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RESUMO ANATOMIA

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1 
 
Anatomia 
 
 RESUMO ANATOMIA 
 
TIPOS DE ANATOMIA: Descritiva, topográfica, por imagem, superfície, macroscópica, microscópica, 
comparada. 
CÉLULAS: é a mistura de elementos químicos formando unidades estruturais e funcionais básicas de um 
organismo. Entre os muitos tipos de células existentes no corpo humano, podemos citar as células 
musculares, nervosas e sanguíneas, cada uma tendo suas funções e características próprias. 
 
TECIDOS: grupos de células semelhantes e que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos 
básicos de tecido são: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. 
 
EPITELIAL: função: revestimento tanto internamente como externamente/ absorção de moléculas/ secreção 
de substancias. Características: tecido de proteção e revestimento, as células estão justapostas e pouco 
substancias entre elas/ alta taxa de proliferação, sofre mitoses/ não possuem sangue, são avascularizado. 
 
SISTEMAS DO CORPO: que consistem de órgãos relacionados que desempenham uma função comum, por 
exemplo: sistema digestório, sistema sanguíneo. 
 
APARELHO LOCOMOTOR: Formado por três tipos de sistemas: esquelético, articular e muscular. 
 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
 
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores 
estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão 
apontados para frente e o olhar para o horizonte. 
 
 
TERMOS REGIONAIS: Referem-se às áreas específicas do corpo: cefálica (crânio), cervical (posterior nuca), 
torácica (posterior dorso), lombar, sacral (anterior pelve), palmar (dorso da mão), plantar (dorsal do pé, 
superior do pé), braço, antebraço, coxa e perna. Entre o braço e o antebraço, há o cotovelo; entre o antebraço 
e a mão, há o punho; entre a coxa e a perna, há o joelho; e entre a perna e o pé, há o tornozelo. 
 
 
 
 
TERMOS DE DIREÇÃO: Se o corpo estiver posicionado de costas, com a face para cima, está na 
2 
 
Posição de supinação. Se estiver posicionado horizontalmente, com a face para baixo, está na posição de 
pronação. Essa relação acontece com outras várias estruturas do corpo, cada uma sendo diferente nessas 
posições: superior/cranial, axial, lateral, inferior/podálico. 
 
 
 
PLANOS DE SECÇÃO DO CORPO: Podemos traçar planos de secção no corpo humano dividindo em 
metades iguais e desiguais: Secção Mediana, Secção Transversal, Secção Frontal. 
 
 
Plano Mediano: Divide o corpo em partes 
direita e esquerda 
 
 
Planos Sagitais: são planos verticais que 
passam através do corpo, paralelos ao plano 
mediano. 
 
 
 Planos Frontais: Divide o corpo em partes 
anterior (frente) e posterior (de trás). 
 
 
Planos Transversos (Horizontais): Divide o 
corpo em partes superior e inferior 
 
 
 
 
 
 
EIXOS DO CORPO HUMANO: são linhas imaginárias traçadas no corpo considerado colocado no 
paralelepípedo. Os eixos principais seguem três direções ortogonais: 
3 
 
• Eixo sagital, anteroposterior • Eixo longitudinal, craniocaudal (podálico) 
• Eixo transversal, látero-lateral. 
 
PLANOS E SECÇÕES (CORTES) DO CORPO HUMANO: O corpo humano pode ser descrito em termos de 
planos (superfícies planas imaginárias) que o atravessam. Podem ser: plano sagital, dividindo-o em dois 
lados iguais: direito e esquerdo. Um plano parassagital (para = perto) não atravessa o corpo na sua linha 
mediana, dividindo o corpo em porções desiguais: direita e esquerda. Um plano frontal (coronal) divide o 
corpo em porções anterior (fronte) e posterior (dorso). Um plano transversal (horizontal) divide o corpo em 
porções superior e inferior. Um plano oblíquo atravessa o corpo ou um órgão em um ângulo entre o plano 
transversal e os planos sagital mediano, parassagital (sagital paramediano) ou frontal. 
 
 
 Plano Superior: parte de cima da cabeça 
 Plano Inferior: parte de baixo dos pés. 
 Plano Anterior: parte da frente do corpo. 
 Plano Posterior: parte de trás do corpo 
 Planos Laterais: lado direito e esquerdo. 
 
 
 
 
 
REGIÕES DO CORPO: 
•Umbilical (mesogástrica): localizada centralmente, ao redor do umbigo (centro). 
• Lateral: localizada à direita e à esquerda da umbilical. 
• Epigástrica (epi = acima de ou sobre; gástrica = referente ao estômago): ou seja, está superior à região 
mediana, superiormente à umbilical. 
• Hipocondríaca (hipo = abaixo de ou sob; condríaca = refere-se à cartilagem): regiões direita e esquerda da 
epigástrica. O nome indica que essas regiões localizam-se abaixo das cartilagens das costelas. 
• Hipogástrica (púbica): região mediana imediatamente abaixo da região umbilical. 
• Ilíaca (inguinal): regiões de cada lado da hipogástrica. O nome é derivado do osso ilíaco, que forma o limite 
lateral dessas regiões. Podem ser referidas como regiões inguinais, que formam a dobra da virilha. 
 
