Buscar

RESISTENCIA DAS BACTERIAS (1)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE INHUMAS
FACULDADE DE INHUMAS
CURSO DE FARMÁCIA
GECILENE FRANCISCO MANSO POLINÁRIO
MARIANE FERREIRA DE SOUZA
RENATA CINTRA DE OLIVEIRA
SIRLEIDE MESSIAS PEDROSO RIBEIRO
VINÍCIUS CAXIAS PEREIRA
ARTIGO CIENTÍFICO
RESISTÊNCIA BACTERIANA DECORRENTE DO USO INADEQUADO DE ANTIBIÓTICOS
INHUMAS, GÓIAS
2018
RESISTÊNCIA BACTERIANA DECORRENTE DO USO INADEQUADO DE ANTIBIÓTICOS
 OLIVEIRA, Renata Cintra de;[1: Graduanda em Farmácia na FacMais, cursando o III Período. E-mail: gecilenemansso@gmail.com ;² Graduanda em Farmácia na FacMais, cursando o III Período. E-mail: mariane_ferreira95@hotmail.com ;³ Graduanda em Farmácia na FacMais, cursando o III Período. E-mail: renatacintrarc@gmail.com ;4 Graduanda em Farmácia na FacMais, cursando o III Período. E-mail: gabrieladoronilson@gmail.com;5 Graduando em Farmácia na FacMais, cursando o III Período. E-mail: viniciuscaxias100@gmail.com;6 Professora em Farmácia na FacMais. Email: alynempereira@gmail.com]
 ² PEREIRA, Vinícius Caxias;
³ POLINÁRIO , Gecilene Francisco Manso; 
4 RIBEIRO, Sirleide Messias Pedroso;
 5 SOUZA, Mariane Ferreira de;
6 Orientadora: Brasil, Alyne Melo Pereira;
RESUMO: O artigo que ora é apresentado tem como objetivo ressaltar uma visão geral sobre a resistência bacteriana, visto que trata-se de um processo que surgiu decorrente do uso abusivo e inapropriado de antibióticos no tratamento de infecções, e que devido ao seu uso errôneo tem se tornado um fator a qual ocasiona grande preocupação para a população mundial, afetando a saúde pública no contexto hospitalar e na comunidade. Para tal, buscamos esclarecer ainda sobre os antimicrobianos, uma vez que, o seu uso prudente pode acarretar benefícios para o combate as graves infecções, no entanto, exige cuidados especiais, devido ao fato da sua utilização inadequada conduzir a efeitos adversos. Diante disso, é importante evidenciar a necessidade em conscientizar a sociedade sobre a consequência em utilizar os fármacos de forma abusiva para que possam assim, minimizar a resistência destas bactérias. Para tanto, os assuntos serão discutidos com base em teóricos e informações relevantes que tratam da temática. Desta forma, falar em resistência bacteriana requer fazer uma reflexão da importância do papel dos profissionais de saúde para o controle deste grave problema, uma vez que, por meio de informações adequadas é possível transformar essa realidade, tendo em vista a promoção de meios para garantir cuidados relevantes com a saúde.
PALAVRAS-CHAVE: Resistência Bacteriana. Uso racional de antibióticos. Medidas de controle.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo abordar a respeito da resistência bacteriana, uma vez que nas ultimas décadas o aumento excessivo dos antibióticos tem potencializo este processo. Destaca-se que as bactérias são partes constituintes da vida na terra se manifestando nos organismos e aos variados ambientes em que habitam. Segundo Santos (2004) algumas bactérias são inofensivas e são tidas como proteção contra doenças, minimizando a proliferação de outras nocivas. Entretanto, as baterias possuem como características um curto tempo de geração, o que permite com que respondam rapidamente as transformações no ambiente. 
Partindo deste pressuposto, Santos (2004) enfatiza que quando os antibióticos surgem no ambiente, às baterias respondem fazendo com que tornem-se resistentes as drogas. Em outras palavras, utilizar medicamentos de forma indiscriminada aumenta 	a capacidade de a bactéria ser exposta, facilitando a resistência da mesma.
Nesse sentido, cabe salientar que este artigo objetiva abordar informações relevantes sobre o uso dos antibióticos quando usados de forma inadequada ocasionando a resistência bacteriana a qual acarreta riscos para os indivíduos. Cabe ressaltar que evidenciará sobre a necessidade do uso prudente e apropriado dos medicamentos para minimizar esse processo decorrente do seu uso inapropriado. Diante disso, destaca-se que, é necessário ter ações conscientes para evitar a proliferação de tais bactérias. Tendo em vista essa necessidade, foi implementada recentemente a Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde a qual aborda de forma consciente questões sobre a temática.
