Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipo objetivo: - é a ação nuclear Objeto material de um delito é a pessoa ou o bem sobre qual recai o crime Objetividade jurídica: é o bem jurídico que se pretendeu proteger FIGURA SIMPLES: é o tipo penal sem circunstâncias agravantes, ou atenuantes. QUANTO AOS SUJEITOS, Comum: não exige qualidade especifica do agente Próprio: exige qualidade especifica do agente De Mão própria: somente o agente pode realizar: ex. peculato Tipo Subjetivo: é a intenção do agente Doloso: o agente quis produzir o resultado Dolo eventual: não quis diretamente, mas assumiu o risco de produzir Culposo: Art. 18, II do CP: Diz-se do crime culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. agente não desejou. Somente se atimite a modalidade culposa quando o tipo expressamente prever. Por isso quando um individuo praticar a conduta culposamente mas o código não figurar a modalidade culposa, NÃO HÁ CRIME. Não há tentativa em crime culposo. É admissível coautoria em crime culposo. Não é admissível compensação de culpas. Continuidade Delitiva: crimes que pelo modo de execução, espaço de tempo são tidos como continuação do primeiro – não é admitida continuidade delitiva nos crimes contra a vida. Preterdoloso: o agente tem dolo no antecedente e culpa no conseqüente Crime material: exige a produção de um resultado Crime formal: não exige a produção do resultado Crime de dano: aquele que se consuma com a efetiva lesão ao bem jurídico tutelado Crime de perigo: basta colocar o bem em risco já tipifica a conduta Mera conduta: a simples ação ou omissão já tipifica. Ex: omissão de socorro. Tentativa de suborno. Momento da consumação: instantâneo, Forma livre: Comissivo ou omissivo. pode ser praticado de qualquer modo, não há especificidade quanto a forma de execução. Pode ser físico, químico, mecânico, material ou moral. Preceito Primário: é a descrição do tipo Preceito secundário: é a cominação da pena Recém nascido para o direito penal: até a queda do cordão umbilical. Sempre que houver mais de uma privilegiadora ou qualificadora, as demais serão tidas como circunstâncias judiciais do art 59. No bis in idem. O tribunal do júri que decide sobre a existência da privilegiadora ou qualificadora, o juiz determinará o quantum. QUESTÕES DE PENAL PARTE GERAL Quais são as fontes do Direito Penal? Material: estado a quem compete legislar Formal: imediatas: leis e jurisprudências / mediatas: usos costumes e princípios gerais do direito O que é direito penal objetivo e direito penal subjetivo? Objetivo: são as normas aplicáveis a todos Subjetivo: somente o estado tem o poder de aplicar e sancionar as normas penais Explicar os princípios contidos no artigo 1º do CP. Não a crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Reserva Legal: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer nada a não ser em virtude de lei. Só é crime aquilo que estiver expressamente tipificado como crime, bem como as penas impostas. Anterioridade: Não é possível juridicamente uma conduta se tornar típica após o seu cometimento. Devido a segurança jurídica e os limites do Estado. O que é extratividade da lei penal? É a característica da lei penal de agir além do seu período de vigência. Retroatividade: alcança fatos pretéritos Ultratividade: alcança fatos futuros a sua vigência. O que é lei excepcional ou temporária? Lei excepcional é aquela que vigora em períodos extraordinários como catástrofes, calamidades ou guerras, somente enquanto durar o período em questão. Lei temporária é aquela criada promulgada, sancionada e publicada para vigorar por período determinado, já nasce com data certa para extinguir-se. Explique a teoria da atividade referente ao tempo do crime. É importante saber o tempo do crime para se definir qual norma será aplicada ao caso concreto, não se confunde tempo do crime com consumação do crime que é caracterizado pela reunião de todos os elementos descritos no tipo. Em relação ao tempo do crime, qual a teoria adotada pelo CP? É a teoria da ubiqüidade ou seja, considera-se tempo do crime tanto o momento da consumação quanto o da produção do resultado Quais são os elementos do fato típico? Conduta, Resultado, Nexo Causal e tipicidade Explique os seguintes tipos penais: Crimes próprios, são aqueles que exigem qualidade especifica do agente crimes complexos, são aqueles cuja definição engloba a fusão de dois ou mais tipos penais ou que são qualificadores de outros crimes crimes permanentes, são aqueles cujos efeitos se protaem no tempo crimes simples, são aqueles que visam proteger somente um bem jurídico crime material, são os que necessitam da produção do resultado para que se configurem crime subsidiário, são aqueles que constam da definição de outros tipos penais e são por eles absorvidos, nunca absorventes. crime plurisubjetivo. São os crimes de concurso necessário de agentes como a rixa Quando se diz que o crime se consumou? Quando se reúnem todos os elementos descritos no tipo, nos termos do art 14 do CP O que são: arrependimento eficaz, diz-se da ação do agente que após ter iniciado a execução do crime evita a produção do resultado desistência voluntária , diz-se da ação do agente que voluntáriamente interrompe a execução do crime arrependimento posterior? Diz-se das condutas do agente que após a consumação do crime , porém antes do oferecimento da denúncia ou queixa, repara o dano, restitui a coisa. Quando ocorre o crime impossível? Crime impossível é aquele que não ocorre por ineficácia do meio ou impropriedade absoluta do objeto. ou ineficácia absoluta do meio. Quais são as causas excludentes d ilicitude? Legitima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito, estrito cumprimento do dever legal. O que é imputabilidade penal? É a possibilidade de se atribuir a alguém fato tido como crime. Quais são as formas de concurso de pessoas? Autoria: executa a conduta descrita no tipo Coautoria: coopera na execução do crime Partícipe: presta auxilio moral ou material Autoria impunível: quando não chega a praticar a execução do crime – somente cogitou Autoria colateral: os agentes agem sem saber que estão cooperando um com o outro. Neste caso a autoria pode ser INCERTA: quando não se consegue precisar quem provocou o resultado, ou MEDIATA: quando o autor se serve de pessoa sem discernimento para praticar o crime. Participação dolosamente distinta: o coautor quis participar somente da conduta menos grave. Participação de menor importância: pena será reduzida equitativamente. Quais são as espécies de pena previstas no CP? Privativa de Liberdade (reclusão, detenção) Restritiva de direitos (interdição temporária de direitos, limitação de finais de semana) Prestação de Serviços a comunidade ou entidades públicas Prestação Pecuniária, Perda de bens e valores e multa Quais são os tipos de regime de cumprimento de pena? Fechado: cumprido em estabelecimentos de segurança máxima Semi aberto: cumprido em casas de custódia agrícola ou industrial Aberto: o apenado se recolhe a noite em albergues específicos O que são: detração, remissão? Detração: possibilidade de se computar na pena o tempo já cumprido de prisão temporária / provisória ou medida de segurança Remissão: possibilidade do apenado trabalhar durante o cumprimento da pena e ver reduzida a pena em 1 dia para cada 3 dias de trabalho. O que são circunstâncias agravantes? São aquelas que tem o condão de majorar a pena pela maior gravidade e reprovação que provocam. Exemplo: reincidência, motivo fútil O que são circunstâncias atenuantes? São aquelas que tem o condão de abrandar a pena pelas condições especiais de cometimento: ter menos de 21 anos na data do fato. Quando ocorre reincidência? Ocorre quando um condenado definitivamente comete novo crime antesde decorridos os 5 anos da extinção da pena. Explique o critério trifásico de aplicação da pena De acordo com o artigo 68 do CP o juiz deverá aplicar a pena base cominada no tipo dentre o mínimo e o máximo conforme as circunstâncias; depois parte para a segunda fase onde irá aplicar as agravantes e atenuantes genéricas constantes dos artigos 59 do CP; por fim irá considerar as causas de aumento e diminuição da pena quando expressamentes