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Osteoclastos Formação Detalhada

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Medicina-Histologia
Explique detalhadamente o processo completo de formação dos osteoclastos desde a origem pela fusão das células precursoras até a transformação de osteoclasto ativo?
A origem dos osteoclastos é derivada da fusão de células progenitoras de granulócitos ou monócitos (GMP, CFUGM), que tem origem de células progenitoras mieloides multipotentes comuns (CMP,CFU-GEMM), as células GMP também dão origem às linhagens celulares de granulócitos e monócitos, como as células progenitorasdos neutrólos (NoP,CFU-G) e as células progenitoras dos monócitos (MoP,CFU-M). 
A reabsorção de cálcio ocorre quando o cálcio sérico está baixo, nesse processo, uma célula progenitora mieloide comum, se diferencia em uma célula percursora do osteoclasto. Então, uma célula estromal da medula óssea secreta o fator estimulador de colônias de monócitos (M-CSF), o fator de necrosetumoral (TNF) e várias interleucinas (IL). Os precursores dos osteoclastos expressam c-fos, NF-KB e moléculas receptoras denominadas RANK (ativador do receptor do fator nuclear kB). 
Então, o RANKL em sua membrana, à partir do sinal, se conecta ao ligante RANK presente nessa célula percursora de osteoclasto. Essa é a ativação necessária para que a célula precursora se difirencie em um osteoclasto inativo (osteoclastogênese) e depois em um osteoclasto ativo.Linfócitos T ativados também podem liberar RANKL de forma solúvel ou por membrana para se ligarem ao precursor do osteoclasto. Alguns fatores inflamatórios como o M-CSF, TNF e IL serão expressos nesse processo (por esse motivo que as reações inflamatórias aumentam a atividade osteoclástica).
O aumento de cálcio no sangue faz com que o estrogênio e a vitamina D estimulem os osteoblastos a produzirem OPG (osteoprotegerina) que inibe a conversão do precursor do osteoclasto em osteoclasto ativo. Quando se liga ao RANKL impede a ligação ao receptor RANK, diminui assim, a formação de novos osteoclastos inativos. A ausência de ligante disponível afeta a via de sinalização RANK-RANKL e mineralizada do osso. Várias classes de receptores extracelulares da família das integrinas ajudam a manter a vedação. A região basolateral atua na exocitose do material digerido, área onde as vesículas fundem-se com matriz extracelular para liberar o seu conteúdo.
A maioria das vesículas no osteoclastos têm lissosomos, seu conteúdo é liberado no espaço extracelular nas fendas entre os prolongamentos citoplasmáticos da borda. Uma vez liberadas essas enzimas, degradam o colágeno e outras proteínas da matriz óssea. A superfície ativa dos osteoclastos está voltada para a matriz óssea e apresenta prolongamento vilosos irregulares que tem o formato de pregas que se subdividem. Há uma zona chamada zona clara que circunda esses prolongamentos que contêm muitos filamentos de actina. 
Além disso, é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea, onde há local de reabsorção óssea. Antes de ocorrer a digestão, a matriz óssea precisa ser descalcificada por meio de acidificação da superfície. Para isso, o osteoclasto contém anidrase carbônica II que produz ácido carbônico, à partir de dióxido de carbono e água. Então, o ácido carbônico dissocia-se em bicarbonato e um próton H+ produzindo ph baixo. Assim, inicia-se a degradação do componente mineral do osso (composto principalmente de hidroxiapatita) em íons de fosfato solúveis e cálcio. 
Os osteoclastos secretam nesse microambiente fechado colagenose, ácido (H+) e outras hidrolases que atuam no local digerindo a matriz orgânica e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. Esta atividade é coordenada por citosinas e pelos hormônios pela calcitonina e paratormônio. Quando a reabsorção se completa, o osteoclato sofre apoptose.

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