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ATLETISMO
As corridas atléticas
Dentre as diversas formas que o homem conta para se locomover, desde o seu nascimento, a corrida é aquela que chama maior atenção, por ser o meio mais rápido e também por ser utilizada em forma de competição na maioria dos esportes.
O povo grego, nos primórdios de nossa civilização, já expressiva uma forte tendência artística, refletindo a plasticidade com que executavam as corridas atléticas uma das características de sua cultura excepcional.
Assim, nos primeiro Jogos Olímpicos, os gregos já organizavam competições de corridas de velocidade. Era a prova de 192 metros, equivalente a 600 pés de Heracles. Essa corrida era chamada de estádio. Logo se agregaram outros tipos de corridas, como a de 2 estádios (ida e volta) e as corridas de resistência sobre 8, 10, 12 e até 24 estádios (4.600 metros).
Naquela época se via claramente as diferenças de estilo entre os velocistas e corredores de longa distância. Estes últimos apresentavam uma técnica muito boa, se comparados com os corredores atuais, visto que já se exigia corres com os braços bem soltos, movimentos laterais em relação ao tronco, corpo ligeiramente inclinado à frente, posicionamento da cabeça, etc.
Nas diferentes figuras representadas em obras de arte, torna-se possível observar a forma como os velocistas apoiavam os pés no chão (pela ponta), diferentemente dos corredores de fundo, nos quais esse detalhe não era tão acentuado. Via-se também que os movimentos dos braços eram sumamente amplos, detalhe comprovado no início do nosso século, quando treinadores norte-americanos concluíram que os braços prestam um serviço muito especial nas provas de velocidade e que sua ação deve ser dirigida para adiante, sem se cruzarem na frente do corpo.
Os helênicos também davam muita importância às corridas atléticas, a ponto de os espartanos avaliarem uma pessoa de acordo com o seu rendimento nessa modalidade esportiva. As mulheres também treinavam e competiam em corridas longas. E o mesmo acontecia com as crianças, estas em corridas de menores distâncias.
Os gregos chegaram até a considerar a corrida como sendo de vital importância para as funções orgânicas, acreditando que elas fortaleciam as pernas, os pulmões, o coração, o peito e o abdômen.
Em nossa época as corridas atléticas continuaram a merecer uma atenção especial. O primeiro povo a demonstrar um interesse especial por elas foram os ingleses, que evidenciaram uma grande inclinação pelas provas de longa duração. Na época dos Estuardos eles já realizavam confrontos desse tipo, praticados pro corredores profissionais.
Os competidores eram em geral os mensageiros dos senhores feudais: quando as condições climáticas dificultavam o transporte pesado, porque os caminhos tornavam-se intransitáveis, os corredores iam na frente, para anunciar a chegada do seu patrão nas cidades a serem visitadas. Esses corredores eram chamados de running-footman. Os turcos também possuíam corredores desse tipo, denominados puchs.
A partir daí os ingleses começaram a realizar competições entre os mensageiros, as quais envolviam grandes apostas. Certa vez, em Woodstock Park, foi instituído inclusive um prêmio para o vencedor, no montante de mil libras esterlinas.
Nessa época, já existiam grandes nomes, como o de um sastre, Tawershan, que nos princípios do século XVIII destacou-se nas provas de velocidade e também nas distâncias maiores (mais de 100 km). E assim foram surgindo os corredores profissionais, que faziam percursos bastante longos, de 80 a 150 km.
A partir de então, começaram a surgir nomes que marcaram época na história das corridas atléticas, realizando feitos extraordinários, comparáveis aos que realizariam mais tarde Paavo Nurmi e Emil Zatopek. Dava-se então maior destaque às provas longas, mas logo os próprios ingleses começaram a incursionar em distâncias mais curtas, dando maior incentivo à velocidade e também à milha. Esta última tornou-se uma das provas clássicas, destacando-se o corredor John Todd, com a excelente performance de 4’10" para a distância, que é sem dúvida um ótimo tempo para a sua época.
A partir da Inglaterra, as corridas começaram a chegar em outros países, como os Estados Unidos, a Finlândia, a Suécia e a Alemanha, entre outros. Com o tempo, elas foram sofrendo várias transformações, até que se chegou às provas disputadas nos dias atuais, que classificamos logo a seguir. São as provas de corridas atléticas.
Classificação das provas de corridas
1) Quanto à organização:
Balizadas – 100, 200 e 400 metros rasos; 800m balizados até o final da primeira curva; 100, 110 e 400m com barreiras; revezamento 4 x 100m e 4 x 400m, onde apenas o primeiro homem corre em raia marcada e o segundo somente até o final da primeira curva, quando a corrida passa a ser livre.
