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EMPRESARIAL III

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Empresarial III
Sergio Eiras
DIREITO CAMBIÁRIO
Livros:
Títulos de Credito, Fran Martins.
DECRETO Nº 57.663, DE 24 DE JANEIRO DE 1966 (imprimir o anexo I)
LUG da Letra de câmbio e nota promissória.
DECRETO No 57.995, DE 14 DE MARÇO DE 1966.
LUG do cheque. 
Que virou:
LEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985. (imprimir)
Lei 5474/68
Quanto a natureza jurídica, o título de credito pode ter 2 naturezas:
Promessa de pagamento
Ou
Ordem de pagamento
16/02/2017
PRINCIPIOS CAMBIARIOS
Princípios:
Abstração: É o princípio pelo qual, um título, uma vez emitido e circulado tem vida própria, ele se torna independe da relação jurídica que lhe deu origem.
Autonomia: Cada pessoa que assina no título de crédito assume a obrigação ali contida.
Inoponibilidade das exceções. Não se confunde uma obrigação de um título com qualquer outra de ordem pessoal.
Independência: Presume-se que quem assina um título de credito, o fez por sua livre manifestação da vontade.
Literalidade: o título vale o que nele estiver escrito.
Cartularidade: Todo título de credito se manifesta fisicamente através de um documento que o representa.
Executoriedade: O título de credito e o meio útil, necessário e suficiente para o exercício do direito ali contido.
Circulação: 
Elasticidade: Assume que o título5 e tão grande quanto a cadeia de endosso que ele possa comportar.
Formalismo: meio pelo qual eu reconheço o título de credito.
ATO NULO: Perece deum defeito gravíssimo do qual não convola. (Interesse público) 
ATO ANULAVEL: Perece de um defeito do qual pode convalescer. (Interesse privado)
23/02/2017
Conceitua-se título de credito como documento, meio físico que inspira na pessoa que o recebe a crença, confiança, de que a obrigação ali contida será cumprida na forma estabelecida em data futura. Todo título de credito e uma obrigação futura. Sendo assim o cheque não se enquadra no conceito de título de credito tratando-se em verdade, segundo a doutrina, de um título cambiforme ou jurisdiforme sendo dessa forma, aplicado a ele o tratamento cambiário. Destarte, importante frisar que e confiança e inspirada pelo título, e não pelo sujeito que o assina. 
Como evolução histórica, encontramos na doutrina, 3 escolas ou fases do direito cambiário
A 1º escola, Italiana, e responsável pela criação do título de credito moderno. A Lettera di cambio (letra de cambio) primeiro título de credito próprio moderno;
Seguiu-se a essa escola, a Francesa, responsável pela criação da cláusula a ordem, que permitiu a circulação doutrino de credito, ampliando a sua utilização.
Posteriormente, deu-se a escola Alemã, responsável pelo estabelecendo-se os requisitos essenciais como forma de reconhecimento do titulo e tratamento jurídico único e universalizado para os mesmo.(convenções internacionais) 
PRINCIPIOS
AUTONOMIA, principio pelo qual de entende que cada pessoa que assina no título de credito, assume a obrigação alicintisa, como se essra fosse sai e ele o imivo 
Sujeito responsável. Destaque-se a importância do vinculação obrigacional através da assinatura somente. Neste sentido, apenas aqueles que assinam no título ele se vincula obrigacional mente
ABSTRAÇÃO: característica inerente aos títulos de credito impróprios. Pelo princípio da abstração, quando presente no título, o título tendo sido emitido e circulado (saído da relação jurídica original) se desvincula do negócio jurídico que lhe deu origem adquirindo vida própria, nesta hipótese, ainda que o negócio jurídico que lhe deu origem, seja desfeito, ele manterá a sua validade.
INDEPENDENCIA: Trata este princípio de uma presunção. Presume-se que cada sujeito que assina no título de credito o faz no exercício de sua livre manifestação da vontade. Neste contexto, provando-se o vício de vontade e possível questionar, por consequência, a nulidade do vínculo obrigacional.
INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES: Trata alguns autores como sub princípio, categoria que desconhecemos. Pelo inoponibilidade das exceções compreende-se que a mínguem que assina no título de credito e dado alegar motivo de ordem pessoal (estranha ao título) para descumprir obrigação contida no título em relação a um terceiro de boa-fé.
EXERCICIO 
Ticio procura seu escritório narrando a seguinte situação:
Que e o titular de uma letra de cambio emitida por Melvio em face de Caio e em benefício de Ouvidio; que o título foi emitido no dia 08/10/2016 com vencimento em 20/02/2017 como resultado da venda de um imóvel por Ouvidio para Melvio, Ouvidio por endosso em preto transferiu o título para Le cú.; da mesma forma Caio o fez para Mario; Mario transferiu o título por endosso em preto para Asdrubal assinando como avalista Osvaldo; Asdrubal transferiu em 20/02/2017 o titulo em tela para Ticio que na mesma oportunidade procurou Caio para que aceita-se o título, tendo esse se recusado a assinar no mesmo, sob o pretexto de que agora ele e Melvio são inimigos pessoais .