 
 
CAVIDADES DO CORPO: ajudam a proteger, isolar e sustentar os órgãos internos. Duas principais 
cavidades formam o corpo: cavidade dorsal e cavidade ventral, 
4 
 
CAVIDADE DORSAL: localiza-se próximo à superfície posterior ou dorsal do corpo, composta por uma 
cavidade craniana, que é formada pelos ossos do crânio contendo o encéfalo e suas membranas (meninges), 
e por um canal vertebral, formado pelas vértebras da coluna vertebral, abrangendo, no seu interior, a medula 
espinhal e suas membranas (meninges), como também o começo (raízes) dos nervos espinhais. 
CAVIDADE VENTRAL: localiza-se na porção anterior ou ventral (frontal) do corpo e contém órgãos 
denominados coletivamente de vísceras. Apresenta duas subdivisões: 
 Cavidade torácica (porção superior) e outra chamada cavidade abdominopélvica (inferior). 
O diafragma (diaphragma = partição ou parede), importante músculo da respiração em forma de domo, separa 
essas cavidades. 
CAVIDADE TORÁCICA: contém duas cavidades: pleurais ao redor de cada pulmão, e a cavidade pericárdica 
(peri = em volta; cardi = coração), espaço em torno do coração. 
CAVIDADE ABDOMINOPÉLVICA: está dividida em duas porções. A porção superior (cavidade abdominal) 
contém o estômago, o baço, o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a maior parte do 
intestino grosso. A porção inferior (cavidade pélvica) contém a bexiga urinária, porções do intestino grosso 
e os órgãos genitais internos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SISTEMA ESQUELÉTICO 
FUNÇÕES DO ESQUELETO: 
Proteção contra traumas externos. 
5 
 
Sustentação e conformação do corpo atuam como arcabouço do corpo, dando suporte aos tecidos moles 
e propiciando fixação para a maioria dos músculos estriados esqueléticos do corpo. 
Movimento (sistema de alavancas) devido ao fato de muitos músculos estriados esqueléticos estarem 
unidos ao esqueleto e se relacionarem por articulações móveis. 
Reserva de minerais: como cálcio, fósforo, sódio e potássio, compõe o tecido ósseo. Estes minerais podem 
ser utilizados e distribuídos pelos vasos sanguíneos para outras regiões segundo as necessidades do 
organismo. 
Hemopoese é a produção de células do sangue; 
 
DIVISÃO DO CORPO HUMANO 
 
Cabeça: Crânio e Face 
Pescoço: Pescoço 
Tronco: Tórax, Abdome e Pelve 
Membros (Membro Superior): Ombro, Braço, Antebraço e Mão 
Membros (Membro Inferior): Quadril, Coxa, Perna e Pé 
 
Número de Ossos do Corpo Humano: 
 
O Corpo Humano é composto por 206 ossos divididos em: 
 
Cabeça = 22 Membro Superior = 32 
Crânio = 08 Cintura Escapular = 2 
Face = 14 Braço = 1 
Pescoço = 8 Antebraço = 2 
7 vértebras Mão = 27 
Hioide 
Tórax = 37 Membro Inferior = 31 
24 costelas Cintura Pélvica = 1 
12 vértebras Coxa = 1 
1 esterno Joelho = 1 
Abdome = 7 Perna = 2 
5 vértebras lombares Pé = 26 
1 sacro Ossículos do Ouvido Médio= 3 
1 cóccix 
 
Divisão do Esqueleto: 
Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
Esqueleto Apendicular – Composta pelos membros superiores e inferiores. 
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. 
 
Divisão do esqueleto 
 
1) Esqueleto axial: 80 ossos. Formado pelos ossos centrais, do eixo longitudinal, relacionados com a 
proteção de órgãos corporais vitais. 
a) crânio, incluindo a mandíbula 
b) esterno 
c) 12 pares de costelas 
Sai do esterno (exceto duas) e chega a coluna torácica 
d) Coluna vertebral, incluindo o sacro e o cóccix 
Protege a medula espinal 
Coluna = 24 vértebras + sacro e cóccix 26 ossos 
Pode-se contar 5 vértebras no sacro e 4 no cóccix 
6 
 
2) Esqueleto apendicular: 126 ossos. Formado pelos ossos das extremidades, relacionados com a 
locomoção corporal. Dividem-se em: 
a) cintura escapular: clavícula e escápula. 
b) membro superior: úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, metacarpos e falanges (proximal/média/distal). 
14 falanges. O polegar só tem proximal e distal. 
O rádio é um pouco maior que a ulna. 
c) cintura pélvica: formado por 3 ossos unidos (ílio/ísquio/púbis). Também chamada de ossos do QUADRIL 
ou da PELVE. Bacia = ossos do quadril + sacro + cóccix 
d) membro inferior: fêmur, patela, tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatarsos e falanges 
(proximal/média/distal). O fêmur entra no acetábulo do ísquio. 
 27 ossos nas mãos e 26 nos pés. 
Os dedos das mãos: 1º (polegar), 2º, 3º, 4º e 5º. Pé: 1° (hálux), 2º, 3º, 4º e 5º. 
3 cartilagens do corpo: 
Hialina: nos ossos 
Fibrosa: entre os ossos das vértebras, púbis e esterno com costela 
Elástica: traquéia, nariz... 
 
