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Serviço Social Contemporâneo Autores: Edilene Xavier Costa Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre Tema 07 Teoria e prática no Serviço Social seç ões Tema 07 Teoria e prática no Serviço Social Como citar este material: COSTA, Edilene Xavier, NOBRE, Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues. Serviço Social Contemporâneo: Teoria e prática no Serviço Social. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 07 Teoria e prática no Serviço Social 5 CONTEÚDOSEHABILIDADES Conteúdo Nessa aula você estudará: • A teoria e a prática no Serviço Social. • O “Método Belo Horizonte”. • Como salutar ampliar os questionamentos sobre o assunto para que o “espaço” e a “especificidade” do Serviço Social sejam sempre conhecidos e demarcados. Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A Natureza do Serviço Social, do autor Carlos Montaño, Editora Cortez, 2009, 2ª Edição PLT 354. Roteiro de Estudo: Prof.ª Edilene Xavier Costa Prof.ª Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre Serviço Social Contemporâneo 6 CONTEÚDOSEHABILIDADES Teoria e prática no Serviço Social O projeto ético-político profissional do Serviço Social no Brasil vincula-se a um projeto de transformação de sociedade, reitera a teoria crítica como fundamentação para o agir profissional. A discussão sobre a dicotomia entre a teoria e prática, é uma ação frequente entre os assistentes sociais, sem, contudo, se apresentar uma conclusão que atenda a todos os profissionais sobre o assunto. Segundo Suguihiro (et all, 2009, p. 6), isso “revela resquícios de uma fragilidade de fundamentação teórico-metodológica para uma atuação competente”, ou, como considera Montaño (2007), revela a necessidade de se encontrar a especificidade do Serviço Social. A falta de clareza dos fundamentos que orientam a prática profissional traz como consequência a prevalência de “posturas conservadoras, autoritárias, discriminatórias, tecnocratas e clientelistas, enfraquecendo o projeto ético-político cuja defesa de liberdade e da emancipação dos sujeitos sociais se fazem presentes” (SUGUIHIRO at all, 2009, p.6). Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • O que é teoria e prática em Serviço Social? • Quais as divergências conceituais entre alguns autores sobre a teoria e prática em Serviço Social? • Quais são os caminhos estabelecidos pelo Serviço Social para desenvolvimento de sua teoria e sua prática? LEITURAOBRIGATÓRIA 7 LEITURAOBRIGATÓRIA Insere-se nessa discussão a análise de Montaño (2007), mas, segundo o autor, suas considerações não se voltam a qualquer teoria ou prática, mas sim à análise da teoria e prática que os “praticistas” consideram próprias do Serviço Social. Enfatiza, nas páginas propostas para o estudo deste tema, a apologia à prática profissional, fruto das discussões dos profissionais reconceituadores das décadas de 1960 a 1979, cujo teor das discussões repercute até hoje sobre o Serviço Social. Seguindo essas discussões, Montaño adverte que os assistentes sociais tendem a rejeitar as pesquisas que não são realizadas a partir do “fazer” de uma atividade de campo, ao mesmo tempo em que “encanta-se com os produtos teóricos elaborados por sociólogos, psicólogos sociais, antropólogos, pedagogos e economistas” (MONTAÑO, 2007, p. 161). Conceitualmente, pode-se entender a prática como o exercício ou o saber resultante de uma experiência, o que para o assistente social traduz-se em sua atuação nas atividades de campo ou prática profissional. Para os praticistas, é ela a “fonte” de “teoria”. Salienta-se, então, que, no conceito “positivista”, qqueles profissionais que se voltam à pesquisa ou à produção de teoria não estão realizando uma atividade profissional específica do Serviço Social, pois essa atividade (a pesquisa ou produção de teoria) é específica dos cientistas sociais. Toma-se como referência, para análise dos conceitos de prática e teoria apresentados pelos praticistas, os documentos elaborados em Belo Horizonte no período de 1972 a 