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I CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CENECISTA DE CAPIVARI CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ÁREA TEMÁTICA: CONTABILIDADE MARCELO DONISETE CALLEGARI Capivari/SP. 2013 II CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CENECISTA DE CAPIVARI CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO MARCELO DONISETE CALLEGARI Relatório de estágio supervisionado apresentado ao Curso de Graduação em Ciência Contábil da FACECAP/CNEC Capivari, como um pré-requisito para obtenção de grau de bacharelado em Ciências Contábeis. Prof. Orientador: Marco Antonio Armelin. Capivari/SP. 2013 III CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CENECISTA DE CAPIVARI CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS IV V Sumário Carta de Conclusão do Estágio Supervisionado.............................................IV Capítulo 1 – Caracterização da Empresa..........................................................01 1.1. Identificação do Estagiário.....................................................01 1.2. Identificação da Empresa.......................................................01 1.3. Histórico da Empresa.............................................................01 1.4. Principais Produtos.................................................................02 1.4.1. Mamadeiras.........................................................................02 1.4.2. Bicos....................................................................................02 1.4.3. Chupetas..............................................................................03 1.4.4. Chocalhos............................................................................03 1.4.5. Saboneteiras........................................................................04 1.4.6. Mordedores.........................................................................04 1.4.7. Porta mamadeiras................................................................05 1.4.8. Prendedores.........................................................................05 1.5. O Processo Produtivo da Matéria prima à Industrialização...06 1.5.1. Fluxograma Industrial da Mercadoria.................................07 1.5.2. Responsabilidade................................................................08 1.6. Níveis de Produção................................................................08 1.7. Tendências da Empresa..........................................................08 1.7.1. Premissas ............................................................................09 1.8. Tendências do Setor...............................................................09 1.8.1. A importância do Setor na Economia.................................10 1.9. Organograma Geral................................................................10 1.9.1. Organograma Industrial.......................................................10 1.9.2. Organograma Administrativo..............................................11 Capítulo 2 – Análise da Organização..............................................................12 2.1. Missão da Empresa.................................................................12 2.1.2. Visão da Empresa................................................................12 2.1.3. Valores................................................................................13 2.2. Política da Empresa................................................................13 2.3. Estruturação Contábil.............................................................14 2.3.1. Classificação Contábil.........................................................14 2.3.2. Formas de Escrituração.......................................................18 2.4. Setor Econômico....................................................................19 2.5. Segmento do Mercado............................................................20 2.6. Concorrentes...........................................................................20 2.7.Fornecedores...........................................................................21 VI 2.7.1.Principais Fornecedores de Matéria prima...........................21 2.7.2. Principais Fornecedores de Insumos...................................21 2.7.3. Principais Fornecedores de Equipamentos Industriais........21 2.8. Clientes...................................................................................22 2.9. Influências Externa.................................................................22 2.10. Ambiente Interno..................................................................23 2.11. Tecnologias Empregadas......................................................23 Capítulo 3 – Características da Área............................................................... 24 3.1. Organograma Geral da Área..................................................24 3.2. Organograma Detalhado da Área...........................................25 3.3. Funcionograma da Área.........................................................25 3.4. Estrutura da Área...................................................................26 3.5. Layout da Área.......................................................................27 3.6. Contribuição da Área para a Missão da Empresa..................28 3.7. Áreas Correlacionadas...........................................................28 