 
 
 
7 
 
Tipos de ossos 
 
Baseia-se numa classificação puramente morfológica de acordo com o formato do osso no esqueleto. 
Alguns ossos podem ter mais de uma classificação e, eventualmente, apresentam funções diferentes. 
 
a) Ossos longos: possuem comprimento maior do que a largura e maior que a espessura. Ex.: fêmur, tíbia, 
fíbula, úmero, falanges, ulna, rádio (não precisa ser grande). Só esses ossos têm medula óssea. 
 
b) Ossos curtos: possuem comprimento, largura e espessura semelhantes. Ex.: ossos do carpo e tarso 
(únicos exemplos). 
 
c) Ossos planos e laminares: são os ossos em forma de placas, do tipo côncavo/convexo. Possuem 
comprimento e largura semelhantes e ambos maiores do que a espessura. Geralmente são finos, 
proporcionam uma proteção considerável e fornecem superfícies extensas para a fixação muscular. Ex.: 
escápula, calota craniana. 
 
d) Ossos irregulares: são ossos sem eixo definido, com aspecto fora do tradicional, bizarros. Ex.: vértebras, 
ossos da face e quadril (ílio, púbis, ísquio). 
 
e) Ossos pneumáticos: (ao redor do nariz) são ossos abertos, ocos (para drenar secreção para o nariz), que 
se enchem de ar. Esses ossos têm dupla classificação. Ex.: frontal, esfenóide, maxilar, etmóide. 
 
f) Ossos sesamóides: são ossos ligados a cápsulas articulares (fecha a articulação) ou a tendões. Ex.: patela 
(ligada ao tendão patelar – tíbia ao quadríceps). 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Partes anatômicas dos ossos longos 
 
a) Epífise: extremidades distal e proximal dos ossos longos. Local onde estão as placas de crescimento e, 
portanto, por onde o osso cresce. 
 
b) Metáfise: linha virtual de crescimento entre a epífise e a diáfise, estimulando o crescimento ósseo. É a 
região, em um osso maduro, em que a diáfise une-se às epífises. 
 
c) Diáfise: parte central do osso. É o corpo do osso. 
 
d) Periósteo: membrana de revestimento do osso. Local onde ocorre a inervação e a vascularização 
(nutrição) do osso. Somente em torno da diáfise. 
 
e) Medula óssea: parte interna do osso, onde fica o canal medular. Na parte central da medula óssea (medula 
óssea amarela) são armazenadas gorduras, e nas extremidades (medula óssea vermelha) são produzidas as 
células do sangue. 
 
f) Cartilagem epifisial: fina camada de cartilagem hialina, que reveste a parte da epífise em que o osso forma 
uma articulação com outro osso. Ela reduz o atrito e absorve o choque nas articulações livremente móveis. 
 
 
Estrutura microscópica do osso 
 
O tecido ósseo é o mais diferenciado dos tecidos conjuntivos do corpo. É um tecido vivo muito intenso e 
com grande poder de remodelamento e regeneração. Possui células espaçadas e uma grande matriz 
intercelular, formada por água (25%), fibras colagenosas (25%) e sais minerais cristalizados (50%) (99% 
de cálcio, que dá rigidez ao osso). 
Os ossos respondem a fatores ambientais (ex. vitamina D - sol para fixação do cálcio), ao exercício e a 
fatores nutricionais e hormonais. 
 
Células do tecido ósseo: 
 
a) osteoblastos: células formadoras de osso, que sintetizam as fibras colágenas e os demais materiais 
orgânicos que irão formar a matriz. O osteoblasto é uma célula imatura que irá transformar-se em osteócito. 
 
b) osteócitos: são as células maduras e as principais do tecido ósseo, mantendo o seu metabolismo diário, 
como a troca de nutrientes com o sangue. 
 
c) osteoclastos: são as células gigantes que fazem a "limpeza" da matriz óssea, realizando sua reabsorção 
e promovendo um desenvolvimento e crescimento adequado do osso. 
 
Paratormônio (paratireóide) retira o cálcio do osso para levar pro sangue. O sangue precisa de cálcio para 
realizar a contração muscular, estímulo nervoso. Calatonina (tireóide) fixa o cálcio ao osso. Quando tem cálcio 
sobrando fixa no osso, quando falta no organismo, retira do osso para jogar no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conjuntos anatômicos ósseos 
 
9 
 
Crânio: conjunto de 22 ossos localizados no topo do esqueleto, relacionados com a proteção do encéfalo, 
com os órgãos do sentido e com os sistemas digestório e respiratório. Divide-se em: 
Ossos da calota craniana (8 ossos) 
- 2 parietais / frontal / esfenóide 
- 2 temporais / occipital / etmoide 
 
Ossos da face (14 ossos) 
- 2 nasais / vômer 
- 2 zigomáticos 
- 2 conchas nasais 
- 2 lacrimais 
- 2 maxilas (maxilares) 
- 2 palatinos (parte profunda da boca – superior) 
- mandíbula (única parte móvel do crânio) 
- Palato duro: céu da boca 
- Palato mole: parte de baixo da boca. 
 
 2) esqueleto torácico (caixa torácica): forma um escudo de proteção aos órgãos torácicos internos. 
Compostos por: 37 ossos 
- 12 pares de costelas 
- esterno 
- 12 vértebras torácicas 
 
Divisão das costelas 
 
Costelas verdadeiras (1ª a 7ª): ligadas diretamente ao esterno. 
Costelas falsas (8ª a 10ª): ligadas indiretamente ao esterno. 
Costelas flutuantes (11ª e 12ª): sem fixação ao esterno. Ligadas apenas nas vértebras torácicas. 
 
