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direito do trabalho 2

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Aula 2 – Da Solução dos Conflitos
Trabalhistas e do Poder Judiciário
Trabalhista
Professora: Maria Inês Gerardo
Site: www.mariainesgerardo.com.br
Facebook: Maria Inês Gerardo
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Aula 2 – Solução dos Conflitos Trabalhistas. Do Judiciário Trabalhista
Conteúdo Programático desta aula
 Da Solução dos Conflitos Trabalhistas
autodefesa
Autocomposição
heterocomposição
 Comissões de conciliação prévia
 Do Poder Judiciário Trabalhista:
 Poder Judiciário;
 Organização;
 Composição e funcionamento da Justiça do
Trabalho;
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CONFLITOS 
Conflito individual
É aquele que 
ocorre entre o 
empregado e 
empregador 
individualmente 
considerados.
Conflitos coletivos
É aquele que abrange a 
coletividade, envolvendo 
a categoria - uma 
comunidade específica 
de trabalhadores ou 
empregadores.
SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
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FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
Autocomposição
É a forma de solução dos
conflitos trabalhistas realizada
pelos próprios interessados,
através da negociação
coletiva, celebrando um
documento de pacificação
que consiste no diploma
coletivo - acordo coletivo e
convenção coletiva
Heterocomposição
É a forma de solução
determinada por um
terceiro. Ex: arbitragem,
jurisdição ou tutela.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 2 
O sindicato da categoria profissional dos bancários
celebrou com a categoria econômica correspondente -
sindicato dos bancos - convenção coletiva de trabalho fixando
o reajuste salarial para os bancários no patamar de 8%, dentre
outros benefícios.
Já o sindicato da categoria profissional dos professores
teve frustrada a tentativa de negociação coletiva junto ao
sindicato dos estabelecimentos de ensino, o que resultou na
propositura do Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional
do Trabalho daquela localidade.
Diante dos casos apresentados, indique e explique qual
foi o método de solução dos conflitos coletivos utilizado pelo
sindicato dos bancários e pelo sindicato dos professores.
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Comissão 
de
Conciliação
Prévia
(art. 625-A, CLT)
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- Atribuição: tentar conciliar os conflitos individuais existentes
(art. 625-A, CLT)
- Podem ser instituídas pelas empresas ou sindicatos, de
composição paritária, com representantes de empregados e
empregadores. Podem ser constituídas por grupos de empresas
ou de caráter intersindical (art. 625-A, CLT)
- Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista
em funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as
disposições previstas neste Título, desde que observados os
princípios da paridade e da negociação coletiva na sua
constituição (art. 625-H, CLT)
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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- Instituída na empresa = metade indicada pelo
empregador e a outra metade eleita pelos empregados em
escrutínio secreto (mínimo de 2 máximo de 10 membros),
fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional.
- Haverá tantos suplentes quanto forem os titulares.
- Mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução.
- Instituída pelo sindicado = constituição e funcionamento
definidas em convenção ou acordo coletivo.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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Art. 625-B, §1º, CLT - É vedada a dispensa dos
representantes dos empregados membros da Comissão
de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano
após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos
termos da lei
Art. 625-B, §2º, CLT - O representante dos empregados
desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-
se de suas atividades apenas quando convocado para
atuar como conciliador, sendo computado como tempo de
trabalho efetivo o despendido nessa atividade
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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- Art. 625-D,§4º, CLT - Caso exista, na mesma
localidade e para a mesma categoria, Comissão de
empresa e Comissão sindical, o interessado optará por
uma delas submeter a sua demanda, sendo
competente aquela que primeiro conhecer do pedido.
- Art. 625-G, CLT - O prazo prescricional será
suspenso a partir da provocação da Comissão de
Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe
resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou
do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
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Art. 625-D da CLT: “Qualquer demanda trabalhista
será submetida à Comissão de Conciliação
Prévia se, na localidade da prestação de serviços,
houver sido instituída a Comissão no âmbito da
empresa ou do sindicato da categoria.”
