possui propriedades como: adesividade, aglutinante, impermeabilidade, durabilidade e preço vantajoso. Por isso tem sido o mais usado para revestimentos de estradas e rodovias.
O revestimento e feito misturando pedra britada, areia e cimento asfáltico de petróleo (betume) aquecidos, resultando em um material bastante estável. É transportado quente para as obras, com o maior cuidado para que essa mistura não esfrie, sendo imprescindível, espalhar e compactar quente.
Na produção, os agregados estarão dosados e secos, através do tambor de aquecimento, eleva-se a temperatura da mistura em 160 a 170ºC, quando sai do misturador diretamente para caminhões basculantes, evitando que a temperatura caia mais que 20ºC no transporte, de modo que a mistura chegue a obra entre 140 a 145ºC.
Espalhar a mistura na base conformada na seção transversal, a espessura seja a do projeto e as condições de drenagem alinhadas. Usando maquinas especificas para compactar, nivelar, espalhar e distribuir a mistura na espessura de desejada. Uma das maquinas muito usada é a terminadora Barber Greene: um trator e uma caixa metálica, onde os caminhões descarregam a mistura e a caixa é possui um aparelho de compactação e controle de espessura. 
3.4. ESTUDO DE CASO
3.4.1. Patologias na pavimentação decorrente ao descarte de esgoto doméstico na via
Antes de fazer o estudo sobre o efeito do esgoto doméstico na via, algumas ponderações precisam ser levantadas:
· Todo material recolhido foi adquirido in loco;
· Não existe um estudo cientifico que comprove tal situação;
· Toda conclusão feita nesse estudo é meramente visual e observado durante 8 meses no próprio local;
· O estudo realizado durante a pandemia do COVID em 2020, impossibilitado acesso aos laboratórios se caso fosse necessário;
· As ruas observadas são: Rua Itapirapuã Ribeiro – Centro, Rua 3 – Jardim Paraiso, Avenida JK – GO 080;
Tipicamente em cidades do interior ou em setores mais afastados da capital, a inexistência de rede esgoto é real, o esgoto doméstico é lançado em foças sépticas, córregos ou rios e até mesmo ao céu aberto. O morador na necessidade de lavar suas calçadas, garagens, área de serviços, utiliza-se da água proveniente das maquinas de lavar roupas, fazendo com que a água misturada com detergentes em pó ou líquidos são jogadas nas vias, justamente pela falta da rede de esgoto e também de uma fiscalização mais rigorosa dos órgãos públicos. Atualmente não é difícil encontrar essa situação no meio em que vivemos, ainda mais pela farta quantidade de recursos hídricos que nosso país possui.
A cidade escolhida é Nerópolis, localizada ao norte, 25 km de Goiânia, capital do estado de Goiás, atualmente com 31 mil habitantes (IBGE 2019). Na cidade não possui tratamento do esgoto, apesar de possuir toda a encanação instalada no solo e a área destinada para fazer o tratamento do mesmo, por problemas políticos a obra está paralisada a mais de 20 anos. Foi escolhida diversas ruas e à medida que se avança no estudo será informada com mais precisão a localização das mesmas.
Algumas residências incluem na sua construção encanamentos que direciona esse esgoto na via urbana (Figura 13). Essa via, pavimento flexível, a base de CBUQ, construída em 2015, notável a existência desse encanamento, a mancha de água e o início da patologia. Figura 13: Rua Itapirapuã Ribeiro
Fonte: Autor
A medida que é lançada a água misturada com “sabão” e os veículos vão transitando, o CBUQ vai se deteriorando, os agregados graúdo e miúdo (brita e areia) se desprende do ligante (CAP – cimento asfáltico de petróleo), vulgo “piche”. 
A combinação, água, sabão, CBUQ e veículos é tão prejudicial, que em menos de 6 meses a via demonstra sinais de destruição e chega a perder toda a capa asfáltica entrando para a base do pavimento causando infiltrações e facilitando ainda mais a formação de “panelas” na via (Figura 14).Figura 14: Rua 3
Fonte: Autor
A situação é agravada ainda mais pelo fato que nas cidades que não possui galerias pluviais suficiente para direcionar essa água para locais apropriados. Onde esse material passa, consegue destruir toda a capa asfáltica deixando um rastro de destruição que muitas vezes se faz necessário um novo pavimento (Figura 15 e 16).
Figura 15: Rua 3
Fonte: Autor
Figura 16 - Rua Itapirapuã Ribeiro
Fonte: Autor
Na imagem (Figura 16) exemplifica com exatidão a situação das galerias. Essa água empoçada é proveniente da rua 3, como não possui nenhum impedimento, na maioria das situações ficam ali em locais nivelados causando ainda mais danos para o pavimento.Figura 16: Av JK – GO 080
Fonte: Autor
Para agravar, o despejo de água com sabão é frequente nessa região da cidade, provenientes da alta quantidade de oficinas mecânicas, por não ter a rede de esgoto, elimina o seu esgoto ali mesmo em sua porta.