1975, conhecidos como “Método BH”, que apresenta uma separação entre os momentos de produção da teoria e da prática, ou seja, dos momentos sensíveis (que incluem as sensações e percepções) e dos momentos abstratos do processo de conhecimento. Montaño (2007, p. 167) analisa que, sob a ótica do “Método BH”, esse momento sensível é o ponto de partida para a elaboração de conhecimento, ou seja, a fonte. Observe que a análise do autor relata um paradoxo existente no “Método BH”, qual seja, a proposta de primazia ou privilégio da prática sobre a teoria e, no entanto, construir um conjunto de procedimentos técnico-operativos, que denominam de “método profissional” fundamentalmente interventivo (na prática), a partir da adoção de um “método (dialético) de conhecimento” teórico-científico, de interpretação e conhecimento da realidade (MONTAÑO, 2007, p. 167). De semelhante teor, surge o método elaborado por Boris A. Lima, que em 1986 elabora o “Método de intervenção na realidade”. Tal método considera a existência da verdade objetiva, que por sua vez contém um caráter absoluto e um relativo. 8 No entanto, Montaño (2007) assevera que os métodos apresentados partem do pressuposto de que a “prática é a fonte da teoria”, mas que a elaboração dos mesmos possuem equívocos substanciais no que se refere à conceitualização da prática e da teoria, bem como ao método de intervenção e de conhecimentos que as relaciona. Desse modo, Montaño (2007) tece suas considerações sobre este tema, chamando a atenção aos equívocos trazidos pelos métodos apresentados tais como: a) Confundir a “prática profissional” (imediata) com a “prática social” (histórica); b) Confundir a “teoria” com abstração, com “generalização” e/ou com “sistematização”. Nas palavras de Montaño, pode-se dizer que, para os praticistas, a prática é a fonte de teoria, e esta por sua vez é a racionalização da prática; mas, como ele mesmo afirma: “[...] para nós, a prática é o fundamento, a finalidade e o critério de verdade da teoria. Não aquela ‘prática’ (profissional e direta) e aquela ‘teoria’ (específica, instrumental) tal como são entendidas pelos praticistas, mas sim a prática social-histórica, entendida como um todo, e a teoria (social) como uma modalidade de conhecimento que reproduz, idealmente, o movimento social” (MONTAÑO, 2007, p. 194). No decorrer de sua leitura, você poderá conhecer como essa relação se estabelece e se é pertinente ou não aos caminhos do Serviço Social. Preste atenção, pois a leitura do Livro-Texto é essencial para a sua compreensão do tema. Note que o assunto é complexo e precisará de sua dedicação intensa. São vários os conceitos trabalhados, mas sem a compreensão destes conceitos você terá dificuldades em avançar na sua caminhada acadêmica. Entenda que no Livro-Texto são apresentadas várias situações e analisadas várias perspectivas que fazem parte do Serviço Social. Todas são importantes para que você entenda os assuntos que serão tratados no próximo semestre. Portanto, esmere-se em sua leitura e não se isente em questionar o seu professor sobre as dúvidas que surgirão durante esse processo de aprendizagem. LEITURAOBRIGATÓRIA 9 LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leia: TOMÉ, Maria Rosa. Sobre a Investigação em Serviço Social. Disponível em: <www.cpihts.com/PDF/Rosa%20Tome.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014. Neste artigo você poderá compreender o respaldo teórico que envolve a investigação em Serviço Social. MEDEIROS, Mariana Abiachel. A importância da pesquisa e da produção de conhecimento na formação profissional do assistente social. Disponível em: <www.fepeg.unimontes.br/index.php/eventos/forum2010/paper/.../137>.Acesso em: 03 fev. 2014. Este artigo ampliará seu entendimento sobre a pesquisa e produção de teoria em Serviço Social. Leia com atenção e discuta com seus colegas sobre as questões apresentadas. Pesquise o site: <www.revistaeletronica> e verifique os trabalhos referentes ao tema estudado. Você encontrará vários que contribuirão com o seu crescimento acadêmico. 