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APOSTILA DE EMPREENDEDORISMO: ADMINISTRAÇÃO. Prof. TIÃO 2018.1 Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em 1950. DEFINIÇÃO Em "O empreendedor: empreender como opção de carreira", o autor Ronald Jean Degen explica: empreendedor deriva do inglês entrepreneur, que, por sua vez, vem do termo do francês antigo "entreprendre", um vocábulo formado pelas palavras entre - do latim inter, que significa reciprocidadade - e preneur - do latim prehendre, que significa comprador. Dessa forma, "a combinação das duas palavras, entre e comprador, significa simplesmente intermediário", afirma Degen. Economistas: Associam os empreendedores, com inovação. Comportamentalistas: Se concentram nas características da criação e da intuição dos empreendedores. Para Peter Ferdinand Drucker (1986): “Os empreendedores criam algo novo, algo diferente, mudam ou transformam valores. Eles veem a mudança como norma e como sendo sadia. Geralmente não provocam a mudança por si mesmos, mas, e isto define o empreendedor e o empreendimento, sempre estão buscando a mudança, reagem a ela e a exploram como sendo uma oportunidade. Para este autor o espírito empreendedor é uma característica distinta, seja de um indivíduo ou de uma organização”. QUEM É O EMPREENDEDOR? “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente, através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais” – Joseph Schumpeter (1949). “É aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” – José Dornelas (2001). Fatores Motivadores do Empreendedorismo VONTADE: de ter o próprio negócio de ter liberdade para tomar decisões de ganhar dinheiro INFLUÊNCIA: de amigos que possuem um negócio de pessoas da família que criaram algum negócio. OPORTUNIDADE: explorar uma oportunidade específica de um negócio atividades que são iniciadas por falta de opção. Fatores do Sucesso e do Fracasso nos novos Empreendimentos Externos à empresa Internos à empresaEconomia Política Questões sociais Tecnologia Concorrência Fornecedores Clientes Recursos Atividades da empresa Organização interna Qualidade Controles Reconhecer e identificar oportunidades, buscar informações, compreender, fatores externos, internos... Desconhecer oportunidades, desatentar para fatores internos e externos, ficar alheio a informações... INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO Substituir a Síndrome do empregado pelo vírus do empreendedor. Síndrome da dependência. Interpretar o mercado e identificar oportunidades Conhecer a cadeia econômica, o ciclo produtivo. Entender do negócio Transformar conhecimento em RIQUEZA. AFINAL QUEM É O EMPREENDEDOR? É alguém - uma pessoa - que empreende – que constrói algo novo; Alguém que possui uma visão à frente - enxerga o futuro - e se propõe a construi-lo; Alguém que tem motivação e energia para promover mudanças; É um agente de transformação! O empreendedor é alguém que não está satisfeito com o estado das coisas e deseja construir o novo através de mudanças. QUEM E QUAIS SÃO OS EMPREENDEDORES? O empreendedor tem visão de futuro, planeja o empreendimento, reúne os recursos e constrói o novo; Reflita e responda: O empreendedor é sempre um empresário? Um professor pode ser empreendedor? Como? Um funcionário de uma empresa pode ser empreendedor? O Padre da sua igreja pode ser empreendedor? Pense nas pessoas que você conhece - quem você reconhece como uma pessoa empreendedora? E quem você acha que não é empreendedor? EMPREENDEDOR X EMPRESÁRIO Os termos são muitas vezes utilizados “incorretamente” como sinônimos. O empresário para ter sucesso precisa ser empreendedor - uma pessoa de atitudes, com visão, energia, etc. Um empreendedor nem sempre é um empresário - dono do seu próprio negócio. Mas pessoas com perfil empreendedor é o que o mercado de trabalho esta à procura! Pense nisto: você quer alguém ao seu lado esperando que as coisas aconteçam ou alguém que faz as coisas acontecerem? Conceituando Empreendedorismo O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. (SCHUMPETER, 1949) O empreendedorismo é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência. O empreendedor é mais conhecido como aquele que cria negócios já existentes. O empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capacitar sobre ela, assumindo riscos calculados. Aspectos referentes ao consumidor: - Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz - Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive - Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas com a criação de novas empresas. O empreendedor revolucionário é aquele que cria novos mercados, ou seja, o indivíduo que cria algo único. E podem ser definidos como: Empreendedorismo por oportunidade, em que o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa à geração de lucros, empregos e riqueza. Já o empreendedorismo por necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho. Tipos de Empreendedores 1. O Empreendedor Nato (Mitológico) Geralmente são conhecidos e aclamados devido à suas histórias brilhantes e muitas vezes começaram do nada e criaram grandes impérios; Começam a trabalhar muito jovens e adquirem habilidades de negociação e vendas; São visionários, otimistas e estão à frente do seu tempo. Exemplos: Silvio Santos, Bill Gates, Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá). 2. O Empreendedor que Aprende (inesperado) É normalmente uma pessoa que, quando menos esperava, se deparou com uma oportunidade de negócio e tomou a decisão de mudar o que fazia na vida para se dedicar ao negócio próprio; Antes de se tornar empreendedor, imaginava que seria sempre empregado e acreditava que não gostava de assumir riscos. O momento de disparo ou de tomada de decisão ocorre quando alguém o convida para fazer parte de uma sociedade ou ainda quando ele próprio percebe que pode criar um negócio próprio; É é o caso clássico de quando a oportunidade bate à porta; Geralmente demora um pouco para tomar a decisão de mudar de carreira, a não ser que esteja em situação de perder o emprego ou já tenha sido demitido. 3. O Empreendedor Serial (Cria Novos Negócios) É apaixonado pelo ato de empreender; Não se contenta em criar um negócio e ficar à frente dele até que se torne uma grande corporação; Normalmente está atento a tudo o que ocorre ao seu redor; Para esse tipo de empreendedor, a expressão “tempo é dinheiro” cai como uma luva; Geralmente tem uma habilidade de montar equipes, motivar o time, captar recursos para o início do negócio e colocar a empresa em funcionamento; Sua habilidade maior é acreditar nas oportunidades e não descansar enquanto não as vir implementadas; Ao concluir um desafio, precisa de outros para se manter motivado. Ex.: Flávio Augusto da Silva – dono do Orlando City 4. O Empreendedor Corporativo Tem ficado mais em evidência nos últimos anos, devido à necessidade das grandes organizações de se renovar,inovar e criar novos negócios; São geralmente executivos muito competentes, com capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas administrativas; Trabalham de olho nos resultados para crescer no mundo corporativo; Assumem riscos e têm o desafio de lidar com a falta de autonomia, já que nunca terão o caminho 100% livre para agir; Isso faz com que desenvolvam estratégias avançadas de negociação; São hábeis comunicadores e vendedores de suas ideias; Convencem as pessoas a fazerem parte de seu time e sabem reconhecer o empenho da equipe; Sabem se autopromover e são ambiciosos. 5. O Empreendedor Social Tem como missão de vida construir um mundo melhor para as pessoas. Envolve-se em causas humanitárias com comprometimento singular; Tem um desejo imenso de mudar o mundo criando oportunidades para aqueles que não têm acesso a elas; Suas características são similares às dos demais empreendedores, mas a diferença é que se realizam vendo seus projetos trazerem resultados para os outros e não para si próprios; Os empreendedores sociais são um fenômeno mundial; Papel social extremamente importante; De todos os tipos de empreendedores é o único que não busca desenvolver um patrimônio financeiro. Ex.: Viviane Senna 6. Empreendedor por Necessidade Cria o próprio negócio porque não tem outra alternativa; Geralmente não tem acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido; Não resta outra opção a não ser trabalhar por conta própria; Geralmente se envolve em negócios informais; É um grande problema social para os países em desenvolvimento, pois apesar de ter iniciativa, trabalhar arduamente e buscar de todas as formas a sua subsistência e a dos seus familiares, não contribui para o desenvolvimento econômico; Os empreendedores por necessidade são vítimas do modelo capitalista atual, pois não têm acesso a recursos, à educação e às mínimas condições para empreender de maneira estruturada; Suas iniciativas empreendedoras são simples, pouco inovadoras. 