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Civil II 1º Bimestre

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Termo contrato significa sentido técnico jurídico de acordo de vontades entre 2 ou + pessoas visando a criação, modificação, preservação ou extinção de direitos.
Finalidade do contrato é regular a vida privada.
Contrato é “acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. 
ELEMENTOS DO CONTRATO 
Constitui um negócio jurídico bilateral ou plurilateral.
Os elementos do contrato são os mesmos do negócio jurídico:
Plano de Existência: Agente, vontade, objeto e forma.
Plano de Validade: Art. 104, CC. – Agente capaz; vontade livre, sem vícios; objeto licito, possível, determinado ou determinável; e forma prescrita ou não defesa em lei; elementos específicos de cada contrato. Ex. Preço para compra e venda. O NJ QUE NÃO SE ENQUADRA NESSES ELEMENTOS DE VALIDADE HAVENDO VICIOS E DEFEITOS, É POR REGRA, NULO.
Plano de Eficácia: Elementos relacionados com as consequências do NJ. Condição, termo, encargo, regras relacionadas com inadimplemento, juros, multa, perdas e danos, resolução, resilição. 
Contrato Unilateral: Aquele em que apenas um dos contratantes assume deveres em face do outro, apesar de presença de duas vontades, apenas uma delas será devedora, não havendo contraprestação. 
Contrato Bilateral: Quando os contratantes são simultâneos e reciprocamente credores e devedores uns dos outros, produzindo um negócio de direitos e deveres para ambos, de forma proporcional. 
Contrato Plurilateral: aquele que envolve várias pessoas, trazendo direitos e deveres para todos os envolvidos, de forma proporcional.
PRINCIPIOS DO DTO CONTRATUAL 
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA: Liberdade que a pessoa tem para regular os próprios interesses. É A DECLARAÇÃO DE VONTADE.
- Liberdade de contratar ou não, de escolher quem pretende contratar, ou seja, as pessoas com quem realizam o contrato. RESUMINDO = FACULDADE ATRIBUIDA AOS INDIVIDUOS PARA QUE POSSAM EXERCER LIVREMENTE SEU DIREITO DE CONTRATAR.
-Não pode ser invocado da forma ABSOLUTA como uma autonomia de vontade sem limites, visto que o exercício da liberdade contratual deve coexistir com a ORDEM PÚBLICA.
- Principal campo de atuação da autonomia é o patrimonial. 
- Principio que assegura a vontade do indivíduo para a celebração do NJ. 
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA: REGRAMENTO BÁSICO, DE ORDEM PARTICULAR, MAS INFLUENCIADO POR NORMAS DE ORDEM PÚBLICA.
FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS: ART. 421, CC. 
- Conceito: UM REGRAMENTO CONTRATUAL, DE ORDEM PÚBLICA – A DESPEITO DO QUE PREVÊ O ART. 2035, parágrafo único, CC. – pelo qual o contrato deve ser, analisado e interpretado visando o contexto da sociedade em que se é destinado.
- A liberdade de contratar só pode ser exercido em consonância com os fins sociais do contrato, implicando a boa-fé e a probidade. 
- Os contratos devem ser interpretados de acordo com a concepção social de onde estão inseridos. 
- Os efeitos estão subordinados ao CC, exceto aqueles que foram dispostos pelas partes. Se o contrato feito pelas partes ferir a função social do contrato, este pode sofrer intervenção do CC. 
- Compara a função social dos contratos à função social da propriedade strito sensu, dotando a primeira de fundamento constitucional. 
PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS (Pacta Sunt Servanda)
- Consubstancia-se na regra de que o contrato é lei entre as partes, o contrato obriga os contratantes, sejam quais forem as circunstancias em que tenha de ser cumprida. 
- FORÇA OBRIGATÓRIA DO ESTIPULADO PACTO. 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA: ART. 422, CC.
- Exigência de conduta leal entre os contratantes. Emerge como um dever de comportamento a ser observado pelas partes nas relações contratuais, tanto na conclusão como em sua execução, ou seja, em todas as fases do NJ.
- Aquele que contraria a boa-fé comete abuso de direito. ART. 187. 
- O desrespeito a boa-fé objetiva conduz ao caminho da responsabilidade independente de culpa.
PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE DOS CONTRATOS: Aplicável quanto aos efeitos repercutidos pelo contrato, pois proclama que as consequências decorrentes das tratativas contratuais só alcançam os pactuantes. Todavia, este princípio não é absoluto, podendo gerar efeitos a terceiros, sendo: Estipulação em favor de terceiro, ART. 436 A 438 Ex. Seguro de Vida; Promessa de fato de terceiro ART. 439 A 440 (Não vincula o terceiro, se o terceiro não cumprir, o contratante que prometeu responde por perdas e danos, - se o terceiro concordar, assume a obrigação); e Pessoa a Declarar, pode uma das partes reservar-se a faculdade de declarar a pessoa que deve adquirir direitos e assumir obrigações.
15/03/2017
Classificação dos Contratos
Quanto aos Direitos e Deveres estabelecidos entre os contratantes
Unilateral: que prevê direito apenas para uma das partes e deveres para outra. (Nenhuma contraprestação). Ex. Doação Simples. 
Bilateral: Direitos para ambas as partes envolvidas, só direitos e nenhum dever. Formado apenas por DUAS PARTES.
Plurilateral: prevê direitos e deveres para todos os envolvidos. Formado por mais de DUAS PARTES.
OBS. NÃO CONFUNDIR COM MANIFESTAÇÃO DE VONTADE PARA A FORMAÇÃO DO NJ. 
Quanto às desvantagens ou sacrifício patrimonial
- Gratuito/Benéfico: Apenas uma das partes tem sacrifício patrimonial. (Unilateral)
- Oneroso: Todas as partes têm sacrifício patrimonial.
	Plurilateral é sempre oneroso
	Bilateral é na maioria das vezes oneroso
Quanto ao momento do aperfeiçoamento do contrato 
 - Consensual – Perfaz-se pela manifestação de vontade. ex. Compra e venda; Seguro; Locação de Garagem se perfaz no momento da manifestação de vontade
- Real – se aperfeiçoa apenas com a entrega da coisa (antes da entrega apenas promessa de contratar) – o contrato só tem validade na entrega da coisa. Ex. Depósito, antes da entrega do veículo no estacionamento rotativo, não se fala em contrato válido, só existe o depósito com a entrega do bem
Quanto aos riscos que envolvem a prestação 
- Comutativo – são aqueles que as prestações são determinadas, no momento da contratação as partes já conhecem a extensão da prestação e da contraprestação. Ex. Contrato de Locação, locador sabe que deve entregar em contrapartida conhece o aluguel que receberá, de outro lado o locatário, sabe quanto terá que pagar e conhece o bem que recebera. 
- Aleatório: Influencia do risco. É o contrato onde não se conhece exatamente as partes e uma das prestações, porque estão em incidência do fator risco. Ex. contrato de seguro: o contratante conhece o prêmio que pagará, contudo, desconhece a extensão e a existência da contraprestação. Caso se trate de seguro de objeto, apenas receberá seu objeto for perdido (roubo, incêndio, comprometimento total) ou danificado.
Divididos em duas partes – Classificações:
-> EMPTIO SPEI: acontecera a incidência do risco quanto a existência da coisa, a parte assume o compromisso de realizar o negócio, mesmo que o bem não exista. ART. 458, CC .
 -> EMPTIO REI SPERATAE: é o contrato que envolve o risco quanto a quantidade do objeto, neste nenhum dos contratantes assume o risco quanto a inexistência. (Conceito da prof) o contratante não assume o risco de coisa futura, não assume o risco de não existir produção, mas apenas o risco de QUANTIDADE, o fato de coisa minuta não pode ser por culpa do contratante. ART. 459, CC, faz jus a coisa toda, se não houver a existência, o contratado restitui o valor da produção. Ex. Safra de Soja, se produzir 30% o contratante paga o valor combinado equivalente a 100% assumindo o risco de haver menor ou maior produção. Salvo se existir uma praga e não existir a produção de nada, o contratado restitui o valor pago ao contratante, referente a safra. 
Quanto a previsão legal
- Típico ou nominado – vários autores indicam que os termos típico e nominado são sinônimos e expressão um contrato previsto na lei. Ex. ART. 481, CC – Compra e Venda. Tartuce, Gonçalves, trabalham tipicidade como existência de regulação mínima de cláusulas. Nominado como existência de nome especifico para um contrato. Desta forma,por estes autores é possível um contrato nominado, porém atípico, e um contrato típico, porém inominado. Ex. Locação de Garagem, contrato com nome disposto na lei de locação, contudo sem estipulação de cláusulas mínimas.
- Atípico ou inominado – São aqueles que não estão previstos em lei. Maioria da doutrina entende os dois termos como sinônimos (Maria Helena Diniz, Venosa), Tartuce e Gonçalves tratam como termos distintos, Inominado é aquele que legislação nenhuma prevê seu nome. Atípico, é aquele que não tem regulação ou regulamentação legal mínima. Feito no interesse e de acordo com a vontade das partes. Deve obedecer ao ART. 104, CC. ART. 425, CC.