3.7.1. Contas a Receber.................................................................29 3.7.2. Contas a Pagar.....................................................................29 3.7.3. Fiscal...................................................................................29 3.7.4. Faturamento........................................................................29 3.7.5. RH (Recursos Humanos)....................................................30 3.7.6. TI (Tecnologia da Informação)..........................................30 Capítulo 4 – Atividades Desenvolvidas..........................................................31 4.1. Elaboração do Movimento Tributário...................................31 4.1.1. Finalidade...........................................................................31 4.1.2. Equipamentos Manipulados...............................................31 4.1.3. Periodicidade e Quantidade de Serviço e/ou Produção......33 4.1.4. Quantidade do Serviço/produção.......................................33 4.2. Descrição Detalhada das Atividades Desenvolvidas............33 4.3. Fluxograma...........................................................................36 Capítulo 5 - Diagnóstico dos Principais Problemas e Sugestões de Melhorias.........................................................................................................38 5.1. Problemas Identificados.......................................................38 5.2. Sugestões de Melhorias........................................................38 5.3. Teorias Pertinentes................................................................38 Capítulo 6 – Considerações Finais..................................................................40 6.1. Conclusão..............................................................................40Ficha de Estágio................................................................................................41 Relatório de Acompanhamento de Atividades.................................................42 Avaliação do Estagiário Supervisionado – Aluno.............................................43 Avaliação do Estágio Supervisionado – Supervisor da Empresa.....................44 Bibliografia......................................................................................................46 1 CAPÍTULO 1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 1.1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO NOME: Marcelo Donisete Callegari TERMO: 3º ano ANO: 2012 PERÍODO: Noturno CURSO DE: Ciências Contábeis 1.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA NOME: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA ENDEREÇO: Madre Valéria, Nº 263, Centro. CIDADE: Capivari UF: SP CEP: 13.360-000 TELEFONE/FAX: (19) 3491-5150 E-MAIL: qualidade@lollybay.com.br SITE: www.lollybaby.com.br RAMO DE ATIVIDADE: Produção e Comércio de Produtos Infantis OBJETIVO EMPRESARIAL: Assegurar a satisfação dos clientes, visando atender suas expectativas através de nossos produtos, serviços e processos, buscando a melhoria contínua em atendimento aos requisitos com qualidade na fabricação de produtos infantis. PORTE DA EMPRESA: Médio Nº DE EMPREGADOS: 213 funcionários FATURAMENTO ANUAL: Não divulgado CAPITAL SOCIAL: Não divulgado SETOR ONDE REALIZOU O ESTÁGIO: Finanças e Administração (Contabilidade) DISCIPLINAS CORRELATAS: Área Contábil 1.3 – HISTÓRICO DA EMPRESA A Lolly Baby Produtos Infantis LTDA, está localizada na rua Madre Valéria, 263 – Centro em Capivari-SP, foi constituída em 06 de Março de 1990, para atuar no mercado como uma empresa que fabrica e comercializa produtos infantis, assim sendo, produz mamadeiras, bicos, chupetas, mordedores, chocalhos, prendedores, alfinetes, saboneteiras, e demais outros acessórios para crianças. A empresa nesse longo caminho de mercado evoluiu e expandiu, como exemplo disso, uma empresa que foi constituída por Laudemir Loatti e contava apenas com 10 empregados, e hoje possui um total de 213 profissionais qualificados para cada área. Assim, podemos dizer que nossa empresa tem motivo suficiente para estar plenamente satisfeito com os objetivos alcançados no decorrer dos anos da sua existência, esperando sempre estarmos dispostos e confiantes para atingirmos novas conquistas e ajudar os nossos profissionais e clientes a se realizarem também. 2 1.4. – PRINCIPAIS PRODUTOS 1.4.1. - MAMADEIRAS Produto confeccionado para alimentar bebês, com líquidos ralos, produzidas com material totalmente virgem e atóxico. Ex: Leite, água e Sucos. 1.4.1.2.- BICOS Acessório usado na mamadeira, produzido com material totalmente virgem e atóxico. Pode ser de diferentes tamanhos e cores. 3 1.4.3. - CHUPETAS Produto confeccionado para estimular o bebê a sugar, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 1.4.4. - CHOCALHOS Brinquedo que emite som. É utilizado para o divertimento do bebê, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 4 1.4.5. - SABONETEIRAS Produto confecionado para o armazenamento correto de sabonetes, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 1.4.6. - MORDEDORES Produto confecionado para estimular o bebê a morder, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 5 1.4.7. - PORTA-MAMADEIRAS Produto confeccionado para manter a temperatura, no alimento que vai ser servido ao bebê, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 1.4.8. - PRENDEDORES Produto confeccionado a fim de evitar que o bebê perca a chupeta, produzido com material totalmente virgem e atóxico. 