Buscar

NUTRIÇÃO ANIMAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NUTRIÇÃO ANIMAL (Anotações para 1ª prova) 
I – DEFINIÇÃO ata
II - IMPORTÂNCIA
- No trabalho de melhoramento genético;
- 60 a 80 % dos custos de produção;
- Afeta o desempenho dos animais na quantidade e qualidade dos produtos. 
- Na criação de animais de companhia (garantir bem estar, manter a saúde e em casos clínicos)
III - CONCEITOS
METABOLISMO: conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células
ANABOLISMO: Síntese, crescimento
CATABOLISMO: Degradação
RAÇÃO 
DIETA 
CONVERSÃO ALIMENTAR: consumo de ração do animal em um período de tempo / ganho de peso.
 
Composição do alimento
 Sistema Weende
Macrominerais (%) Ca, P, K, Cl, Na, Mg, S
			Água/Umidade 
	 Matéria Mineral ou cinzas
Alimento Extrativo Não Nitrogenado Bruto (ENNB) 
Fibra Bruta (Celulose, hemicelulose, lignina) (Estrutural) 
Extrato Etéreo Bruto (EEB) (ácido graxo)
Proteína bruta (PB) (NIT total X Fator de conversão)
Matéria Orgânica 
Microminerais (PPM) Fe, I, Zn, Co, Se, Mn, F
Matéria Seca 
Proteína Bruta 
PB= Nit x Fator de conversão 
Fator de conversão =
100
 Média de Nit
lignina: Não é carboidrato mas aparece na estrutura 
da parede celular vegetal entre as 1ª e 2ª camadas.
Quanto mais velho o capim, maior deposição de lignina,
menor porcentagem de água presente e menor digestibilidade. 
Macrominerais; tem maior exigência pelos animais.
 Sulfatos geralmente servem de veículo. K, Cl, Na e S
atuam no equilíbrio catiônico de ruminantes. 
Frango em stress térmico 
O aumento da temperatura faz com que o animal faça hiperventilação, aumentando o CO2 no ambiente, o que causa alcalose respiratória. Reverter o quadro com nutrição acidogênica. 
Forrageiras temperadas tem maior digestibilidade que as tropicais. 
A digestibilidade diminui de acordo com a idade do capim. 
Sistema Van Soest 
...Divide os componentes da amostra analisada em conteúdo celular, que compreende as frações solúveis em detergente neutro, conforme preconiza o método. Este método abrange uma série de compostos químicos e nutricionalmente definidos, tais como lipídeos, compostos nitrogenados, amido, pectina e outros compostos solúveis em água. A segunda parte, que compreende a parede celular, chamada de fibra em detergente neutro (F.D.N), inclui a proteína insolúvel, a hemicelulose e a lignocelulose, que engloba, principalmente, as frações de lignina e celulose. Sob o aspecto nutricional, o método Van Soest separa melhor os diversos componentes da fração fibrosa. Parece, portanto, desejável a substituição da tradicional fibra bruta pela fibra em detergente ácido (F.D.A.), do ponto de vista nutricional. Porém, é oportuno lembrar que, na determinação dos nutrientes digestíveis totais (NDT) usa-se a tradicional fibra bruta. 