 Para tal, a metodologia de estudo adotada é a de revisão bibliográfica, as quais abordam sobre as teorias que salientam sobre a resistência bacteriana decorrente do uso excessivo de antibióticos especificamente no contexto hospitalar bem como ao uso adequado de antimicrobianos e das medidas de controle para limitar a disseminação dos microrganismos resistentes, visto que é uma preocupação que atinge toda a população mundial.
RESISTÊNCIA BACTERIANA EM SEUS CONTEXTOS
Inicialmente é necessário enfatizar que no decorrer das últimas décadas, o desenvolvimento de medicamentos eficazes no controle das infecções bacterianas revolucionou o tratamento médico, tendo como consequência a redução de mortes causada por doenças microbianas. No entanto, devido ao aumento crescente do uso dos antibióticos, maximizou problemas graves envolvendo o seu uso abusivo, o que segundo Bricks (2003) acontece por uma série de fatores, incluindo
as dificuldades para diferenciar clinicamente infecções de etiologia viral das bacterianas, a falsa crença de que o uso profilático de antibióticos poderia evitar a ocorrência de complicações, a pressão dos familiares pela prescrição de antibióticos, a falta de controle na venda desses fármacos, o desconhecimento sobre os possíveis eventos adversos associados ao uso inadequado de antibióticos, incluindo o impacto sobre o aumento da resistência bacteriana. (BRICKS, 2003)
Neste sentido, tais fatores faz com que as defesas relacionadas aos agentes antibacterianos desenvolvessem, ocasionando o aparecimento de resistência. Desse modo,
O fenômeno da resistência bacteriana a diversos antibióticos e agentes quimioterápicos impõe sérias limitações às opções para o tratamento de infecções bacterianas, representando uma ameaça para a saúde pública. (SILVEIRA et al., 2006).
Segundo Santos (2004) a resistência bacteriana a antibióticos tornou-se um grande problema de saúde que atinge mundialmente, representando uma ameaça para a humanidade. De acordo com a OMS (apud Wannmacher, 2004), os antibióticos correspondem a 12% de todas as prescrições ambulatoriais; mais da metade das prescrições se apresentam inadequado e dois terços dos antibióticos em muitos países são usados sem prescrição médica. Vale destacar ainda que, 50% dos indivíduos compram medicamentos para usar um dia, 90% compram para período igual ou inferior a três dias e, mais de 50% do orçamento com medicamentos são destinados à compra de antimicrobianos.
Desta forma, pessoas que tratam sua saúde com os antibióticos de forma inapropriada bem como as que não seguem a dosagem, intervalo de administração e tempo de uso conforme requer o tratamento está auxiliando na formação das bactérias em seu organismo.
É importante ressaltar que “A disseminação de bactérias antibiótico-resistentes ocorre tanto no ambiente hospitalar como na comunidade.” (SANTOS, 2004). Assim, no ambiente hospitalar isto ocorre devido à existência de espaços como a Unidade de terapia intensiva (UTI), Centro cirúrgico, Unidade de Pediatria, berçário neonatal, clinica médica e/o cirúrgica, em que há presença de indivíduos que estão com o estado imunológico comprometidos. Sendo assim, no tocante ao conceito de infecção hospitalar, o Ministério da Saúde salienta que
É qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares. ( MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001, p. 7 )
A par disso, de acordo com Wannmacher (2004), a resistência bacteriana é preocupação mundial, a qual estes fármacos afetam não apenas o usuário do medicamento,
mas todo o ecossistema onde ele está inserido, com repercussões potenciais importantes, especificamente, nos hospitais. Com base em Santos (2004), nos dias atuais existem três principais forças relacionadas a infecções hospitalares, sendo que a primeira refere-se ao uso excessivo de antimicrobianos no ambiente hospitalar, o segundo relaciona-se a falta de adesão dos profissionais de saúde que falham em não utilizar as medidas básicas de controle da infecção, e por fim, a terceira força que diz respeito as pessoas hospitalizadas as quais possuem o sistema imunológico afetado. Diante disso, torna-se evidente que os hospitais são uma fonte para infecções, devido à forma como engloba diversos microorganismos, especificamente, as bactérias.