Face a recusa de Caio em cumprir a obrigação Ticio protesta o titulo. NA condição de adv esclareça os questionamentos que segue:
Pode Caio, no caso em tela, negar-se a cumprir obrigação pelo motivo alegado, fundamente o princípio cambiário.
R. SIM, POR NÃO TER SE VINCULADO AO TITULO COM A SUA ASSINATURA, PORTANDO NÃOI HAVENDO O PRINCIO CAMBIARIO.
Após o protesto Ticio procurou Oswaldo. Este se recusa a cumprir a obrigação sob o pretexto de que seu avalizado Mario e incapaz sendo portanto na condição de avalista, sua obrigação nula. A defesa de Oswaldo pode ser acatada? Fundamente o princípio cambiário!
R. NÃO, PELO PRINCIPIO DA AUTONOMIA. 
Assumindo-se que o título emitido por Melvio em face de Caio para benefício de Ouvidio tenha sido questionado, quanto a validade, dentro do negócio jurídico original como efeito do desfazimento do trato, não tendo circulado, com o fim do negócio jurídico, perde o título sua eficácia. Fundamente o princípio cambiário.
R. 
LITERALIDADE: Por esse princípio cambiário, vale o título pelo que nele está escrito. Neste sentido, nada diferente do enunciado do título, e de sua natureza jurídica, poderá ser alegado para o seu cumprimento e ou descumprimento obrigacional. Condição simplificada descrita “regra do jogo do bicho” vale o que esta escrito.
CARTULARIDADE: Por este princípio entendemos a relação cambiaria caracterizada pela inter relação de dois elementos. O Direito: elemento abstrato que se materializa, incorpora, ao elemento material (título – documento) Constituindo o instrumento necessário para o exercício do direito. Hoje a cartularidade e princípio inerente a todos os títulos de credito.
EXECUTORIEDADE: Por esse princípio compreende-se o título como meio útil, necessário e suficiente, para o exercício do direito nele contido. Reconhecendo-se assim o título de credito como um documento de apresentação para o exercício do direito nele contido não necessitando qualquer outro recurso para este exercício. 
CIRCULAÇÃO: Título de credito nasce para circular assim sendo, a circulação permite a criação de sucessivos vínculos obrigacionais, ampliando sobre maneira a segurança e a confiança no cumprimento da obrigação ali representada. Através da circulação sucessivos novos sujeitos se vinculam cambiariamente ao cumprimento obrigacional ali contido. 
ELASTICIDADE: Sendo o título de credito instrumento físico suas limitações seriam um empecilho a circulação tendo em vista as restrições que seriam impostas à continuidade da cadeia de endosso com o termino do espaço disponível para a mesma. Como forma de evitar essa limitação o princípio da elasticidade estabelece que “o título e tão grande quanto a cadeia de endosso que ele necessita comportar” Para atender a esta demanda o principio da elasticidade estende o título indefinidamente comportando assim qualquer tamanho de cadeia de endosso e permitindo a sua circulação infinita. Na pratica basta anequisar sucessivas páginas em branco, tantas quantas forem necessárias, permitindo que a cadeia de endosso
tenha a sua continuidade nessas. Desde de que o ultimo beneficiário de uma página seja o endossante da seguinte, mantendo assim a regularidade da cadeia.
FORMALISMO: Por este princípio/ caraterística, o título de credito e reconhecido e tratado juridicamente a partir dos requisitos essenciais que lhe caracterizam. Cada titulo de credito se personifica por um grupo determinado de requisitos essenciais e a presença a presença desses requisitos determina o tratamento jurídico que lhe deve ser atribuído, via de regra, por normas únicas e universalizadas.
INSTITUTOS (sem assinatura, não existe vinculo)
Endosso (no verso ou em folha em anexo)
Conceito: Instituto translativo de direitos cambiários.
Sujeitos
A – endossante -----------B endossatário --------- c
Materialidade:
Endosso em preto tem que direcionar nome para quem estou transferido. (Assino)
Endosso em branco não tem o nome.
02/03/2017
Institutos de Direito Cambiário:
Endosso: conceitualmente o endosso e um instituto translativo de direitos cambiários. E através da utilização deste que são transferidos os direitos contidos em um título de credito de um titular a outro.
Materializa-se através de uma assinatura dada no verso do título ou no verso da folha em anexo a este. Se apresenta sob 2 modalidades, no que diz respeito a sua materialização, a saber:
Endosso em BRANCO – caracterizado pela assinatura do endossante sem a definição do beneficiário do endosso;
Endosso em PRETO – caracteriza-se pela assinatura do endossante com a indicação do sujeito beneficiário do endosso, para quem os diretos são transmitidos (endossatário) 
São dois portanto os sujeitos relacionais no endosso o endossante, sujeito que transfere os direitos contidos vinculando-se obrigacionalmente no título através da sua assinatura e o endossatário, sujeito a quem os direitos são transferidos. Destaque-se que apenas os endossantes, se vinculam obrigacionalmente ao título de credito na condição de coobrigados.
Além do endosso tradicional, comum, existem ainda doutrinariamente, 4 modalidades de endosso, denominadas especiais.