http://www.dzo.ufla.br/Roberto/metodos_analise_alimentos.pdf 
1- Uso de detergente neutro separa
FDN- Fibra em detergente neutro Solúveis em DN (Carboidratos solúveis, 
(Celulose, Hemicelulose, lignina) amido, pectina, proteínas e ác. Orgânicos)
2-Uso de detergente ácido separa
FDA- Fibra em detergente ácido Solúveis em DA (Hemicelulose)
(Celulose + lignina)
-Quantifica a hemicelulose. Após a retirada desta, sobra celulose+lignida, que são separadas por permanganato de potássio (KMnO4)
Classificação dos alimentos 
I – VOLUMOSOS 
 > 18 % Fibra Bruta na Matéria Seca 
-Pastagens naturais ou cultivadas
-Silagens 
-Forragens secas ou grosseiras
II – CONCENTRADOS 
 ENERGÉTICOS 
< 18% FB na MS
< 20% PB na MS
 PROTEICOS 
 < 18% FB na MS
 > 20% PB na MS
Parede celular 
-Lamela média
-Parede primária
-Parede secundária 
A importância da fibra efetiva na nutrição de bovinos de corte confinados 
Para uma boa saúde ruminal e bom desenvolvimento de bovinos de
corte em confinamento, é preciso que na dieta formulada exista uma
quantidade mínima de fibra. Além disso, ela deve ter uma efetividade
capaz de estimular a mastigação, ruminação, a salivação e a motilidade
ruminal. Na falta de estímulo de fibra no retículo, o bovino não rumina,
reduzindo a produção de saliva. Esta, por sua vez, é rica em elementos
tamponantes, cuja falta resulta em queda de pH que, dependendo da
intensidade, pode levar à acidose. O quadro de acidose pode se
desdobrar em timpanismo espumoso e laminite.
A fibra também estimula a motilidade, que é importante por aumentar o
contato do substrato com as enzimas extracelulares dos
microrganismos do rúmen, auxiliar na ruminação e na renovação de
conteúdo ruminal, ajudando a aumentar a taxa de passagem. A taxa
passagem tem importantes conseqüências. Ela altera a eficiência da
produção microbiana e, taxas de passagem mais rápidas favorecem o
crescimento microbiano. Outro efeito da taxa de passagem, igualmente
importante, e que pode ter grande impacto na utilização dos alimentos,
é que ela pode alterar a degradação efetiva do alimento. Assim, um
alimento que tenha 70% de digestibilidade com incubação por 24h,
pode ter sua digestibilidade reduzida, caso ele permaneça menos que
24h no rúmen.
SUPLEMENTOS MINERAIS 
 Macrominerais (%)
 Microminerais (ppm ou mg/kg)
SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS 
 Vitaminas Lipossolúveis (PREMIX) 
 Vitaminas Hidrossolúveis
 Núcleo
ADITIVOS Antibióticos: promovem maior absorção de nutrientes
 Fungicidas: para prevenir problemas com toxinas fúngicas, principalmente com alimentos armazenados 
 Anti-oxidantes
 Hormônios (Proibidos no Brasil como promotores de crescimento) 
 Anabolizantes
 Corantes ou Pigmentantes
	 Enzimas: muito usadas para desmama (amilase para bezerros, por ex)
 Probióticos e prebióticos 
Fatores que podem acarretar variações na composição de alimento:
- Variedade (Quantidade de gordura, amido, etc) 
- Teor de água (cuidado se passar de 13 - 15%) 
- Condições de armazenamento
- Condições do solo
- Condições do processamento (Qualidade, armazenamento etc) 
CARACTERÍSTICAS DIGESTIVAS 
Ruminantes
 Bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos
- Bactérias metanogênicas CHO-CH4 (metano)
Monogástricos
-Herbívoros: Equídeos e coelhos ~maior teor de fibra 
-Onívoros: Aves e suínos
-Carnívoros: cães e gatos 
Coelho- ingestão do cecotrofo (fezes mais úmidas que são ingeridas novamente para reaproveitar a matéria e melhorar a eficiência) = COPROFAGIA
 FEZES DURAS = leva de 6 a 8 horas
 FEZES MOLES = leva de 8 a 12 horas
 - Coelha em lactação produz até 3 vezes/dia os cecotrofos
 - Animal em crescimento produz 1 vez/dia os cecotrofos
Aves e suínos tem maior eficiência na transformação dos alimentos (por serem onívoros?) 