previstas em cada tipo penal. Quando ocorre o Concurso de crimes? Quando o mesmo agente dá causa a dois ou mais crimes num mesmo contexto fático. Formal: através de uma única ação ou omissão dá causa a dois ou mais crimes. Material: através de duas ou mais ações ou omissões dá causa a dois ou mais crimes. O que é sursis? É a suspensão temporária da pena condicionada ao cumprimento de determinados requisitos legais e judiciais de modo que decorrido o tempo de suspensão e não havendo ocorrências negativas a pena será extinta. O que é livramento condicional? É a antecipação da liberdade do apenado que preencha os requisitos necessários. O que é medida de segurança? Trata-se das providências de caráter preventivo tomadas em razão da periculosidade do agente até que esta cesse. Quais são os tipos de ações penais? Ação penal privada Ação penal pública incondicionada Ação penal pública condicionada a representação Ação Penal privada subsidiária da pública Quais são as causas extintivas de punibilidade? Morte do agente Anistia, Graça, ou indulto Abolitio criminis Prescrição ou decadência Renúncia Perdão do ofendido Quais são as formas de prescrição existentes no direito penal brasileiro? Prescrição da pretensão punitiva: quando o Estado perde o direito de aplicar a pena em razão do decurso do prazo. Prescrição da pretensão executória, quando o Estado perde o direito de executar a pena pelo mesmo motivo. MODELO DE QUESTÕES PARA A PROVA O que é homicídio privilegiado e quais são as causas que levam ao privilégio? Resposta 121§1 Como se classificam as lesões corporais? Explique. Diferencie os crimes de calúnia, difamação e injúria. Existe diferença entre os crimes de homicidio culposo e lesão corporal seguida de morte? Explique. Por que se diz que os crimes contra a liberdade individual são subsidiários? O que se deve saber sobre cada tipo penal: Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; Tipo objetivo; Objeto Material; Objetividade Jurídica; Tipo Subjetivo; Se admite a forma culposa; Subjetividade Ativa e passiva; Momento consumativo; Se admite tentativa; Se admite concurso de pessoas; Se admite concurso de crimes; Classificação quanto ao resultado (formal ou material); Tipo de Ação Penal. Em alguns crimes interessa saber também: Forma de execução / elemento subjetivo / elemento normativo; TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO I – DO FURTO ARTIGO 155 – Furto – Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena – reclusão de 1 a 4 anos e multa. § 1º do art 155 – aumento de pena (noite) – Aumenta-se a pena de 1/3 se o crime é praticado durante o repouso noturno. § 2º do art 155 – primariedade e PEQUENO VALOR – se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de 1/3 a 2/3, ou aplicar somente a pena de multa. § 3º do art 155 – equiparação / energia elétrica – Equipara-se a coisa móvel a energia elétrica, ou qualquer outra que tenha valor econômico. § 4º do art 155 – furto qualificado – A pena é de reclusão de 2 a 8 anos, e multa, se o crime é cometido: I – com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II – com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III – com emprego de chave falsa; IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas. § 5º do art 155 – outro Estado ou país – A pena é de reclusão de 3 a 8 anos se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. PRIVILEGIADO: SE O AGENTE É PRIMÁRIO OU DE PEQUENO VALOR A COISA – SALARIO MÍNIMO, CONFORME AS POSSES DA VÍTIMA OU A CRITÉRIO DO JULGADOR – SUBSTITUIÇÃO, SÓ MULTA OU REDUÇÃO DE 1 A 2 TERÇOS AUMENTO DE PENA DE 1/3 SE DURANTE REPOUSO NOTURNO – CONFORME COSTUMES DA VITIMA QUALIFICADORAS: DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO (DURANTE OU ANTES DE COISA QUE ESTEJA IMPEDINDO A SUBTRAÇÃO); ESCALADA, DESTREZA, QUEBRA DE CONFIANÇA OU FRAUDE; USO DE CHAVE FALSA; CONCURSO DE AGENTES OU TRANSPORTE DE VEICULO AUTOMOTOR PARA OUTRO ESTADO OU PAIS. Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR: SUBTRAIR COM FIM DE ASSENHORAMENTO DEFINITVO – PARA STJ PRECISA PERMANECER NA POSSE TRANQUILA APESAR DAS DIVERGÊNCIAS DOUTRINÁRIAS. Objeto Material; COISA ALHEIA MÓVEL E DE VALOR ECONÔMICO Objetividade Jurídica; A POSSE (RELAÇÃO DO INDIVIDUO COM A COISA) E PROPRIEDADE (DIREITOS DE USO E FRUIÇÃO) Tipo Subjetivo; DOLO – para si ou para outrem (também é elemento subjetivo, PORQUE TINHA A INTENÇÃO DE PERMANECER COM A COISA) Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; COMUM Momento consumativo; QUANDO O AGENTE ADQUIRE A POSSE TRANQUILA DACOISA ALHEIA MÓVEL Se admite tentativa; SIM, EXCETO NO FURTO DE VEICULO AUTOMOTOR QUALIFICADO POR TRANSPORTE PARA OUTRO ESTADO OU PAÍS. Se admite concurso de pessoas; SIM – NÃO PRECISAM ESTAR TODOS NO LOCAL PODE SER CO-AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO E OS AGENTE S NÃO PRECISAM TER FEITO ACORDO PRÉVIO, PODEM SER MENORES OU NÃO IDENTIFICADOS; Se admite concurso de crimes; SIM COM DANOS AS COISAS DESDE QUE NÃO SEJA NECESSÁRIO PARA A SUBTRAÇÃO, E TAMBÉM COM LESÕES CORPORAIS E HOMICIDIOS.. Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PUBLICA INCONDICIONADA Furto de uso: DE COISA INFUNGIVEL COM PRONTA RESTITUIÇÃO. JUSTIFICATIVA: NÃO SUBTRAIU PARA SI OU PARA OUTREM. DEVOLUÇÃO IMEDIATA E INTEGRAL. NÃO SE CONFUNDE COM FURTO POR ESTADO DE NECESSIDADE. Furto Famélico: ESTADO DE NECESSIDADE. AGENTE EM ESTADO DE PENÚRIA PARA ALIMENTAR-SE. Crime impossível: QUANDO NÃO EXISTE O OBJETO QUE SE PRETENDIA FURTAR Diferenças entre furto e roubo: ROUBO COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA A PESSOA. FURTO A VIOLÊNCIA PODE SER CONTRA O OBJETO. Diferença entre furto privilegiado e principio da insignificância ou bagatela: FURTO PRIVILEGIADO EXISTE A CONDENAÇÃO COM PENA ABRANDADA. NO PRINCIPIO DA Insignificância NÃO EXISTE A AÇÃO PENAL. Aplicação do aumento de pena do furto noturno somente na figura simples. – divergência para aplicar Tb ao furto qualificado; Aplicação da privilegiadora (pq valor e primário) na figura simples e no noturno – divergência sobre aplicação a todas as formas; Diferença entre furto qualificado por quebra de confiança e apropriação indébita: na apropriação a coisa não é subtraída, é entregue pela própria vítima. Diferença entre furto qualificado por fraude e estelionato: no estelionato a coisa não é subtraida, é entregue pela vítima que foi induzida a erro. ARTIGO 156 – Furto de coisa comum – Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. § 1º do art 156 – da ação penal – Somente se procede mediante representação. § 2º do art 156 – excludente da ilicitude – Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a cota a que tem direito o agente. Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; SE APLICAM AS MESMAS DISPOSIÇÕES DO ARTIGO 155 - FURTO Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR – SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM – COISA COMUM – PARTE SUPERIOR A QUE LHE PERTENÇA POR DIREITO – LESANDO ASSIM DIREITO DE OUTREM. Objeto Material; COISA MÓVEL – COMUM Objetividade Jurídica; POSSE E PROPRIEDADE COMUM Tipo Subjetivo; DOLO + PARA SI OU PARA OUTREM – OU SEJA, COM INTENÇÃO DE PERMANECER COM A COISA Se admite a forma culposa; NÃOSubjetividade Ativa e passiva; CRIME PRÓPRIO – SUJEITO ATIVO: SÓCIO, HERDEIRO OU CONDÔMINO, SUJEITOS PASSIVOS IDEM. Momento consumativo; SE APLICA O MESMO QUE O CRIME DE FURTO – ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO – COM A POSSE PACÍFICA. Se admite tentativa; SIM Se admite concurso de pessoas; SIM – IDEM A 155 Se admite concurso de crimes; SIM – IDEM A 155 Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO SE FURTAR A PESSOA JURÍDICA, COMETE 155 JÁ QUE NÃO SE CONFUNDE A PESSOA JURÍDICA COM A DE SEUS SÓCIOS. A EXCLUDENTE DE ANTIJURIDICIDADE: PRECISA SER COISA FUNGÍVEL, OU SEJA, SUBSTITUIVEL POR OUTRA DA MESMA ESPÉCIE, QUANTIDADE E QUALIDADE, SE FOR COISA INFUNGÍVEL A VITIMA SOFRERÁ LESÃO. TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO II – DO ROUBO E DA EXTORSÃO ARTIGO 157 – Roubo – Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência: Pena – reclusão, de 4 a 10 anos, e multa. § 1º do art 157 – Roubo impróprio – Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º do art 157 – Causas de aumento de pena – A pena aumenta-se de um terço até a metade: I – se a violência ou ameaça é exercida com o emprego de arma; II – se há o concurso de duas ou mais pessoas; III – se a vitima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância; IV – se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V – se o agente mantém a vitima em seu poder, restringindo sua liberdade. § 3º do art 157 – Roubo qualificado por LC ou morte – Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a 15 anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. SIMPLES: TRATA-SE DE UMA SUBTRAÇÃO COM EMPREGO DE VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA OU QUALQUER MEIO QUE IMPOSSIBILITE A RESISTÊNCIA; AUMENTA A PENA: USAR ARMA, TRANSPORTAR CARRO PARA OUTRO ESTADO OU PAÍS, ROUBAR VEICULOS QUE TRANSPORTAM VALORES, ROUBAR EM CONCURSO DE AGENTES, MANTER A VITIMA EM SEU PODER PARA ROUBAR MAIS. – aumento de pena não é qualificadora apesar de ser erroneamente assim conhecido. QUALIFICA: LESIONAR GRAVEMENTE OU MATAR. Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR: SUBTRAIR PARA SI OU OUTREM Objeto Material; COISA ALHEIA MÓVEL E A PESSOA Objetividade Jurídica; POSSE, PROPRIEDADE, INTEGRIDADE FISICA, LIBERDADE Tipo Subjetivo; DOLO + INTENÇÃO DE PERMANECER COM A COISA Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; COMUM – SÓ NÃO PODE SER O PROPRIETARIO, POSSUIDOR OU DETENTOR – PODE HAVER VÁRIOS SUJEITOS PASSIVOS: DETENTOR E PROPRIETÁRIO.. Momento consumativo; PARA ROUBO PROPRIO – MESMO DO FURTO NO MOMENTO EM QUE O AGENTE OBTÉM A POSSE PACÍFICA. PARA ROUBO IMPRÓPRIO – NO MOMENTO DO EMPREGO DA VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA MESMO QUE NÃO OBTENHA A POSSE PACÍFICA (STF). Se admite concurso de pessoas; MESMAS CONSIDERAÇÕES DO FURTO – NÃO PRECISA SABER, IDENTIFICAR OU SER MAIOR, PODE SER CO-AUTOR OU PARTÍCIPE. NO LATROCINIO NÃO IMPORTA SABER QUEM MATOU EFETIVAMENTE – TODOS RESPONDERÃO POR LATROCINIO. Se admite concurso de crimes; NÃO –LATROCINIO - §3º - 2º PARTE – HOMICIDIO COMO MEIO DE EXECUÇÃO DO ROUBO – FIGURA TÍPICA AUTONOMA MESMO QUE NÃO HOUVESSE INTENÇÃO DE ROUBAR, SE APÓS MATAR OS AGENTE LEVAREM COISAS DA VITIMA - MESMO QUE HAJA VÁRIAS VITIMAS DE LATROCINIO – NÃO SERÁ CONCURSO FORMAL – A QUANTIDADE DE VITIMAS SERÁ CIRCUNSTÂNCIA AGRAVANTE – ART 59 NÃO VAI A JURI PORQUE É CRIME CONTRA O PATRIMONIO NÃO CONTRA A VIDA É CRIME HEDIONDO – MAIOR REPROVABILIDADE – INAFIANÇAVEL, CUMPRIMENTO INTEGRAL EM REGIME FECHADO – NÃO PODE SER ANISTIADO, AGRACIADO OU INDULTADO – NÃO ADMITE LIBERDADE PROVISÓRIA. Se admite tentativa; ROUBO PRÓPRIO ADMITE TENTATIVA. ROUBO IMPRÓPRIO TEMOS DUAS CORRENTES: A) ADMITE APÓS SUBTRAIR TENTAR EMPREGAR VIOLÊNCIA PARA ASSEGURAR A POSSE, OU AINDA, APÓS EMPREGAR VIOLÊNCIA NÃO CONSEGUE A POSSE DA COISA; B) NÃO ADMITE A TENTATIVA, SERIA UMA HIPÓTESE DE FURTO CONSUMADO OU TENTADO NO CASO DE TENTAR EMPREGAR VIOLÊNCIA E NÃO CONSEGUIR – ENTENDIMENTO DOMINANTE TENTATIVA DE LATROCÍNIO – 4 HIPÓTESES: CONSUMADO – ROUBA E MATA / TENTADO PARCIAL – ROUBA E TENTA MATAR /TENTADO PARCIAL 2 – TENTA ROUBAR E MATA /TENTADO – TENTA ROUBAR E MATAR NÃO SE APLICAM AS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO ROUBO QUALIFICADO. ABSORÇÃO PELA MAJORAÇÃO ABSTRATA DA PENA. Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal.PUBLICA INCONDICIONADA Roubo próprio e impróprio: O QUE DIFERENCIA É O MOMENTO DO EMPREGO DA VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA OU QUALQUER MEIO QUE REDUZA A IMPOSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA. Armas: precisam ter potencial para lesar, caso contrário é somente ameaça e se enquadra no caput – brinquedo não. Diferença entre seqüestro relâmpago e concurso material de roubo com seqüestro: NO SEQUESTRO RELÂMPAGO O AGENTE PERMANECE COM A VITIMA PARA ROUBAR MAIS EM OUTROS LOCAIS E HORÁRIOS. NO CONCURSO MATERIAL O AGENTE PERMANECE E NÃO É COM A INTENÇÃO DE ROUBAR MAIS, SERIA PARA EXTORQUIR, OU POR NADA. ARTIGO 158 – extorsão – Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, a tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: Pena – reclusão, de 4 a 10 anos, e multa. § 1º do art 158 – Causa de aumento de pena – Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até a metade. § 2º do art 158 – Extorsão qualificada – Aplica-se a extorsão praticada mediante violência o disposto no §3º do artigo anterior. § 3º do art 158 – extorsão mediante seqüestro?? – Se o crime é cometido mediante restrição de liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão de 6 a 12 anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art 159 §§ 2º e 3º respectivamente. Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; CONSTRANGER MEDIANTE VIOLÊNCIA PARA OBTER VANTAGEM ECONOMICA AUMENTA A PENA: CONCURSO DE AGENTE, USO DE ARMA, – IGUAL FURTO E ROUBO QUALIFICA: LESÃO CORPORAL GRAVE E MORTE – IGUAL FURTO E ROUBO Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR – CONSTRANGER MEDIANTE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA Objeto Material; PATRIMONIO, VIDA, INTEGRIDADE FISICA E LIBERDADE PESSOAL. Objetividade Jurídica; INVIOLABILIDADE DO PATRIMONIO, VIDA, INTEGRIDADE FISICA E LIBERDADE. (CRIME COMPLEXO) Tipo Subjetivo; DOLO Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; COMUM - PODE HAVER DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA – QUEM SOFRE A LESÃO E QUEM SOFRE O CONSTRANGIMENTO. Momento consumativo; CRIME PERMANENTE? Se admite tentativa; SIM Classificação quanto ao resultado (formal ou material); PREVALECE O ENTENDIMENTO DE QUE SE TRATA DE CRIME FORMAL, INDEPENDE DE CONSEGUIR OU NÃO OBTER A VANTAGEM Tipo de Ação Penal. PUBLICA INCONDICIONADA RELAÇÕES EXTRACONJUGAIS – EXTORSÃO POR PARTE DE QUEM EXIGE DINHEIRO PARA NÃO DIVULGAR. Semelhança e diferença entre roubo e extorsão: SEMELHANTE PELO EMPREGO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA. DIFERENTE EM VIRTUDE DE QUE NO ROUBO A VIOLÊNCIA OU AMEAÇA É EMPREGADA PARA OBTENÇÃO DE VANTAGEM INSTANTÂNEA E NA EXTORSÃO A AMEAÇA É PARA UM MAL FUTURO ASSIM COMO A OBTENÇÃO DA VANTAGEM QUE NECESSITA OBRIGATORIAMENTE DE UMA CONDUTA DA VÍTIMA QUE DISPÕE DE ALGUMA LIBERDADE (AINDA QUE VICIADA) PARA AGIR OU NÃO. Sequestro relâmpago: ALÉM DA HIPÓTESE DO ART 157, §2º V (ERA UMA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DE PENA) – NO ART 158 §3º - O MESMO CRIME CONSTA COMO QUALIFICADORA – MESMA CONDUTA COM DUAS PENAS DIFERENTES – OFENDENDOO PRINCIPIO DA ISONOMIA , DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. ARTIGO 159 – extorsão mediante seqüestro – Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Pena – reclusão, de 8 a 15 anos. § 1º do art 159 – Causa de aumento de pena – Se o seqüestro dura mais de 24 horas, se o seqüestrado é menor de 18 ou maior de 60 anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha: Pena – reclusão de 12 a 20 anos. § 2º do art 159 – seqüestro com lesão corporal grave – Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena – reclusão de 16 a 24 anos. § 3º do art 159 – seqüestro com morte – Se resulta morte: Pena – reclusão, de 24 a 30 anos. § 4º do art 159 – delação premiada – Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; SEQUESTRAR PARA OBTER VANTAGEM AUMENTA A PENA: MAIS DE 24 HORAS, MENOR DE 18 OU MAIOR DE 60, COMETER EM BANDO OU QUADRILHA (MINIMO 4 PESSOAS – ART 288 QUE FICA ABSORVIDO); VITIMA MENOR DE 14 ANOS, DEBIL OU ALIENADO MENTAL – ART 9º LEI 8072/90 – AUMENTA A PENA EM METADE. QUALIFICA: LESÃO CORPORAL GRAVE E MORTE (MAIOR PENA DO CP – 24 A 30 ANOS)- INDEPENDENTE SE FOR CULPOSA OU DOLOSA A LC OU MORTE, PODENDO SER CONSIDERADA COMO CIRCUNSTÂNCIA. Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR SEQUESTRAR PARA OBTER VANTAGEM Objeto Material; PATRIMONIO E PESSOA Objetividade Jurídica; PATRIMONIO E LIBERDADE PESSOAL Tipo Subjetivo; DOLO E A INTENÇÃO DE OBTER PARA SI OU PARA OUTREM VANTAGEM – O QUE DIFERENCIA DO CARCERE PRIVADO E SEQUESTRO – 148 – TRATA-SE DE UMA FUSÃO DA EXTORSÃO COM O CARCERE PRIVADO. Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; COMUM – DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA – O SEQUESTRADO E O EXTORQUIDO Momento consumativo; CRIME PERMANENTE Se admite tentativa; SIM Se admite concurso de pessoas; SIM Se admite concurso de crimes; SIM – SE A LC OU MORTE NÃO RECAIR SOBRE O SEQUESTRADO. Classificação quanto ao resultado (formal ou material); FORMAL – NÃO SE EXIGE O RECEBIMENTO DA VANTAGEM Tipo de Ação Penal. PUBLICA INCONDICIONADA CRIME HEDIONDO EM TODAS AS SUAS FORMAS - A DELAÇÃO TEM QUE SER EFICAZ PARA ENCONTRAR E LIBERTAR O SEQUESTRADO PARA REDUZIR A PENA - SIMULAÇÃO DE SEQUESTRO PELO SEQUESTRADO DESCLASSIFICA O TIPO PARA EXTORSÃO SIMPLESMENTE. TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO III – DA USURPAÇÃO ARTIGO 161 – alteração de limites – Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia: Pena – detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º ARTIGO 161 – Na mesma pena incorre quem: I - usurpação de águas – desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias; II – Esbulho possessório – invade, com violência à pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório. § 2º ARTIGO 161 – Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada. § 3º ARTIGO 161 – Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; NÃO HÁ, O TIPO SOMENTE DIZ QUE A ALTERAÇÃO DE LIMITES, USURPAÇÃO DE ÁGUAS OU ESBULHO POSSESSÓRIO TEM AS MESMAS PENAS. Tipo objetivo; AÇÃO NUCLEAR SUMPRIMIR, DESVIAR OU REPRESAR E INVADIR PARA ESBULHAR. Objeto Material; IMOVEL Objetividade Jurídica; POSSE E PROPRIEDADES IMOBILIARIAS Tipo Subjetivo; DOLO elemento subjetivo do tipo PARA SE APROPRIAR, PARA TIRAR PROVEITO OU ESBULHAR Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; CAPUT CRIME PRÓRPIRO: SUJEITO ATIVO – VIZINHO E PASSIVO – PROPRIETÁRIO §1º- I – ATIVO QUALQUER UM E PASSIVO O PROPRIETÁRIO OU OUTORGADO PARA USAR A ÁGUA II – ESBULHO – ATIVO QUALQUER UM E PASSIVO O PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR Momento consumativo; O DA SUPRESSÃO, DO DESVIO OU REPRESAMENTO E DA INVASÃO Se admite tentativa; NADA CONSTA, MAS ME PARECE QUE SIM Se admite concurso de pessoas; SIM Se admite concurso de crimes; SIM – COMO LC E MORTE Classificação quanto ao resultado (formal ou material); FORMAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO SE A PROPRIEDADE FOR PARTICULAR E NÃO HOUVER EMPREGO DE VIOLÊNCIA E INCONDICIONADA SE A PROPRIEDADE É PUBLICA OU É EMPREGADA VIOLÊNCIA ARTIGO 162 – supressão ou alteração de marca em animais – Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal indicativo de propriedade: Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa. Forma simples SOMENTE Tipo objetivo; SUPRIMIR OU ALTERAR Objeto Material; MARCA OU SINAL INDICATIVO NOS ANIMAIS Objetividade Jurídica; PROPRIEDADE E A POSSE DE ANIMAIS SEMOVENTES Tipo Subjetivo; DOLO – elemento subjetivo do tipo é a intenção de deixar dúvidas quanto a posse ou propriedade Elemento normativo: INDEVIDAMENTE Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO QUALQUER UM PASSIVA O PROPRIETARIO OU POSSUIDOR Momento consumativo; SUPRESSÃO OU ALTERAÇÃO TRATA-SE DE UM CRIME SUBSIDIÁRIO QUE FICA ABSORVIDO PELOS CRIMES DE FURTO, ROUBO, APROPRIAÇÃO INDÉBITA ETC... Se admite tentativa; NADA CONSTA, MAS ME PARECE QUE SIM Se admite concurso de pessoas; CREIO QUE SIM Se admite concurso de crimes; CREIO QUE SIM Classificação quanto ao resultado (formal ou material); FORMAL - DE ACORDO COM O RACIOCÍNIO DO ARTIGO ANTERIOR Tipo de Ação Penal. NADA CONSTA, O QUE LEVA A CRER QUE É PUBLICA INCONDICIONADA, ENTRETANTO, SE SEGUIR O RACIOCÍNIO DO ARTIGO ANTERIOR, É PROPRIEDADE PARTICULAR E SEM VIOLÊNCIA, ENTÃO DEVE SER MEDIANTE QUEIXA..???. TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO IV – DO DANO ARTIGO 163 – Dano – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia (AP PRIVADA): Pena – detenção, de um a seis meses, e multa. Parágrafo único – Dano qualificado – Se o crime é cometido: I – com violência à pessoa ou grave ameaça; II – com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave; III – contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; IV – por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vitima (AP PRIVADA): Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Formas simples, privilegiadas, qualificadas, causas de aumento e de redução da pena; SIMPLES: DESTRUIR, INUTILIZAR OU DETERIORAR COISA ALHEIA – QUALIFICADA: SE USAR VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, SUBSTANCIAS INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVAS, SE FOR CONTRA BENS PUBLICOS, POR MOTIVO EGOISTICO OU CAUSAR PREJUIZO CONSIDERÁVEL A VITIMA. Tipo objetivo; DESTRUIR, INUTILIZAR OU DETERIORAR - nota: DAR FIM, DESAPARECER COM A COISA É UMA LACUNA PENAL. Objeto Material; COISA MOVEL OU IMÓVEL ALHEIA Objetividade Jurídica; PROPRIEDADE MOVEL OU IMÓVEL Tipo Subjetivo; DOLO Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO: QUALQUER UM, PASSIVO: PROPRIETARIO OU POSSUIDOR Momento consumativo; NADA CONSTA MAS DEVE SER O MOMENTO DA DESTRUIÇÃO - Se admite concurso de crimes; SIM – EXEMPLO: LC, HOMICIDIO, Classificação quanto ao resultado (formal ou material);MATERIAL Tipo de Ação Penal. PRIVADA NO CAPUT E INCISO IV DO PARÁGRAFO ÚNICO - PUBLICA INCONDICIONADA NAS DEMAIS QUALIFICADORAS (USO DE INFLAMAVEL, EXPLOSIVO, VIOLÊNCIA, BENS PÚBLICOS) ARTIGO 164 – Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia – Introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo (AP PRIVADA): Pena – detenção, de 15 dias a seis meses, ou multa. Formas simples SOMENTE Tipo objetivo;INTRUDUZIR ANIMAIS EM PROPRIEDADE ALHEIA – elemento normativo: SEM CONSENTIMENTO Objeto Material; PROPRIEDADE IMÓVEL Objetividade Jurídica; PATRIMONIO CONSUBSTANCIADO EM POSSE E PROPRIEDADE IMÓVEL Tipo Subjetivo; DOLO Se admite a forma culposa;NÃO Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO QUALQUER UM E PASSIVO O PROPRIETARIO OU POSSUIDOR Momento consumativo; EFETIVAÇÃO DO PREJUIZO FINANCEIRO Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PRIVADA ARTIGO 167 – Ação Penal – Nos casos do art 163, do nº IV do seu parágrafo e do artigo 164, somente se procede mediante queixa. Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa. TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO V – DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA ARTIGO 168 – Apropriação indébita – Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º ARTIGO 168 – Aumento de pena – A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: I – em depósito necessário; II – na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; III – em razão de oficio, emprego ou profissão. Formas simples, APROPRIAÇÃO INDEVIDA - causas de aumento de pena: DEPOSITÁRIO INFIEL, TUTORES, CURADORES, SINDICOS, LIQUIDATÁRIOS, INVENTARIANTES, TESTAMENTEIROS OU DEPOSITÁRIOS JUDICIAIS; Tipo objetivo; APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE COISA ALHEIA MÓVEL Objeto Material; COISA ALHEIA MÓVEL Objetividade Jurídica; POSSE E PROPRIEDADE Tipo Subjetivo; DOLO SUBSEQUENTE A DETENÇÃO LICITA DA COISA Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO COMUM PASSIVO PROPRIETÁRIO E POSSUIDOR Momento consumativo; QUANDO FICA DEMONSTRADA A INVERSÃO NA NATUREZA DA POSSE, QUANDO O SUJEITO ATIVO PRATICA ATOS DE DONO OU SE NEGA A DEVOLVER – DEMORAR PARA DEVOLVER NÃO CONFIGURA Se admite tentativa; SIM Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PUBLICA INCONDICIONADA ARTIGO 168-A – Apropriação indébita previdenciária – Deixar de repassar a previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa. § 1º ARTIGO 168-A – Assemelhados – Nas mesmas penas incorre quem deixar de: I – recolher, no prazo legal ou contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público; II – recolher contribuições que tenham sido destinadas a previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social. § 2o ARTIGO 168-A – Extinção de punibilidade - É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. § 3o ARTIGO 168-A - substituição - É facultado ao juiz deixar de aplicar à pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. Formas simples DO CAPUT – DEIXAR DE REPASSAR NO PRAZO E FORMA LEGAL E ASSEMELHADAS DO §1º -DEIXAR DE RECOLHER APÓS DESCONTAR DOS SEGURADOS OU QUE TENHAM INTEGRADO DESPESAS CONTÁBEIS OU DE VENDAS E SERVIÇOS E NÃO PAGAR BENEFÍCIO QUE FOI REEMBOLSADO , Forma privilegiada: se de pequeno valor ou réu primário – e se valor menor que o mínimo administrativo para ingressar em juizo Tipo objetivo; DEIXAR DE RECOLHER A PREVIDÊNCIA SOCIAL Objeto Material; CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Objetividade Jurídica; PATRIMONIO PÚBLICO Tipo Subjetivo;DOLO – CRIME OMISSIVO PURO Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; PRÓPRIO – AQUELE QUE TEM O DEVER DE RECOLHER E O ESTADO Momento consumativo; QUANDO SE EXAURE O PRAZO PARA RECOLHER Se admite tentativa; NÃO POR SER OMISSIVO Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA SE EXTINGUE A PUNIBILIDADE DE O AGENTE REPARAR O DANO OU SE O VALOR FOR MENOR QUE O MÍNIMO PARA AJUIZAMENTO NORMA PENAL EM BRANCO – DEPENDE DE REGULAMENTAÇÃO ORIUNDA DA PREVIDÊNCIA. COMPENTÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ARTIGO 169 - Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único – ARTIGO 169 - Na mesma pena incorre: I - Apropriação de tesouro - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; II - Apropriação de coisa achada - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias. Formas simples, COM MESMA PENA PARA TESOUROS E COISAS PERDIDAS – privilegiada – SE DE PEQUENO VALOR A COISA OU RÉU PRIMÁRIO. Tipo objetivo; APODERAR-SE DE COISA QUE VEIO PARAR EM SEU PODER POR ERRO Objeto Material; COISA ALHEIA MÓVEL Objetividade Jurídica; PROPRIEDADE E POSSE Tipo Subjetivo; DOLO Se admite a forma culposa; NÃO DIZ Subjetividade Ativa e passiva; COMUM Momento consumativo; QUANDO O AGENTE PERCEBE O ERRO E DECIDE SE APODERAR DA COISA Se admite tentativa; NÃO Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA # DESSE TIPO COM ART 168. NA APROPRIAÇÃO INDÉBITA A COISA É ENTREGUE LICITAMENTE, NESTE CASO A COISA VEM AO PODER DO AGENTE POR ERRO # DESSE TIPO COM 171 – NA APROPRIAÇÃO POR ERRO, ESTE É CONHECIDO DEPOIS QUE A COISA VEIO A SEU PODER, NO ESTELIONATO O AGENTE PERCEBE O ERRO DE INICIO. # CASO FORTUITO = TEM ALGUMA PARTICIPAÇÃO HUMANA. FORÇA DA NATUREZA= NENHUMA PARTICIPAÇÃO HUMANA # COISA PERDIDA É AQUELA QUE SE ENCONTRA EM LOCAL PÚBLICO OU DE USO PÚBLICO. COISA ABANDONADA É AQUELA QUE NÃO INTERESSA MAIS AO DONO (NÃO É CRIME). # SE A COISA ESTIVER EM LOCAL PARTICULAR, TRATA-SE DE FURTO. E SE O AGENTE PROVOCAR O ESQUECIMENTO, TRATA-SE DE FURTO QUALIFICADO POR FRAUDE. ARTIGO 170 – Se o criminoso é primário ou de pequeno valor a coisa - Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2º. TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPITULO VI – DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES ARTIGO 171 - Estelionato - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Formas simples: OBTER VANTAGEM INDUZINDO PESSOA A ERRO privilegiadas,SE O CRIMINOSO É PRIMÁRIO OU DE PEQUENO VALOR A COISA - §1º causas de aumento da pena; § 3º SE COMETER O CRIME CONTRA ENTIDADE DE DIREITO PÚBLICO, ECONOMIA POPULAR OU BENEFICIÊNCIA. AUMENTA A PENA EM 1/3 Tipo objetivo; OBTER VANTAGEM ILÍCITA MEDIANTE ERRO ( QUE PRECISA SE FORMA IDÔNEA PARA ENGANAR) Objeto Material; PATRIMÔNIO Objetividade Jurídica; PATRIMÔNIO Tipo Subjetivo; DOLO, DESDE QUE NO INICIO DA AÇÃO, POR ISSO INADIMPLEMENTO NÃO É ESTELIONATO – ELEMENTO SUBJETIVO: para si ou para outrem Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; COMUM – DESDE QUE COM CAPACIDADE DE SE ENGANADO, CASO EM QUE SERIA ABUSODE INCAPAZ ART 173 – SE O NÚMERO DE LESADOS FOR INDETERMINADO, TRATA-SE DE CRIME CONTRA ECONOMIA POPULAR. Momento consumativo; NO MOMENTO EM QUE O AGENTE CONSEGUE OBTER A VANTAGEM Se admite tentativa; SIM Se admite concurso de crimes; COM FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS 4 HIPÓTESES: 1º - HÁ CONCURSO MATERIAL – 2 CONDUTAS 2ª – HÁ CONCURSO FORMAL – 1 CONDUTA 3ª – NÃO HÁ CONCURSO – O ESTELIONATO FICARIA ABSORVIDO PELA FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS QUE TEM PENA MAIOR 4ª –E MAIS ACEITA - NÃO HÁ CONCURSO - A FALSIFICAÇÃO FICA ABSORVIDA PELO ESTELIONATO COMO CRIME MEIO – PRINCIPIO DA CONSUMAÇÃO - Classificação quanto ao resultado (formal ou material); MATERIAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA FRAUDE BILATERAL – TIPIFICA ESTELIONATO § 1º ARTIGO 171 - Se o criminoso é primário ou de pequeno valor a coisa - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º. # COM ART 155 §2º = PEQUENO VALOR O PREJUÍZO – FORMA PRIVILEGIADA DE ESTELIONATO § 2º ARTIGO 171 - Nas mesmas penas incorre quem: Disposição de coisa alheia como própria I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria; # COM APROPRIAÇÃO INDÉBITA – O ERRO, A ILUSÃO Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias; Objeto material – a coisa gravada de ônus ou inalienável. O ilícito não alienar, Mas sim SILENCIAR A RESPEITO DA SITUAÇÃO DA COISA Defraudação de penhor III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado; SUJEITO ATIVO: o devedor de contrato pignoratício e SUJEITO PASSIVO o credor pignoratício Forma livre: pode ser alienação ou outro modo qualquer, como: destruir, ocultar, desviar, abandonar ELEMENTO NORMATIVO: FALTA DE CONSENTIMENTO DO CREDOR. Fraude na entrega de coisa IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém; Se CONSUMA COM A ENTREGA DO OBJETO, MAS ADMITE TENTATIVA QUANDO A VITIMA REJEITA-O Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro; CRIME FORMAL – SE CONSUMA NO MOMENTO DA CONDUTA ADMITE TENTATIVA CRIME PROPRIO – SUJEITO ATIVO – SEGURADO OU TERCEIRO CIENTE DO ATO – SUJEITO PASSIVO - SEGURADOR Fraude no pagamento por meio de cheque VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento. NECESSÁRIA MÁ FÉ – PENSAR QUE TINHA DINHEIRO OU ESQUECER-SE DE DEPOSITAR, DEStipifica. SOMENTE SE FICAR CARATERIZADO QUE O CHEQUE FOI EMITIDO COMO CAUSA DIRETA DE ENGANO DA VITIMA E COMO TITULO PARA PAGAMENTO A VISTA, PORTANTO NÃO PODE SER COMO PAGAMENTO DE DIVIDA ATRASADA, GARANTIA, PREDATADO. ARREPENDIMENTO EFICAZ – DESTIPIFICA. ARREPENDIMENTO POSTERIOR – EXTINGUE A PUNIBILIDADE – ANTES DE OFERECER A DENÚNCIA ARREPENDER-SE APÓS OFERECIMENTO DA DENÚNCIA – ATENUANTE GENÉRICA. § 3º ARTIGO 171- A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. CAUSA DE AUMENTO DE PENA ARTIGO 172 - Duplicata simulada - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado. Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único - ARTIGO 172 - Nas mesmas penas incorrerá aquele que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. Formas simples SOMENTE Tipo objetivo;EMITIR DUPLICATA, FATURA OU NOTA SIMULADA Objeto Material; TITULOS DE CREDITO Objetividade Jurídica; PATRIMONIO E A CREDIBILIDADE DOS TITULOS DE CREDITO Tipo Subjetivo; DOLO Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO – EMITENTE DE DUPLICATA – PASSIVO QUEM DESCONTA OU O SACADO. Momento consumativo; QUANDO A DUPLICATA É COLOCADA EM CIRCULAÇÃO Se admite tentativa; NADA CONSTA – CREIO QUE ADMITA, POIS PODE SER RECUSADA PELO SUJEITO PASSIVO.. Classificação quanto ao resultado (formal ou material); FORMAL???? BASTA EMITIR...??? Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA ARTIGO 173 - Abuso de incapazes - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. Formas simples SOMENTE Tipo objetivo; APROVEITAR-SE Tipo Subjetivo; DOLO DIRETO OU EVENTUAL + ELEMENTO NORMATIVO: COM A FINALIDADE DE OBTER PROVEITO Se admite a forma culposa; NÃO Subjetividade Ativa e passiva; PASSIVO: MENOR, ALIENADO OU DÉBIL. Se admite tentativa; SIM Classificação quanto ao resultado (formal ou material); FORMAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA # DE ESTELIONATO PELA CAPACIDADE DO AGENTE E PELA INEXISTENCIA DE FRAUDE NESSE TIPO. ARTIGO 176 - Outras fraudes - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento: Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. Parágrafo único art 176 - Somente se procede mediante representação, e o juiz pode, conforme as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. COMO A REDAÇÃO TIPIFICA SOMENTE NÃO TER DINHEIRO – SE TIVER DINHEIRO E NÃO QUISER PAGAR NÃO É CRIME. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO. ARTIGO 179 - Fraude à execução - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único art 179 - Somente se procede mediante queixa. Sujeitos: devedor e credor de mandado judicial Ação penal privada TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPÍTULO VII - DA RECEPTAÇÃO ARTIGO 180 - Receptação - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º art 180- Receptação qualificada - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. MAIOR GRAVIDADE PORQUE A ATIVIDADE COMERCIAL É USO DO TRABALHO PARA COMETER CRIME E TAMBÉM PELA MAIOR FACILIDADE EM LESAR 3º DE BOA FÉ. § 2º art 180 - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência. § 3º art 180 - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: FORMA CULPOSA Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. § 4º art 180 - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. § 5º art 180 – receptação privilegiada - Na hipótese do § 3º CULPOSA, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. § 6º art 180 – causa de aumento de pena - Tratando-se de bens e instalaçõesdo patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro. O AGENTE PRECISA NECESSARIAMENTE SABER QUE É PRODUTO DE CRIME E QUE O CRIME É CONTRA PATRIMONIO PÚBLICO. Formas simples, privilegiadas SE DE PEQ VALOR OU PRIMARIO, qualificadas SE UTILIZAR DE ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL, causas de aumento SE O PRODUTO DO CRIME FOR BEM PUBLICO PARA EXISTIR É NECESSÁRIO QUE SE PROVE QUE HOUVE CRIME ANTERIOR. SE HOUVER CONHECIMENTO DA AUTORIA DO CRIME ANTERIOR, AMBOS IRÃO TRAMITAR NUM MESMO PROCESSO - CONEXOS Tipo objetivo; COMPLEXO – CRIME AUTONOMO OU ACESSÓRIO (DIVERGENCIAS) Objeto Material; COISA MOVEL PRODUTO DE CRIME – SE O OBJETO FOR PRODUTO DE CONTRAVENÇÃO NÃO TIPIFICARÁ. Objetividade Jurídica; PATRIMONIO Tipo Subjetivo: DOLO- ANTECEDENTE OU CONTEMPORÂNEO – NÃO PODE SER SUBSEQUENTE – A FORMA DOLOSA SE DIVIDE EM PRÓPRIA E IMPRÓPRIA – A FORMA PRIVILEGIADA CABE SOMENTE PARA O CRIME DOLOSO (§2º) ELEMENTO SUBJETIVO: INTENÇÃO DE OBTER PROVEITO PARA SI OU PARA OUTREM Se admite a forma culposa; SIM(QUANDO DEVA SABER) – TERCEIRO DE BOA FÉ NÃO COMETE CRIME Subjetividade: Ativa: NÃO PODE SER O AUTOR, CO-AUTOR OU PARTÍCIPE DO CRIME ANTERIOR e passivo: O MESMOSUJEITO DO CRIME ANTERIOR. Momento consumativo; NA RECEPTAÇÃO PROPRIA É O DA TRADIÇÃO - NA RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA É NO ATO DE INFLUENCIAR Se admite tentativa; SIM NA SOMENTE NA RECEPTAÇÃO PROPRIA Se admite concurso de crimes; Classificação quanto ao resultado (formal ou material); PROPRIA MATERIAL – IMPROPRIA FORMAL Tipo de Ação Penal. PÚBLICA INCONDICIONADA Em alguns crimes interessa saber também: Forma de execução / elemento subjetivo / elemento normativo; TITULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; NA DATA DO FATO E TAMBÉM CONCUBINOS II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. LINHA RETA NÃO IMPORTA O GRAU IMUNIDADES ABSOLUTAS OU ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS, ROL FECHADO, SÓ PARA CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO E SE CAUSA PREJUIZO SOMENTE PARA AS PESSOAS AQUI RELACIONADAS. ARTIGO 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; APÓS O DIVÓRCIO NÃO HÁ IMUNIDADE II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. É NECESSÁRIO A REPRESENTAÇÃO POR CAUSA DAS IMPLICAÇÕES A CONVIVÊNCIA. É INDIFERENTE SE O CRIME FOI COMETIDO NO LOCAL DA HABITAÇÃO. IMUNIDADE RELATIVA OU PROCESSUAL – TEM O CONDÃO DE TRANSFORMAR APP INCONDICIONADA EM CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO, PORTANTO NÃO SE APLICAM AOS CRIMES CONTRA O PATRIMONIO QUE SE PROCEDEM MEDIANTE QUEIXA. ARTIGO 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; II - ao estranho que participa do crime. APLICANDO-SE INCLUSIVE A QUALIFICADORA DE CONCURSO DE AGENTES III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. TÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL ARTIGO 184 - Violação de direito autoral - Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Ação Penal Privada Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. NORMA PENAL EM BRANCO – DEFINIÇÃO DE DIREITO AUTORAL VEM DO DIREITO CIVIL, ENGLOBA PLAGIO E NÃO DEPENDE DE REGISTRO. ABRANGEM OBRAS LITERÁRIAS, CIENTIFICAS, ARTÍSTICAS. § 1o art 184 - Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Tipo de Ação Penal: pública incondicionada Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 2o art 184 Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. INDISPENSÁVEL A FINALIDADE DE VENDER. Tipo de Ação Penal: pública incondicionada § 3o art 184 Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: Ação Penal pública condicionada à representação Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 4o art 184 O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. Formas qualificadas: quando a intenção é auferir lucro - distribuir Tipo objetivo; DOLO Objeto Material; direito autoral Objetividade Jurídica; propriedade imaterial Tipo Subjetivo; dolo Se admite a forma culposa; não Subjetividade Ativa e passiva; ATIVO QUALQUER PESSOA, PASSIVO: O AUTOR E SEUS HERDEIROS ARTIGO 186 – tipos de ação penal - Procede-se mediante: I - queixa, nos crimes previstos no caput do art. 184; II - ação penal pública incondicionada, nos crimes previstos nos §§ 1o e 2o do art. 184; III - ação penal pública incondicionada, nos crimes cometidos em desfavor de entidades de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público; IV - ação penal pública condicionada à representação, nos crimes previstos no § 3o do art. 184. TÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO ARTIGO 208 - Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência. Pode haver concurso de crimes Forma livre, mas precisa ser a pessoa determinada Tipo subjetivo: dolo, elemento subjetivo: por motivo de crença ou religião APP incondicionada TÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS ARTIGO 209 - Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária - Impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência. Pode haver concurso de crimes Objetividade jurídica: respeito aos mortos Sujeito passivo: a coletividade – crime vago Consumação com o impedimento ou perturbação Admite tentativa Tipo subjetivo: dolo APP incondicionadaARTIGO 210 - Violação de sepultura - Violar ou profanar sepultura ou urna funerária: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Se a violação ocorrer para furtar objetos da sepultura, esta ficará absorvida pelo furto. Entretanto se houver vilipêndio – art 212 – haverá concurso de crimes pela não necessidade de se vilipendiar. Já o furto sem violação tipifica somente o art 155 Subtrair dentes de ouro do cadáver configura o art 211 ou este porque cadáver não pertence a ninguém, não podendo tipificar 155. Objetividade jurídica: respeito aos mortos Sujeito passivo: a coletividade – crime vago Consumação com a violação ou profanação Admite tentativa Tipo subjetivo: dolo APP incondicionada ARTIGO 211 - Destruição, subtração ou ocultação de cadáver- Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Ações múltiplas ou conteúdo variado. Ocultação somente pode ocorrer antes do sepultamento. Subtração pode ser antes ou depois. Cadáver precisa conservar a forma humana, cinzas tipificam 212. Feto não é cadáver. Objetividade jurídica: respeito aos mortos Sujeito passivo: a coletividade – crime vago – ativo qualquer pessoa inclusive familiar Tipo subjetivo: dolo Haverá concurso material de crimes (homicídio) APP incondicionada ARTIGO 212 - Vilipêndio a cadáver - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Objetividade jurídica: respeito aos mortos Sujeito passivo: a coletividade – crime vago Consumação com a ultraje – forma livre Admite tentativa Admite concurso formal se ultrajar e violar sepultura Tipo subjetivo: dolo APP incondicionada TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL - APP condicionada a representação ARTIGO 213 – Estupro - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: APP condicionada a representação Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. § 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. § 2o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos Formas qualificadas: vitima maior de 14 e menor de 18 ou se resulta LC grave / se resulta morte Objetividade jurídica: liberdade sexual Objeto