Endosso póstumo ou tardio: Caracteriza-se nesta modalidade, todo e qualquer endosso que ocorra após a data de vencimento do título. Como regra geral o endosso póstumo ou tardio gera os mesmos efeitos e terá o mesmo tratamento legal do endosso comum salvo se ocorrer após protesto ou prescrição quando então terá os efeitos e o tratamento de uma seção ordinária de diretos civis, sendo o exercício do direito realizado ponto a ponto entre cessionário e o cedente imediatamente anterior.
Endosso caução ou garantia: Utilizado para garantia de relação jurídica onde o endossante entrega a posse do título ao endossatário, condicionando a transferência da titularidade dos direitos ali representados, ao cumprimento/descumprimento da relação que se cumprida, obriga o endossatário a devolução da posse do título e, se descumprida transfere do endossante para este a titularidade dos direitos. Para caracterizar essa modalidade, necessário e que junto a assinatura do endossante se apresente a expressão que torne clara a modalidade como por exemplo” em garantia de” “ por garantia a “ etc.
Procuração ou Mandato: Nesta modalidade o endosso transfere a posse e o exercício do direito para o endossatário que o exercera sob o nome e responsabilidade do endossante mantendo esse último, a titularidade dos direitos dos direitos ali contidos. Vislumbra-se por tanto que esta modalidade de endosso transfere ao endossatário, o exercício do direito, Direito este, que continua sob a titularidade do endossante.
Para caracterizar esta modalidade necessária a ocorrência de expressão, compondo o endosso que demonstre a sua existência, assim, seguindo a assinatura do endossante, teremos expressões tais quais: “em procuração a”, “por mandato de” etc.
A ausência de qualquer expressão que caracterize esta modalidade faz do endosso comum. 
Endosso parcial, esta modalidade não foi recepcionada pelo ordenamento jurídico pátrio. No Brasil não se admite a adoção de endosso parcial. Para nós classificação meramente doutrinaria que se caracteriza pela transferência parcial de parte dos direitos contidos no título ao endossatário reservando-se ao endossante na preservação da outra fração do direito.
Dada a necessidade do título para o exercício do direito em função do princípio da executoriedade não temos no Brasil a utilização desta modalidade pois, por este princípio, o título de credito e meio útil, necessário e suficiente para o exercício do direito nele contido.
Aval: Instituo de garantia do direito cambiário que se caracteriza pela assinatura do garante (avalista) no verso ou anverso do título. Por tratar-se de um instituto de direito cambiário sua validade se restringe ao universo dos títulos de credito.
O aval por força do princípio da autonomia e tido como principal, portanto, não há de se falar em benefício de ordem tão pouco pelo mesmo princípio, a nulidade da obrigação de outrem no título, ainda que seja do garantido, não gera nulidade da obrigação do avalista.
Contrariando o disposto no CC, para a validade do aval não e necessária a outorga uxória (vênia conjugal) ocorre contudo em jurisprudência especifica, na ausência da outorga compulsória, limitação a meação patrimonial do casal.
Importante frisar, que o avalista e garante da obrigação, através do avalizado servindo este último para posiciona-lo obrigacional mente na cadeia.
Sendo o avalista garante da obrigação e servido o avalizado como referência de posicionamento na cadeia de responsabilidade em não ficando claro através de quem o aval está sendo dado presume-se que o tenha sido feito na origem do título. Assim, se demandado o avalista esta apenas poderá exercer o seu direito contra o emitente já que não e possível se afirmar com certeza que outros coobrigados o antecederam na assinatura do mesmo.
 
Fiança: 
Assinatura
Garantia de direito civil
Instituto de direito civil
Fiador: garante da obrigação.
Obrigação acessória
Nula a obrigação principal, Nula será a fiança.
Benefício de ordem
Necessita de outorga uxória ou vênia conjugal.
AVAL:
Assinatura
Garantia cambiaria
Instituto de direito cambiário
Garantia da obrigação
Obrigação principal
 A obrigação do avalista permanece, ainda que o avalizado seja incapaz
Não tem benefício de ordem
Não necessita de outorga compulsória (vênia conjugal) contrariando o disposto no CC.
16/03/2017
REQUISITOS ESSENCIAIS
Consideramos requisitos essenciais aqueles necessários para a caracterização do título e credito. Trata-se em verdade de determinadas características, elementos, cuja presença caracteriza e faz com que o título seja reconhecido e tratado juridicamente. Intimamente vinculado ao formalismo cambiário.
Os requisitos essenciais se apresentam em 2 categorias distintas a saber:
Os supríveis – aqueles cuja a ausência não invalida ou retira o reconhecimento e o tratamento cambiário do título. Nesta hipótese a lei textualmente informa, para cada título, quais são e qual a inteligência cabível para suprir a sua ausência.
Não supríveis – aqueles cuja a ausência faz com que o título não tenha atribuído a si o reconhecimento e o tratamento legal que lhe era esperado. A ausência no título de requisitos essenciais não supríveis, o invalida como tal.
Tratando-se portando de formalismo, cada título de credito e sua lei especifica trará o rol que o qualifica como tal bem como os suprimentos cabíveis quando houver.