6 1.5. – O PROCESSO PRODUTIVO DA MATÉRIA-PRIMA A INDUSTRIALIZAÇÃO A matéria-prima (resina plática) chega ao recebimento da Lolly após comprada de algum de nossos vários fornecedores. Após a nota de entrada for lançada e o produto conferido ela vae para o estoque central onde aguarda até ser requisitada para a produção. Feita a ordem de produção, a matéria-prima é separada e enviada para o uso nas injetoras de plástico. Depois de prontas, as peças são enviadas para pintura, decoração, montagem e por último são embaladas. Após a embalagem, os produtos são enviados para a expedição onde aguardam compra. O pedido de compra é lançado no sistema onde é separado por um expedidor e distribuído para todo o Brasil. 7 Desde sua fundação, a empresa adota como primordial a compra de matérias- primas 100% virgens para a fabricação de seus produtos, para evitar ao máximo as contaminações. 1.5.1. – FLUXOGRAMA INDUSTRIAL DE MERCADORIA 8 1.5.2. – RESPONSABILIDADE 1.6. – NÍVEIS DE PRODUÇÃO A empresa hoje, produz mais de 200 itens com a colaboração de mais de 200 funcionários e representantes conquistando a posição de mercado entre as 4 primeiras empresas do Brasil. 1.7. – TENDÊNCIAS DA EMPRESA Atenta ao mercado, a empresa espera cada vez mais expandir seus negócios, e espera em pouco tempo atingir um patamar de uma empresa cada vez mais qualificada, chegando ao primeiro lugar, por isso a empresa investe sempre em profissionais qualificados, está aumentando suas instalações, também abrirá seus produtos para exportação e em um período curto de tempo aumentar ainda mais seu quadro de funcionários. 9 1.7.1. – PREMISSAS 1 – Ampliação da linha de puericultura leve com o lançamento de novas chupetas e mamadeiras. 2 - Lançamento de itens da linha de puericultura pesada com troninho, cabide e redutor de assento. 3 – Lançamento de itens da linha de proteção para o bebê, protetor de porta e protetor de tomada. 4 – Lançamento de itens da linha de cuidado para o bebê, cortador de unha, tesourinha, lixa, potinhos, etc. 5 – Lançamento de itens de cuidado para a mamãe, concha de amamentação, protetor de seio, etc. 1.8 . – TENDÊNCIAS DO SETOR O mercado de produtos infantis vive um bom momento no Brasil. O último Dia das Crianças serviu para dar altas demonstrações do vigor do movimento turbinado pelos pequerruchos em todo o Brasil. Segundo estimativas prévias da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), o varejo apresentou um crescimento de 7%, um pouco inferior ao registrado em 2010, quando a expansão chegou a 8,5%. Mesmo com a queda, a dinâmica do Dia das Crianças – tido como um termômetro para as vendas de Natal – foi considerada boa, face às ameaças de crise e ao aumento do dólar. Sem dúvida, o mercado infantil no Brasil está longe de ser considerado uma “brincadeira”. É o que atesta, por exemplo, uma recém-divulgada pesquisa do IBOPE Inteligência mostra que o potencial de consumo previsto para 2011 no setor de vestuário infantil é de R$ 16,17 bilhões, no de calçado infantil é de R$ 4,75 bilhões e no de brinquedos, de R$ 5,26 bilhões. Já na seara dos cosméticos, segundo outro estudo, desta vez do Euromonitor, o mercado infantil vem crescendo, em média, 14% ao ano no Brasil, resultado que é o dobro daquilo que é verificado no de adultos, colocando o segmento infantil (de 2 a 10 anos) como o segundo maior consumidor do País. Em valores, segundo estimativas dos especialistas do setor, ele deve superar a marca de R$ 2 bilhões ainda em 2011. Só para se ter uma ideia do vigor dessecrescimento entre nós, ainda de acordo com o Euromonitor, o segmento de produtos infantis continua a crescer três vezes mais no Brasil do que nos Estados Unidos. 10 1.8.1. – A IMPORTÂNCIA DO SETOR NA ECONOMIA A Lolly Baby promove a geração de empregos, que até 2012 são de 213 vagas ocupadas e até o final de 2018 serão mais 500 oportunidades de trabalho que serão abertas para atender as novas instalações da empresa e também aos novos clientes que se juntaram conosco. Isso faz com que a economia regional esteja sempre bem estruturada. A empresa também está ligada a várias entidades com a visão de atender a população, exemplo disso está no espaço adotado pela Lolly na Santa Casa de Capivari, onde o quarto será totalmente reformado e reestruturado para melhor atender os usuários. 1.9. – ORGANOGRAMA GERAL 1.9.1. – ORGANOGRAMA INDUSTRIAL Fonte: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA 11 1.9.2. – ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO Fonte: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA 12 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO 2.1. - MISSÃO DA EMPRESA Segundo OLIVEIRA (2006, p. 126), “A missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto procura-se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou, ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro.”. Para CHIAVENATO & SAPIRO (2003, p. 55), “Missão organizacional é a declaração do propósito e do alcance da organização em termos de produto e de mercado.”. A missão da Lolly Baby é produzir chupetas, mamadeiras e acessórios infantis com a melhor qualidade e o melhor preço e distribuí-los para todo o Brasil. 