O mapa abaixo (Figura 17) mostra o caminho que o esgoto percorre desde o seu lançamento até o momento que é empoçado. Uma solução viável e a construção de uma rede pluvial e uma fiscalização das autoridades competentes.Figura 17
Fonte: Autor
Aindanão se tem um estudo cientifico que comprove a existência de uma massa de CBUQ que suporte a essa mistura de agua com “sabão”. A solução seria não jogar nenhum tipo de esgoto na malha asfáltica, isso caberia a consciência de cada cidadão ou uma intensa fiscalização das autoridades públicas competente, enquanto isso medidas paliativas vão sendo feitas, o famoso “tapa buraco”.
Quantidades suficientes de massa asfáltica a base de ‘piche” e brita na área danificada, misturada a compressões de equipamentos específicos, chamado recapeamento, consegue resolver durante um curto período o problema, porém, por outro lado, surge outra patologia, desníveis, muito comum e vias com excesso de recapeamento (Figura 18).Figura 18: Rua Itapirapuã Ribeiro
Fonte: Autor
3.4. 2. Provável solução para o despejo de esgoto doméstico na via
Após abordar a problemática proveniente do descarte irregular do esgoto doméstico na malha asfáltica urbana é possível listar uma provável solução.
Antes de começar, devemos nos atentar de como é um projeto básico de um pavimento flexível, a água que derrama pela via, obrigatoriamente tem que se dirigir ao meio-fio, mais tarde para galerias e por fim nos leitos de córregos e rios (Figura 19), é partindo desse princípio que a solução é criada.
Sabemos que o pavimento rígido suporta mais ações do tempo (sol, chuva, etc.) que o pavimento flexível e economicamente seria inviável produzir o pavimento urbano com o pavimento rígido, apesar da qualidade ser maior, porém, existem várias concessionarias, água, esgoto, elétrica, telefonia, que usam o subsolo do pavimento. Imagine uma adutora de água, por exemplo, romper, teria que refazer todo o pavimento, o custo e o tempo do reparo seria bem maior. Com o pavimento flexível essa manutenção e o tempo cairia bastante.Figura 19
Fonte: Autor
Como o material liquido que derrama no pavimento, obrigatoriamente, de acordo com projeto, tem que ser direcionado até o meio fio, faz-se sarjetas de concreto de no máximo 40 cm de largura e 20% de caimento ao longo de todo meio fio, afim de direcionar e impedir que esse material entre em contato direto com a capa asfáltica (figura 20 e 21). Com isso, resolvemos duas situações que geram patologias no pavimento flexível, a primeira, o despejo de materiais líquidos não caminha para o interior do leito carroçável (figura 14), assim, evita o contato das cargas dos veículos com esse material e o pavimento, a segunda, o pavimento do meio fio fica preservado, evitando a deterioração do mesmo, em alguns casos passa-se da base do pavimento.
Figura 20
Fonte: Autor
Figura 21
Fonte: Autor
Nos cruzamentos de ruas, usa-se encanamentos de PVC de 200 polegadas (mínimo) enterradas de um canto a outro do leito carroçável com ralos na extremidade mais alta afim de impedir a passagem de materiais sólidos (folhas, galhos, pedregulhos) e na outra extremidade apenas a saída do encanamento para dar continuidade a sarjeta e assim sucessivamente (figura 22 e 23)
Figura 23
Fonte: Autor
Figura 22
Fonte: Autor
Algumas exceções devem ser apontadas no uso dessa solução. As sarjetas, os encanamentos suportam pequenas quantidade de material liquido, ou seja, numa chuva torrencial, a água passara por cima das sarjetas e o encanamento dos cruzamentos não aguentará a vazão.Figura 24
Fonte: Autor
Outro fator que deve ser considerado, são as manutenções. Deve ser tomado frequentemente medidas de limpeza e desentupimento, principalmente nos ralos, com o tempo eles acumulam resíduos que acabam impedindo o material liquido seguir o fluxo pelas sarjetas e nos cruzamentos acaba passando por cima fazendo que essa agua passa-se a ter contato com o pavimento (figura 24).
4. METODOLOGIA
 Para Gil (2010), pesquisa é a ação que visa obter respostas a problemas quando ainda não há informação suficiente para respondê-los. Essa busca por respostas pode ser realizada por meio de certas metodologias, em detrimento de outras. Essa escolha depende de fatores como o tema e a forma de obtenção de dados. Assim, cada pesquisa pode ser classificada de uma forma em relação aos seus objetivos, ao enfoque principal e a sua natureza (GIL, 2010).