Destaque-se por tanto que a ausência de requisitos essenciais não supríveis fará com que o título não seja o que ele diz ser.
Importante ainda salientar que no rol dos requisitos essenciais do título de credito sempre estará presente referência a natureza jurídica do mesmo (ordem de pagamento ou promessa de pagamento)
PRESQUIÇÃO CAMBIARIA
As leis que disciplinam os títulos de credito em analise estabelecem as regras prescricionais para o exercício dos direitos ali
contidos. No direito cambiário, diferente do processo civil, encontramos diversidade de contagem de prazos prescricionais senão vejamos:
X aceitante 3 nos do vencimento
A--------B-------C------D------E (tomador)
6 meses do pagamento
 ----------------------------
1 ano do pagamento
---------------------------------
NA letra de cambio quando o devedor principal, contar-se a o prazo prescricional de 3 anos tendo como referência inicial a data de vencimento do título. Contudo, a prescrição cambiaria não se limita a esta hipótese. Caso haja protesto um novo prazo prescricional surge agora contra todos os coobrigados. Este terá como referência inicial a data do protesto a partir da qual terá o titular do direito 1 ano para exerce-lo. O coobrigado chamado a cumprir a obrigação terá por sua vez 6 meses do pagamento para em regresso exercer os seus direitos contra qualquer dos coobrigados que o antecedera, assim sucessivamente. 
Lembramos que a ocorrência da prescrição cambiaria, não inibe potencialmente o exercício de tal direito em outras esferas legais podendo por exemplo utilizar-se da monitoria.
3 anos do vencimento
A---------B--------C---------D--------E (beneficiário)
 6 meses do pagto
 --------------------------
1 ano do protesto
As regras aplicáveis para a letra de cambio também estão presentes para a nota promissória, diferenciando-se daquela contudo, por se tratar de uma promessa de pagamento, o devedor principal e o próprio subscritor/emitente. Assim contra este a prescrição será de 3 anos do vencimento do título. Do protesto teremos 1 ano contra os coobrigados e aquele chamado a cumprir a obrigação 6 meses em regresso do pagamento.
Tanto para letra de cambio quanto para NP, os prazos acima elencados estão previstos no decreto 57663 em seu anexo 1º (Lug – Lei uniforme de Genebra) para letra de cambio e NP. 
Prazo de apresentação prazo prescricional
|-------------------------------|-----------------------------------------------------|
30 dias – mesma praça 6 meses
60 dias – praças distintas
Embora o cheque por ter natureza jurídica de ordem de pagamento a vista, não possa ser considerado título de credito, e sim cambiforme ou jurisdiforme, aplicar-se a a ele as regras de direito cambiário que lhes são próprias em conformidade com a LUG – Lei uniforme de Genebra para o cheque decreto 57595 e a lei 7357/85.
Tratando-se de ordem de pagamento a vista, prevê a lei um prazo de apresentação que será de 30 dias quando o cheque e emitido e descontado em mesma praça e de 60 dias quando em praças distintas. Findo o prazo de apresentação e que se tem início o período prescricional do cheque que será de 6 meses contados no termino do prazo de apresentação.
Destaque-se as unidades temporais distintas em dias para apresentação e em meses para a prescrição.
TIPOS DE CHEQUES
A regra geral presente na lei 7357 e aplicável ao cheque comum contudo na mesma, vimos a previsão de diferentes tipos de cheques. Passamos agora a análise de tipos diferentes previstos na lei e aqueles somente existentes na crença popular:
Cheque especial: não se trata de um tipo de cheque, outrossim vimos aqui um produto bancário onde e associada a existência de um cheque comum a linhas de credito pre aprovadas e outros produtos / serviços bancários como se em verdade trata-se de outro tipo particular de cheque. Cheque especial portanto como tipo de cheque não encontra previsão legal seja na LUG seja na 7357.
Cheque visado: também aqui não e correto afirmamos tratar-se de um tipo especifico de cheque. Em verdade trata-se de um serviço prestado de visto pela instituição financeira com previsão legal no art 7º da lei 7357. O cheque visado cria um gravame reservando o valor contido no cheque, na conta do emitente associado a reserva deste valor a apresentação do titulo visado.
Cheque cruzado: para caracterização do cheque cruzado, basta que seja afixado ao anverso do cheque duas linhas paralelas o que transforma o cheque comum para o tipo cruzado. Nesta modalidade o valor representado no título só poderá ser descontado mediante deposito em conta impossibilitando assim o desconto do mesmo direto no caixa. O cruzamento pode se dar em 2 modalidades a saber: o SIMPLES – caracterizado pela aposição de 2 linhas paralelas na frente do cheque; cruzamento ESPECIAL sendo agregado as linhas paralelas o nome de instituição financeira. Nesta modalidade o título somente poderá ser descontado mediante deposito em conta na instituição designada entre as linhas paralelas. 
O cruzamento simples pode ser transformado em especial mas não ao contrário, sob pena de rasura do título.