Quanto à negociação do conteúdo pelas partes
- Contrato de Adesão *contrato de consumo = é aquele em que as partes não discutem nada (preço, formas de pagamentos, cláusulas contratuais), simplesmente aderem. Não passam pela fase de punctuação. Nesta situação a lei autoriza a proteção do aderente, ART. 423 (protege o aderente) e 424, CC. Ex. do ART. 424, CC: Contrato de compra e venda, é direito do proprietário a transmissão de propriedade, quando se retira a transmissão de propriedade, essa cláusula é nula.
* pode assumir qualquer uma das formas, o que define é a presença de fornecedor e consumidor
- Contrato paritário ou negociado 
Quanto a presença de formalidades ou solenidades
- Formal – é aquele que a lei prevê forma determinada ou especifica. ART. 78, CC. Ex. Contrato Escrito, pode-se estipular foro de eleição.
- Informal – é aquele que se a lei não determina forma, qualquer forma é admissível. ART. 107, CC e ART. 481, CC.
Solene – Além de estipular forma, a lei exige a participação dos registros públicos (tabelionatos ou cartórios). É formal e solene quando exige registro público. ART. 108, CC e ART. 1535, CC. Solene: é quando há a participação de uma pessoa que está ligado a fé pública. 
Não solene – é aquele que a sua realização independe de participação de registrador ou notário. ART. 481, CC.
Quanto à independência contratual. Os contratos coligados ou conexos 
- Principal – é aquele que tem sua existência independente sem a necessidade de participação ou vinculação a outro contrato. Ex. Contrato de locação. ART. 565, CC. 
- Acessório – é aquele cuja existência e função pressupõe a de outro contato denominado principal, ou seja, a existência e função. Ex. Contrato de Fiança, ART. 818, CC. Ex. Assinatura de TV a cabo, contrato principal é a assinatura, e contrato acessório é o comodato do aparelho, que deve ser devolvido ao fim do contrato principal.
- *Coligados – é aquele que mantem a independência, porém, se relacionam um com outro de forma expressa ou não. É quando as partes formulam dois ou mais contratos que se relacionam um com outro, são contratos independentes, mas entre eles existe uma relação. Ex. A pessoa compra uma casa, e caso não seja ocupado (for morar nessa localidade), a pessoa ponha a casa para locação, existe um contrato de compra e venda e um de locação, os dois contratos se relacionam por se tratar do bem (casa).
Quanto ao momento do cumprimento
- Instantâneo ou de execução imediata – é aquele que é celebrado e cumprido no mesmo ato, de uma única vez. Ex. Compra e Venda a vista. ART. 481, CC.
- De execução diferida – é aquele contrato que tem a sua execução em um único ato, porém, em tempo posterior. Ex. Compra e venda a prazo, por exemplo, a 30 dias
- Execução continuada ou de trato sucessivo – é aquele que o cumprimento se dá em períodos (semanal, quinzenal, mensal, semestral, anual, bienal e outros). Ex. Contrato de Locação com alugueis mensais. 
Quanto à pessoalidade
- Pessoal, personalíssimo ou intuito personae – é aquele onde a execução só pode se dar pelo próprio contratante em razão de sua técnica ou de sua qualidade existente. Ex. Casamento; Contrato de cirurgia plástica, cuja a cirurgia só pode ser realizada por determinado cirurgião; Contrato para execução de uma música de um cantor famoso. 					Não se admite a execução por outra pessoa, a importância dessa classificação está na resolução do serviço, quando o contratado não realiza o serviço, a recusa de executar o serviço pode ser indenizada. 
- Impessoal – é aquele que pode ser realizado por qualquer pessoa, não se leva em consideração técnica do contratante. Ex. Compra e Venda, o que interessa nesse contrato é o produto que está sendo vendido, e não o vendedor. 
Quanto a definitividade do negócio 
- Preliminar ou pré-contrato – São aqueles que precedem o contrato definitivo, estão estabelecidos no CC, nos ART. 462 a 466. Devem ter os requisitos essenciais do contrato definitivo excetuando-se a forma. 
- Definitivo – é aquele que já discutido (faze de negociação), pré-contratada(faze preliminar) com manifestação de vontade certa e convicta.
22/03/2017
Formação dos Contratos
Contrato é o acordo de 2 ou mais vontades com a finalidade de regular interesses entre as partes que visam adquirir, modificar ou extinguir direitos patrimoniais.