10 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: Considerando-se o âmbito da pesquisa e da prática profissional no Serviço Social, pode-se apontar como atividades pertinen- tes ao Assistente Social: (A) Valer-se de pesquisas quantitativas e qualitativas. (B) Realizar pesquisas de campo. (C) Fazer levantamentos de da- dos empíricos. (D) Registrar atividades profissionais cotidianas. (E) Publicar da- dos e informações sigilosas resultantes de pesquisas. As alternativas corretas estão relacionadas nos itens: a) A; B; C b) A; C; D c) A; D; E d) A; B; C; D e) A; B; C; E Questão 2: Sobre o “Método BH”, pode-se afirmar que consistiu efetivamente no primeiro projeto para a profissão, que pretendia romper com o “Serviço Social tradicional”. Essa propos- ta de rompimento deveria acontecer: AGORAÉASUAVEZ 11 a) Do ponto de vista da prática profissional. b) Do ponto de vista teórico-metodológi- co, formativo e interventivo. c) Com relação ao perfil do profissional em Serviço Social. d) O Método BH não propunha nenhuma mudança ao Serviço Social, antes refe- rendava o Serviço Social tradicional. e) Do ponto de vista político administrativo. Questão 3: Segundo Montaño (2007), é notório, nos meios profissionais, a discussão de uma teoria própria do Serviço Social. Aponta-se para alguns profissionais que defendem que para o Serviço Social a prática é a fon- te de teoria. Essa conceituação refere-se à perspectiva: a) Modernizadora. b) Reconceituadora. c) Filosófica. d) Antropológica. e) Praticista. Questão 4: Leia o fragmento de texto a seguir e pre- encha corretamente as lacunas em branco. “Quem proclama a _________________ como fonte da teoria está pensando que a teoria se faz sempre que, e só quan- do, se partir da _______________, dos dados sensíveis do próprio ‘praticante/ teorizador’. A __________________ do outro não é, para os efeitos da pesqui- sa, atividade prática (direta), mas infor- mação secundária. A prática é, para os ______________________, ‘fonte de teo- ria’, desde que seja prática desenvolvida pelo próprio _____________________, não por outrem” (MONTAÑO, 2007, p. 188). a) Prática; teoria; prática; praticistas; pes- quisador. b) Prática; prática; teoria; praticistas; in- divíduo. c) Prática; prática; prática; prática; pes- quisador. d) Prática; teoria; teoria; praticistas; indi- víduo. e) Pratica; teoria; pratica;teoristas; pes- quisador. Questão 5: Sobre a bandeira levantada pela maioria dos profissionais que exerciam a sua prá- tica das décadas de 1960 a 1970 e defen- diam que a prática é a fonte da teoria, é correto afirmar: AGORAÉASUAVEZ 12 A. Esses profissionais participavam do movimento de reconceituação do Serviço Social. B. Esses profissionais pretendiam, como base nestas afirmações, bater e rebater a referida concepção positivista de separar ciência e técnica, teoria e prática. C. Esses profissionais ficaram conhecidos como praticistas. D. Essa corrente que defende que a prática é a fonte da teoria que apresenta rebatimentos entre os profissionais até hoje. Estão corretas as seguintes afirmativas: a) A e B. b) B e D. c) A, B e C. d) A, C e D. e) Todas as afirmativas estão corretas. Questão 6: Montaño (2007) analisa que o “Método BH”, que defende que a prática é fonte da teoria, apresenta um paradoxo. Leia atentamente o texto proposto para o estudo deste tema e apresente qual é este paradoxo. Questão 7: Segundo Montaño (2007), quando se trata das propostas metodológicas, que partem da ideia de que “a prática é a fonte da teo- ria”, deve-se observar que estas apresen- tam equívocos substanciais referentes ao conceito de prática, de teoria e do método de conhecimento e intervenção que as re- laciona. Segundo o autor, quais são estes equívocos? Questão 8: Nota-se que o “Método BH” foi uma tenta- tiva de rompimento com os métodos tradi- cionais do Serviço Social. No entanto, mes- mo as propostas inovadoras trazidas pelo “Método BH”, foram insuficientes para que esta ruptura acontecesse. Qual a justifica- tiva apresentada por Montaño (2007) para que o “Método BH” não alcançasse