De modo geral, o paciente internado está imunodeprimido e sujeito a diversas terapias, medicamentos e/ou invasivas que o torna susceptível a adquirir infecção hospitalar. Qualquer falha ou negligência, dos profissionais de saúde, em relação às medidas de controle de infecção hospitalar (como a lavagem das mãos), aumenta a chance de uma infecção hospitalar. (SANTOS, 2004, p. 68)
As doenças infecciosas tem sido a principal causa de mortalidade do mundo. Segundo Santos (2004), nos dias atuais, morre vitimadas por doenças infecciosas uma grande quantidade de pessoas, a qual na maioria são crianças pequenas.
A par disto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publica em 28 de Dezembro de 2018 a Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde que tem como principal objetivo orientar os profissionais dos serviços de saúde para elaboração e implementação de seus programas de gerenciamento do uso de antimicrobianos. Sendo assim,
Esta diretriz não se destina a fornecer um modelo de programa de gerenciamento do uso de antimicrobianos. Ela foi desenvolvida para apresentar, de maneira abrangente, os elementos fundamentais de um programa que devem ser adaptados de acordo com a realidade, as necessidades locais, os perfis epidemiológico e microbiológico, as barreiras e os recurso do hospital ou serviços de atenção básica visando o uso ótimo de antimicrobianos nos ambientes institucionais. Além disso, traz sugestões de indicadores para medir o sucesso dessas intervenções e ainda faz recomendações da composição mínima da equipe responsável pela elaboração e implementação do programa. (DIRETRIZ, 2018, p. 8)
Vale destacar que estes assuntos sobre a resistência bacteriana têm sido discutidos, portanto, em diretrizes em prol de um plano global para o enfrentamento da questão, tendo como foco a resolução da problemática em busca da saúde para a humanidade.
BREVE ABORDAGEM SOBRE O USO DOS ANTIMICROBIANOS
Entende-se que um dos mais graves problemas que surgem nos serviços de saúde em todo o mundo é em relação aos microorganismos resistentes aos antimicrobianos. Diante disso, ressalta-se que segundo o Ministério da saúde os antimicrobianos são “produtos capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua multiplicação ou crescimento.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001, p. 7). Desta forma, este possuem duas tendências atuais, sendo pelos antibióticos, as quais são antimicrobianos produzidos por microrganismos como bactérias, fungos, bem como, ou pelos quimioterápicos, produzidos pelos antimicrobianos sintetizados em laboratório. 
De acordo com a Diretriz (2017) Os antimicrobianos são a segunda classe de medicamentos mais empregada em hospitais e responsável por 20 a 50% dos gastos hospitalares com medicamentos, além de serem prescritos em larga escala em nível ambulatorial. Neste contexto Wannmacher (2006) conceitua que as indicações de tratamentos com antimicrobianos devem seguir critérios bem definidos para minimizar a disseminação de resistência bacteriana e a manifestação de potenciais efeitos adversos.
E sob essa ótica, a resistência aos antimicrobianos pode caracterizar uma especificidade de uma categoria bacteriana ou uma propriedade adquirida, sendo que para obter tal resistência, e necessário que a bactéria modifique seu DNA e o material genético. Vale salientar que as consequências da resistência microbiana são diversas, englobando o aumento da morbidade e da mortalidade, prolongamento do tempo de internação hospitalar, além do custo para o tratamento se tornar mais elevado.
Acrescenta-se ainda que visando a resistência bacteriana, é preciso considerar, no tocante aos antimicrobianos os seus mecanismos de ação, assim como, as formas necessárias para a sua eficiência. Cientes disso, segundo Corrêa e Silva (2008) o uso de antimicrobianos possibilita as adaptação ou a mortalidade dos microorganismos, com um fator conhecido como pressão de seleção.
Corrêa e Silva (2008) afirmam que no ambiente hospitalar, a prescrição de antimicrobianos é ampla, e estes medicamentos tem sido por mais de 30% responsáveis pelos gastos das farmácias, a qual acrescentam que 25 a 40% dos indivíduos hospitalizados utilizam pelo menos um antimicrobiano, além de 50% das medicações serem inadequadas em relação à dosagem, ou até mesmo referente à indicação do antimicrobiano correto.
É indispensável destacar que de acordo com o Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária existe um tratamento conhecido como Antibioticoterapia, a qual ter por finalidade tratar pacientes com sinais e sintomas de infecção pela administração de antimicrobianos. Em outras palavras, tem como propósito combater doença infecciosa ou agente infeccioso encontrado em um determinado foco de infecção. 
