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A INEVITÁVEL TRAVESSIA: 
DA PRESCRIÇÃO GRAMATICAL À 
EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA 
Língua Materna - Marcos Bagno 
Teorias linguísticas no ensino superior 
 implantação teorias linguísticas transformações 
nos modos de encarar o ensino de língua no ensino 
básico 
Doutrina nasce para ficar, a teoria nasce para 
morrer... A doutrina é imposta, por isso 
permanece. As teorias morrem... 
epígrafe 
Consequências da implantação teorias 
linguísticas... 
 amplo processo de crítica, revisão e reformulação 
das noções e prescrições da doutrina gramatical 
tradicional 
 Retomar a epígrafe 
 ... Doutrina gramatical transformada em instrumento 
ideológico de controle, repressão e exclusão social 
(p. 16) 
Contribuições macrolinguística (Sociolinguística, psicolinguística, 
linguística de texto, pragmática linguística etc) 
 Ampliaram o objeto dos estudos da linguagem 
o tradicional estudo da “língua em si” (que se detinha 
exclusivamente na gramática da frase) deixa de ser o 
foco exclusivo das investigações 
e busca-se compreensão dos fenômenos da 
interação social por meio da linguagem, da 
relação língua e sociedade, da aquisição da L1, 
dos processos no ensino formal, controle social 
A contribuição das teorias linguísticas se 
materializam nos documentos oficiais (objeto 
estudo nos docs oficiais) 
Sala de aula 
 Prática pedagógica de ensino de língua revela pouca 
ou nenhuma influência de todas essas novas 
perspectivas de abordagem do fenômeno da 
linguagem. (p. 14). 
 Transposição didática (teoria para a prática) 
problemática; não há fórmula. 
 Pergunta: dar as costas as contribuições das teorias 
linguísticas e continuar a ensinar conforme os dogmas 
da gramática tradicional? 
 Quais as necessidades linguísticas da sociedade: saber 
sobre a língua ou saber usar a língua? Conhecimentos 
distintos: declarativo vs. procedural 
Moral da história? 
“aprenderam a considerar a 
língua como um fenômeno 
homogêneo, 
iniciando-se numa gramática 
formal (sobretudo estrutural), 
e tomando a sentença como 
seu território máximo de 
atuação” (Castilho, 1988:12). 
Resposta : Perplexidade e 
rejeição 
...entram em contato com as 
novas propostas científicas, 
ainda não conseguem 
consubstanciá-las em 
instrumental pedagógico efetivo 
para sua prática de sala de 
aula. 
....o embate com as estruturas 
de um sistema educacional 
obsoleto, pouco flexível e 
tremendamente burocrático 
acaba frustrando muitos 
desses novos professores. 
Professores em atividade hoje 
(formados há 20 anos) 
Professores que se formam 
ultimamente 
Expectativa da sociedade 
 Há uma certa cobrança sobre o ensino de língua 
(cobrança às vezes mais explícita, às vezes mais 
dissimulada) para que continue perpetuando uma 
prática de ensino prescritivo-normativo cujas linhas 
mestras foram fixadas há mais de dois mil anos, 
mas são hoje consideradas dignas de reverência 
quase religiosa (p. 16). 
p. 17 – oferecer às pessoas interessadas no 
assunto algumas modestas sugestões para que 
essa transição se faça de um modo mais seguro 
e menos traumático. 
Objetivo do capítulo? 
Quais objetivos do ensino de língua estrangeira 
na escola? 
Quais objetivos do ensino de língua 
na escola? 
PCN de LE, 1998, p. 65 
O ensino de língua deveria... 
 Propiciar condições para o desenvolvimento pleno 
de uma educação linguística – conceito que difere 
em muito da prática tradicional de inculcação de 
uma suposta “norma culta” e de uma metalinguística 
tradicional de análise da gramática. (p.17) 
 