essa ruptura com os métodos tradicionais? Questão 9: Este exercício pode ser realizado em du- pla. Leia atentamente o enunciado a seguir e apresente, em no mínimo de uma lauda, o que se pede: Dentre as primeiras formulações do pro- cesso de ruptura, podemos pontuar a ex- periência do “Método BH”, considerada um marco na intenção de ruptura do Serviço Social brasileiro. Por meio desse método, AGORAÉASUAVEZ 13 é possível identificar uma proposta profis- sional alternativa de intervenção às tradi- cionais práticas, apontando ao Serviço So- cial uma abordagem coletiva, mobilizadora, incentivando a organização social nas rei- vindicações das necessidades da classe trabalhadora. Faça uma pesquisa em documentos e sites com reconhecimento científico e descreva: No que consiste o “Método BH”? Porque ele recebeu este nome? Quais as princi- pais diferenças entre o “Método BH” e o “Método Tradicional do Serviço Social”? Qual o(a) autor(a) do “Método BH”? Questão 10: Como os praticistas entendem a “teoria do Serviço Social” e qual a crítica estabelecida por Carlos Montaño (2007) a esta conceitu- ação? AGORAÉASUAVEZ 14 Esse tema assim, como os outros, necessita de sua atenção e disposição na leitura aprofundada do Livro-Texto. Note que os temas estão entrelaçados e, dessa forma, você precisa entender todas as partes que são apresentadas, para que possa compreender as particularidades e especificidades do Serviço Social. Vários conceitos foram apresentados e trabalhados nas aulas, mas cabe a você ampliar o espaço de discussão sobre o assunto. Lembre-se que o autor apresenta conceitos baseados no estudo iniciado por outros autores que lhe antecederam, e que a intenção de Montaño não é estabelecer ou desconstruir os métodos apresentados por estes autores, e sim analisar criticamente a contribuição apresentada por esses métodos ao Serviço Social. Entenda que historicamente estes métodos e autores fazem parte dos caminhos trilhados pelo Serviço Social como profissão, e que os conceitos ora apresentados ainda permeiam o “fazer” do assistente social. Resta, neste caminho, que o conhecimento seja ampliado, para que esta profissão acompanhe o movimento da sociedade em que se insere e não fique presa aos seus muros internos, como bem adverte Marilda Iamamoto. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO 15 ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Retomando a temática da “sistematização da prática” em Serviço Social. Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/tex- to3-2.pdf> Acesso em: 03 fev. 2014. BORIN, André Luiz dos Santos et alli. Como Pode Isto: Trabalhar como escravo, passar fome num Estado rico? Só não morri,porque aqui e acolá, tem alguém prá ajudar. Liber- tas - Volume 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistalibertas/ files/2010/01/artigo08_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: FENAME, 1981. CAMURÇA Marcelo A. Seria A Caridade a “Religião Civil” dos Brasileiros? Revista Praia Vermelha 12. Primeiro semestre 2005. pp. 42-63. Disponível em: <http://www.ess.ufrj.br/ siteantigo/download/revistapv_12.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014. CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇO SOCIAL – Disponível em: www.cbciss.org. Acesso em: 01 out. 2011. COLMAN, Evaristo. O que é Serviço Social? Disponível em: <http://www.ssrevista.uel. br/c_v1n1_desafio.htm>. Acesso em: 03 fev. 2014. ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, v. 111. 1992. FALCÃO, Frederico José. Resgate De Uma Década: a conjuntura político-social brasileira dos anos 80. Libertas - Volume – 2 - Número 2 – Jul/2008. 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Do conservadorismo à moral conservadora no Serviço Social brasileiro. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 8 - Número 2 - Jan/Jun 2006. Acesso em 24 nov. 2010. MACHADO, Edinéia Maria; KYOSEN, Renato Obikawa. Política e Política Social. 1998. Disponível em: <www.ssrevista.uel.br/c_v3n1_politica.htm>. Acesso em: 15 nov. 2010. MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especi- ficidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994. PINHEIRO, Lessi Inês Farias. Questão Social: um conceito revisitado. Disponível em <http://www.eumed.net/rev/cccss/03/fpod.htm>Acesso em 03 fev. 2014. ______. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação históri- co-metodológica. 29ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. RIBEIRO, Iselda Corrêa. et alli. Meio ambiente e gestão social. 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São Paulo: Cortez, 2011. 17 Estudo de Caso: atividade técnica utilizada durante o processo de acompanhamento, para elaboração de diagnóstico sobre determinado indivíduo, família e grupo, visando à realização de intervenções. Inclui coleta de dados sobre a história pessoal e social, sistematização das informações e produção de conhecimento. Diagnóstico Social: instrumento dinâmico que permite uma compreensão da realidade social, incluindo a identificação das necessidades e a detecção dos problemas prioritários e respectivas causalidades, bem como dos recursos e potencialidades locais, que constituem reais oportunidades de desenvolvimento (DIAGNÓSTICO, s.d.). Tradição Marxista: conjunto de elaborações teóricas formuladas pelas diversas correntes do marxismo, a partir da Teoria Social de Marx. Diretriz/Diretrizes: normas gerais de caráter permanente, que orientam a tomada de decisão nos diversos escalões da organização, determinando prioridades e concentração de esforços para empreendimentos de maior importância. Uma diretriz é composta por uma meta e pelas medidas prioritárias e suficientes para atingi-la, princípios de exercício profissional da avaliação de programas com os quais a maioria concorda. Momento sensível: o momento sensível inclui tanto dados sensíveis (sensações, percepções – que refletem as propriedades particulares dos objetos e dos objetos íntegros, respectivamente) como elaborações mentais (representações – imagens sensoriais dos objetos que não exercem uma ação no momento atual). GLOSSÁRIO 18 Questão 1 Resposta: Alternativa D. Questão 2 Resposta: Alternativa B. Questão 3 Resposta: Alternativa E. Questão 4 Resposta: Alternativa A. Questão 5 Resposta: Alternativa D. Questão 6 Resposta: (p.167) O paradoxo, de acordo com Montano é propor que a primazia, o privilégio da prática sobre a teoria, e construir um conjunto de procedimentos técnicos operativos, que denominam de método profissional fundamentalmente interventivo (na prática) a partir da adoção de um método dialético de conhecimento teórico-científico, de interpretação e conhecimento da realidade. Questão 7 Resposta: (p.171 - 173) O autor apresenta 2 equívocos: 1º- aqueles que defendem a perspectiva praticista confundem a “prática profissional” com “prática social”. A prática profissional, sendo parte da última, no entanto, não a esgota. 2º - Confundem “teoria” com “abstração”, com “generalização” e/ou “sistematização”. GABARITO 19 Questão 8 Resposta: Montano (2007) justifica que as inovações do “Método BH” não conseguiram superar a segmentação positivista entre a ciência e técnica, a naturalização da realidade e o apriorismo metodológico. “Estas contribuições estão aprisionadas, portanto, como afirma Netto, num anel de ferro que não lhe permite consolidar a ruptura reproduzindo a essência das práticas tradicionais” (p. 171). Questão 9 Resposta: A resposta dessa pergunta dependerá da pesquisa realizada pela dupla. Após a construção dos trabalhos as duplas poderão apresenta-los para sala, trocando assim, informações sobre o tema. Questão 10 Resposta: (p.181). Carlos Montano apresenta 3 itens que conceituam a teoria do serviço Social e que devem ser elencados pelos alunos. Na mesma página apresenta a sua crítica a este conceito, ou seja, ressalta que esta concepção condena o Serviço Social à subordinação em face das outras disciplinas sociais, condena-o a produzir apenas um saber profissional instrumental: o diagnóstico e a sistematização da sua “própria prática” GABARITO
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