7 Empreendedor Herdeiro (sucessão familiar) Recebe logo cedo a missão de levar à frente o legado de sua família; O desafio do empreendedor herdeiro é multiplicar o patrimônio recebido; Empresas familiares fazem parte da estrutura empresarial de todos os países; Profissionalização da gestão de empresas familiares, através da contratação de executivos de mercado Para a administração da empresa e da criação de uma estrutura de governança corporativa; Alguns têm senso de independência e desejo de inovar, de mudar as regras do jogo. Outros são conservadores e preferem não mexer no que tem dado certo. 8. O “Normal” (planejado) Tem o planejamento como uma das mais importantes atividades; O planejamento aumenta a probabilidade de um negócio ser bem sucedido; O empreendedor que “faz a lição de casa”; É considerado o mais completo; O planejamento aparece como uma atividade bem comum – Plano de Negócios. Segundo Dornelas: Não existe um único tipo de empreendedor ou um modelo-padrão que possa ser identificado; É difícil rotulá-lo; Exemplos como Antônio Ermírio de Moraes, Sílvio Santos, Abílio Diniz, Samuel Klein – Casas Bahia, Luísa Helena Trajano são recorrentes. MITOS SOBRE O EMPREENDEDOR Mito 1: Empreendedores são natos, nascem para o sucesso Realidade: Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com certo nível de inteligência, empreendedores de sucesso acumulam relevantes habilidades, experiências e contatos com o passar dos anos. A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades aprimora-se com o tempo. Mito 2: Empreendedores são “jogadores” que assumem riscos altíssimos Realidade: tomam riscos calculados; evitam riscos desnecessários; compartilham o risco com outros e dividem o risco em “partes menores”. Mito 3: Os empreendedores são “lobos solitários” e não conseguem trabalhar em equipe. Realidade: São ótimos líderes Criam times Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros. Experiência anterior no ramo: VERDADE “Aprenda tudo o que puder sobre o negócio e jamais se lance em uma empreitada sem nenhuma experiência profissional no ramo pretendido. ” Empresário do ramo de alimentos saudáveis Relacionamento/networking: VERDADE “Minha rede de relacionamentos sempre foi de vital importância na minha vida, desde os tempos de infância, quando eu nem mesmo sabia o que isso significava”. Empresário do ramo de publicidade Planejamento: VERDADE intuição x planejamento “Tudo foi acontecendo, sem planejamento. Hoje planejo mais e transpiro menos”. Empreendedor do setor de saúde Risco calculado: VERDADE “O gosto de empreender cobre os riscos envolvidos no processo decisório. ” Empreendedor de consultoria empresarial Ganhar dinheiro: MITO “O objetivo de ganhar dinheiro não era o principal. O principal era ser capaz de realizar e criar sementes importantes...” Empreendedor de conglomerado industrial Trabalhar menos: MITO “Ser o dono do negócio significa dedicação total ao sucesso da empresa. Isso significa doar-se em tempo e trabalho, muitas vezes sacrificando a própria vida familiar. ” Empreendedor do setor de bebidas. Realização de seus sonhos “Empreender é ter uma visão e ir atrás dela sem medir esforços, é uma realização de vida. ” Empreendedor de conglomerado industrial A Revolução do Empreendedorismo As transformações do século XX. As invenções são fruto de inovação. As pessoas e equipes de pessoas com características especiais. Os empreendedores são pessoas diferenciadas. Os conceitos administrativos do século XX. Algumas invenções e conquistas do século XX 1903: Avião motorizado 1915: Teoria geral da relatividade de Einstein 1923: Aparelho televisor 1928: Penicilina 1943: Computador1945: Descoberta da estrutura do DNA Abre caminho para a engenharia genética 1957: Sputnik, o primeiro satélite 1958: Laser 1961: O homem vai ao espaço 1967: Transplante de coração 1969: O homem chega à Lua; início da Internet; Boeing 747 1970: Microprocessador 1989: World Wide Web 1993: Clonagem de embriões humanos 1997: Primeiro animal clonado: a ovelha Dolly 2000: Sequenciamento de genoma humano O papel do empreendedor foi sempre fundamental na sociedade. A competição da economia força novos empresários a adotar paradigmas diferentes. Era do empreendedorismo: eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade. O empreendedorismo