Cheque ADM.: Há divergências doutrinarias quanto a este tipo. A corrente majoritária da doutrina entende que o cheque adm e em verdade o “para ser credita em conta” previsto na lei 7357 art 46 já que a mesma não faz menção ao tipo adm. Sua utilização para negócios caracterizados pelo imediatismo e elevado valor se dá pela segurança a ele intrínseca já que não pode ser sustado. Em verdade trata-se de um cheque da instituição financeira pago por compensação, a outra instituição financeira. Trata-se portando de um titulo emitido por instituição financeira para ser pago por compensação por compensação a outra instituição financeira.
Pequeno grupo doutrinário contudo entende trata-se o cheque ADM de um serviço prestado pelo banco na forma do art 11 da lei 7357 sendo por tanto de tipo distinto do para ser creditado em conta.
Cheque postal: modalidade especial de cheque, tratada em lei especifica utilizada principalmente para transferência de valores e pagamentos na modalidade ordem onde uma instituição financeira conveniada aos serviços de correios, permite o envio de valores de um a outro titular.
Cheque viagem: também conhecido como travel cheque- modalidade que permite a realização de cambio e o envio de recursos financeiros quando em viagem ao exterior. O titular da conta adquire o cheque viagem pagando o valor da cambio para a moeda dos pais destino ou de circulação internacional (dólar, euro, ...) O título já nos pais destino e apresentado a instituição financeira, que o converte em espécie. Existe ainda a modalidade cheque poupança para a realização de pagamentos e retiradas diretamente de contas remuneradas e poupança. 
Além das modalidades aqui anunciadas e previstas no ordenamento jurídico, não existe qualquer outra modalidade de cheque, tão pouco esta denominação (cheque) pode ser utilizado para qualquer outro título e documento.
 
30/03/2017
Oposição no cheque:
Sustar: suspende a compensação de imediato.
Contraordem: o cheque desconta dentro do prazo de apresentação, findo o prazo ele não compensa.
- Pluralidade de exemplares: para cumprir uma obrigação indivisível utilizado no cheque e na letra de cambio
- Cópias: para letra de cambio e nota promissória: utilizado para preservar o original
- Divergências no título de credito: Vale o que está escrito, entre 2 escritos, vale o de menor valor.
Pode o emitente do título, contrariar uma ordem dada pelo menos, em se tratando do cheque, 2 modalidades são cabíveis, cada uma gerando efeitos distintos. A sustação e a modalidade de oposição que retira de imediato o exercício dos direitos contidos no cheque. Neste sentido, não tendo o cheque sido descontado pelo beneficiário até a data de sustação não mais o será. 
Outra modalidade de oposição se dá pôr contraordem. Esta modalidade retira os efeitos do título respeitando contudo o prazo de apresentação. Assim, se o título for apresentado ao sacado .
ainda na vigência do prazo de apresentação será cumprido. Se iniciado o prazo prescricional seu cumprimento não será efetivado.
Em ambas as modalidades a motivação para aposição, ressalte-se que não cabe ao sacado e ou seus prepostos fazer qualquer juízo de valor ou aceitação sobre a mesma sendo contudo responsabilidade exclusiva pela motivação apresentada do sujeito que
a realizou.
PLURALIDADE DE EXEMPLARES
Aplicável entre os títulos hora estudados letra de cambio e cheque não tendo curso contudo para NP.
Na pluralidade o emitente do título pode se utilizar demais de uma via original do mesmo. Tal condição deve ser clara no título sob pena de em não o faze-lo pagar cada via como título distinto. O pagamento de uma das vias originais na pluralidade exemplares tem efeito liberatório sendo assegurado as demais vias apenas o direito de regresso.
A pluralidade de exemplares pode ser utilizada para obrigações indivisíveis contratualmente estabelecidas e ou cheques com curso internacional 
CÓPIA
Aplicável dentre os títulos hora estudados à letra de cambio e NP não podendo ser utilizada para o cheque.
Utilizada principalmente para a preservação do título. Na cópia o portador copia o título original com todas as suas informações e sendo assegurado inclusive que seus antecessores sejam obrigados a acostarem na cópia suas assinaturas reconstituindo fielmente a cadeia obrigacional que lhe antecedera. Na cópia deve constar quem ficou com o dever de guarda e preservação do título original sendo toda circulação posterior, cadeia de endosso, realizada na cópia.
Para o exercício do direito o detentor da cópia deve requerer do guardião da via original a entrega do título, a apresentação conjunta do título original e da cópia permite o exercício do direito.
Destarte, a cópia comprova a titularidade enquanto que o título original o direito s ser exercido.
A transferência indevida ou mesmo a destruição do título original por seu guardião faz sobre este recair o dever de pagar
DIVERGENCIA NO TITULO DE CREDITO
Pode ocorrer de o título ao longo de sua circulação ou mesmo em sua emissão apresente divergências. Neste caso buscando garantir a confiabilidade da relação cambiaria segue-se a seguinte regra: em ocorrendo divergência entre a expressão numérica e a literal, prevalece a literal; em apresentando o título expressões literais divergentes prepondera a de menor valor; se ao longo do curso de sua circulação houver mudança expressa nas condições do título o exercício do direito se dará na regra original para aqueles que assinaram antes da modificação e na nova regra para os que assinaram após a modificação. Em não sendo possível se estabelecer com segurança se o vínculo obrigacional foi realizado antes ou após a modificação pressupõe-se ter ocorrido antes sendo neste caso aplicada regra original. 