O contrato é perfeito e acabado quando se dá o vínculo entre as partes que se constitui pela declaração de vontade das partes.
Na formação dos contratos nós podemos encontrar 4 fases:
Negociações preliminares;
- Esta fase é caracterizada por sondagens, conversações, estudos e debates (tractatus, trattative, pourparles), também é denominada fase da pontuação.
- Nesta, como as partes ainda não manifestaram a sua vontade, não há nenhuma vinculação ao negócio. (Regra: não existe responsabilidade civil)
- Como visto, de acordo com o ART. 422 do CC, a boa-fé deve integrar tanto a conclusão quanto a execução do contrato. Para a maioria da doutrina, esse dispositivo é o que traz a aplicação da boa-fé objetiva em todas as fases do negócio jurídico.
- Os Enunciados n. 25 e 170 do CJF/STJ reconhecem a aplicação da boa-fé objetiva em todas as fases pelas quais passa o contrato, incluindo a fase pré-contratual, de tratativas. 
- Desta forma, na análise de caso concreto é possível a responsabilidade extracontratual (ART. 187, CC) nesta fase. A responsabilidade nasce a partir do momento em que existe o abuso do direito, ferindo a boa-fé.
- Quando se tem a existência do contrato, a responsabilidade é vista do ART. 389, CC.
Proposta e aceitação;
PROPOSTA 
- O CONTRATO - Resulta de duas manifestações de vontade; (PROPOSTA E ACEITAÇÃO)
- Proposta (Oferta/policitação ou oblação);
- Proposta/Oferta;
- Vontade definitiva de contratar nas bases oferecidas – não mais sujeita a discussão e estudos. UMA das partes manifesta seu interesse de estar vinculada e em que parâmetros se a outra parte aceitar. O contrato só existirá mediante a aceitação da proposta pela outra parte.
- Proposta ou Oferta ou Oblação é, portanto, um negócio jurídico unilateral, constituindo o elemento da formação contratual. 
- Quem propõe: proponente – A quem é proposto: oblato 
- “ART. 427, CC - A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. ”
NEGÓCIO RECEPTÍCIO – é aquele que apenas é valido a partir do conhecimento da outra parte (destinatário). 
- Declaração unilateral;
- O vínculo só acontece a partir em que o oblato tem o conhecimento da proposta feita pelo o proponente. 
Contrato preliminar;
Contrato definitivo.
29/03/2017
Art. 431 – A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. 
- Aceitação apenas pode ser pura e simples.	
- Se assim não for com adições, restrições é contraproposta.	
- Se fora do prazo nova proposta. (Se a pessoa acrescer)
Art. 432 – Se o negócio for daqueles em que não seja costume e aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.
Art. 433 – Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. - Adota a teoria da recepção (Se já aconteceu a expedição, mas se tiver uma retratação do oblato antes de a aceitaçãochegar ao preponente, a aceitação pode ser considerada inexistente). 
- O contrato é formado em momentos distintos entre presentes e entre ausentes. 
- Se entre ausentes (terá um lapso, terá um intervalo, que não necessariamente precisa ser especificado, vai do bom senso de quem fará a proposta, ex. pode ser de minutos, horas, dias...)
- Se entre presentes (aceitação ou recusa, imediata, exceto quando é estipulado um prazo). 
Art. 434 – Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: (CAPUT – TEORIA DA EXEPEDIÇÃO)
I - No caso do artigo antecedente;Considerando as exceções – Teoria da recepção - CRGonçalves
II - Se o preponente se houver comprometido a esperar resposta;
III - Se ela não chegar no prazo convencionado.
T = Teoria – S.T = Sub. Teoria
Carlos R. Gonçalves
T. Informação ou conhecimento
T. Agnição 
Agnição – Hora que a aceitação foi escrita;
S.T Expedição – Hora do envio da aceitação;
S.T Recepção – Recebimento por parte do preponente. 
Flávio Tartuce
T. Informação ou Agnição 
S.T Expedição – Hora de envio – No momento em que aceitação sai da mão do aceitante;
S.T Recepção – Recebimento – No momento em que o preponente recebe a aceitação.
Art. 435 – Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. 
- Lugar do contrato – Lugar onde a proposta é feita, (Regra processual para saber onde irá discutir o contrato)
- Consumo – Domicílio do proponente;
- Para os contratos internacionais – Art. 9§2º LINDB – residência do proponente; 
- A disposição é supletiva –admite-se que o contrato estipule diferente – prevalece o contrato.