A par disso, a associação de antimicrobianos é indicada em casos de infecções graves, prevenção à resistência dos microorganismos, e na seleção de cepas resistentes no hospital. Para escolher o antimicrobiano correto é necessário que o indivíduo tenha o diagnóstico de infecção embasado em resultados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.
Outro fato que ocorre frequentemente e que influencia na obtenção da resistência bacteriana refere-se à falta de prescrição correta para o uso dos medicamentos, a qual pode acontecer de prescrever os medicamentos de forma excessiva bem como, escolher antibióticos de forma inadequada para tratamento das doenças.
Outro grande desafio quando se fala em uso racional de antibióticos diz respeito à qualidade da informação que o paciente detém para o uso do medicamento. A falta de informações durante a consulta, seguida por pouca ou nenhuma orientação no ato da dispensação do medicamento, faz com que o usuário abandone o tratamento precocemente, perca administrações ou ainda os utilize desnecessariamente. (DEL FIOL; LOPES; TOLEDO; FILHO; 2010)
Devido a isto, considerando que trata-se de um fator tão importante ligado a saúde, é preciso um olhar atento dos indivíduos da área médica para os pacientes, de modo que os ofereça suporte, orientação e informações adequadas para evitar este grave erro, levando por consequência a resistência bacteriana. Acrescenta-se ainda que seja responsabilidade do farmacêutico analisar as prescrições, indicar o uso racional dos antibióticos e oferecer orientações necessárias sobre os mesmos para que consequentemente tenha êxito no tratamento.
MEDIDAS DE CONTROLE PARA LIMITAR A DISSEMINAÇÃO DOS MICRORGANISMOS RESISTENTES
Neste sentido, com o intuito de zelar pela saúde da humanidade, foram criados Programas de uso racional de antimicrobianos em setores de saúde, a qual conforme esclarece Corrêa e Silva (2008) é um conjunto de ações a fim de racionalizar a prescrições destas drogas, tendo como objetivo principal o aprimoramento das prescrições e a minimação dos efeitos colaterais das quais possam ter como resultado uma maior segurança para a população.
Oliveira e Munaretto (2010) aponta que é indispensável à oferta de educação continuada aos profissionais da saúde, especificamente, aos prescritores e dispensadores, de modo a proporcionar a interação entre eles, e o fornecimento das informações adequadas para os pacientes usuários dos antibióticos, evidenciando os riscos causados
pelo uso inadequado dos medicamentos, sendo, portanto, medidas cabíveis que por fim terá a redução do surgimento de cepas de bactérias resistentes, preservando a eficiência dos antibióticos disponíveis.
É imprescindível destacar ainda que tempos atrás, não era obrigatoriedade a retenção da receita para a compra de medicamentos, que, por conseguinte, dificultava as medidas de controle. No entanto, como forma para diminuir a venda irracional de tais medicamentos no Brasil foi aprovado a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44/2010 pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Desse modo, para adquirir o medicamento é necessário apresentar a receita médica em duas vias pelo consumidor, sendo que a primeira via será retida na farmácia enquanto a outra devolvida para o consumidor, com um carimbo certificando o atendimento. Portanto, faz-se necessário destacar que, a partir disso, já se conquistou um avanço para o monitoramento dos medicamentos, sendo uma medida eficaz neste processo.
Além disso, vale enfatizar que outra medida para limitar a disseminação dos microorganismos resistentes, especialmente no ambiente hospitalar, refere-se ao modo como os profissionais da saúde lidam com a higienização, medidas de assepsia tal como a lavagem das mãos, adotando assim, práticas de responsabilidade. Não obstante, acrescenta-se que é essencial estimular ainda os pacientes ao uso prudente dos medicamentos.
De acordo com a Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde outra medida a ser tomada para combater esse problema é o desenvolvimento de programas de gerenciamento com uso de antimicrobianos. Por meio desses programas, além de aumentar a segurança do paciente e garantir resultados eficazes clínicos do uso de antimicrobianos, reduzindo suas consequências não intencionais, tais como efeitos adversos e resistência microbiana, podem ainda ter como resultado a redução de custos para os serviços de saúde.