Material fermentado no ceco. Absorção de água e formação de fezes moles
DIGESTÃO RUMINANTES X MONOGÁSTRICOS
Principais Características Digestivas dos Ruminantes:
1) Presença de ruminação ou ato merícico;
2) Fermentação microbiana no rúmen e retículo que antecede a digestão enzimática; (Rúmen- bactérias, protozoários, fungos. Bacs se duplicam em menos de 20 min e protozoários em menos de 18h) 
3) Constância dos fenômenos digestivos 
Chega a comportar 250L nos 4 anexos. O rúmen e retículo do animal adulto abrigam 85% do conteúdo digestivo. Grande capacidade de armazenamento. 
4) Ausência de sacarase entérica;
Maior parte degradada no rúmen e retículo
5) Absorção entérica de açúcares nula ou quase nula;
6) Intensidade da gliconeogênese por precursores não glicídicos. 
Porque não degrada glicose. 
Ex: Aminoácidos, corpos cetogênicos (?) e ácidosgraxos voláteis 
Principais AGVs
 - ácido acético
- ácido butírico 
- ácido propiônico 
O principal substrato para glicose é o ácido propiônico, produzido pela fermentação no rúmen. 
7) Importância das nucleases entéricas
Dieta muito rica em carboidratos pode causar queda do pH, timpanismo, acidose láctica, hiperplasia das papilas (ficam menores e queratinizadas), comprometendo a absorção.
Principais Características Digestivas dos Monogástricos:
1) Reduzida capacidade de armazenar alimentos;
2) Taxa de passagem dos alimentos no trato gastrintestinal é relativamente rápida;
3) Baixa capacidade de digerir materiais fibrosos;
4) Pequena capacidade de síntese gastrintestinal;
5) Digestão dos alimentos faz-se por intermédio de enzimas digestivas produzidas pelo animal;
6) Aproveitam mais eficientemente os alimentos concentrados do que os ruminantes.
RÚMEN
CONDIÇÕES: 	
- Anaeróbico;
- Produção de gases = até 800L/dia; embora o normal seja +/- 500L/dia
- pH 5,5/5,6 - 7,0;
- Temperatura 38 - 40C; média de 39C;
- Movimentação constante.
- CHO ATP + H+ ‬Ao digerir carboidrato, as bactérias liberam o íon H+, abaixando o pH do rúmen. Concentrados tem mais carboidratos e energia na ração, o que significa maior formação de H+ e diminuição do Ph. 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS RUMINAIS
1) Bactérias Celulolíticas ou Digestora de Celulose (também digere hemicelulose);
2) Bactérias Hemicelulolíticas ou Digestora de Hemicelulose (não digere celulose);
3) Bactérias Amilolíticas ou Digestora de Amido;
4) Bactérias Glicolíticas ou Fermentadoras de açúcares;
5) Bactérias Acidófilas ou que utilizam Ácidos (Ác. Láctico);
6) Bactérias Metanogênicas(CH4); 
 * CHO(Carboidrato) AGVs Ác acético +formato H+ e CH4 
 * CHO ATP + H+ 
7) Bactérias Proteolíticas ou Digestora de Proteína;
8) Bactérias Lipolíticas ou Digestora de Gordura;
9) Bactérias Ureolíticas ou que Hidrolisam Uréia (Amônia +H2O) 
10) Bactérias Produtoras de Amônia;
 * Ciclo da ornitina 
 * Ureia na alimentação do animal 
11) Bactérias Produtoras de Vitaminas.
SALIVA
COMPOSIÇÃO: Água; Carbonatos e Fosfatos; NNP = Uréia; Nitrogênio Protéico; Minerais - Na, K, etc; pH = 8,4.
FUNÇÕES:
Umectante;
Estimulada pela fibra. Quanto mais fibra, mais ruminação e mais saliva. Isso deixa o pH próximo de 7, já que tem mais fibra e menos carboidrato (CHO).
2) Microbicida – Lisozina; (mantém a normalidade no rúmen) 
3) Tamponante;
Uma dieta que consiste em concentrado fornece muito CHO. O baixo teor de fibras faz com que haja pouca ruminação, logo, baixa taxa de salivação, conferindo baixo pH; primeiro por causa da produção de ácidos graxos voláteis + H+ resultante do metabolismo de CHO, segundo por causa da pouca salivação, que tem ação tamponante e pH relativamente alto. 