	Em relação aos objetivos, esta pesquisa pode classificar-se como exploratória, pois como declara Gil (2010) ela busca proporcionar maior familiaridade com o problema, ou seja, o leitor poderá conhecer melhor as patologias resultantes do pavimento flexível por meio de fotos, por exemplo. Dentro da pesquisa exploratória, a coleta de dados pode ocorrer de três maneiras: levantamento bibliográfico, questionário com pessoas experientes no assunto e análise de exemplos (GIL, 2002). Aqui a pesquisa bibliográfica foi bem utilizada, com fontes constituídas especialmente de livros, artigos de periódicos e diversos outros materiais disponibilizados na Internet. 
Por sua vez, a natureza da pesquisa é tida como básica, já que tem como principal objetivo gerar conhecimentos novos e úteis para o avanço da Ciência, sem a previsão de aplicação prática (MATIAS-PEREIRA, 2007).
Por fim, para maior compreensão do tema, optou-se pela realização de um estudo de caso do pavimento da Ruas Itapirapuã Ribeiro e Rua 03, localizada na cidade de Nerópolis, cujo um dos propósitos é “descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação” (GIL, 2002, p. 54), onde observará as patologias presentes no local e apresentará uma possível solução para a recuperação do trecho.
5. CONCLUSÃO
Os danos decorrentes do descarte incorreto do esgoto doméstico podem ser evitados com um sistema de captação e tratamento de esgoto eficaz, certo seria que esse sistema fosse feito anteriormente a pavimentação, porém ainda que a pavimentação já tenha sido feita, é possível implementar tal sistema.
Muito poderia ser economizado, se visto em longo prazo, tendo o planejamento, projeto, que compreendesse a real importância do sistema de tratamento.
A ligação entre a estrutura do pavimento e do sistema de saneamento básico em todas as suas faces é comparado ao ecossistema, onde um depende do outro para funcionar com precisão. 
O sistema de drenagem urbana, coleta e tratamento do esgoto são meios eficazes de se garantir não só a boa qualidade do pavimento, como a saúde da população; sendo de suma importância a manutenção desses sistemas.
.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Alves, Micael terra de oliveira; Fernandes, Ricardo Eguchi Correa;Bbertequini, Aline Botini Tavares. Patologias em pavimento flexível. in: Encontro de ensino, pesquisa e extensão, 18, 2018, Araçatuba-SP. Anais [...]. Araçatuba-sp, 2018;
- Associação brasileira de normas técnicas. nbr 7207: terminologia e classificação de pavimentação. Rio de Janeiro, 1982;
- Bernucci, l. b; Motta, l. m. g; Cerati, j. a. p; soares, j. b. Pavimentação asfáltica. Rio deJjaneiro, 2007;
- Camadas constituintes de um pavimento. Clube do concreto, 2013. Disponível: < http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/camadas-constituintes-de-um-pavimento.html>. Acesso: 03 jun. 2020 
- Departamento nacional de infraestrutura de transportes. Dnit. Defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos – Terminologia norma Dnit 005 / 2003 – ter. Departamento nacional de infraestrutura de transportes. Rio de janeiro, RJ: ipr, 2003. 
-Departamento nacional de infraestrutura de transportes. Dnit – ipr 719. Manual de pavimentação. 3.ed. rio de janeiro, 2006.
- Entenda a diferença entre pesquisa quantitativa e qualitativa. surveymonkey. disponível: https://pt.surveymonkey.com/mp/quantitative-vs-qualitative-research/>. Acesso: 18 maio 2020
- Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: atlas, 2002. 
- Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: atlas, 2010. 
- Matias Pereira, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: atlas, 2007
- Mendes, Alesi Teixeira. Levantamento visual de patologias em pavimentos flexíveis de vias urbanas em Araguaína-to. in: congresso técnico científico da engenharia e daagronomia – contecc, 2019, palmas. anais [...]. Palmas-to, 2019.
- Tipos de patologia do asfalto em rodovias. dynatest, 2017. disponível: <http://dynatest.com.br/tipos-de-patologia-do-asfalto-em-rodovias/>. acesso: 15 maio 2020.
- https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/cap-1-introdu%c3%a7%c3%a3o.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosupload/17735/material/aula%202%20-%20defini%c3%a7%c3%a3o%20e%20classifica%c3%a7%c3%a3o%20do%20pavimento.pdf 
- https://www.eosconsultores.com.br/saneamento-basico/#:~:text=o%20saneamento%20b%c3%a1sico%20%c3%a9%20um,da%20sociedade%20como%20um%20todo.

Continue navegando