material: corpo Sujeitos : crime comum, inclusive mulher casa e pessoas prostituidas Tipo subjetivo: dolo e preterdolo no caso de LC e morte Consumação: Crime instantâneo - conjunção carnal (penis e vagina não precisa ser total ou ejaculação) e toque lascivo capaz de satisfazer ânsia sexual do autor. CLASSIFICAÇÃO Forma livre / de dano / unissubjetivo (cometido por um só agente) e purissubsistente (praticado em vários atos) Crime material – demanda o resultado tolhimento da liberdade sexual Não admite concurso material com atentado violento ao pudor – conduta mista alternativa Admite continuidade delitiva – outro cenário Não é obrigatória pericia nem é exigido contato físico É crime hediondo # da contravenção de importunação ofensiva ao pudor por esta não ter o caráter de satisfazer a Ânsia sexual. ARTIGO 215 - Violação sexual mediante fraude - Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: APP condicionada a representação Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. Formas agravadas: com fim de obter vantagem econômica – cumula pena e multa Objetividade jurídica: liberdade sexual Objeto material: corpo Sujeitos : crime comum, inclusive mulher casa e pessoas prostituidas Tipo subjetivo: dolo # com artigo 217-A §1º é o grau de perturbação da livre manifestação de vontade, se relativa tipifica 215 se nula 217-A. ARTIGO 216-A - Assédio sexual - Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. APP condicionada a representação Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. § 2o A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. Formas agravadas: menor de 18 / se assediar menor de 14 trata-se de estupro de vulnerável na forma tentada Objetividade jurídica: liberdade sexual no ambiente de trabalho – ficou de fora relações domésticas e de magistério. Tipo objetivo: constranger com intuito de favorecimento sexual Forma livre Sujeitos : crime próprio, é necessário que o sujeito ativo seja superior hierárquico ou ascendente e também que o sujeito passivo seja subordinado e tenha temor com relação ao sujeito ativo Tipo subjetivo: dolo Crime formal: mera conduta de constranger Consumação instantânea com a importunação APP condicionada a representação TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO II - DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL ARTIGO 217-A - Estupro de vulnerável - Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: APP condicionada a representação – antes era privada Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. § 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. § 3o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. § 4o Se da conduta resulta morte: Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. Forma assemelhada: aqueles que não tem discernimento independente da idade (violência presumida) / formas qualificadas: LC ou morte Objetividade jurídica: liberdade sexual de pessoas suscetíveis – diferente do art 215 pelo grau de resistência, se relativa tipifica aquele tipo se nula tipifica este. Tipo objetivo: ter conjunção carnal ou ato libidinoso – pune-se toda relação sexual com menor de 14. Forma livre Sujeitos: crime próprio, sujeito passivo menor de 14 Tipo subjetivo: dolo ARTIGO 218 - Corrupção de menores - Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. APP condicionada a representação – antes era privada Antes corrupção de menores era para menores de 18; Objetividade jurídica: dignidade sexual de menores de 14 anos e seu desenvolvimento normal; Objeto material: o corpo do menor de 14 A lascívia deve ser satisfeita somente como OBSERVADOR; # se houver conjunção estará caracterizada estupro de vulnerável (217-A) Sujeitos: ativo comum, passivo: pessoa menor de 14 Consumação: quando o menor efetivamente pratica o ato para satisfazer a lascívia de outrem Crime material necessita do resultado; Há divergências quanto a corrupção, se o menor nunca mais praticar tais atos, não teria efetivamente se corrompido; Crime impossível: caso o menor de 14 já seja corrompido... ARTIGO 218-A - Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente . Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: APP condicionada a representação – antes era privada Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. Objetividade jurídica: dignidade sexual de menores de 14 anos e seu desenvolvimento normal; Objeto material: o corpo do menor de 14 Tipo obejtivo tem duas condutas: praticar na presença ou induzir a presenciar Sujeitos:dupla subjetividade ativa - passivo: pessoamenor de 14 Consumação: quando o menor efetivamente presencia podendo ser inclusive pela INTERNET Crime material necessita do resultado; ARTIGO 218-B - Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável - Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. Objetividade jurídica: dignidade sexual de VULNERÁVEL maior de 14 e menor de 18 ou discernimento relativo Objeto material: O VULNERÁVEL Tipo obejtivo tem QUATRO ELEMENTOS: 1 – submeter, induzir ou atrair / 2 – menor de 18 e maior de 14 / 3 – discernimento relativo / 4 – facilitar ou dificultar o abandono da pratica Sujeitos: ativo COMUM - passivo: pessoa menor de 18 e maior 14 ou vulnerável Consumação: com a subjugação ou facilitação do comércio do corpo do vulnerável, sem que seja necessário que este chegue a ter conjunção carnal / bem como quando impede o abandono da pratica Crime Formal Tipo subjetivo: dolo APP incondicionada por ser vulnerável § 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. § 2o Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; Dupla subjetividade ativa pune também quem pratica o ato, quando este se consuma, desde que o agente TENHA CONHECIMENTO SOBRE A IDADE DA VITIMA. (lembrando que não é crime prostituição com maior de 18). II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo. Semelhante ao art. 229 (casa de prostituição) # por envolver vulnerável § 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 225 - Ação penal - Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. Antes as ações eram todas privadas para proteger a privacidade da vitima. ARTIGO 226 - Aumento de pena - A pena é aumentada: Por dificultar a defesa da vitima, violar princípios morais e ser abuso de autoridade I - de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; tanto para co-autoria quanto participação. II - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela; Toda e qualquer relação em que o agente exerça ALGUM TIPO DE AUTORIDADE SOBRE A VITIMA, ser seu orientador e ter obrigação legal de velar por ela. TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO V - DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL LENOCÍNIO – PRESTAR ASSISTÊNCIA A LIBIDINAGEM DE OUTREM. ARTIGO 227 - Mediação para servir a lascívia de outrem - Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem: Pena - reclusão, de um a três anos. § 1o Se a vítima é maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente é seu ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de educação, de tratamento ou de guarda: atenção padrasto e enteado não qualificam Pena - reclusão, de dois a cinco anos. § 2º - Se o crime é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena - reclusão, de dois a oito anos, além da pena correspondente à violência. ADMITE CONCURSO DE CRIMES E NESTE CASO O CRIME É FORMAL – NÃO NECESSITA QUE O AGENTE EFETIVAMENTE RECEBA O LUCRO, BASTA A INTENÇÃO DE OBTÊ-LO § 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. FORMA QUALIFICADA – LENOCINIO FAMILIAR E COM VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA OU FRAUDE Objetividade jurídica: disciplina na vida sexual, moral e bons costumes Objeto material: PESSOA NÃO PROSTITUIDA CRIME IMPOSSÍVEL - Se a pessoa já for prostituída # diferente do crime de favorecimento à prostituição art. 228, justamente porque a vitima não é pessoa prostituída. Sujeitos: COMUM Forma livre de satisfação da lascívia alheia Tipo subjetivo: DOLO – Elemento subjetivo: para satisfazer a lascívia de outrem Ação penal pública INCONDICIONADA ARTIGO 228 - Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual - Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. § 1o Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. § 