ADI nºs: 2139-7 e 2160-5, em medida cautelar
o STF conferiu interpretação conforme o art.
5º, XXXV, da CRFB/88, entendendo ser
facultativa a submissão da demanda à
Comissão de Conciliação Prévia.
FACULTATIVIDADE DE SUBMISSÃO DA 
DEMANDA À CCP
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Partes firmaram acordo
Será lavrado um termo de conciliação
– art. 625-E da CLT.
Art. 625-E, parágrafo único da CLT - o termo de
conciliação é título executivo extrajudicial e terá
eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas.
Acordo firmado na CCP não cumprido
Ação de execução – art. 876 da CLT.
TRÂMITE EXTRAJUDICIAL
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Título 
executivo 
extrajudicial
Deve ajuizar ação executiva
requerendo a citação do 
executado para pagar o 
valor devido no prazo de 
48h. (arts. 876 c/c 880, CLT)
Empregado fez 
acordo, só pretende 
receber o valor do 
acordo que não foi 
cumprido
Acordo
na Comissão de 
Conciliação 
Prévia
FORMA-SE
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Deve ajuizar Ação Trabalhista e informar INICIALMENTE:
1º) Se existir ressalva: que houve acordo na CCP com
ressalva e requerer as parcelas ressalvadas no acordo;
OU
2º) No casode fraude ou vício de consentimento (erro,
coação, etc): requerer a nulidade do acordo na CCP (art.
9º, CLT; art. 171, II, Código Civil).
3º) Em ambos os casos fazer os pedidos normalmente
Empregado fez acordo, mas pretende cobrar diferenças, 
por existir ressalva, fraude ou vício de consentimento. 
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Aplicando o conhecimento – 1ª Questão objetiva – Semana 2 
(OAB/RJ – CESPE - 2008.3) Manuel, contratado por uma
empresa de comunicação visual, no dia 8/9/2005, para
prestar serviços como desenhista, foi dispensado sem justa
causa em 3/11/2008. Inconformado com o valor que
receberia a título de adicional noturno, férias e horas extras,
Manuel firmou, no dia 11/11/2008, acordo com a empresa
perante a comissão de conciliação prévia, recebendo, na
ocasião, mais R$ 927,00, além do valor que a empresa
pretendia pagar-lhe. A comissão de conciliação prévia
ressalvou as horas extras.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção
correta.
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Aplicando o conhecimento – 1ª Questão objetiva – Semana 2 
A) O título decorrente da homologação somente pode ser
questionado perante a comissão de conciliação prévia.
B) Manuel não poderá reclamar na justiça do trabalho
nenhuma parcela, visto que o acordo ocorreu regularmente.
C) Manuel pode postular na justiça do trabalho o pagamento
de horas extras, dada a ressalva apresentada pela comissão
de conciliação prévia.
D) A comissão de conciliação prévia não poderia firmar
acordo parcial indicando ressalvas.
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DO PODER 
JUDICIÁRIO 
TRABALHISTA 
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A Justiça do Trabalho integra o Poder Judiciário – art. 92 da
CRFB/88. Os juízes do trabalho gozam das garantias
inerentes à magistratura: vitaliciedade, inamovibilidade e
irredutibilidade de subsídios (art. 95, da CRFB/88).
Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B) – compõe-se de
15 membros, sendo 9 do Judiciário, 2 do Ministério Público, 2
advogados e 2 cidadãos de notável saber jurídico - Compete
ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira
do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais
dos juízes, além de outras atribuições conferidas pelo
Estatuto da Magistratura (art. 103-B, §4º da CRFB/88).
O Poder Judiciário
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Organização 
da 
Justiça do Trabalho
(art. 111 e 112, CRFB/88
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ÓRGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
(Art. 111, CRFB/88)
TST
TRT’S
JUÍZES DO 
TRABALHO
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A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas 
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos 
juízes de direito
(art. 112 da CRFB/88 e art. 668 e 669 da CLT).