Coluna vertebral 
 
Tem a função de manter o eixo longitudinal do corpo, mantendo a posição ereta. Serve como base e apoio 
para a cabeça, além de proteger a medula espinhal. Formada por ossos chamados vértebras. 
 
Divisão da coluna vertebral: 
 
a) cervical (C1 a C7) 
b) torácica (T1 a T12) 
c) lombar (L1 a L5) 
d) sacro (as vértebras rudimentares) 
e) cóccix (4 vértebras rudimentares) 
Total = 33 vértebras 
 
Divisão anatômica de uma vértebra 
 
a) corpo: parte anterior, arredondada, separadas pelos discos intervertebrais. Cartilagem: amortece o 
atrito. 
 
b) arco: parte posterior, separada do corpo pelo forâmen vertebral, local onde passa a medula espinhal. No 
arco encontramos os processos articulares, transversos e espinhoso. 
 
Curvaturas fisiológicas da coluna vertebral 
 
-cérvico-torácica 
-lombar 
 
Vértebras especiais 
 
-atlas (C1) 
-axis (C2) 
-sacro: 5 vértebras rudimentares 
-cóccix: 4 vértebras rudimentares 
 
10 
 
Articulação da cabeça: 2 vértebras (atlas e axis) e occipital (crânio) 
Forâmen intervertebral: abertura lateralda coluna, por onde saem os nervos. 
 
 
 
Tecido ósseo compacto 
 
Contém poucos espaços. Forma a camada externa de todos os ossos e o maior volume das 
diáfises dos ossos longos. O tecido ósseo compacto fornece proteção e suporte, bem como 
resiste aos estresses produzidos pelo peso e pelo movimento. 
 
Tecido ósseo esponjoso 
 
O tecido ósseo esponjoso compõe a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, planos e 
irregulares, bem como a maioria das epífises dos ossos longos e um colar estreito em torno da 
cavidade medular da diáfise dos ossos longos. O tecido ósseo esponjoso é leve. Esse tipo de 
tecido, nos ossos do quadril, costelas, esterno, coluna vertebral e extremidades dos ossos 
longos, constitui-se no único local de armazenamento da medula óssea vermelha, portanto da 
hematopoiese em adultos. 
 
Formação do osso 
 
O processo pelo qual o osso se forma é denominado ossificação. Existem dois métodos de 
formação óssea que envolve a substituição de um tecido conjuntivo preexistente pelo osso. 
Ambos não acarretam diferenças na estrutura dos ossos maduros, consistindo simplesmente 
em métodos diferentes de desenvolvimento. O primeiro tipo de ossificação, ossificação 
intramembranosa, corresponde à formação de osso diretamente sobre as membranas de 
tecido conjuntivo fibroso frouxo ou no seu interior. O segundo tipo, ossificação endocondral, 
refere-se à formação de osso dentro da cartilagem hialina. A maioria dos ossos do corpo é 
formada desse modo. 
 
Manutenção dos ossos: o remodelamento ósseo é a substituição contínua do tecido ósseo 
velho por um novo. Esse remodelamento também remove o osso gasto e lesado, substituindo-
o por novo tecido ósseo. 
 
Sistema Articular 
 
Classificação estrutural: 
 
1) Articulações fibrosas (endurecidas) 
Os ossos são mantidos juntos por tecido conjuntivo fibroso, que é rico em fibras colágenas, e não apresentam 
uma cavidade articular. Permitem pouco ou nenhum movimento. 
 
a) suturas: é uma articulação fibrosa composta de uma fina camada de tecido conjuntivo fibroso denso. As 
suturas unem os ossos do crânio. Uma vez que a sutura é imóvel, é classificada funcionalmente como 
sinartrose. 
 
b) sindesmoses: é uma articulação fibrosa, em que a distância entre os ossos articulantes e a quantidade de 
tecido conjuntivo fibroso denso são maiores do que na sutura. Ex.: entre a tíbia e a fíbula (articulação 
tibiofibular). Uma vez que permite um leve movimento, a sindesmose é classificada funcionalmente como uma 
anfiartrose. 
 
c) gonfose: é uma articulação fibrosa, na qual o pino de forma cônica ajusta-se a um encaixe. As únicas 
gonfoses do corpo humano são as articulações das raízes dos dentes com os encaixes dos processos 
alveolares das maxilas e da mandíbula. A gonfose é classificada funcionalmente como uma sinartrose, isto é, 
uma articulação imóvel. 
 
2) Articulações cartilaginosas (amortecidas) 
11 
 
Os ossos são mantidos unidos por cartilagem e não apresentam uma cavidade articular. Permite pouco ou 
nenhum movimento. Os ossos articulantes estão fortemente conectados por fibrocartilagem ou cartilagem 
hialina. 
 
a) sincondroses: é uma articulação cartilagínea em que o material de conexão é a cartilagem hialina. Ex.: 
entre a costela e o esterno. Funcionalmente, a sincondrose é uma sinartrose, ou seja, uma articulação imóvel. 
 
b) sínfises: é uma articulação cartilagínea em que as extremidades dos ossos articulantes são recobertas 
por cartilagem hialina, mas os ossos são conectados por um disco largo e plano de fibrocartilagem. A sínfise 
púbica entre as superfícies anteriores dos ossos do quadril é um exemplo. Funcionalmente, a sínfise é uma 
anfiartrose, ou seja, uma articulação levemente móvel. 
 
3) Articulações sinoviais 
Os ossos que formam a articulação apresentam uma cavidade articular e são unidos pelo tecido conjuntivo 
denso não-modelado de uma cápsula articular e, frequentemente, por ligamentos acessórios. 
 
Característica: 
-cavidade articular (espaço entre os ossos, permitindo que uma articulação seja livremente móvel, por isso, 
são classificadas funcionalmente como diartroses) 
-líquido sinovial ou sinóvia (lubrificante) 
-cápsula articular (em forma de camisa circunda uma articulação sinovial, envolve a cavidade articular e une 
os ossos articulantes) 
-cartilagem epifisial (cartilagem hialina que reduz o atrito entre os ossos, na articulação, durante o movimento, 
e ajuda a absorver os choques) 
-ligamentos (união entre os ossos) 
 
 
 
Classificação funcional: 
 
1) Sinastrose: articulação imóvel 
2) Anfiartrose: articulação levemente móvel 
3) Diartrose: articulação livremente móvel. Todas as diartroses são articulações sinoviais, apresentando 
muitas formas diferentes e permitindo diversos tipos de movimentos. 
 
 
 
Tipos de articulação sinovial 
 
a) planas: movimentos de acomodação 
 -acrômio-clavicular 
 -sacro-ilíaca 
 -ossos do carpo/tarso 
 
b) trocóide: rotação sobre um eixo. Ex.: rádio com ulna. 
c) gínglimo: flexão e extensão. Ex.: cotovelo, joelho, tornozelo. 
d) condilar: movimentos giratórios sobre uma base fixa. Ex.: punho e cabeça. 
e) em sela: do tipo côncavo-convexo. Ex.: trapézio com 1° metacarpo. 
f) esferóide: são as de maior movimento no corpo humano. Do tipo bola-soquete. Ex.: ombro e quadril. 
 
 
Cartilagem 
X 
Osso 
Não tem matriz óssea Tem matriz óssea 
Cartilagem hialina: clara, avascular 
(não tem sangue, pois fica nas articulações) 
 
 
 
 
Sistema Muscular 
 
12 
 
CÉLULAS MUSCULARES: células que melhor exibem a propriedade de contratilidade, que permite 
encurtar-se e desenvolver tensão. Desse modo, são importantes em atividades de movimento de várias partes 
do corpo, alteração do calibre de vasos sanguíneos, propulsão de materiais e expulsão de resíduos. Porém, 
além de elemento ativo no movimento, a musculatura assegura a estática do corpo e determina a posição e 
postura do esqueleto junto aos ossos. 
 
TIPOS DE MÚSCULOS: 
 
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são 
voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixasalternadas claras e escuras 
(estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. 
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade 
abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. 
c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém 
involuntário – AUTO RITMICIDADE 
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: 
 
a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele. 
b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda 
os músculos e outros órgãos do corpo. 
c) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo. 
d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes 
chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. 
e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa 
as fibras musculares individuais de seus vizinhos. 
Estruturas anatômicas associadas ao aparelho motor 
 
a) Tendões: estruturas do tecido conjuntivo que são prolongamentos dos músculos. Possuem 
grande resistência mecânica, e são responsáveis pela fixação dos músculos aos ossos. 
Forma de um cordão elástico. 
Se romper, tem que operar para poder grudar novamente ao osso. 
Tendinite: inflamação, uso excessivo ou excesso de força. 
 
b) Ligamentos: estruturas elásticas de tecido conjuntivo que ligam os ossos em uma 
articulação sinovial. 
 Quando se rompe, se regenera, mas fica com deformidades, por isso pode-se colocar“pinos”. Responsável pela estabilidade da articulação. 
 
Funções dos Músculos: 
a) Produção dos Movimentos Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. 
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as 
articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos 
(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. 
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos 
sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e 
gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue 
para o coração. 
13 
 
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor 
liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. 
 
CLASSIFICAÇÃOS DOS MÚSCULOS: 
 
-QUANTO A ORIGEM: parte fixa durante o movimento (números de cabeças) EX: bíceps, tríceps e 
quadríceps. 
-QUANTO A INSERÇÃO: parte móvel durante o movimento. Podem ser Bicaudado (2 inserções) Policaudado 
(várias inserções) 
-QUANTO A FORMA: Longos, largos, inipenado bipenado. 
-QUANTO A FUNÇÃO: agonista, antagonista e sinergista. Geralmente músculos anteriores fazem flexão e 
músculos posteriores fazem extensão. O sinergista auxilia o antagonista 
-QUANTO A AÇÃO: flexão, extensão, abdução, adução rotação. 
-QUANTO AO VENTRE MUSCULAR: digástrico (dois ventres) poligástrico (vários ventres) 
 
Grupos Musculares: 
Em número de nove. São eles: 
a) Cabeça 
b) Pescoço 
c) Tórax 
d) Abdome 
e) Região Posterior do Tronco 
f) Membros Superiores 
g) Membros Inferiores 
h) Órgãos dos Sentidos 
i) Períneo 
 