EXERCICIO
1)Ticio procura o seu escritório narrando a seguinte situação: que emitiu um cheque em 12/02/2003; que contudo, na oportunidade não colocou no título a data de emissão; que entregou o mesmo para Caio; que este guardou o título em tela que em junho de 2016 pretendia receber o mesmo tendo procurado Ticio que ele Ticio informou a Caio que o título a muito estava prescrito e não pretendia cumpri-lo; que em 21/01/2017 apresentou o título ao sacado sabendo que Ticio em 12/01/2017 realizou uma contraordem no título em tela. Na condição de adv esclareça:
No caso em tela e correto a assertiva de Ticio de que o título já estaria prescrito? Explique!
R. Não, tendo em vista que o título estava sem data de emissão, e sendo uma ordem de pagamento a vista presume-se que ele foi emitido na data de sua apresentação.
No caso em tela Caio conseguiria após a contraordem dada exercer o direito contido no título?
 R. Sim, tendo o título sendo apresentado ao sacado ainda no prazo de apresentação, tratando-se de contra ordem o mesmo terá seu exercício realizado.
2) Ticio procura o seu escritório narrando a seguinte situação, que adquiriu um imóvel de Caio por R$ 800.000,00 que ao mesmo tempo vendeu o seu imóvel pessoal para Mario; que para resolver a situação, emitiu uma letra de cambio no valor do imóvel em benefício de Caio e em face de Mario; que Caio por endosso em preto transferiu o título a Asdrúbal que da mesma forma Asdrúbal o transferiu para Oswaldo apresentando como avalista Madalena, que nesta condição assinou no título; Oswaldo por endosso em branco transferiu o título a Zé que da mesma forma o fez a Robson; Robson por endosso em preto o transferiu a Ovídio; Ovídio antes do vencimento estabelecido expressamente no título apresentou o mesmo para aceite de Mario que o fez limitando contudo o valor a R$ 700.000,00 já que havia entregue a Ticio, de sinal pelo apartamento, R$ 100.000,00. Inconformado Ovídio lhe procura acompanhado de Ticio. Na condição de adv esclareço os questionamentos que segue:
Frente ao aceite modificativo como deve proceder Ovídio (apresente todas as hipóteses)
 R. Ou ele aceita receber R$ 700.000, de Mario, ou ele protesta de pronto contra qualquer um dos coobrigados no titulo.
Não ficando claro através de quem Madalena prestou o seu aval, após realizado o protesto sendo Madalena demandada, contra quem poderá exercer os seus direitos? Lista nominal.
 R. Somente de Ticio. Pois não ficou claro para quem ela prestou aval.
06/04/2017
DUPLICATAS E TRIPLICATAS (lei 5474/68)
Duplicata: Título de origem nacional, hoje sendo utilizado em diversos países do mundo dada a sua utilidade para as relações comerciais.
 
A duplicata poderá ser emitida em relações de natureza comercial associada a compra e venda ou a prestação de serviços cujo o pagamento se dê em prazo igual ou superior a 30 dias.
Não deve a duplicata ser emitida em relação estranha a sua natureza jurídica.
Ressalte-se que a emissão da duplicata necessita da existência anterior de uma fatura que comprove a existência da relação comercial. A partir da fatura o vendedor emite a duplicata em face do comprador devendo encaminha-la antes de seu vencimento a aceite.
Pode ocorrer contudo que a duplicata se extravie, seja destruída ou ainda retida indevidamente pelo devedor. Ocorrendo qualquer destas 3 hipóteses poderá ser emitida, para exercício do direito, em substituição a duplicata outro título, denominado triplicata.
Ressalte-se que de cada fatura emitimos apenas uma duplicata contendo um ou mais produtos ou serviços e quando, somente quando ocorre uma das 3 hipóteses elencadas poderá ser emitida a triplicata.
Com o fulcro de exercer o direito e evitar nova ocorrência de uma das 3 hipóteses elencadas a triplicada exarada deverá ser levada direta a protesto 
PROTESTO: o protesto e um ato de politização da vontade do credor de receber e a comprovação da resistência do devedor em pagar. Todo título de credito para ser executado cambiariamente face o seu descumprimento, dever ser protestado, também o sendo necessário para efeito de requerimento de falência, na forma do art. 94 da lei 11.101. Destaque-se que o carimbo da câmara de compensação equivale ao protesto para efeito de execução do cheque.
Uma vez apresentado o título pelo credor no cartório, o devedor será comunicado através de instrumento que comprove essa notificação, atribuindo-lhe está um prazo (72 horas) para comparecer ao cartório e cumprir a obrigação ou alegar motivos para não fazê-lo.
O não comparecimento do devedor ou o seu comparecimento sem o devido cumprimento da obrigação, acarreta o protesto, que para efeito de falência será averbado em livro especial. 
EXERCICIO.
Ticio procura o seu escritório, narrando a seguinte situação: que assinou um contrato de financiamento com o banco abrugruçuaman e a financeira Tofu pelo qual deverá pagar R$ 1.0000,000 em obrigação indivisível para seus credores. Ao assinar o contrato foi informado que ambas as instituições fechariam suas unidades no pais e negociariam apenas através de suas matrizes respectivamente no Canada e no Japão. Considerando a dificuldade de obter a quitação contratual Ticio lhe procura para que cambiariamente, vc lhe apresente uma solução, explicando com base em dispositivo legal, o fundamento da ideia proposta.
R. Deverá requerer a pluralidade de exemplares onde todas as vias são originais, e o desconto de apenas uma das via da a devida quitação ao devedor. Restando
o direito de regresso ao possuidor da outra via.
Ticio procura seu escritório, narrando a seguinte situação: que e titular de uma letra de cambio emitida por Caio, em face de Mario e em benefício de Asdrúbal; que o título em tela foi emitido em 12/02/2003 tendo por data de vencimento 08/10/2010; que em 25/05/2003 Asdrúbal, por endosso em preto, transferiu o título para Madalena; que em 20/01/2005; Madalena por endosso em branco transferiu o título para Robson; que em 06/08/2006 por mera tradição robson transferiu o título para Artur, seu personal training, que na mesma forma, o transferiu para Zé; em 09/08/2009, por endosso em branco Zé transferiu para Madalena; que o reteve em seu poder e por esquecimento deixou de exercer seu direito no vencimento tendo contudo em 12/2009 levado a aceite de Mario que o fez; que em 01/2014 transferiu o título a Ticio tendo este o recebido por endosso em preto e o guardado até a presente data. Na condição de adv esclareça:
Poderá Ticio exercer seu direito contra Mario? Explique.
R. Não, pois ocorreu a prescrição ( 3 anos do vencimento- contra o devedor principal a partir do vencimento)
Assumindo-se a negativa do aceite por Mario e a tempestividade do protesto se demandada Madalena contra quem está poderia exercer os seus direitos? 
R. Madalena exercera o seu direto apenas contra Asdrubal e Caio, pela presunção de cobrança ser a mais próxima da origem.
Qual a natureza jurídica do título em tela?
 R. Ordem de pagamento. 
Desconsiderando-se os prazos prescricionais, tendo ocorrido recusa de aceite por Mario, contra quem Ticio poderia exercer os seus direitos? Lista nominal.
R. Poderá cobrar de todos, menos do Robson e do Mario. 
 
FAZER ATE A AULA 12 E TRAZER
13/04/2017
Responsabilidade no Cheque
Pode ser analisada sob diferentes aspectos. A emissão de um cheque sem o devido provimento de fundos caracteriza a ocorrência de estelionato na forma do art. 171 cp nesse aspecto não importa se a conta e conjunta pois a responsabilidade criminal recai apenas sob aquele que realizou sua emissão.
Cambiariamente o vínculo se dá pela assinatura com base no princípio da autonomia. Também nesse contexto a responsabilidade não se estende aos demais membros da conta conjunta.
Por fim tratando-se de uma conta conjunta e possível que se estabeleça contratualmente responsabilidade solidaria para todos aqueles que participam da relação contratual, nesse contesto, um ou alguns ou todos os membros da relação contratual, poderão ser chamados a responder civilmente pelo cumprimento da obrigação de um cheque emitido sem o devido provimento de fundos.
Ticio procura o seu escritório, narrando o seguinte: que e casado com Madalena e mantem com esta conta conjunta no banco Abuguruçuama; que em 12/02/2017 Madalena passou mal e necessitou ser internada na Clínica Tofu onde sofreu intervenção cirúrgica. Por não contar com plano de saúde ele Ticio emitiu um cheque com o valor integral do tratamento para a clínica Tofu tendo colocado no mesmo a data de 06/08/2017 quando então espera ter os recursos para cumprir com a obrigação. Ocorre que a clínica Tofu desconsiderando a data aprazada no título levou o mesmo a desconto no banco tendo retornado pela ausência do devido provimento de fundos. Descontente com o ocorrido resolveu a clínica promover ação de cobrança em face de Madalena já que prestou os serviços para esta e simultaneamente iniciou contra a mesmo processo criminal. Em sua defesa Madalena alega que não tem qualquer responsabilidade, já que não emitiu o título e que o desconto do mesmo sem considerar a data existente no próprio a desobriga em relação com o mesmo. Na condição de adv esclareça o que segue:
Pode a clínica, no caso em tela, promover ação de cobrança civil em face de Madalena? Explique.
R. Sim, pois existe solidariedade contratual em função da conta ser conjunta. Podendo demandar contra ele, ela ou ambos em conjunto.
Procede a ação criminal, no caso em tela, proposta pela clínica em face de Madalena? Explique.
R. Não, pois a responsabilidade criminal e personalíssima.
Assumindo-se a existência de provimentos de fundos, sob o aspecto cambiário, poderia a instituição financeira, na presente data, realizar o cumprimento do mesmo? Desconsiderando a data de vencimento contida no título? Explique.