Não-balizadas – 1.500, 5.000 e 10.000 metros rasos e 3.000m com obstáculos.
As provas balizadas são todas aquelas provas de distâncias menores, nas quais o corredor deve perfazer o percurso total (até 400 metros) ou parcial (800 metros) em raias, que são em número de 8 em uma pista oficial (400 metros de perímetro por 7,32m de largura par 6 raias e 9,36m para 8 raias). A determinação da raia que o corredor vai utilizar é feita por sorteio. As raias medem de 1,22m a 1,25m de largura, sendo marcadas com linhas de 5cm de largura.
Nas corridas não-balizadas, que são as provas de percurso mais longo, o competidor corre livremente durante todo o percurso.
2) Quanto ao desenvolvimento:
Rasas – 100, 200, 400, 800, 1.500, 5.000 e 10.000 metros.
Com obstáculos – 110, 200 e 400 metros masculinos e 100m femininos com barreiras; 1.500 e 3.000 metros co obstáculos.
As corridas rasas são provas, balizadas ou não, nas quais o corredor corre livremente pela pista. Nas provas com obstáculos, o corredor tem que passar por sobre dez barreiras nas corridas com barreiras ou quatro obstáculos e um fosso em cada volta na prova de 3.000 metros com obstáculos (existem outras distâncias).
3) Quanto ao esforço fisiológico:
Velocidade pura – 100 e 200 metros.
Velocidade prolongada – 400 e 800 metros.
Resistência anaeróbica – 1.500 metros.
Resistência aeróbica ou geral – 5.000 e 10.000 metros e a maratona (42.195m).
Essas provas recebem tal tipo de classificação devida às exigências funcionais ou capacidades que elas requerem.
4) Quanto ao ritmo:
Velocidade pura – 100 e 200 metros.
Velocidade prolongada – 400 metros.
Meio-fundo – 800 e 1.500 metros.
Fundo – 5.000 e 10.000 metros.
Grande-fundo – maratona.
5) Provas olímpicas:
Masculinas – 100, 200, 400, 800, 1.500, 5.000 e 10.000 metros rasos; 110 e 400 metros com barreiras e 3.000 metros com obstáculos; revezamento 4 x 100 e 4 x 400 membros; maratona.
Femininas – 100, 200, 400, 800 e 1.500 metros rasos; 100m com barreiras; revezamento 4 x 100 e 4 x 400m.
6) Quanto ao piso:
Em pistas – ao ar livre e pistas cobertas.
Em terrenos variados – cross-country.
As corridas de velocidade
Conceito de velocidade: Velocidade é a capacidade de realizar esforços de intensidade máxima com freqüência de movimentos máximos ou a capacidade de cobrir a maior distância dentro de uma menor tempo. No atletismo existe a velocidade pura, representada pelas provas clássicas de 100 e 200 metros rasos, e a velocidade prolongada, na prova de 400 metros rasos. Nas categorias inferiores, a velocidade é representada pelas provas de 50 e 75 metros. Outras provas de velocidade são realizadas em pistas cobertas, com distância que variam entre 40 e 100 jardas.
Como conceito geral, podemos dizer que, praticamente, a velocidade em si não existe. Ela possui várias características, que são chamadas de variantes de velocidade, devendo ser trabalhadas em conjunto, porque ao existe um treinamento para a velocidade propriamente dita.
As variantes da velocidade são:
1) Velocidade de reação.
2) Velocidade em relação a movimentos acíclicos.
3) Velocidade em relação a movimentos cíclicos.
Velocidade de reação. É a capacidade de reagir o mais rápido possível a um estímulo, que pode serótico, tátil ou acústico. Essa variável pode ser medida através do tempo de reação, que é o tempo gasto pelo corredor entre o tiro de partida e a realização do primeiro movimento da saída.
A velocidade de reação tem uma parte sensorial e outra motora. Não existe relação entre elas no treinamento, porque o corredor que reage a estímulos acústicos não o faz da mesma forma para os estímulos óticos.
Velocidade em movimentos acíclicos. É a velocidade realizada por meio de movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Exemplo: um drible, um soco, etc.
Na velocidade acíclica, existe um movimento contínuo de aceleração e nunca um movimento uniforme. A sua função é possibilitar a passagem por um espaço num tempo mínimo. No arremesso do peso, por exemplo, o movimento acíclico é o movimento de aceleração: quanto mais curto for o tempo de aceleração, maior será a velocidade do peso e melhor o rendimento.
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