4) Anti-Espumante – Mucina: tem ação adstringente e evita que os gases fiquem ‘’presos’’ e o timpanismo. 
5) Propulsora ou Impulsora;
6) Enzimática - Ptialina ou Amilase Salivar.
Gliconeogênese
Ácido butírico (4C) [10%] no rúmen
Ácido propiônico (3C) [20%] no rúmen
Ácido acético (2C) [70%] no rúmen
Ácido graxo 
 ---- > são saturados (?) e são encontrados somente onde há fermentação (Rúmen e Intestino Grosso) 
Gliconeogênese a partir do/a/s: 
-Carboidratos: Usa o propionato para obter glicose 
-Gordura: Usa o glicerol para obter glicose 
-Aminoácidos: Usa aminoácidos glicogênicos para obter PEP (???) (Geralmente ocorre em jejum muito prolongado) 
Ácidos graxos 
-Saturados
-Insaturados
-Cadeia longa
-Cadeia curta 
O ácido propiônico é utilizado como fonte de glicose. Se não houver produção suficiente, o organismo mobiliza os ácidos graxos das triglicérides presentes na gordura corporal ou utilizam aminoácidos.
Aminoácidos 
Glicogênicos: Alanina, arginina, metionina, cisteína, cistina...
 Glicocetogênicos: Podem se transformar em glicose ou em corpos cetônicos - fenilalanina, tirosina, 
triptofano, isoleucina e lisina.
Cetogênicos: Leucina 
 
Mobilização/utilização de glicose 
1º- ácido propiônico> 2º- Glicerol (dos triglicerídeos) > 3º- Aminoácidos 
CARBOIDRATOS
Fórmula empírica: (CH2O)n sendo n ≥ 3
CLASSIFICAÇÃO:
 1 – Monossacarídeos
-Trioses (C3H6O3 ) Gliceraldeído; Diidroxiacetona 
-Tetroses (C4H8O4 ) Eritrose 
-Pentoses (C5H10O5 ) Xilose; Xillulose
-Hexoses (C6H12O6 ) Glicose; Frutose; Galactose 
2 – Oligossacarídeos 
-Dissacarídeos (C12H22O11) lactose; sacarose; maltose 
-Trissacarídeos (C18H32O16) rafinose
-Tetrassacarídeos (C24H42O21) estaquiose 
-Pentassacarídeos (C30H52O26) verbascose
 
(PEGUEI ISSO DOS SLIDES)
3- Polissacarídeos (glican, > 10 unidades de glicose) 
-Amiláceos 
 hexosans (amido 1-4) 
-Não-amiláceos 
 celulose (1-4) 
 pectinas, beta-glucanos e arabinoxilanos
Amido
É um polímero de moléculas de glicose, 
unidas por ligações α entre os carbonos 1 e 4 
de cada molécula. 
Celulose 
Polímeros de moléculas de glicose unidos por ligações
β entre os carbonos 1 e 4 de cada molécula.
Pectina/amilopectina
Formato helicoidal devido a presença de ramnose, 
que causa uma rotação abrupta da estrutura molecular; 
e cauda final não redutora (?)
A pectina diminui a digestibilidade em monogástricos. 
LIGNINA
A lignina (do latim lignum que significa madeira), NÃO É CARBOIDRATO. É uma molécula tridimensional amorfa observada nas plantas terrestres, em associação com a celulose na parede celular, de natureza polimérica, com finalidade de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência contra ataques biológicos aos tecidos vegetais. PIORA A DIGESTIBILIDADE. 
No citoplasma das bactérias do Rúmen
Carboidratos dietéticos: Celulose, hemicelulose, amilase, pectina 
Carboidrato + 2 ADP + 2Pi 2 piruvato + 4 H + 4 e - + 2 ATP
(C6H12O6)
 					Tem que eliminar porque abaixa o pH.
 
É possível eliminar os íons H+ por três vias diferentes: Vias de eliminação dos principais ácidos graxos voláteis. Sempre começa a partir do piruvato, que formará os ácidos graxos voláteis. 
1ª- Via de eliminação do ácido acético 
Piruvato ácido acético + formato
Formato CO2 + H2O CH4 (metano) + 2H2O
			3H2
RESULTADO FINAL: acetato= ENERGIA + GORDURA (acetil coA) 
2ª- Via de eliminação do ácido butírico 
PIRUVATO ÁC. ACÉTICO ÁC. MALÔNICO ACETO ACETATO ᵦ HIDROXI BUTIRATO ÁC. CROTÔNICO ÁC. BUTÍRICO
										H2
		 H2 							
RESULTADO FINAL: butirato = ENERGIA + GORDURA (acetil coA)
[TAMBÉM NÃO ENTENDI PORRA NENHUMA, SORRY, SÓ PEGUEI DO SLIDE] 
3ª- Via de eliminação do ácido propiônico 
Duas formas de eliminação: 
Pelos ácidos dicarboxílicos 
Piruvato ........................ propionato
Pela via do acrilato 
Piruvato ácido láctico acrilato propionato 
	H2 			 H2 
Liberação de ácido láctico = acidificação do meio, provocada, DE NOVO, por dieta rica em carboidratos. 
RESULTADO FINAL: Propionato = GLICOSE 
RESUMINDO, os ácidos graxos voláteis resultam em acetato, butirato e propionato. 
Acetato e butirato são utilizados como fonte e energia e gordura e o propionato como fonte de glicose. 
Relação Acetato : Propionato
VOLUMOSO 
- Acetato (70%) 
-Butirato (10%) 
-Propionato (20%) Ou seja, relação de 80:20 ou de 4:1 
ADICIONANDO CONCENTRADO 
 - Acetato (50%) 
-Butirato (10-15%) 			Aumenta a produção de água e tem mais glicose disponível 
- Propionato (35-40%) Relação de até 60:40 ou 1,5:1 
[ACHO QUE É EM RELAÇÃO À SINTESE DE GLICOSE, ETC] 
Volumoso X Concentrado
Tem mais fibras, o que estimula mais ruminação e pH mais alto. Também tem menos ENNB, que significa menos carboidrato disponívele, consequentemente, menos íons H+. 
Resultado: acetato e propionato. 
Além disso, tem maior produção de saliva, que tem ação tamponante, deixando o pH próximo de 7. 
Baixo teor de fibras, muito ENNB = menos ruminação, menos saliva.
 Resultado: acetato e propionato
OBS: Estão contidos no ENNB açúcares, amido, glicogênio, hemiceluloses etc. 
Energia dos carboidratos nos monogástricos
Os carboidratos da dieta são fonte de glicose, que é absorvida....... e utilizada no ciclo de krebs ou armazenada no fígado como gordura. 
[PULEI UM MONTE DE ETAPA mas eu acho que é isso aí, corrijam pfv se n for] 
Os carnívoros absorvem pouco carboidrato mas obtém glicose dos aminoácidos e do glicerol pela gliconeogênese. 
Obs: o fígado do felino possui pouca enzima glicoquinase para quebrar a glicose, então utiliza a hexoquinase. (O cão utiliza a glicoquinase) 
Carboidratos nos cães: particularidades 
sacarose → melhora a aceitabilidade; 
lactose → não é bem tolerada pelo animal adulto;
amido → não é bem digerido. efeito da fibra bruta: 
motilidade gastrointestinal; 
formação do bolo fecal; 
 ↑ FB ↓ energia na ração; 
 fermentação da FB → produção de AGVs que fornecem energia para os enterócitos ( ác. butírico).
DIVISÃO ENERGÉTICA DA DIETA
Energias calculadas de acordo com a Energia Bruta fornecida, Energia Digestível utilizada pelo animal e Energia Fecal excretada. É possível quantificar em animais que estão na gaiola metabólica. 
As fezes são coletadas, congeladas e colocadas na bomba calorimétrica para conferir o valor de energia contido. 
	 Energia Bruta ofertada na comida 
								Energia Metabolizável 
Energia Urinária 
Então, a energia digestível é a diferença entre energia bruta e energia fecal. 
Energia Digestível
 
ED = EB – EF 
			Energia Fecal eliminada pelas fezes 
O animal não aproveita 100% do que é absorvido. Parte da energia absorvida é perdida na urina. 
A Energia Digestível é, então, dividida em Energia Metabolizável e Energia Urinária 
Ou seja, a energia metabolizável é igual a energia digestível menos a energia urinária 
EM = ED - EU
					Lembrando que ED = EB – EF 
Ou até mesmo, é a energia bruta menos todas as outras energias excretadas (fecal e urinária): 
EM = EB – (EF + EU) 
Para Ruminantes: Considerar a energia gasta na liberação de gases, que geralmente representa 8% da energia bruta (pode chegar até = +/-12%, por ex).
EM = ED – (EU + EGases)
A ENERGIA METABOLIZÁVEL é dividida em: 
 IC- Incremento calórico 
É a energia gasta para realizar a digestão por 
 ações químicas, físicas e enzimáticas. 
 É composto por: 	 TD- Trabalho digestivo. Ações mecânicas e físicas como a mastigação, regurgitação, ruminação, peristaltismo e deglutição	
ADE- ação dinâmica específica. Ação química de substâncias envolvidas na digestão como a produção de saliva, suco gástrico, pancreático etc.
 ELM- Energia líquida para mantença MB- metabolismo basal para manter as funções vitais	
É o mínimo para se manter vivo como: batimentos cardíacos, respiração etc. 
TR- termorregulação para evitar perdas de calor ou manter a temperatura corporal
						 AV- atividades voluntárias, exercícios, andar etc. 
 ELP- Energia líquida para produção 
-Postura, crescimento, produção de leite e diversas atividades produtivas. 
Há algumas maneiras de otimizar a energia gasta nesses processos. Não é possível saber exatamente quanto de energia tem/é gasta em cada uma das atividades, mas é possível regular alguns fatores e analisar o desempenho final. Por exemplo: 
TD trabalho digestivo- Diminuir a energia gasta no trabalho digestivo dependendo da forma que o alimento é fornecido. Ex: metabolizar farelo de milho gasta menos energia que metabolizar o milho inteiro.
Diminuir o trabalho digestivo seria uma alternativa para diminuir o incremento calórico IC, sobrando mais energia para a produção (ELP). 
NÃO pode diminuir a ELM energia líquida para mantença para aumentar a energia de produção porque é a energia mínima para o animal se manter vivo. A energia líquida para mantença só pode aumentar. Ex: com o ganho de tecido muscular é necessária maior energia líquida de mantença para mantê-lo.
MB metabolismo basal- Pode ser alterado por melhoramento genético. Entretanto, o melhoramento genético pode provocar várias síndromes, mortes súbitas, insuficiências respiratórias e ascite porque geralmente são criados animais com a musculatura mais desenvolvida, aumentando a demanda de oxigênio para estes tecidos, porém, não há modificação compatível no sistema cardiorrespiratório para acompanhar a exigência de oxigênio.
TR termo regulação- Regular a temperatura do ambiente e proporcionar conforto térmico para que o animal não tenha que gastar energia produzindo nem perdendo calor. (para sobrar mais energia p/ produção)
AV atividade voluntária- animais em confinamento gastam pouca energia com atividade voluntária, sobrando mais energia para produção. 