2.1.2. Visão da Empresa Segundo Oliveira (2006, p. 88) a visão da empresa é conceituada como os limites que os sócios conseguem visualizar dentro de um período mais longo e uma abordagem mais ampla. A Visão determina o que a organização quer ser. Para CHIAVENATO & SAPIRO (2003, p. 64): “A visão organizacional – ou visão do negócio – é o sonho acalentado pela organização. Refere-se àquilo que a organização deseja ser no futuro. É a explicação de por que, diariamente, todos se levantam e dedicam a maior parte de seus dias para o sucesso da organização onde trabalham, investem ou fazem negócios. Quanto mais a visão de negócios 13 esta alinhada aos interesses dos stakeholders1 mais ela pode atender a seus propósitos” A visão da Lolly é ser a 1ª marca em chupetas, mamadeiras, acessórios infantis do Brasil até 2022. 2.1.3. – Valores É um conjunto de princípios e crenças da empresa, e fornecem sustentação a todas as suas decisões. (Oliveira, 2006) Os valores organizacionais são atributos e virtudes da organização, como por exemplo, o respeito ao meio ambiente, e a transparência. (Chiavenato & Sapiro, 2003) Os princípios que os clientes, fornecedores, funcionários, acionistas e sociedade devem identificar na Lolly Baby como destaques são: Honestidade Transparência Competência 2.2. – POLÍTICA DA EMPRESA De acordo com Oliveira (2006, p. 236 e p. 237) as politicas são orientações que facilitam a tomada de decisão pelo executivo. E podem ser classificadas em Politicas estabelecidas, politicas solicitadas e politicas impostas. A política da Lolly Baby é: 1 Colaboradores. 14 “Assegurar a satisfação dos clientes, visando atender suas expectativas através de nossos produtos, serviços e processos, buscando a melhoria contínua em atendimento aos requisitos com qualidade na fabricação e comercialização de produtos infantis.” 2.3. – ESTRUTURAÇÃO CONTÁBIL 2.3.1. – CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL A contabilidade é dividida em Contabilidade Pública e Contabilidade Privada. E na privada existem seis áreas: Contabilidade Civil Contabilidade Comercial Contabilidade Mercantil Contabilidade Industrial Contabilidade de Serviços Contabilidade do Agronegócio A Lolly Baby classifica-se em uma empresa privada do ramo industrial. De acordo com a Lei nº 6.404/76 que regulamenta as sociedades por ações (S.A.), as contas do ativo devem ser em ordem decrescente do grau de liquidez, enquanto as contas do passivo devem ser de acordo com o prazo das exigibilidades. Para Iudicibus et al. (2007, 142) o balanço patrimonial é a demonstração que tem por objetivo a situação patrimonial da empresa dentro de um período. No qual as contas são classificadas seguindo o modelo abaixo: 15 Ativo Circulante Para Iudicibus et al. (2007, p. 146) o ativo circulante tem 3 grupos de contas, as disponibilidades, os direitos realizáveis a longo prazo, e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Ativo Realizável à Longo Prazo Para Iudicibus et al. (2007, p. 146) o ativo realizável a longo prazo são as contas representativas dos bens e direitos realizáveis à longo prazo. Ativo Permanente De acordo com Iudicibus et al. (2007, p. 146) o ativo permanente pode ter 3 tipos de contas, os investimentos, o ativo imobilizado, e o ativo diferido. Investimentos: são todas as aplicações de recursos que não tem por finalidade o objetivo principal da entidade. Ex: imóveis para aluguel, terrenos para expansão, ações em outras empresas, participação em empresas coligadas, participação em empresas controladas e obras de arte. Imobilizado: representam as aplicações de recursos em bens instrumentais que servem de meios para que a entidade alcance seus objetivos. Os bens materiais sofrem depreciação, os bens imateriais sofrem amortização e os terrenos sofrem exaustão. Ex: veículos, máquinas e equipamentos, imóveis, embarcações, marcas e patentes e direitos autorais. Diferido: representa as aplicações de recursos em despesas que irão influenciar o resultado de mais de um exercício. Ex: gastos de implantação, gastos pré-operacionais, gastos com modernização e reorganização. 16 Passivo Circulante Em Iudicibus et al. (2007, p. 147) o passivo circulante são as obrigações da sociedade no curto prazo, ou seja, composto por todas as obrigações com prazo de vencimento em até 12 (doze) meses. Ex. fornecedores, duplicatas a pagar, salários a pagar, provisão para férias, provisão para imposto de renda e empréstimos bancários. Exigível à Longo Prazo São as obrigações à longo prazo da sociedade (IUDICIBUS et al., 2007 p 147), ou seja, prazos que ultrapassam aos 12 meses. Ex: empréstimos bancários e financiamentos. Neste grupo também são classificadas as seguintes contas: adiantamentos de sócios, adiantamentos de acionistas, empréstimos de coligadas e empréstimos de controladas. Patrimônio Líquido De acordo com Iudicibus et al. (2007, 148), o patrimônio liquido representa os investimentos dos proprietários na sociedade, as reservas de lucros e outros ganhos para investimento. É dividido em 6 grupos: 17 Capital Social Discrimina o valor subscrito e o valor que ainda será realizado pelos sócios ou acionistas. Reservas de Capital São as contas que registram doações recebidas, eventualmente, pela entidade. No caso de sociedades anônimas, o ágio na emissão de ações, o produto da alienação de partes beneficiárias, entre outras. Reservas de Reavaliação Registram os aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações feitas pela entidade combase em laudo. Reservas de Lucros São as contas formadas pela apropriação de lucro da empresa. Lucros ou Prejuízos Acumulados Registra os resultados acumulados pela entidade, quando ainda não distribuídos aos sócios, ao titular ou ao acionista. Ações ou Quotas em Tesouraria Registra as ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria". 