Mas o que é educação linguística? 
 É possível dizer que a educação linguística de cada 
indivíduo começa logo no início de sua vida, 
quando, em suas interações com a família, adquire 
sua língua materna. Neste processo que prossegue 
ao longo de toda a infância e mesmo além, a 
pessoa vai aprendendo as normas de 
comportamento linguístico que regem a vida dos 
diversos grupos sociais cada vez mais amplos e 
variados, em que ela vai ser chamada a se inserir. 
Que educação linguística? 
 Escolar, sistemática, formalizada em práticas 
pedagógicas bem descritas, apoiada em 
instrumentais metodológicos e arcabouços teóricos 
bem definidos. 
 Eco nos PCN de LE - Reflexão linguística: 
uso reflexão uso 
 
 
Educação linguística: elementos constitutivos 
i. O desenvolver ininterrupto das habilidades de ler, 
escrever, falar e escutar; 
ii. O conhecimento e reconhecimento da realidade 
intrinsecamente múltipla, variável e heterogênea 
da língua, realidade sujeita aos influxos das 
ideologias e dos juízos de valor; 
iii. A constituição de um conhecimento sistemático 
sobre a língua, tomada como objeto de análise, 
reflexão e investigação. (p.18) 
Como Bagno organiza seu capítulo (p.19) – ver 
a-e. 
Concepção abstrata da língua que 
desencadeia ensino de língua que visa: 
 “reformar” ou “consertar” a língua do aluno, 
considerado, logo de saída, como um “deficiente 
linguístico”, a quem a escola deve “dar” algo que 
ele “não tem”, isto é, uma “língua” digna desse 
nome (cf. Soares, 1986:18-30). 
 Implicação de ‘déficit’ (cognitivo) 
 não se trata propriamente de uma “língua”, mas de 
uma idealização nebulosa de correção linguística, à 
qual se dá geralmente o nome de “norma culta”. 
O que configura erro em um enunciado linguístico? 
Diferença de erro e lapso? 
Erro – behaviorismo 
Erro – inatismo/gerativismo 
Erro – sociointeracionismo 
Erro - sociodiscursivo 
 
Erro linguístico 
O erro para a gramática normativa 
 O uso que não está consagrado nessa “norma 
culta” (o uso que não está abonado nas gramáticas 
normativas e nos dicionários) simplesmente “não 
existe” ou “não é português”. 
 Esse modo de conceber os fatos de linguagem 
condena ao submundo do não-ser todas as 
manifestações linguísticas não-normatizadas, 
rotuladas automaticamente de erro. (p. 20) 
Língua: abstrata ou concreta 
 É muito comum falarmos sobre “a língua”, como se ela 
fosse um sujeito animado, uma entidade viva (...). 
 ...a “língua” como uma “essência” não existe: o que 
existe são seres humanos que falam línguas (...). 
 A língua não é uma abstração: muito pelo contrário, ela 
é tão concreta quanto os mesmo seres humanos de 
carne e osso que se servem dela e dos quais ela é 
parte integrante. 
 Se tivermos isso sempre em mente, poderemos deslocar 
nossas reflexões de um plano abstrato – “a língua” – 
para um plano concreto – os falantes da língua. 
[Ou seja,] significa olhar para a língua dentro da 
realidade histórica, cultural, social em que ela se 
encontra (...). Significa considerar a língua uma 
atividade social, como um trabalho empreendido pelos 
falantes toda vez que se põem a interagir verbalmente. 
 