AVES
Trabalha com o nível de energia metabolizável já que as excretas são liberadas juntas. (Que é diferente em outros animais já que a energia urinária faz parte da energia metabolizável) 
OBS: A cloaca tem o final de cada sistema (urinário, digestório e reprodutor) 
				 Energia Bruta 
								
					Energia Metabolizável 
					Energia liberada pelas excretas (o que seria ‘’energia fecal e urinária’’)
[[Daí tem várias fórmulas de divisão energética da dieta do frango.... de dieta referência, dieta teste, alimento teste, com correção do Nitrogênio... ]]
Na prática, o que acontece é com a fórmula corrigida pela retenção de Nitrogênio. 
______________________________________________________________________________________
 
A energia Metabolizável e Digestiva tem valor real (ou verdadeiro) e aparente. A real desconta as perdas endógenas provenientes do organismo, por isso tende a ser maior que a aparente. 
Por isso EM aparente < EM verdadeiro
Porque, como já foi visto, a Energia metabolizável aparente é a energia digestiva menos a urinária ...
EM aparente = ED - EU
EM aparente = (EB – EF) – EU 
... enquanto a Energia Metabolizável verdadeira desconta as perdas endógenas da energia fecal e da energia urinária (porque mesmo estando em jejum, o animal libera secreções de morte celular -por ex- e conteúdo para excretar tanto na urina quanto nas fezes).
EM verdadeira = [EB – (EF – EF endógena)] – (EU – EU endógena) 
Ou seja, são subtraídos da energia bruta valores de energia fecal e urinária menores já que foi descontada a perda endógena. Por isso a energia verdadeira é maior que a aparente. 
Determinação dos NDT – Nutrientes Digestíveis totais
Para saber o que o animal consegue digerir de um alimento através da digestibilidade -que é uma forma indireta de saber o que o animal está absorvendo. 
 
Ex: 
			20g de PB consumida PB %
 20g ---------------- 100
 17g ----------------- X
X= 85% de PB absorvida 
= COEFICIENTE DE DIGESTIBILIDADE 
			 17g de PB absorvida 
			 3g de PB excretada 
Em relação a digestão de fibras: 
Ruminantes > Monogástricos 
 
Fração digestiva = proteína digestiva 
Antigamente utilizava o total da fração digestiva dos alimentos como total, mas isso mudou depois que começaram a aplicar o sistema calorimétrico Kcal/g 
[nos anos 40 se não me engano (?)] 
Fórmula utilizada para RUMINANTES, em que 2,25 é a correção calorimétrica. 
NDT = PD + (EED x 2,25) + FD + ENNB
	
NDT em porcentagem = soma das frações digestivas corrigidas. 
EX.: 
NDT= 77,64%9Kg de Matéria Seca (MS) 
Peso Corporal (PC)= 450 Kg 
IMS= 2,0% PC 
Capim 20% MS ¿QUE?
Eu n entendi mt bem direito, se alguém puder fazer a bênção de me explicar eu ficaria mt grata
100 Kg capim ------ 20Kg MS 
 X ---------- 9 Kg 
X= 45 Kg de capim 
NDT= 77,64% Passar para calorias (energia digestiva) 
ED = NDT (g) x 4,4 
4,4 é uma constante, só aceita que é esse o número (pq o prof não quis explicar) 
NDT deve ser trabalhado em gramas. 
1Kg de alimento = X Kcal de E. Digestível. 
1000g x 77,64 ÷ 100 = 776,4 GRAMAS 
Então, ED = 776,4 x 4,4 
 ED = 3416,16 Kcal/kg 
Ou até 
 341,616 Kcal/100g 
NDT para Energia Metabolizada
EM = ED x 0,82 
0,82 utilizado para ruminantes porque +/- 18% é liberado em Urina e GasesEB
												EM (82%)
								EG EU
							 (8%) (10%) 
						 EF
Então EM = 3416,16 x 0,82 
 EM = 2801,25 Kcal/Kg de energia metabolizável por Kg de alimento. 
CONSIDERAÇÕES PROTEÍNAS 
À medida que o animal envelhece, sua exigência de proteína e a. ác. diminui. Então, quanto mais novo, mais aminoácidos e proteína deverão ser adicionados à dieta.

Continue navegando