18 2.3.2. – FORMAS DE ESCRITURAÇÃO De acordo com a legislação brasileira, o Regime de Apuração do Imposto de Renda é dividido com base no Lucro Presumido, Lucro Real ou Regime Unificado de Tributação, mais conhecido como Simples Nacional. De acordo com o Decreto 3.000/99 art. 516, o Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. No Decreto 3.000/99 art. 247, o Lucro Real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento. O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123/2006. De acordo com Iudicibus & Marion (2007, p. 249) a entidade deve manter uma escrituração contábil uniforme dos fatos, que pode ser manual, mecanizado ou eletrônico. A Lolly hoje apura seu Imposto de renda com base no Regime do Lucro Presumido, e faz a escrituração contábil através do meio eletrônico, num sistema que armazena todos os dados para consulta e geração dos relatórios padronizados e obrigatórios como o Balanço Patrimonial. 19 2.4. – SETOR ECONÔMICO A economia do país é dividida em três setores: Setor Primário – É o setor que explora os recursos da natureza, e que fornece a matéria-prima para as indústrias. Setor Secundário – É o setor que transforma a matéria-prima em produtos industrializados. Setor Terciário – É o setor econômico relacionado as prestações de serviços. A Lolly Baby enquadra-se no Setor Secundário, sua atividade é a transformação de matérias primas (plásticos) em produtos industrializados para o consumo. Depois do processo de industrialização, esses produtos são comercializados a diferentes tipos de estabelecimentos, como distribuidoras, supermercados, farmácias e lojas do segmento de produtos infantis, para chegar ao consumidor final. De acordo com dados do IBGE na tabela abaixo publicada pela Abrapur, mostra a taxa bruta de natalidade e mortalidade, que em 2011 foram de 14,68 e 6,29 respectivamente. A taxa de natalidade representa mais que o dobro da taxa de mortalidade e com isso, o setor de puericultura é muito beneficiado. Fonte: Abrapur 20 2.5. – SEGMENTO DE MERCADO Para Kotler (1996, p.88) a segmentação de mercado é a definição de um grupo de compradores com diferentes necessidades de compra. Existem 3 tipos de segmentação: Geográfica – Definida pela Região, tamanho do município, tamanho da cidade, densidade e clima. Demográfica – Identifica a Idade, sexo, tamanho da família, ciclo de vida da família, renda, profissão, instrução, religião, raça, nacionalidade e classe social. Psicográfica – Estilo de vida, personalidade, benefícios procurados, status de usuário, intensidade do uso, status de lealdade, estágio de propensão, sensibilidade ao fator de marketing. Segundo Cobra (1997, p.71) a segmentação de mercado é uma subdivisão em partes homogêneas, com o objetivo de formular as estratégias de marketing. A Lolly Baby atua na área de fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico e comércio atacadista desses artigos para todo o Brasil. 2.6. – CONCORRENTES Os principais concorrentes da Lolly Baby em posição de vendas são a Kuka que está em primeiro lugar, Lillo em segundo, e a Neopan em quarto. A Lolly ocupa a terceira posição. Os produtos da Lolly hoje tem maior competição com os da Neopan e da Lillo, pois os preços estão mais próximos. 21 2.7. – FORNECEDORES 2.7.1.– PRINCIPAIS FORNECEDORES DE MATÉRIA PRIMA Os principais fornecedores de matéria-prima da Lolly Baby são a Eastman (Empresa dos Estados Unidos), que fornece o tritan, material utilizado para produzir os frascos de mamadeira. A Momentive, que fornece o silicone utilizado para produzir os bicos de chupetas e mamadeiras. 2.7.2. – PRINCIPAIS FORNECEDORES DE INSUMOS A Gráfica Sarapuí que fornece os cartões utilizados na embalagem tipo blister. E a Dispafilm que fornece bobinas para embalagem do tipo saquinho. 2.7.3. – PRINCIPAIS FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS A Haitian (Empresa Chinesa) empresa que fornece as máquinas injetoras de plásticos. A Arburg (Empresa Alemã) onde importamos outras injetoras de silicone. E a Aoki (Japonesa) que fornece as máquinas sopradoras para fabricação dos frascos de mamadeiras. 22 2.8. – CLIENTES Os principais clientes são grandes distribuidoras como: Armazém Mateus Ltda DPC Distribuidor Atacadista Brasil Central Distribuição Bahia Comercial AP Ltda Mas a Lolly Baby vende para todos os Estados Brasileiros e para diversos canais. Além das grandes distribuidoras, vendemos para farmácias, supermercados, lojas de artigos para bebê. 2.9. – INFLUÊNCIAS EXTERNAS As principais influências externas da Lolly Baby são os seus concorrentes e o governo. Em relação a concorrência, os produtos chineses, que invadiram muitos segmentos de mercado no Brasil, também estão na puericultura, o que leva a uma dificuldade nas vendas, já que estes produtos chegam a custar a metade dos produtos produzidos aqui. Outro ponto a ser considerado, é que parte deste mercado não pode ser influenciada pelos produtos chineses, pois existem normas especificas a serem seguidas quanto a produção, e em relação ao bebê. Outra influência, o Governo, afeta a empresa com relação aos impostos, temos que acompanhar diariamente a legislação, principalmente em relação ao ICMS que sofre muitas alterações. Isso porque, para cada Estado existe uma legislação especifica em relação a este imposto, o que torna muito difícil seu acompanhamento. 23 Quanto às propagandas que são proibidas por lei para diversos produtos de nosso mix, que se deve a campanha do Governo quanto a amamentação. De acordo com a Lei nº 11.265/06, “ Art. 4o É vedada a promoção comercial dos produtos a que se referem os incisos I, V e VI do caput do art. 2o desta Lei, em quaisquer meios de comunicação, conforme se dispuser em regulamento.”. 2.10. – AMBIENTE INTERNO Na Lolly Baby o Conselho de Administradores é quem toma as decisões, estabelece metas e determina o planejamento da empresa. Os setores se relacionam bem entre si, pois cada um depende da atividade do outro. É uma empresa familiar, e por isso o ambiente é bem agradável. A comunicação interna é feita por telefone e e-mail, o que facilita o trabalho. Todos os funcionários recebem treinamentos e cursos fornecidos pela empresa de acordo com a atividade a ser desempenhada. 2.11. – TECNOLOGIAS EMPREGADAS A Lolly Baby utiliza um sistema ERP para registro de todas as operações da empresa, emissão de notas fiscais, apuração de impostos, compras,vendas, estoques e departamento pessoal. Utilizamos o Outlook para envio de e-mails. Vários aplicativos específicos para cada área, como o Programa para emissão de guias para recolhimento da Substituição Tributária, o GNRE disponibilizado pela Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, que utilizamos no faturamento. 24 CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS DA ÁREA 3.1. – ORGANOGRAMA GERAL DA ÁREA Fonte: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA Conselho de Administração Presidente do Conselho Diretor Executivo Gerente RH Gerente TI Gerente Finanças Departamento Financeiro e Contábil Gerente Nacional de Vendas Supervisora de Marketing 25 3.2. – ORGANOGRAMA DETALHADO DA ÁREA Fonte: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA 3.3. – FUNCIONOGRAMA DA ÁREA Segundo Cury (1994, 231) o Funcionograma é um gráfico de organização, tendo como objetivo principal o detalhamento das atividades e tarefas realizadas por determinada função de uma área do organograma. Abaixo o Funcionograma do cargo de Assistente Contábil da Lolly Baby: Conferência dos Impostos dos Produtos; Conferência dos Valores Apurados dos Impostos e Contribuições da Empresa; Atendimento a clientes sobre Legislação Tributária; Manutenção dos Ativos da Empresa; Elaboração de cadastros do CIAP; Apuração Valor CIAP mensal; Arquivar Livros Contábeis; Gerente de Finanças Assistente de Contas a Receber Assistente de Contas a Pagar Assistente Fiscal Assistente Contábil Assistente de Faturamento 26 Elaborar Livros Auxiliares (CIAP e Ativo Fixo); Elaboração de Processos de Restituição de Substituição Tributária; 3.4. – ESTRUTURA DA ÁREA O departamento Financeiro da Lolly Baby é composto por: 1 Gerente Financeiro 1 Assistente Contas à Pagar 1 Assistente de Contas à Receber 1 Assistente de Faturamento 1 Assistente Fiscal 1 Assistente Contábil 27 3.5. – LAYOUT DA ÁREA Para Cury (1994, p. 373) o layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho da organização para adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho. Abaixo o Layout da área Financeira da Lolly Baby: Fonte: Lolly Baby Produtos Infantis LTDA 28 3.6. – CONTRIBUIÇÃO DA ÁREA PARA A MISSÃO DA EMPRESA A contribuição da Área de Contabilidade para a Missão da Lolly Baby é fazer o controle financeiro e patrimonial para atender aos objetivos dos sócios e atender ao fisco de acordo com a Legislação Vigente. 3.7. – ÁREAS CORRELACIONADAS Contabilidade Fiscal Contas à Pagar Faturamento Contas à Receber Recursos Humanos TI 29 3.7.1. – CONTAS A RECEBER O relacionamento da área de Contas a Receber com a Contabilidade é a integração do movimento dos recebimentos de clientes. 3.7.2. – CONTAS A PAGAR Contas a pagar fornece toda a documentação referente ao movimento bancário da empresa para escrituração. 3.7.3. – FISCAL O departamento Fiscal faz os lançamentos de todas as notas fiscais de entrada, que servirão de Registro nos Livros Fiscais de Entrada e para apuração dos impostos. 3.7.4. – FATURAMENTO O Faturamento emite todas as notas fiscais de saída, que servem para o Registro nos Livros Fiscais de Saída e apuração de impostos. 30 3.7.5. – RH (RECURSOS HUMANOS) O departamento de Recursos Humanos se relaciona com a integração dos documentos que servem para registrar a folha de pagamento da competência. 3.7.6. – TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) O departamento de TI auxilia na configuração de todos os ambientes com os quais a Contabilidade precisa estar integrada, para o correto registro dos documentos. 31 CAPÍTULO 4 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4.1. – ELABORAÇÃO DO MOVIMENTO TRIBUTÁRIO 4.1.1. – FINALIDADE No geral todas as empresas brasileiras são obrigadas a escriturar suas movimentações de notas fiscais de entrada (compra de matéria-prima, material para uso e consumo, material para escritório, insumos, etc) e notas fiscais de saída (venda de mercadorias). Dentro dessas escriturações é possível saber quais os impostos serão necessários serem pagos. Esse levantamento é feito através do CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação) que mostrará se a operação fiscal terá ou não que recolher impostos. 