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Manejo Nutricional em Doenças Hepáticas

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Manejo Nutricional em Doenças Hepáticas 
As hepatopatias crônicas comumente levam os cães à desnutrição devido a vários fatores, dentre os principais, pode-se citar: anorexia e náuseas, que resultam em redução no consumo de alimento; prescrições dietéticas incorretas, principalmente com restrição proteica; má digestão e assimilação dos nutrientes (nos casos de cirrose e hipertensão portal); e aumento das necessidades energéticas, condição denominada hipermetabolismo. Acrescenta-se a estes fatores, a disponibilidade anormal dos ácidos biliares, alterações da mucosa intestinal (Brunetto, 2007).
O manejo nutricional tem como objetivo reduzir o trabalho hepático e ao mesmo tempo atender as necessidades proteico-calóricas, vitamínicas e minerais de manutenção e promover a regeneração do órgão lesado. Dietas para estes propósitos, devem ser formuladas com ingredientes de qualidade superior, para suprir a demanda proteica necessária e apresentar alta densidade energética, com adequados teores de carboidrato e gordura, para diminuir o volume a ser administrado e para reduzir o uso de proteínas como fonte energética, evitando a formação de produtos nitrogenados (Brunetto, 2007).
As dietas nesses casos devem ser de alta digestibilidade para facilitar a absorção dos nutrientes, com alto valor de proteína biológica, com teores de gordura entre 8 a 15% devido a produção de ácidos graxos hidroxilados no colón resultarem em diarreia. Os ácidos graxos como ômega-3 e as fibras dietéticas possuem um efeito benéfico no controle da inflamação da mucosa intestinal. 
Resumos de disciplinas e períodos completos Med Vet.
Contato: jusilv97@gmail.com ou @ju_silvs (insta)
REFERENCIAS 
BRUNETTO, M. A. et all. Manejo nutricional nas doenças hepáticas. Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl 2): s233-s235, 2007.
Brum A.M., Champion T., Zanatta R., Costa M.T. & Canola J.C. 2007. Utilização de probiótico e lactulose no controle de hiperamonemia causada por desvio vascular portossistêmico congênito em um cão. Ciência Rural. 37: 572-574.

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