Da Estipulação em Favor de Terceiro 
Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo Único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. (Pode exigir, mas está LIMITADO as regras do contrato)
Conceito – Ocorre quando uma pessoa convenciona com outra que concederá uma vantagem ou um benefício em favor de terceiro, que não é parte do contrato. (Exceção ao princípio da relatividade)
- Trata-se de contrato “sui generis” (da sua forma, do seu jeito) prestação realizada em favor de alguém que não participa da avença.
Terceiro – É aquele que não participa do negócio jurídico, para quem a relação é absolutamente alheia. (Silvio de Salvo Venosa)
Este participa da relação para aferir benefícios. (Questão de capacidade)
Se tem contraprestação para o terceiro feito na formação do contrato, desconfigura-se o instituto e o terceiro virá parte.
Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor. (Tem a possibilidade de uma rescisão pela parte do contratante, mas não liberar o devedor)
- O terceiro pode exigir o comprimento do benefício, o estipulante também.
- Se o terceiro já aceitou o benefício então não poderá ser exonerado pelo estipulante.
 
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. 
Parágrafo único – A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade. 
ESSA FACULDADE DEVE VIR EXPRESSA 
O ART. 791 dispensa vir expressa para o seguro de vida.
Poderá substituir o beneficiário por testamento. (Disposição de ultima vontade)
O direito do terceiro que pode ser substituído é resolúvel. 
É próprio – importantíssimo que o promitente, - devedor seja cientificado da substituição (para que saiba em favor de quem cumprir a promessa).
Da promessa de Fato de Terceiro 
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. 
Parágrafo único – Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
Conceito – Contrato que se configura quando uma pessoa se compromete com outra a obter prestação de fato de terceiro. Quando o terceiro não o fizer – responde o contratante.
Aquele que prometeu se responsabiliza pelo que foi prometido, caso não seja realizado. 
Empresário que se compromete a apresentação de um artista. Se o artista não aparece as perdas e danos deverão ser exigidas do empresário. 
Fica sem efeito a promessa se o terceiro é o cônjuge. Sob pena de conforme regime de bens comprometer o patrimônio daquele que nada prometeu.
Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. 
Se o terceiro ciente anuir – exonera o contratante. 
Há possibilidade de manutenção de responsabilidade daquele que prometeu com cláusula expressa de solidariedade ou responsabilidade conjunta. 
Contrato Preliminar 
Combinar que irá fazer um contrato definitivo; estipular que as partes em um momento futuro irão fazer um contrato definitivo.
Também denominado pré-contrato, pactum de contrahendo, promessa de contrato, contrato preparatório...
Legislação do Código Civil – Art. 462 a 466. (Olhar o CC) APENAS COMENTÁRIOS ↓
- Art. 462 – deve conter todos os requisitos, dispensando à forma. Deve conter os elementos essenciais do contrato definitivo.
- Art. 463 – dps de concluído o contrato preliminar, observando o art. 462, e se não constar cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do contrato definitivo, assinando o prazo à outra para que o efetive. (Se não existir cláusula de arrependimento, as partes podem exigir sua execução especifica). - Parágrafo único – contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.
- Art. 464 – Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação. (CC)
- Quando couber possível a execução especifica. A parte pode ser chamada para fazer o contrato definitivo.
- Quando não couber execução – natureza do contrato ou cláusula de arrependimento.
Art. 465 – Se a parte não cumprir(execução) o contrato preliminar, autoriza a outra parte a rescindi-lo e cobrar perdas e danos. 
Dec. Lei 58/37.
Duas espécies 
- Compromisso Unilateral de contrato ou contrato de opção – Estabelecido no art. 466, CC. Unilateral não quer dizer manifestação unilateral das partes, quer dizer que apenas uma das partes assume a obrigação de celebrar o contrato definitivo, para a outra é facultativo. Ex. Leasing ou arrecadamento mercantil – quando o VRG fica para o final. Se for adiantada ou diluído nas prestações não se trata de contrato preliminar unilateral, mas compromisso bilateral.
- Compromisso Bilateral de contratar – as partes buscam a conclusão de um contrato definitivo ou principal.
421 a 440 458 a 471 317 478 
Contrato Definitivo 
A partir de então o contrato (consensual) está aperfeiçoado. 
Aplica-se os art. 389 a 391 – responsabilidade civil contratual; 
Aplica-se a vinculação conforme o código de defesa do consumidor.
Revisão Judicial dos Contratos
A extinção do contrato deve ser a última hipótese. 
Preferível revisar a extinguir. 
Pode-se revisar segundo o CC.
Teoria da imprevisão e teoria da onerosidade excessiva.
Código de defesa do consumidor – apenas onerosidade excessiva (equidade contratual).

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