4.1.2. – EQUIPAMENTOS MANIPULADOS Método Manual: Conferência das notas fiscais de entrada e saída: Emissão do relatório das Notas fiscais escrituradas; Confere-se o CFOP (Código Fiscal de Operação e Prestação); Confere-se os itens das notas fiscais; Confere-se os impostos das notas fiscais; 32 Método Informatizado: Acessar o sistema Microsiga Protheus: Acesso ao programa Protheus; Acesso ao módulo Documentos de Entrada no sistema Protheus e lançar as notas de entrada e prestação de serviço; No módulo Documentos de Saída, faturar os pedidos de venda; Fazer apuração dos impostos mensalmente pelo CFOP e aprovar a guia para pagamento; Conferir relatório de documentos com os arquivos XML e enviar ao escritório de contabilidade; Conferir mensalmente as mudanças das leis, decretos e protocolos de acordo com Substituição tributária e informar aos clientes sobre possíveis alterações. 33 4.1.3. – PERIODICIDADE E QUANTIDADE DE SERVIÇOS E/OU PRODUÇÃO A Lolly Baby realiza seus pagamentos e recebimentos diariamente, mas efetua o fechamento das movimentações todo final do mês vigente. 4.1.4. – QUANTIDADE DO SERVIÇO/PRODUÇÃO A quantidade do serviço pode ser verificada pela operacionalização sem erros das tarefas, o que vai contribuir diretamente para o controle financeiro da empresa, gerando lucro. 4.2. – DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Método Manual: Conferir todas as notas fiscais recebidas, uma a uma, se há o arquivo XML (senão solicitar o arquivo eletrônico aos fornecedores); Após fazer o lançamento e a classificação manual dos impostos nas notas de entrada e prestação de serviços; Conferencia do cadastro de fornecedores, clientes e produtos (impostos, NCM, ...); Emitir notas de saída de venda e também notas de retorno de demonstrações; Envio das notas para o recebimento para continuação do procedimento; 34 Método Informatizado: Acessar o sistema Microsiga Protheus; Entrar no módulo de Documentos de entrada e lançar as notas de entrada e prestação de serviço; No módulo Documentos de saída, faturar os pedidos de vendas; Fazer apuração dos impostos mensalmente pelo CFOP e aprovar a guia para pagamento; Conferir relatório de documentos com os arquivos XML e enviar ao escritório de contabilidade; Consultar mensalmente as mudanças de leis, decretos e protocolos de acordo de substituição tributária e manter os clientes sempre informados sobre as mudanças. Escrituração de Notas Fiscais de entrada e saída; 35 Apuração dos Impostos ICMS, PIS e COFINS36 4.3. – FLUXOGRAMA Método Manual: Conferir todas as notas fiscais recebidas, uma a uma, se há o arquivo XML (senão solicitar o arquivo eletrônico aos fornecedores); Após fazer o lançamento e a classificação manual dos impostos nas notas de entrada e prestação de serviços; Conferencia do cadastro de fornecedores, clientes e produtos (impostos, NCM); Emitir notas de saída de venda e também notas de retorno de demonstrações; INÍCIO Emitir notas de saída de venda e também notas de retorno de demonstrações; FINAL 37 Método Informatizado: INÍCIO Acessar o sistema Microsiga Protheus; Entrar no módulo de Documentos de entrada e lançar as notas de entrada e prestação de serviço; No módulo Documentos de saída, faturar os pedidos de vendas; Fazer apuração dos impostos mensalmente pelo CFOP e aprovar a guia para pagamento; Conferir relatório de documentos com os arquivos XML e enviar ao escritório de contabilidade; FINAL Consultar mensalmente as mudanças de leis, decretos e protocolos de acordo de substituição tributária e manter os clientes sempre informados sobre as mudanças na lei. 38 CAPÍTULO 5 – DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS E SUGESTÃO DE MELHORIAS 5.1. – PROBLEMA IDENTIFICADO Dificuldade no conhecimento da carga tributária na hora de passar na Nota Fiscal Eletrônica. Problemas na utilização do sistema ERP. 5.2. – SUGESTÃO DE MELHORIA Um treinamento específico para o profissional da área, para que ele possa aperfeiçoar seu conhecimento nos cálculos. Uma forte integração do funcionário com o que ele está lidando. 5.3. – TEORIAS PERTINENTES O gestor deve decidir por um sistema de informação contábil, que pode ser desenvolvido especificamente para a empresa, ou pode decidir pela compra de um software já existente no mercado. Em ambos os casos, há necessidade do conhecimento de todas as operacionalidades e funcionalidades mínimas necessárias para que os responsáveis por sua administração dentro da empresa consigam efetivá-lo e operá-lo eficazmente, considerando também as integrações necessárias dentro de um sistema de Controladoria. Segundo CREPALDI, 2011 p. 12.- Um bom sistema de ERP (Enterprise Resource Planning) Sistema Integrado de Gestão Empresarial – ajuda bastante na gestão eficaz das informações necessárias para a gestão econômica de uma empresa, bem como apresentará um grau máximo de eficácia na relação custo benefício da geração e comunicação. A própria empresa, pode já na integração do funcionário disponibilizar algumas informações que possam ajudar a pessoa que ainda se encontra perdida. 