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SÍNDROME DE TURNER ESCLORESE MULTIPLA ATAXIA DE FRIEDREICH Alunos: Lidia Gomes Moreira Edno Henrique da Silva SINDROME DE TURNER Henry Turner, em 1938, dizia a respeito de sete mulheres com sinais físicos peculiares, já se identificava a baixa estatura como um dos principais achados que caracterizavam a síndrome que herdou seu nome. Tipo de alteração: Síndrome de Turner é uma anormalidade dos cromossomos sexuais. A constituição cromossômica pode ser ausência de um cromossomo X (cariótipo 45,X), mosaicismo cromossômico, além de outras anomalias estruturais do cromossomo X. Sendo mais comum nas mulheres, ocorrendo em 1 a cada 1.500-2.500 crianças do sexo feminino nascidas vivas. Incidência e Prevalência: As anormalidades típicas da síndrome de Turner incluem baixa estatura, disgenesia gonadal, pescoço alado, linha posterior de implantação dos cabelos baixa, fácies típica, tórax alargado com aumento da distância entre os mamilos, linfedema, cúbito valgo, tireoidite autoimune com ou sem hipotireoidismo, anormalidades renais, cardiovasculares e auditivas, além de deficiência cognitiva em algumas atividades, embora a inteligência média seja considerada normal. Baixa estatura é o achado mais comum da síndrome de Turner. Caracteristicamente há retardo leve do crescimento na fase intrauterina, redução progressiva da velocidade de crescimento durante a infância e marcada ausência de crescimento na fase pubera. Pacientes com síndrome de Turner não tratadas apresentam altura média na idade adulta de 136 a 147 cm. Fenótipo: O diagnóstico da ST é realizado por meio de cariótipo, usualmente de sangue periférico. Quanto maior a contagem de células, maior a chance de identificação de linhagens em mosaicismo. A ST tem seu tratamento basicamente centrado nas manifestações clínicas associadas. Diagnóstico e Tratamento: Um estudo realizado na Inglaterra, observou que a expectativa de vida nesta síndrome era menor que a da população geral, sendo de menos 13 anos no primeiro ano de vida e de menos 10 anos quando estas pacientes atingiam a idade de 40 anos. Expectativa de Vida: ESCLORESE MULTIPLA A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune (As células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares). Embora a causa da doença ainda seja desconhecida. Tipo de alteração: A EM pode se apresentar em diferentes tipos. 1. Esclerose Múltipla Remitente Recorrente ou surto remissão, evolui em surtos que duram dias ou até semanas, cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total dos mesmos. 2. Esclerose Múltipla Primária Progressiva, evolui sem surtos, mas com sintomas progressivos acumulados ao longo do tempo. 3. Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva, evolui com sintomas lentos e progressivos com o tempo em indivíduos que possuem a forma remitente recorrente inicialmente EMRR pode evoluir com ganho de sintomas sem surto em geral após 20 anos de doença pode ser observado. 4. Esclerose Múltipla Progressiva Recorrente, mostra a progressão clara de incapacidade desde a manifestação da doença, mas com recorrência distinta e aguda, que poderá, ou não, apresentar alguma recuperação após um episódio agudo. Incidência e Prevalência: A incidência da esclerose múltipla varia muito entre países e regiões. Quanto mais distante da linha do equador, ou seja, maior latitude, maior a prevalência e também há maior prevalência em mulheres que chega a ser entre 2 ou 3 casos para cada homem. De acordo com o Atlas da Esclerose Múltipla de 2013, a prevalência da doença no Brasil é de 5 a 20 pessoas a cada 100 mil habitantes. A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), estima que atualmente 35 mil brasileiros tenham Esclerose Múltipla. Sintomas: Os sintomas que ocorrem na EM, são resultantes dos danos causados a perda da bainha de mielina que envolve os neurônios, com essa perda da bainha, ocorre interrupção na transmissão dos impulsos elétricos e isso produz os diversos sintomas da doença e como a mielina está presente em todo o Sistema Nervoso Central, então o sintoma está relacionado a área afetada. Os sintomas podem ser fadiga, alterações fonoaudiológicas, transtornos visuais, problemas de equilíbrio e coordenação, espasticidade, parestesia, transtornos cognitivos, transtornos emocionais, sexualidade. Fase do Acometimento: Os pacientes são geralmente jovens adultos, em especial mulheres de 20 a 50 anos, mas já houve casos de aparecimento da doença na primeira infância ou muito depois dos 60 anos Diagnóstico e Tratamento: Os critérios básicos para diagnosticar EM são: Evidencia de múltiplas lesões no Sistema Nervoso Central e evidencia de pelo menos dois episódios de distúrbio neurológico num