R. Sim, dada a natureza do cheque: ordem de pagamento a vista.
Tendo no dia seguinte de sua emissão Ticio dado uma contra ordem no título assumindo-se que no mesmo a data de emissão consta o dia da internação até quando a clínica conseguiria exercer os direitos ali contidos.
R. 
Após a emissão do título tendo Ticio comparecido a instituição financeira e realizado a sustação do título em tela teve a alegação de motivos recusada pelo preposto do banco sob a alegação de que não a base legal para a mesma sendo a sustação negada, procede? Explique.
Considerando as informações contidas no caso em tela até quando a clínica conseguiria exercer os seus direitos no titulo aventado.
Ticio, procura o seu escritório, narrando a seguinte situação: Que e possuidor de uma letra de câmbio emitida em 12/02/2014, tendo por sacador Caio; que a mesma foi emitida em face de Mario e em benefício de Ouvidio; que consta no Título que seu vencimento será realizado 5 dias após o aceite; que o título em tela foi transferido de Ouvidio a Asdrubal, por endosso em preto, em 17/02/2014 e desde para Mevio, também por endosso em preto em 03/03/2014; Mevio transferiu o titulo em tela em 04/04/2014 para Arthur assinando como avalista Madalena; que em 07/03/2014 o titulo foi levado a aceite tendo Mario realizado um aceite modificativo o valor a ser pago pelo titulo em 100.000,00 cem mil reais. Na condição de adv esclareça:
Qual a natureza do título em tela?
R. Ordem de pagamento
Quando ao vencimento como se classifica o presente título?
R. 
Face ao aceite modificativo, como deve proceder o titular do direito contido no titulo
Sob a ótica cambiaria pode Ticio na presente data, exercer os direitos contra Mario? Explique
Se demandada Madalena, sendo a mesma casada com Zé, e não tendo este dado a outorga uxória pode eximir-se de cumprir a obrigação com base no disposto do código civil? Explique
R. O aval não necessita da outorga.....
Poderia Mario recursa-se a dar o aceite alegando motivos de ordem pessoal para não fazê-lo? Explique
R. 
Tendo Ticio comprado de Mario uma caixa de blogs e emitido uma nota promissória promissória no valor de 100.000,00 cem mil reais em pagamento, com data de 08/10/2017; tendo o negocio sido desfeito após a emissão do título em função de existência de problemas técnicos na caixa de blogs e correto afirmar que o título perdeu a sua eficácia? Explique e fundamente em principio cambiário
Tendo Caio emitido duplicata em face de Mario, resultante de um empréstimo pessoal deste à aquele cujo o pagamento deveria ser realizado em 60 dias tendo Mario se recusado a cumprir alegando que o título foi emitido em operação estranha a sua natureza, procede?
4.1) Assumindo-se perfeita legalidade da relação jurídica e validade do título em tela sendo o mesmo enviado a Mario e tendo este alegado que o mesmo se extraviou como deve proceder Caio para garantir o exercício dos seus direitos? Explique.
20/04/2017
Letra de cambio = Ordem
Cheque = Ordem
NP = Promessa
Duplicata = Ordem
11/05/17
EXERCICIOS
Ticio procura seu escritório narrando a seguinte situação: que e possuidor de título emitido por Caio em face de Mario e em benefício de Asdrubal ; que o mesmo foi emitido dia 12/02/17 no valor de R$ 30.000, como pagamento pelo carro adquirido a Asdrubal tendo por vencimento a data de 04/07/2017; Asdrubeal por endosso em preto transferiu o título a Beto, que da mesma forma o fez cara Caio; este por endosso em branco transferiu o título a Duda apresentando como avalista Madalena, que nesta condição assina no título; Duda também por endosso em branco transfere o título para
Eleonora; Eleonora por mera tradição transfere o título a Fred que da mesma forma o faz a Gustavo, Gustavo apresentando como avalista Asdrubal, que assim assina no título, transfere o mesmo a Ticio ; que em 25/05/17 Ticio levou o título a aceite de Mario tendo este colocado o aceito no mesmo; que em 05/07/17 Ticio procura Mario para receber o pagamento devido tendo este se recusado sob a alegação de que seu negócio com o Caio não prosperara e que Caio era um grande safado; realizado o protesto e preocupado com a situação que se apresenta procura vc para que esclareça nos questionamentos que seguem:
Com base no caso em tela pode Mario se recusar a cumprir a obrigação contida no título? Fundamente em principio cambiário.
R. Não na condição de aceitante ele não pode eximir-se de cumprir a obrigação, pelo princípio da INOPONIBILIDADE.
Tendo demandado Asdrubal e vindo este a cumprir a obrigação, contra quem poderá demandar em direito de regresso? Lista nominal.
R. Contra qualquer um que tenha assinado antes dele. Caio e Mario.
Tendo Ticio demandado contra Madalena sendo esta comprovadamente incapaz poderá eximir-se de cumprir a obrigação contida no título?
R. Sim, a incapacidade dela impede a demanda contra ela.
Tendo Ticio demandado contra Eleonora, poderá ela eximir-se da obrigação alegando que, inclusive nem conhece Caio. 
Sim, só posso demandar contra quem assina no título.
01/06/2017
Correção da aula 8
1)R. 
Correção da aula 9

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