39 Um profissional bem afinado na prática, colabora muito para o desenvolvimento da empresa em ritmo mais acelerado, evitando o retrabalho, as reclamações, o tempo perdido e o gasto de dinheiro. Segundo ARAÚJO, 2010 p.144 – A compreensão do ponto de vista do aperfeiçoamento de processos de trabalho, leva a organização a atingir níveis fantásticos de excelência. Em uma organização tudo depende de como as pessoas trabalham e no que elas trabalham. As deveriam, assim, tentar trabalhar apenas no que agrega valor para seus clientes. Com a competitividade de hoje, a maioria das empresas visa maior geração de receita e a diminuição do custo.O gerenciamento de processos empresariais pode ser observado como a busca de melhoriacontínua voltada para o cliente. Dávila (1998) suporta esta idéia ao afirmar que ogerenciamento de processos é a definição, análise e melhoria contínua dos processos comobjetivo de atender as necessidades e expectativas dos clientes, até mesmo os clientes internos que, com a melhoria deste, implicará no resultado para com o cliente externo. Este autor ainda acrescenta que esta busca de melhoria contínua implica motivação, criatividade e trabalho. Afirma também que o gerenciamento de processos busca atingir ascondições ótimas para o cliente, apoiando-se nos fundamentos da qualidade total, análise devalor, just in time, entre outros. Um funcionário bem treinado, rende muitas vezes mais para a empresa,. Para tanto, é necessário de promover treinamentos para que os colaboradores tornem-se competentes em suas tarefas, assim como definido por Chiavenato: Segundo CHIAVENATO, 1994, p102 - “Treinamento empresarial é um processo educacional que leva o indivíduo a adquirir competências para exercer um cargo ou função em uma organização. Segundo ele, “o treinamento envolve a transmissão de conhecimentos específicos relativos ao trabalho, atitudes frente a aspectos da organização, da tarefa e do ambiente e desenvolvimento das habilidades” (Chiavenato, 1994, p. 102). Na visão deste autor, o treinamento vai além de aprender algo. Torna-se um ato intencional de fornecer subsídios para que o indivíduo desenvolva capacidade de aprender, de tal forma que venha a estimular mudança de comportamento, buscando a aquisição de novos conhecimentos. Nesse contexto, o treinamento relaciona-se ao ato de mudança comportamental positiva e benéfica para a organização. 40 CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 6.1. – CONCLUSÃO A realização desse estágio me fez entender e conhecer melhor um setor da contabilidade que é a área fiscal e tributária da empresa contábil e seus clientes. Iniciamos com o capítulo 1, a divulgação da empresa sobre sua fundação da empresa, sócios – proprietários, quadro de funcionário, serviços disponibilizados, área de atuação. No capítulo 2, explicamos a visão, missão, valores e política da empresa, orientamos sobre as classificações básicas contábeis, apresentando contas do ativo e passivo, comentando sobre o setor econômico, segmento de mercado, clientes e fornecedores. Entretanto no capítulo 3, realizamos um básico de como dos departamentos dentro de uma empresa contábil se comunicam, onde ficam, e o que realizam. No capítulo 4, apuramos o funcionamento do escritório, detalhando sua atividade como realizam os lançamentos, apuram os impostos, qual a base a seguir. Podemos dizer que no capítulo 5, opinamos sobre uma possível melhoria que pode ser adotada no local de trabalho, dando condições mais favoráveis ao nosso trabalho diário. Esse programa de estágio me proporcionou um grande prazer em fazê- lo. Aprendi muitas coisas que até então eram desconhecidas. Aprendi ter uma visão do que realmente espero da minha profissão no futuro. 41 42 43 44 45 46 BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 3. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1994. DÁVILA, Guilhermo Antônio; LEOCÁDIO, Leonardo; VARVAKIS, Gregório. Inovação e gerenciamento de processos: uma análise baseada na gestão do conhecimento. Disponível em: http://www.dgz.org.br/jun08/F_I_art.htm. Acesso em 11 ago. 2010. BRASIL. Decreto nº 3.000 de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 26 mar. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm> Acesso em 25 de outubro de 2012. BRASIL. Lei nº 11.265 de 03 de janeiro de 2006. Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeirainfância e também a de produtos de puericultura correlatos. Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 03 jan. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11265.htm.> Acesso em 22 de outubro de 2012. BRASIL. Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 14 dez. 2006. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp12 3.htm> Acesso em 25 de outubro de 2012. Chiavenato, Idalberto; Sapiro, Arão. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações. Rio de Janeiro: Campos, 2003. 6. Reimpressão. Iudícibus, Sérgio de. Marion, José Carlos. Introdução à teoria da Contabilidade para o nível de graduação. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2. Reimpressão. 47 Iudícibus, S. de. Martins, E. Kanitz, S. C. Ramos, A. de T. Castilho, E. Benatti, Luiz. Weber Filho, E. Domingues Júnior, R. Contabilidade Introdutória. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. Cobra, Marcos Henrique Nogueira. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997. Kotler, Philip. Marketing. Tradução de H. de Barros. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1996. Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, metodologia e praticas. 22. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. 2. Reimpressão. Cury, Antônio. Organização e Métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 1994. 6. Ed.
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