individuo entre 10 e 59 anos. O médico também pode solicitar exames complementares como: Ressonância Magnética, retirada de liquor entre outros. Os tratamentos medicamentosos disponíveis para EM buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários e a fadiga é muito importante para qualidade de vida. A expectativa de vida é normal ou próximo ao normal para a maioria das pessoas com esclerose múltipla. Expectativa de Vida: “Embora os sintomas sejam visíveis, eles tendem a se agravar em surtos, que melhoram significativamente em dias ou semanas. Suelen Alves, de 31 anos, trabalha em uma instituição financeira em Florianópolis e convive com eles há 15 anos. Ao ficar temporariamente cega no olho esquerdo, em seu primeiro surto, demorou cerca de um ano para chegar ao diagnóstico.” Suelen, que recebeu o diagnóstico aos 16 anos, com seu filho, Heitor. Bruna e Jaime, ambos possuem a doença. “Depois de 16 anos com a doença, o primeiro presente que meu filho me deu foi a experiência de não a sentir durante um período da minha vida. Desde as primeiras semanas, antes mesmo de descobrir que estava grávida, os sintomas tinham sumido”. ATAXIA DE FRIEDREICH Tipo de alteração: A ataxia de Friedreich é uma ataxia autossômica recessiva, resultante de uma mutação genético no cromossoma 9. Foi descrita pela 1.ª vez em 1863 por Nikolaus Friedreich, um professor de medicina em Heidelberg, Alemanha. A ataxia de Friedreich (AF) é a mais comum das formas de ataxia hereditária. Incidência e Prevalência: Ainda que rara, a ataxia de Friedreich é o tipo de ataxia hereditária mais comum, afligindo cerca de 1 em cada 50.000 pessoas, nos EUA. Quer crianças do sexo masculino, quer crianças do sexo feminino, podem herdar a doença. Sintomas: O primeiro sintoma que costuma aparecer é, normalmente, a ataxia postural ou a dificuldade em andar. A ataxia piora gradualmente e, lentamente, espalha-se para os braços e o tronco. Frequentemente há perda de sensação nas extremidades, que se pode espalhar para outras partes do corpo. Outros sintomas incluem a perda de reflexos nos tendões, especialmente nos joelhos e tornozelos. A maioria das pessoas com ataxia de Friedreich desenvolve escoliose, que frequentemente requer intervenção cirúrgica, para o tratamento. Os outros sintomas que podem ocorrer incluem dores no peito, dificuldades em respirar e palpitações cardíacas. Estes sintomas são o resultado de várias formas de doenças cardíacas que frequentemente acompanham a ataxia de Friedreich. Fase do Acometimento: Os sintomas normalmente surgem entre os 5 e os 15 anos, embora por vezes possam surgirna idade adulta e, em ocasiões raras, tão tarde como aos 75 anos. Muitos dos sintomas de ataxia de Friedreich se encontram relacionados com os níveis anormalmente baixos de frataxina (Uma proteína que ajuda a proteger as células dos “radicais livres”, produtos residuais tóxicos que resultam da produção de energia pelas células). Numa pessoa com ataxia de Friedreich, um segmento do código genético no cromossoma 9 pode ter até 1.000 repetições em vez de um número normal entre 7 e 22. Estas repetições produzem um erro que conduz a uma diminuição da produção de frataxina. À medida que os radicais livres se acumulam dentro das células e que um número progressivamente maior de células é destruído ou alterado, os efeitos a longo prazo da ataxia de Friedreich conduzem a uma medula espinhal atrofiada, a um aumento do músculo cardíaco, a perturbações na fala e nos movimentos dos olhos e à perda de capacidade do pâncreas para regular o açúcar no sangue. A ataxia de Friedreich vai piorando lentamente e causa problemas no desempenho das atividades diárias. A maioria dos pacientes necessitam de usar uma cadeira de rodas após 15 anos da doença começar. A doença pode levar a uma morte precoce. Expectativa de Vida: LeBlanc, Mary Vida, Kyle Bryant e Nygel Lenz. Mãe com seus dois filhos que possuem a Ataxia. REFERÊNCIAS http://artigosataxiashereditarias.blogspot.com.br/2011/10/sobre-ataxia-de-friedreich.html http://abem.org.br/esclerose/o-que-e-esclerose-multipla/ http://www.agapem.org.br/portal/component/content/article/37-noticias/200-conscientizacao-10-mitos- sobre-a-esclerose-multipla.html Síndrome de Turner: Diagnóstico e Tratamento. Autoria: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Sociedade Brasileira de Genética Clínica O Hormônio de Crescimento na Síndrome de Turner: Dados e Reflexões. Arq Bras Endrocrinol Metab 2008;52/5 http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2015/05/esclerose-multipla-conheca-a-historia-de-pessoas- que-convivem-com-a-doenca-4766458.html http://jornalesquina.blogspot.com.br/2016/09/a-gente-vive-com-esclerose.html
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