 
Músculos da Cabeça e do Pescoço Músculos dos Membros Superiores 
· Músculo occipitofrontal (crânio) · Trapézio (coluna vertebral) 
· Músculo temporoparietal (crânio) · Peitoral maior (cavidade toráxica) 
· Músculo orbicular do olho (olho) · Peitoral menor (cavidade toráxica) 
· Prócero (nariz) · Deltóide (ombro) 
· Nasal (nariz) · Coracobraquial (braço anterior) 
· Músculo bucinador (boca) · Bíceps braquial (braço anterior) 
· Músculo orbicular da boca (boca) · Braquial (braço anterior) 
· Músculo masseter (mandíbulas) · Tríceps braquial (braço posterior) 
· Músculo temporal (mandíbulas) · Pronador redondo (antebraço) 
· Músculo genioglosso (língua) · Braquiorradial (antebraço) 
· Músculo estapédio (ouvido) · Tenar (mão) 
· Músculo tensor do tímpano (ouvido) · Hipotenar (mão) 
· Platisma (cervical) · Lumbricais (mão) 
· Esternocleidomastóideo (cervical) Músculos dos Membros Inferiores 
· Músculo longo do colo (vertebral anterior) · Músculo psoas maior (pelve) 
· Músculo escaleno anterior (vertebral lateral) · Músculos glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo (pelve) 
· Músculo constritor inferior da faringe (faringe) · Músculo piriforme (pelve) 
· Cricotireóideo (laringe) · Músculo sartório (coxa) 
Músculos do Tórax e do Abdômen · Músculo pectíneo (coxa) 
· Esplênios (dorso) · Músculo bíceps da coxa 
· Eretor da espinha (dorso) · Músculos fibular longo e fibular curto (coxa) 
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· Intercostais (tórax) · Músculo tríceps sural (coxa) 
· Transverso do abdômem · Músculo tibial anterior (perna) 
· Levantador do ânus · Músculo extensor curto dos dedos (pé) 
· Esfíncteres do ânus · Músculo abdutor do hálux (pé) 
 · Músculos interósseos plantares (pé) 
 
 
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SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações 
do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as 
respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas 
envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. O neurônio é a unidade funcional deste 
sistema. 
SISTEMA NERVOSO: Dividido em sistema nervoso periférico e sistema nervoso central. 
DIVISÃO ANATOMICA DO SNC: Localiza-se dentro do esqueleto axial. Formado pelo encéfalo e a medula 
espinhal. 
ENCÉFALO: Formado pelo cérebro, troco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo), e cerebelo. 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SNP: Localiza-se fora do esqueleto axial. Formado pelos nervos e gânglios 
 
DIVISÃO EMBRIOLÓGICA: 
VESÍCULA ENCEFÁLICA PRIMÁRIA: dará origem ao Prosencéfalo (que origina o Telencéfalo e Diencéfalo) 
o Mesencéfalo e o Rombencéfalo (origina o Metencéfalo e Miencéfalo. 
DIVISÃO FUNCIONAL 
TERMINAÇÕES NERVOSAS AFERENTES: São impulsos sensitivos e partem do corpo para o sistema 
nervoso central. 
TERMINAÇÕES NERVOSAS EFERENTE: São impulsos motores e partem do sistema nervoso central para 
o músculo. 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO controla os movimentos voluntários do corpo: Aquele que utiliza a via 
aferente para levar ao SNC o que se passa com o meio externo por meio de receptores periféricos. O SNC 
devolve via eferente os comandos para os músculos esqueléticos estriados. 
SISTEMA NERVOSO VISVERAL OU AUTÔNOMO controla os movimentos involuntários do corpo: comunica 
se com as vísceras (músculos liso, cardíaco e as glândulas exócrinas) fazendo seu controle e enervação. 
Através da via visceral que nosso corpo consegue comandar órgãos de forma automática e involuntária, 
mandando informações ao SNC que por sua vez utiliza a via eferente para levar informações até as vísceras. 
A via eferente do Sistema nervoso visceral é subdividida em: 
 
Sistema nervoso autônomo 
simpático e parassimpático. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO: 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO: 
 
25 
 
TECIDO NERVOSO: é constituído pelos neurônios e células gliais. 
As funções de receber e enviar estímulos, que são processados pelo sistema nervoso central, são designadas 
pelos neurônios; as células gliais também são chamadas de neuroglia e situam‑se entre os neuronios,tendo 
funções de sustentação, revestimento, isolamento, modulação da atividade neuronal e defesa. 
 
NEURÔNIOS 
O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios são células nervosas, que 
desempenham o papel de conduzir os impulsos nervosos. Estas células especializadas são, portanto, as 
unidades básicas do sistema que processa as informações e estímulos no corpo humano. 
 
SINAPSE 
A sinapse é o local de contato (comunicação) entre dois neurônios. A transferência do impulso nervoso nas 
sinapses ocorre graças aos neurotransmissores. Estes são biomoléculas (substâncias químicas), produzidas 
pelos neurônios e armazenados nas vesículas sinápticas (bolsas presentes nas extremidades dos axônios). 
 
 
CÉLULAS GLIAIS: as células da glia atuam na sustentação, revestimento, isolamento, modulação da 
atividade neural e defesa do tecido nervoso e localizam-se entre os neurônios. 
TECIDO NERVOSO: Formado por dois tipos de células: os Neurônios e as células gliais. 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal, no SNC existem as 
chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzentaé formada pelos corpos dos neurônios e 
a branca, por seus prolongamentos. Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais 
externamente e a substância branca, mais internamente. 
26 
 
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; 
e coluna vertebral, protegendo a medula – também denominada raque) e 
por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a 
externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um 
espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor. 
PRINCIPAIS DIVISÕES DO SNC 
 
ENCÉFALO 
O encéfalo é o centro do Sistema Nervoso em todos os seres, localizado dentro do esqueleto axial (cavidade 
craniana e canal vertebral). Nos mamíferos encéfalo é dividido em: 
Telencéfalo (cérebro), Diencéfalo (tálamo e hipotálamo), Mesencéfalo (teto), Metencéfalo (ponte e cerebelo) 
e Mielencéfalo (bulbo). O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, apresenta três órgãos principais: 
o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico; 
 
 
CÉREBRO 
É o órgão mais importante do sistema nervoso, protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide 
é Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas 
partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. 
A camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo 
pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc. 
O cérebro é responsável por executar todas as ações de nosso corpo, e é dividido em dois hemisférios, a 
grosso modo pode-se dizer que, o lado esquerdo controla os pensamentos analíticos, enquanto o lado direito 
os criativos. 
27 
 
CEREBELO 
O termo cerebelo deriva do latim e significa “pequeno cérebro”. 
O cerebelo é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio, coordenação dos movimentos 
precisos do corpo, pelo controle do tônus muscular, dos movimentos voluntários, e aprendizagem motora. 
Dependemos do cerebelo para andar, correr, pular, andar de bicicleta, entre outras atividades. É formado por 
2 hemisférios os hemisférios cerebelares e por uma parte central, chamada de Vermis. 
O cerebelo, órgão do sistema nervoso supra-segmentar, situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo 
para a formação do tecto do IV ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado 
do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Formado pelo diencéfalo, mesencéfalo, ponte e bulbo ou medula oblonga, o tronco encefálico situa-se 
ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas 
superiormente. O tronco encefálico é responsável de conduzir os impulsos nervosos do cérebro para a medula 
espinhal e vice-versa. Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram 
na constituição dos nervos cranianos, dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco 
encefálico. 
O tronco encefálico atua junto com a medula espinhal para controlar as funções vitais, como o batimento 
regular do coração, a pressão sanguínea e a respiração. Mas a função mais importante do tronco 
encefálico é controlar a consciência, desligando as atividades do cérebro quando dormimos e ligando 
quando acordamos. Mesmo quando dormimos o tronco encefálico controla e confere nossas atividades vitais, 
mantendo o corpo funcionando. 
O tronco encefálico trabalha como um computador, continuamente conferindo e controlando as informações 
que entram no cérebro através do sistema nervoso; em seguida ele age em cima dessa informação liberando 
as mensagens para que o sistema nervoso controle o corpo inteiro. Não tomamos consciência de todas essas 
atividades; podemos apenas notar seus efeitos. O tronco encefálico controla funções, como a respiração, 
automaticamente. 
MEDULA ESPINHAL 
A medula espinhal ou medula espinal é uma extensão do cérebro, estendendo-se da base do crânio até 
logo abaixo das costelas. E uma haste de tecido cerebral, com um pequeno canal passando através de todo 
seu comprimento. A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos 
(região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem 
pode agir independente dele. 
Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos 
involuntários (reflexos). 
28 
 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
O sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso 
central (SNC). É constituído por fibras (nervos), gânglios nervosos e órgãos terminais. Sua função é 
conectar o sistema nervoso central com as outras partes do corpo humano. 
NERVOS 
Nervos são feixes resultantes dos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) que são as fibras 
nervosas, revestidos por tecido conjuntivo. Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico, encarregam-
se de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. 
ESTRUTURA DOS NERVOS 
Os nervos são estruturas filamentosas, ou seja, cabos ou feixes de fibras nervosas, constituído 
de axônios (fibras motoras) e dendritos (fibras sensitivas), revestidos de tecido conjuntivo (endoneuro, 
perineuro, epineuro). Em outras palavras, os nervos são considerados apêndices dos axônios das células 
nervosas os quais fazem as ligações entre o sistema nervoso e o corpo humano. 
TIPOS DE NERVOS 
• Nervos Aferentes: Formado por nervos sensitivos, os nervos aferentes enviam sinais da periferia da corpo 
para o sistema nervoso central por meio de sinais (fibras) sensoriais. 
• Nervos Eferentes: Chamados de nervos (fibras) motores, os nervos eferentes enviam sinais do sistema 
nervoso central para os músculos ou glândulas através de sinais estimulantes. 
• Nervos Mistos: Nesse caso, os nervos são formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, 
os nervos raquidianos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS NERVOS 
Enquanto o sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinal, o sistema nervoso 
periférico é constituído pelos nervos que saem do encéfalo, chamados de nervos cranianos (12 pares) e os 
nervos originados na medula espinhal, chamados de nervos raquidianos ou espinhais (31 pares). 
 GÂNGLIOS NERVOSOS 
Gânglio nervoso é o aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrado fora do sistema nervoso 
central, e apresenta-se geralmente como uma dilatação, (dentro do sistema nervoso central, estes 
aglomerados são conhecidos como núcleos). 
29 
 
 
Obs: É importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos/espinhais. 
PRINCIPAIS DIVISÕES DO SNP 
 
NERVOS CRANIANOS 
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. No corpo humano existem 12 pares de nervos 
cranianos e recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo 
com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal. 
Nas últimas décadas, ficou comprovado que o SNP (Sistema Nervoso Periférico), possui três tipos de 
nervos e de acordo com o Componente Funcional, os nervos cranianos podem ser classificados 
em: Sensitivos, Motores e Mistos. 
 
30 
 
PLEXO NERVOSO 
Plexo nervoso é uma expressão que se origina do latim plexu significando “enlaçamento ou caixas de ligação 
nervosa = os plexos” designando na anatomia a rede de vasos ou nervos, nesse caso nervos do sistema 
nervoso periférico e autônomo. O plexo nervoso é uma rede de nervos entrecruzados semelhante a uma 
caixa de distribuição eléctrica numa casa. 
 
PRINCIPAIS PLEXOS NERVOSOS 
Plexo cervicalé formado pelos ramos ventrais dos quatro nervos cervicais superiores, inerva alguns 
músculos do pescoço, o diafragma e áreas da pele na cabeça, pescoço e tórax. 
 
Plexo braquial é formado por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores (C5, C6, C7, 
C8) e do primeiro torácico (T1). O membro superior é inervado pelo plexo braquial situado no pescoço e na 
axila. 
Plexo lombar é formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos lombares e pela maior parte do 
quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de T12, dando um ramo ao plexo sacral. 
Plexo sacral é formado pelos ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccígeos. Os ramos ventrais 
dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através do forames sacrais anteriores, o quinto nervo 
sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os coccígeos abaixo do cóccix, formam os plexos sacral e coccígeo. 
Plexo lombosacral inervam os membros pélvicos. São formados por ramos ventrais dos últimos nervos 
lombares e pelos primeiros dois ou três nervos sacrais. A intumescência que origina este plexo é a 
intumescência sacral. 
Obs: Sendo assim o conjunto de nervos cranianos e raquidianos formam o Sistema Nervoso Periférico. 
Com base na estrutura e função o Sistema Nervoso Periférico, pode ainda subdividir – se em duas partes: 
O Sistema Nervoso Somático e o Sistema Nervoso Autônomo ou de Vida Vegetativa. As ações 
voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema 
nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração das 
musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também 
chamado involuntário ou visceral. 
31 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
O SNP Autônomo ou Visceral, é a parte do sistema nervoso que está relacionado ao controle da vida 
vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle 
de temperatura e digestão, como o próprio nome diz, funciona independentemente de nossa vontade e tem 
por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestório, 
cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso 
central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNP autônomo difere 
de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar 
e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio 
vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo 
celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso 
até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. 
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por duas porções distintas: Simpático e Parassimpático, 
cujas ações são antagônicas. Estas duas vertentes atuam normalmente em simultâneo sendo do equilíbrio 
entre a força de ação de cada uma delas (tônus) que nasce a extrema capacidade regulatória do SNA, essas 
ações estendem-se a diversos domínios biofisiológicos do nosso organismo, incluindo o débito sanguíneo 
pelos tecidos. Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera 
demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo 
cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em 
ação para diminuir as contrações desses órgãos. 
SNP autônomo simpático: De modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo 
responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos 
batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela 
ativação do metabolismo geral do corpo. O Simpático tem ação essencialmente vasoconstritora, mediante a 
libertação do neurotransmissor norepinefrina (vasocontritor) pelos seus botões terminais, ao contrário do 
Parassimpático. 
SNP autônomo parassimpático: Estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo 
cardíaco e da pressão arterial, entre outras do Parassimpático que tem ação vasodilatadora mediante a 
libertação de acetilcolina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
RESUMO DO SISTEMA NERVOSO 
É no SNC (Sistema Nervoso Central), que ocorrem nossos pensamentos e emoções é lá que ficam 
arquivadas nossas memórias, é onde ocorre todo tipo de estímulo sensitivo. 
O SNP (Sistema Nervoso Periférico), composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a 
entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em sistema nervoso 
somático, sistema autônomo e sistema nervoso entérico (funcionamento involuntário). 
O SNS (Sistema Nervoso Somático) é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos 
(audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (Sistema Nervoso Central) é responsável também por conduzir os 
impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será 
voluntária, pois pode ser controlada conscientemente. 
O SNA (Sistema Nervoso Autônomo) envia informações de órgãos viscerais, tais como pulmão e estômago, 
ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação 
é involuntária, pois não depende de nossa vontade. Por exemplo, nosso coração continua batendo mesmo 
quando estamos dormindo profundamente. 
 
 
 
	a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixasalternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
	b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
	c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE
	Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo:
	Funções dos Músculos:
	Grupos Musculares:
	NEURÔNIOS
	SINAPSE
	SISTEMA NERVOSO CENTRAL
	ENCÉFALO
	CÉREBRO
	CEREBELO
	TRONCO ENCEFÁLICO
	MEDULA ESPINHAL
	SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
	NERVOS
	ESTRUTURA DOS NERVOS
	TIPOS DE NERVOS
	CLASSIFICAÇÃO DOS NERVOS
	GÂNGLIOS NERVOSOS
	PRINCIPAIS DIVISÕES DO SNP
	NERVOS CRANIANOS
	PLEXO NERVOSO
	PRINCIPAIS PLEXOS NERVOSOS
	SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
	RESUMO DO SISTEMA NERVOSO

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