Das decisões proferidas pelos Juízes de
Direito em matéria trabalhista cabe recurso
ordinário, no prazo de 8 dias, para o
respectivo TRT daquela localidade.
COMPETÊNCIA DOS JUÍZES DE DIREITO EM MATÉRIA 
TRABALHISTA
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Aplicando o conhecimento – 2ª Questão objetiva – Semana 2 
(OAB/RJ - CESPE – 2009.1) Considere que, em
determinado município, uma reclamação trabalhista tramite
perante vara cível, dada a inexistência, na localidade, de
vara do trabalho e dada a falta de jurisdição das existentes
no estado. Nessa situação, caso venha a ser instalada uma
vara trabalhista nessa localidade, a ação deve
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Aplicando o conhecimento – 2ª Questão objetiva – Semana 2 
A) continuar no âmbito da competência da justiça comum,
caso ainda não tenha sido prolatada a sentença, cabendo à
vara do trabalho a execução da decisão.
B) continuar sendo processada e julgada junto à justiça
comum em razão do princípio da perpetuatio jurisdictionis,
independentemente da fase em que esteja.
C) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em
que esteja, para que lá continue sendo processada e
julgada, sendo esse novo juízo o competente, inclusive, para
executar as sentenças já proferidas pela justiça estadual.
D) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver
sido prolatada a sentença, cabendo à justiça comum
executar a sentença proferida.
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A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas 
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos 
juízes de direito
(art. 112 da CRFB/88 e art. 668 e 669 da CLT).
Súmula 10, STJ: Instalada a Vara do Trabalho naquela
localidade, cessa a competência do Juiz de Direito em
matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças
por ele proferidas. Logo, todos os processos serão
encaminhados para a Vara do Trabalho instalada.
COMPETÊNCIA DOS JUÍZES DE DIREITO EM MATÉRIA 
TRABALHISTA
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Nas Varas do Trabalho a jurisdição é exercida por
um juiz singular (art. 116 da CRFB/88), que
ingressa na magistratura do trabalho para o cargo
de Juiz do Trabalho Substituto, mediante
concurso público de provas e títulos com a
participação da OAB em todas as fases. Exige-se
do bacharel de direito o mínimo de três anos de
atividade jurídica e obedecendo-se, nas
nomeações, a ordem de classificação.
VARA DO TRABALHO
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Compõe-se de, no mínimo,
sete Juízes, recrutados,
quando possível, na
respectiva região, e
nomeados pelo Presidente
da República, dentre
brasileiros com mais de
trinta e menos de sessenta
e cinco anos, sendo:
TRIBUNAIS 
REGIONAIS DO 
TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
1/5 dentre advogados
com mais de 10 anos de
efetiva atividade
profissional e membros
do Ministério Público do
Trabalho com mais de 10
anos de efetivo serviço
Os demais, mediante
promoção de juízes do
Tribunal por antiguidade e
merecimento,alternadamente
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§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a
justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da
respectivajurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários.
TRIBUNAIS REGIONAIS DO 
TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
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§ 2º Os Tribunais Regionais
do Trabalho poderão
funcionar
descentralizadamente,
constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar
o pleno acesso do
jurisdicionado à justiça em
todas as fases do processo.
TRIBUNAIS 
REGIONAIS DO 
TRABALHO
(art. 115, CRFB/88)
Art. 674, CLT – Para efeito
de jurisdição dos Tribunais
Regionais, o território
nacional é dividido em 24
(vinte e quatro) regiões
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Compõe-se de 27
Ministros, escolhido dentre
brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos,
nomeados pelo Presidente
da República após
aprovação pela maioria
absoluta do Senado
Federal.
TRIBUNAL SUPERIOR 
DO TRABALHO
(art. 111-A, CRFB/88)
1/5 dentre advogados
com mais de 10 anos de
efetiva atividade
profissional e membros
do Ministério Público do
Trabalho com mais de 10
anos de efetivo serviço
Os demais dentre juízes
dos Tribunais Regionais do
Trabalho, oriundos da
magistratura de carreira,
indicados pelo próprio
Tribunal Superior
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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
ÓRGÃO ESPECIAL
SDC SDI
Subseção II
1ª T. 2ª T. 3ª T. 4ª T. 5ª T. 6ª T. 7ª T. 8ª T.
TRIBUNAL PLENO
27 Ministros
Escola Nacional 
de Formação e 
Aperfeiçoamento 
de Magistrados do 
Trabalho –
ENAMAT
Conselho 
Superior da 
Justiça do 
Trabalho –
CSJT.
Subseção I
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ORGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO 
TRABALHO
SECRETARIAS DISTRIBUIDORES
OFICIAIS DE JUSTIÇA E
OFICIAIS DE JUSTIÇA 
AVALIADORES
Art. 710 a 721, CLT
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Cada Vara do Trabalho terá 1 (uma) secretaria, sob a
direção de funcionário que o Juiz designar, para exercer a
função de Diretor de Secretaria, e que receberá, além dos
vencimentos correspondentes ao seu padrão, a
gratificação de função fixada em lei (art.710, CLT).
SECRETARIAS
ART. 93, XIV, CRFB/88
Os Servidores receberão delegação para a prática 
de atos de administração e atos de mero 
expediente sem caráter decisório
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Atribuições
da
Secretaria das 
Varas 
(Art. 711, CLT)
SECRETARIAS
Atribuições
dos 
Chefes 
de Secretarias das 
Varas
(Art. 712, CLT)
Aplica-se ao 
Cartório 
dos 
Juízes de 
Direito
arts. 716, 717, CLT
A SECRETARIA DOS TRIBUNAIS POSSUEM AS MESMAS 
ATRIBUIÇÕES ACIMA (arts. 711 e 712, CLT), ALÉM DE 
OUTRAS DO ART. 719, CLT E AQUELAS PREVISTAS NO 
REGIMENTO INTERNO (art. 720, CLT)
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Nas localidades em que existir 
mais de uma Vara do Trabalho 
haverá um distribuidor
(Art. 713, CLT)
DISTRIBUIDORES
Atribuições do 
Distribuidor 
(art. 714, CLT)
Os distribuidores são 
designados pelo Presidente 
do Tribunal Regional
(art. 715, CLT)
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Incumbe a realização dos atos decorrentes da 
execução dos julgados das Varas do Trabalho e 
dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes 
forem cometidos pelos respectivos Presidentes 
(art. 721, CLT).
OFICIAIS DE JUSTIÇA 
E 
OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADRES
No caso de avaliação, o Oficial de Justiça Avaliador
terá o prazo de 10 dias (art. 721, §3º, da CLT)
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DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público é instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional do Estado, abrange o 
Ministério Público da União e dos Estados
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis
(Art. 127, CRFB/88) 
São princípios institucionais do Ministério Público a 
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
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Integra o Ministério Público da União 
É regido pela Lei Complementar nº 75/1993 
(Lei Orgânica do Ministério Público da União)
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
O Ministério Público do 
Trabalho está regido pelos 
artigos 127 a 130-A, CRFB/88 
e LC 75/1993
ATRIBUIÇÕES DO MPT
Artigos 83 e 84, da LC 
75/1993
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Próxima aula: 
Competência da Justiça
do Trabalho: Jurisdição e
competência;
Competência em razão da
matéria e das pessoas;
Competência funcional;
Competência territorial.
Fazer o caso 
concreto do 
Plano de Ensino 
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“Monalisa - 1508”
Leonardo Da Vinci
“Só se pode alcançar 
um grande êxito 
quando nos mantemos 
fiéis a nós mesmos.”
Friedrich Nietzsche
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