2. Concepção de língua e sociedade 
 Língua na Grécia, Roma , Idade Média, Renascimento 
 Língua da aristocracia torna-se o modelo ideal, a norma a 
ser seguida por todos. “a língua das classes altas é 
automaticamente estabelecida como forma correta de 
expressão”.(Bagno 2001 apud Bagno 2002, p. 30) 
 João de Barros (gramático e historiador português) – 
modelo a ser seguido deveria ser a língua dos barões 
doutos, i.e., homens da nobreza. 
 Vaugelas (sec. XVII – Francês) linguagem tinha que se 
basear no uso da ‘parte mais sadia da Corte’ 
 Inglês da Rainha... 
 Bechara: “...levar o aluno a falar melhor com os melhores” 
Quem são os ‘melhores’? 
 Fenômeno histórico social 
 Detentores do saber, do poder 
 Quemdetermina o que é bom, o que é correto 
 Ideologia 
 
 Brasil: abismo entre norma (variante) padrão e 
variantes não padrão 
3. Pluralidade linguística 
 A concepção de língua como atividade social, cujas 
normas evoluem segundo os mecanismos de auto-
regulação dos indivíduos e dos grupos em sua dinâmica 
histórica de interação entre si e com a realidade está 
em franca contradição com um trabalho normativo-
prescritivo. (p. 32) 
 Para Bagno, qual o papel do Linguista ? 
 O que são variedade sociolinguísticas? 
 Por que Bagno defende estimular na aula de línguas 
conhecimento maior e melhor das variedade 
sociolinguísticas? 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=pWvuF0U9z
v4 
Variação Linguística 
Parênteses para variação linguística 
(PCN de LP ensino infantil) 
No ensino médio (Referenciais da PB) 
 Uma outra consideração relevante sobre o caráter dinâmico da 
língua diz respeito às variações dialetais e de registro. 
 As variações dialetais - decorrentes das diferenças geográficas e 
culturais 
 variações de registro - decorrem de diferenças situacionais (grau de 
formalidade, hierarquia, distância vs proximidade dos 
interlocutores). 
 As variações dialetais são legítimas, não havendo superioridade 
intrínseca do ponto de vista linguístico; todavia, por determinação 
das convenções históricas, sociais, econômicas e políticas algumas 
dessas variações passam a ser mais valorizadas que outras. 
 No ensino de línguas estrangeiras, abordar o tema da variação 
dialetal implica tratar de um tema delicado e responder a 
pergunta: „que variante(s) linguística(s) ensinar?‟. 
 A questão da literatura (p. 34) 
 A questão da imprensa (p. 35) 
 9 . A variação linguística e a doutrina do erro 
(p70-77) 
4. O vigor da concepção tradicional 
de língua na mídia contemporânea 
 Discutir os exemplos (p. 41-47) 
 
5. Um crime pedagógico 
 ‘Se a função da escola não é, então, ensinar a todo 
custo um padrão linguístico ideal, qual será o 
objetivo do ensino de língua?’ 
 Conhecimento declarativo vs. Procedural 
 Resultado do foco no ensino declarativo sobre a 
língua e na metalinguagem – “não na gramática 
em seu sentido científico, de estudo de todas as 
regras de funcionamento das línguas, mas sim a 
gramática normativa (p. 50) 
6 . Letramento e letramento e GT 
 51-58 
7. Ensino de gramática ou reflexão 
linguística 
 Retomar tipo de gramática e paradigma (ensino 
modelo ideal, norma culta seguida de exemplo e 
prática vs. uso-reflexão-uso) 
8. Os passos da pesquisa linguística 
 P. 61-70 
10 e 11. A formação do professor de 
língua e o ensino de língua na escola 
 P. 78-82 
Concepção de língua (Marchuschi) 
 As línguas naturais são dificilmente formalizáveis; 
 Sistema variável; 
 A língua é situada; 
 Constrói-se com símbolos convencionais parcialmente motivados, 
arbitrários; 
 Língua é constitutiva da realidade 
 Atividade de natureza sócio-cognitiva, histórica e situacionalmente 
desenvolvida para promover a interação humana; 
 Se dá e se manifesta em textos orais e escritos 
 Não é transparente, mas opaca; 
 Linguagem, cultura, sociedade e experiência interagem de 
maneira intensa e variada não se podendo postular uma visão 
universal para as línguas particulares.

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