tem sido o centro das políticas públicas na maioria dos países. O crescimento do empreendedorismo no mundo na década de 1990 pode ser observado através das ações desenvolvidas relacionadas ao tema, como por exemplo: - No final de 1998, o Reino Unido publicou uns relatórios a respeito do seu futuro; - A Alemanha tem implementado um número crescente de programas na criação de novas empresas; - Em Israel, uma gama de iniciativas tem sido implementada por meio de Programas de Incubadoras Tecnológicas; - Na França há iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo. Por que o empreendedorismo (e seu ensino) se intensificou? - Avanço tecnológico - Sofisticação da economia, meios de produção e serviços Era do empreendedorismo - Ideias inovadoras + know-how + planejamento + equipe competente e motivada + capital = geração de negócios - Capacitação dos empreendedores: prioridade. Antigamente - Grande valorização do emprego em multinacionais - Maior estabilidade de emprego - Ensino: formar profissionais para trabalhar em grandes empresas Atualmente - Crescimento do interesse de pessoas em abrir negócio próprio - Menor estabilidade de emprego - Grande crescimento do empreendedorismo e disseminação dos estudos/aprendizados - Ações de apoio ao empreendedorismo O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL O empreendedorismo no Brasil teve início com a chegada dos portugueses, a partir do séculoXVII, com os mais diversos empreendimentos, como os executados por Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Até hoje, ele ainda é reconhecido como uns dos primeiros grandes empreendedores do Brasil. A seguir, algumas ações do Barão de Mauá neste contexto: a) Organização de companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas. b) Implantação, em 1852, da primeira ferrovia brasileira entre Petrópolis e Rio de Janeiro. c) Implantação de uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro, em 1854. d) Inauguração do trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora, em 1856. O empreendedorismo no Brasil se fortalece na década de 1920, com o desenvolvimento de mais de 4.000 indústrias subsidiadas, protegidas e que possuíam autorização do governo contra a concorrência internacional. No ano de 1936, o então presidente Getúlio Vargas constituiu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a primeira estatal no Brasil e, em 1960, no seu segundo mandato, criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e a Petrobras, estabelecendo assim o incentivo à iniciativa privada. No governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960), o Plano de Metas permitiu a abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro (isentando o pagamento de tributos para a importação de máquinas e equipamentos), implantação da indústria automobilística no ABC paulista e o desenvolvimento da indústria naval. Foi um período bastante marcante para o empreendedorismo no Brasil. Em 1972 foi criado o CEBRAE que, em outubro de 1990, passou a ser chamado de Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Na década de 80 surgiu a primeira iniciativa quanto ao ensino de empreendedorismo, através da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, com a disciplina “Novos Negócios”. Outra grande contribuição foi dada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a qual inseriu a disciplina “Criação de Novas Empresas” no curso de Ciência da Computação. Começou a tomar forma na década de 1990. Os ambientes político e econômico não eram propícios, e o empreendedor não encontrava informações para auxiliá-lo. Foi com os programas criado junto a incubadoras de empresas e a universidades/cursos de ciências da computação/informática que o tema despertou na sociedade. O Brasil entra no novo milênio com potencial para desenvolver programas de ensino de empreendedorismo compatível aos Estados Unidos, o maior na atualidade. Sebrae: Jovem Empreendedor (parte do programa Primeiro Emprego), Feira do Empreendedor Cursos e Programas nas universidades: graduação e pós graduação, cursos de curta e média duração, EAD Aumento das empresas .com Crescimento do Movimento de Incubadoras 2008: mais de 400 incubadoras no país; 6,3 mil empresas; aproximadamente 33 mil empregos diretos A taxa de mortalidade de uma incubada nos primeiros anos é de 7%, contra 59% das empresas tradicionais (Sebrae). Crescente movimento de franquias 2010: 86.365 unidades; 1855 redes; 75,987 bilhões de faturamento consolidado (www.portaldofranchising.com.br) Empreendedorismo no Brasil A mais recente pesquisa do GEM – Global Entrepreneurship Monitor no Brasil traz uma interessante informação sobre os jovens empreendedores de nosso país. Os brasileiros entre 18 e 24 anos destacam-se perante jovens de outros países. Nossos jovens estão na terceira posição do ranking do GEM. BRASIL: EMPREENDEDORISMO POR OPORTUNIDADE X NECESSIDADE Por oportunidade Planejamento; projeção de lucro; Gera empregos e riqueza Desenvolvimento econômico Por necessidade Falta de opção (desemprego e a falta de opção de carreira) Informalidade Fracasso/mortalidade FATORES LIMITANTES: Educação básica Políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo (cunho geral e aquelas a respeito da regulação da atividade das empresas novas e em crescimento) Condições melhores: dinâmica econômica do mercado interno, a infraestrutura física disponível (sobretudo no que se refere a telecomunicações e internet), normas sociais e culturais. O PROCESSO EMPREENDEDOR A decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente por acaso. O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores possibilita o início de um grande negócio. O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para persegui-la. O processo empreendedor envolve todas as funções, ações, e atividades associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las. Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: - Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz. - Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive - Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar A inovação tecnológica possui quatro pilares: - Investimento de capital de risco - Infra-estrutura de alta tecnologia - ideias criativas - Cultura empreendedora focada na paixão pelo negócio ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES DE SUCESSO São visionários Sabem tomar decisões São indivíduos que fazem a diferença Sabem explorar ao máximo as oportunidades São determinados e dinâmicos São dedicados São otimistas e apaixonados pelo o que fazem São independentes e constroem seu próprio destino Ficam ricos São líderes e formadores de equipes São bem relacionados (networking) São organizados Planejam, Planejam, Planejam Possuem conhecimento Assumem riscos calculados Criam valor para a sociedade PARA PENSAR A jornada empreendedora passa por uma estrada longa, cheia de imprevistos, e aparentemente sem fim. Mas a recompensa é gratificante e traz sentido ao esforço empreendido. Afinal: “A vida é uma oportunidade de ousar”.... IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES PARTE I A OPORTUNIDADE Busca, formatação, criação A janela: tempo Requisitos de implementação Análise e avaliação Retorno econômico Recompensa X Risco Perspectiva de retorno Empreendedores potenciais que não sabem identificar o mercado alvo não estão preparados para implementar seus projetos empresariais. Eles apenas tiveram uma ideia, mas não identificaram uma necessidade de mercado! Sempre haverá um momento em que a porta se abrirá e deixará o futuro entrar! (Graham Greene) Oportunidade = (preparação, situação, chance) FATORES SITUACIONAIS Oportunidades alternativas de carreira Experiência (trabalho, hobby, interesses…) Modelos de referência (família, amigos, empreendedores de sucesso) Educação Redes sociais de relacionamento (network) Necessidades financeiras pessoais Economia local, regional e nacional. FATORES PESSOAIS Motivação para fazer acontecer Autocontrole e autoconfiança Tolerância à ambiguidade Aceitar riscos Atenção às oportunidades Determinação Paixão FONTES DE IDEIAS PARA NOVOS NEGÓCIOS Experiência prévia no ramo 43% Aperfeiçoamento de negócio atual 15% Identif. de oport. de negócios /nec. mercado 11% Busca sistemática 7% Brainstorming ou hobby 5% Fontes de ideias de start-ups de tecnologia Experiência prévia no ramo 90% SORTE? Em empreendedorismo, como em qualquer outra profissão, sorte é o encontro da preparação com a oportunidade! RECURSOS NECESSÁRIOS O crescimento da equipe (team) Business Plan e estratégia $$ Recursos profissionais externos Minimizar e controlar Vs. Maximizar e lucrar. Evento de “disparo” “inicial” vs. Decisão sistemática. Insatisfação com o trabalho Desemprego/perda do trabalho Crise na carreira Oportunidade bate à porta! Escolha deliberada da carreira a seguir. IMPLICAÇÕES PARA A CARREIRA Trabalhe em uma indústria que você goste Pesquise a indústria Obtenha um trabalho em umaempresa de rápido crescimento nesta indústria Seja paciente: aguarde a oportunidade certa bater à porta. Encontrando oportunidades de alto potencial Ganhe experiência relevante no ramo Construa seus contatos profissionais (network) Saiba onde detectar oportunidades Leia tudo e de tudo, Converse com todos Boas oportunidades são difíceis de encontrar, seja paciente! FONTE DE NOVAS IDEIAS Novo negócio com base em novo conceito O empreendedor clássico constrói um negócio a partir de um produto ou ideia. Essa linha baseia-se em competência técnica e grande criatividade, bem como habilidade para prever padrões e tendências antes da maioria das pessoas. O conceito do negócio e tão novo e revolucionário que cria um novo mercado e, corno já foi dito, revoluciona a sociedade. Novo negócio com base em conceito existente Há também pessoas que iniciam um empreendimento com base em velhos conceitos. Por exemplo, se alguém abre urna padaria, a ideia não é nova e o empreendedor não criou algo inovador, mas o negócio representa um risco financeiro para o proprietário que, além disso, está desenvolvendo algo onde nada existia. Essa pessoa é um legítimo empreendedor, embora o novo negócio não tenha nascido da criatividade ou da inovação. Necessidade dos consumidores O empreendedor potencial pode identificar carências e interesses das pessoas prestando atenção em suas reclamações, hábitos e traços culturais, entre outros e, em seguida, interpretar esses comportamentos para desenvolver produtos ou serviços. Aperfeiçoamento do negócio Uma das bases do planejamento estratégico, a identificação de oportunidades de aperfeiçoamento possibilita ao empreendedor adequar seus produtos e serviços a novos formatos e padrões de qualidade, bem como a reduzir o preço ou melhorar a forma de distribuição, por exemplo. Exploração de hobbies Um hobby do potencial empreendedor pode transformar-se em oportunidade de negócio, a partir do momento em que identificar suas possibilidades comerciais em algum segmento da sociedade. Derivação de ocupação Alguns empreendedores iniciam um negócio com base em sua atividade. Analisando sua ocupação, e seu grau de sucesso ou insucesso, o empreendedor poderá desenvolver produtos e serviços em que sua experiência e seus conhecimentos são aproveitados. Observação de tendências As comunidades e sociedade mudam constantemente. Em decorrência, os mercados e os consumidores também mudam. A observação da realidade permite a descoberta de novos mercados. Avaliação de ideias de produtos A principal pergunta é: Há um mercado, real ou potencial, para a ideia? Ou: quem compraria o produto ou serviço? Outras perguntas importantes são: Como seria comprado o produto ou serviço? Todos os dias, uma vez por ano, em ocasiões especiais? Seria comprado para uso próprio ou, por exemplo, as famílias os comprariam para os filhos? Qual o tamanho do mercado? Quantas pessoas, organizações ou outros tipos de clientes há no mercado? Como se distribuem geograficamente os clientes? Quantos há em cada território do mercado? Qual preço seria aceito pelos clientes? Quais políticas são necessárias para ajustar o negócio ao risco da sazonalidade, presente em muitos ramos de atividades, como a moda, alimentos e brinquedos? O Passado não me ensina A grande verdade é o passado não me ensina muito mais. Nunca tivemos um tempo com tanta competição, com tantas empresas e produtos competindo com os nossos. Daí a importância da Inovação e da Criatividade. INOVAR É preciso inovar Não dá para só copiar É preciso criar uma nova empresa e reinventar o nosso setor. O QUE O CLIENTE QUER? Se você ficar perguntando ao seu cliente o que ele deseja, receberá a merecida resposta: O Cliente vai querer: DESCONTO e PRAZO. AS EMPRESAS QUE VENCERAM E a grande verdade é que as empresas que venceram no mercado não foram aquelas que Perguntaram o que seus cliente queriam; Foram aquelas que “Surpreenderam seus Clientes como Produtos e Serviços fundamentalmente Novos e Diferentes”. Não Pergunte ao Cliente... O cliente não sabe o que ele quer... As empresas é que têm a obrigação de, ouvindo o mercado, surpreender os clientes com produtos e serviços fundamentalmente novos e diferentes
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