2º - Se o crime, é cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, além da pena correspondente à violência. § 3º - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. FORMAS QUALIFICADAS – 1 - a finalidade de obter lucro (é dispensável para tipificar, o lucro só qualifica) / 2 – empregar violência ou grave ameaça / 3 – ser pessoa que deveria cuidar Tipo objetivo composto: atrair, induzir, facilitar, dificultar ou impedir Objetividade jurídica: dignidade e moralidade sexual Objeto material: PESSOA # diferente do art. anterior, justamente porque a vitima é qualquer pessoa, inclusive a pessoa prostituída. Sujeitos: COMUM Tipo subjetivo: DOLO – Elemento subjetivo: a finalidade de prostituir ou impedir que deixe o oficio. Ação penal pública INCONDICIONADA OBSERVAÇÃO A PESSOA QUE SE APROVEITA SEXUALMENTE NÃO COMETE CRIME. ARTIGO 229 - Casa de prostituição - Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Tipo objetivo: Manter - supõe-se habitualidade e reiteração de atos – É INDIFERENTE A OBTENÇÃO DE LUCRO Objetividade jurídica: moralidade sexual Objeto material: PESSOA prostituída Sujeitos: COMUM – não pode ser sujeito ativo quem simplesmente aluga casa para prostituta nem prostituta que se mantém sozinha – sujeito passivo – a pessoa prostituída e a sociedade Tipo subjetivo: DOLO – Elemento subjetivo: a finalidade de satisfazer a lascívia alheia Ação penal pública INCONDICIONADA MOTEIS – somente se ficar caracterizada exploração sexual ARTIGO 230 – Rufianismo (cafetão)- Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1o Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. § 2o Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência. Formas qualificadas: menor de 18 maior de 14 / sujeito ativoser pessoa que deveria cuidar / violência e grave ameaça / fraude ou meio que impeça ou dificulte a manifestação de vontade da vitima Tipo objetivo: tirar proveito econômico DE PROSTITUIÇÃO ALHEIA – mesmo que a iniciativa tenha sido da vítima – indispensável a habitualidade. Sujeitos: ativo COMUM –sujeito passivo – a pessoa prostituída Tipo subjetivo: DOLO – Elemento subjetivo: a finalidade de tirar proveito econômico Não admite a forma culposa. Ação penal pública INCONDICIONADA ARTIGO 231 - Tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual - Promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de alguém que nele venha a exercer a prostituição ou outra forma de exploração sexual, ou a saída de alguém que vá exercê-la no estrangeiro. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. § 1o Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. § 2o A pena é aumentada da metade se: I - a vítima é menor de 18 (dezoito) anos; II - a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; III - se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; ou IV - há emprego de violência, grave ameaça ou fraude. § 3o Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. Tipo objetivo: promover ou facilitar o tráfico internacional para prostituição Assemelhados: quem alicia, compra, transporta ou aloja Aumenta a pena: a vitima ser vulnerável / o agente ter o dever de cuidado / usar violência, ameaça e fraude Sujeitos: ativo e passivo COMUM inclusive pessoa já prostituída Tipo subjetivo: DOLO – Elemento subjetivo: a finalidade de exercer prostituição ou exploração sexual Consumação: Divergência se é formal com a simples entrada ou saída do país ou se é material – ter que exercer a prostituição no novo local. Admite tentativa Ação penal pública INCONDICIONADA ARTIGO 231-A - Tráfico interno de pessoa para fim de exploração sexual - Promover ou facilitar o deslocamento de alguém dentro do território nacional para o exercício da prostituição ou outra forma de exploração sexual: Antes da reforma era punível o recrutamento, transporte, transferência – objetiva-se agora evitar o trafico interno de pessoas. Vale tudo que se expôs quanto ao artigo anterior. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. § 1o Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar, vender ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. § 2o A pena é aumentada da metade se: I - a vítima é menor de 18 (dezoito) anos; II - a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; III - se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; ou IV - há emprego de violência, grave ameaça ou fraude. § 3o Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO VI - DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR ARTIGO 233 - Ato obsceno - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Objetividade Jurídica: sentimento médio de pudor sexual Tipo objetivo: tem de ter conotação sexual e tem que ser Ato – não pode ser verbal (seria contravenção) / tem que ser em local acessível e visível as pessoas ou onde elas possam entrar. Sujeitos: ativo COMUM - passivo a coletividade Tipo subjetivo: DOLO direto ou eventual – não admite a modalidade culposa. Consumação: com a prática do ato, mesmo que não tenha sido presenciado, basta o risco – crime formal. Ação penal pública INCONDICIONADA ARTIGO 234 - Escrito ou objeto obsceno - Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem: I - vende, distribui ou expõe à venda ou ao público qualquer dos objetos referidos neste artigo; II - realiza, em lugar público ou acessível ao público, representação teatral, ou exibição cinematográfica de caráter obsceno, ou qualquer outro espetáculo, que tenha o mesmo caráter; III - realiza, em lugar público ou acessível ao público, ou pelo rádio, audição ou recitação de caráter obsceno. Objetividade Jurídica: moralidade sexual publica Tipo objetivo: misto, se fizer todas as condutas é um só crime. Sujeitos: COMUM - passivo a coletividade Tipo subjetivo: DOLO – elemento subjetivo – para fim de comercio Consumação: com a prática de qualquer das condutas não é necessário que alguém tenha acesso – crime formal. PELO PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL DIFICILMENTE SERÃO PUNIDOS OS INCISOS II E III. Ação penal pública INCONDICIONADA TÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 234-A - Aumento de pena - Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: III - de metade, se do crime resultar gravidez; e porque causou mal a mulher e ao feto que pode ser abortado. IV - de um sexto até a metade, se o agente transmite à vitima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. Necessário pericia para se comprovar que houve transmissão e que o agente saiba ou deva saber que portava tal doença (dolo direto ou eventual – não admite culposa). ARTIGO 234-B. Os processos em que se apuram crimes definidos neste Título correrão em segredo de justiça. Matéria processual aqui inserida para proteger a privacidade das vitimas. TÍTULO VII - DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO ARTIGO 235 - Bigamia - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. Objetividade Jurídica: organização da família monogâmica Tipo objetivo: contrair novo casamento sendo pressuposto a existência de outro anterior. Somente estar separado não exclui o crime. O casamento religioso com efeito civil é valido. Se for só religioso não comente crime. Sujeitos: ativo, pessoa casada e quem sabendo contrai com este núpcias- passivo o ESTADO, o cônjuge anterior e o novo desde que de boa fé. Tipo subjetivo: DOLO Consumação: com a efetivação do novo casamento – crime material Admite a tentativa se iniciar a execução da cerimônia e não concluir Não é tentativa os atos preparatórios (processo de habilitação para casamento) este constituirá crime de falsidade ideológica. Ação penal pública INCONDICIONADA TÍTULO VII - DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO Art. 241 - Registro de nascimento inexistente - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente: Pena - reclusão, de dois a seis anos. Objetividade Jurídica: formação da família e a fé publica em documentos oficiais Tipo objetivo: registrar e dar causa a registro de pessoa que não nasceu. Sujeitos: ativo COMUM - passivo o ESTADO e as pessoas prejudicadas com o registro. Tipo subjetivo: DOLO Consumação: no momento do regitro – crime material Admite a tentativa Pelo principio da especialidade
Compartilhar