Esta salienta ainda que o sucesso no desenvolvimento e na implementação do Programa de Gerenciamento de Uso de Antimicrobianos dentro do hospital precisa do apoio de recursos humanos, financeiros e tecnológicos, do apoio e colaboração das lideranças médicas bem como da administração hospitalar e a farmácia deve agir de modo a complementar nas ações de gerenciamento do uso dos antimicrobianos. Destaca-se que conforme ressalta na Diretriz, é importante a implementação de ações de promoção do uso correto de antimicrobianos na atenção básica, por meio de Elaboração e implantação de protocolos para diagnóstico e tratamento das infecções mais prevalentes, Educação dos profissionais da saúde, Educação dos pacientes/familiares/cuidadores.
CONCLUSÃO
	A resistência bacteriana não é um problema individual, mas sim, coletivo. Desta forma, é um problema de saúde pública mundial que tem chamado a atenção de pesquisadores, da OMS, da Anvisa, dos profissionais de saúde e de toda sociedade sobre a temática.
Desse modo para reduzir tal problemática deve-se enfatizar a necessidade da educação continuada da equipe médica e farmacêuticos para orientar o uso criterioso dos medicamentos, a qual estes possuem cuidados com a vida de seus pacientes. Portanto, é fundamental o envolvimento dos pacientes e de todos que o cercam, visando a conscientização para o uso correto dos antimicrobianos com informações que tornem acessível a toda população, com linguagem clara e objetiva.
É necessário ainda promover ações de estímulos e estratégias de modo a propiciar à informação a toda a comunidade sobre as resistências bacterianas e a importância do uso consciente dos medicamentos da forma adequada, dado que interfere diretamente na vida de todos os indivíduos. Nesta perspectiva, cabe destacar que outro processo eficaz são as medidas preventivas para evitar as doenças, tais como alimentação adequada, vacinação, bem como evitar ambientes inadequados de modo a priorizar a sua saúde.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária . Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2864337&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=antibioticos&inheritRedirect=true. Acesso em: 28 mar. 2018 
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária: Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Diretriz+Nacional+para+Elabora%C3%A7%C3%A3o+de+Programa+de+Gerenciamento+do+Uso+de+Antimicrobianos+em+Servi%C3%A7os+de+Sa%C3%BAde/667979c2-7edc-411b-a7e0-49a6448880d4 . Acesso em: 30 mar 2018.
BARBOSA, Luciana Araújo; LATINI, Ricardo Oliveira. Resistência Bacteriana decorrente do uso abusivo de antibióticos: informações relevantes para elaboração de programas educativos voltados para profissionais da saúde e para a comunidade. Disponível em: www3.izabelahendrix.edu.br/ojs/index.php/aic/article/download/613/578. Acesso em: 28 mar. 2018
BRICKS, Lucia Ferro. Uso judicioso de medicamentos em crianças. J. Pediatria. (Rio J.), Porto Alegre, v. 79, supl. 1, Junho, 2003.
CORRÊA, Luci; SILVA, Estevão Urbano. Uso Racional de Antimicrobianos e a resistencia microbiana. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/atm_racional/modulo1/introducao.htm . Acesso em: 13/03/2018 às 12h30 min.
DEL FIOL, Fernando de Sá; LOPES, Luciane Cruz; TOLEDO, Maria Inês de; FILHO, Silvio Barberato. Perfil de prescrições e uso de antibióticos em infecções comunitárias. Ver. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 43, n. 1, Fev. 2010. 
Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consenso sobre o uso racional de antimicrobianos – Brasilia: 2001, 36p.
OLIVEIRA, Karla Renata de; MUNARETTO, Paula. USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS: Responsabilidade de Prescritores, Usuários e Dispensadores. Revista Contexto & Saúde, [S.l.], v. 10, n. 18, p. 43-51, jun. 2013. ISSN 2176-7114. Disponível em: <https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/1470>. Acesso em: 28 mar. 2018
SANTOS, Neusa de Queiroz. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. Texto contexto – enferm., Florianópolis, v. 13, n. spe, 2004.
SILVEIRA, Gustavo Pozza; NOME Faruk; GESSER, José Carlos; SÁ, Marcus Mandolesi. Estratégias utilizadas no combate à resistência bacteriana. Quim.Nova [online]. 2006, vol. 29, n. 4, pp. 844-855. ISSN 0100-4042.
WANNMACHER, L. Uso indiscriminado de antibióticos e resistência bacteriana: uma guerra perdida? Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados, v. 1, n. 4, p. 1-6, 2004.
 WANNMACHER, L. Evidências sobre o uso de antibacterianos nas infecções respiratórias altas. Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados, v. 4, n. 1, p. 1-6, 2006.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais