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PORTIFÓLIO ENVIADO 1º SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA
EDHIAN LUCAS iLIANO ANTUNES
JOEL FERNANDO DA LUZ
JOSÉ REINALDO DA SILVA PINTO
LUCAS VICENTE
PAULO ROBERTO DE MAGALHÃES
PROdução textual interdisciplinar em grupo
Diversidade no Ambiente escolar
Wenceslau Braz-PR
2016
EDHIAN LUCAS iLIANO ANTUNES
JOEL FERNANDO DA LUZ
JOSÉ REINALDO DA SILVA PINTO
LUCAS VICENTE
PAULO ROBERTO DE MAGALHÃES
PROdução textual interdisciplinar em grupo
Diversidade no Ambiente escolar
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Filosofia da Educação e Pensamento Pedagógico; Organização do Trabalho Pedagógico; Psicologia da Educação e da Aprendizagem e Seminário da Prática II. – 1 flex e 2º Semestre.
Orientador: Prof. Mari Clair Moro Nascimento; Renata de Souza França Bastos de Almeida; Diógenas Magri da Silva; Juliana Chueire Lyra e Leandro Cesar Leocádio. 
Wenceslau Braz-PR
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................6
 2,1 Educação e Diversidade Religiosa..................................................................7
 2,2 A solução.........................................................................................................8
 2,3 Surgimento e ascensão do culto cristão no Brasil...........................................9
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................11
4 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS.........................................................................13�
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem por conhecer como as questões relacionadas à diversidade tem sido reconhecida, entendida e trabalhada no ambiente da escola pelo professor que atua nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. 
 O atual sistema imposto em vigor de educação brasileira garante através de leis aprovadas no contesto federal, a integração e a igualdade no acolhimento de todos os alunos no ensino regular. Desta forma, os professores e os gestores escolares recebem e convivem com todos os mais variados tipos de pessoas, estabelecendo aos mesmos, o gerenciamento com igualdade de toda essa diversidade no ambiente escolar. Diante desse fato, é possível se deparar com várias etnias, grupos sociais/raciais (por vezes muito poucos), aos quais pertencem esses alunos. Nesse contexto de diversidades, podemos citar várias raças como brancos, negros, amarelos, pessoas portadores de deficiências físicas, obesos ou não obesos, de várias estaturas, e ainda, hétero e/ou homossexuais, entre outros. 
Por isso, a escola deve ser um espaço exemplar, um lugar onde a intolerância não só deva ser proibida, porém entendida como algo sem sentido e prejudicial ao funcionamento da sociedade. Tais diversidades, já citados, como o racismo, cor, religião, crenças, fator social entre tantos, deve ser cada vez mais restringido, principalmente em um local essencial como as salas de aula. Até que tal problema e fique cada vez mais restrito à mente dos preconceituosos, chegando ao estágio em que ele não faça mais sentido.
Os futuros educadores devem ter uma proposta educacional voltada para diversidade, junto às variações de culturas. Esse é  um desafio para estarmos atentos às diferenças econômicas, etnológicas e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretar essa alteridade – mudanças de culturas sem nenhum preconceito.
É devido à miscigenação no Brasil que é possível dizer que nosso país possui uma identidade cultural muito variada. A cultura brasileira possui uma grande variedade e isso se dá por conta da miscigenação.
A miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Esse processo também é conhecido como mestiçagem ou caldeamento, pode-se afirmar que ele é uma evolução do homem. O mestiço é o indivíduo que nasce de pais de raças diferentes, ou seja, que apresentam constituições genéticas diferentes.
Quando falamos da história do Brasil é impossível não falar da miscigenação. Os ancestrais indígenas do Brasil caracterizavam-se mais pela diversidade do que pela homogeneidade, já os portugueses vinham de um processo de um processo de mestiçagem secular e variável. (disponível no site: http://www.estudopratico.com.br/miscigenacao-no-brasil/ - acesso em 15/10/2016)
Anos e anos no passado a diversidade no ambiente escolar foi deixado de lado e então não tomando medidas cabíveis, ocasionando danos e transtornos a uma parte de certo modo considerável da população, que sofreu e engoliram caladas as terríveis provocações e consequências da adversidade racial imposta pelo preconceito, à indiferença por sua crença religiosa, causando o bullying que compreende todas as formas de maneiras agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivo evidente e são tomadas por um ou mais estudantes contra outro, causando traumas, e são executadas dentro de uma relação desigual de poder. A prática de atos agressivos e humilhantes de um grupo de estudantes contra um colega.
No Brasil, entrou vigor este ano a Lei 13.185/15, que obriga as instituições a combater o bullying a partir de quatro linhas de ação: capacitar docentes para prevenir e resolver o problema, orientar familiares para identificar vítimas e agressores, realizar campanhas educativas e fornecer assistência psicológica e jurídica a vítimas e agressores. Pelo texto da lei, a punição deve ser, sempre que possível trocada por atividades voltadas para a mudança de comportamento e formação de cidadãos a fim de respeitar as diferenças, e possamos usufruir da boa convivência em meio à sociedade em que vivemos. 
Vários conceitos e paradigmas já foram quebrados, mas ainda há muito por fazer nesse sentido. A cura do bullying não parece ser tão fácil já que é preciso da atenção dos pais, porém nos tempos modernos o contato de pais para filho se distanciaram, pois precisa da maior parte do tempo para trabalhar e assim sustentar a família. 
A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se auto descobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura. 
Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto. 
Diante os conceitos e convicções, e no esforço e superação de cada um, podemos combater a diversidade no ambiente escolar e no país em que vivemos e assim formar cidadãos e um mundo mais aberto ao diálogo e a interação entre povos, seja de igual ou diferente conceito, cor, raça, religião para lutarmos por um futuro próximo e de igualdade em que todos se respeitem de forma justa.
2 DESENVOLVIMENTO 
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DO PROFESSOR
Entrevista com a professora: Claudinéia da Cruz Ferraz.
Idade: 46 anos.
Formação: Geografia/ Historia (Faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulista-Metodista-Itapeva).Pedagogia (Universidade Nove de Julho-Uninove). 
Formação Complementar: Especialização em Magistério da Educação Básica I e II (Pós em Educação Especial, Libras e outros cursos de formação e aperfeiçoamento). 
Tempo de Atuação no Ensino: 16 anos. 
Jornada de Trabalho Semanal: 40 horas. 
Nível de Atuação: Ensino Fundamental (anos finais). 
Identificação da visão do professor sobre as questões relacionadas à diversidade no ambiente escolar. 
O que é diversidade: A diversidade se manifesta na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem, não só o Brasil, mas toda a humanidade. Conviver, respeitar e promover a diversidade é fundamental para que todas as pessoas tenham igualdade de oportunidades, além de combater o preconceito e a discriminação em relação à cor, gênero, deficiência, orientação sexual, crença ou idade.
Como você trabalha as questões da diversidade na escola: através do diálogo e interação entre educador e educando, priorizando e estimulando o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, criando assim, o espírito de coletividade. 
Quais diversidades estão presentes na sua escola: Em nossa escola não a nada agravante em relação à diversidade, pois contamos com varios alunos de diversa faixa etária, com crença opostas uma das outras, e todos se respeitem entre si. 
Quais ações a escola deveria realizar para a promoção do respeito à diversidade na escola: Na minha escola são realizados vários projetos pedagógicos, entre eles, posso citar: palestras com profissionais de diversas áreas ,filmes, teatro e contamos com uma professora mediadora. 
2.1 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE RELIGIOSA.
Neste tópico vamos agora analisar e refletir sobre as diferenças que habitam o ambiente escolar. Temos que refleir e abordar as diferentes religiões professadas no mundo globalizado em que vivemos, uma vez que o ambiente escolar é o espaço previlegiado para promover o reconhecimento e a valorização da trajetória dos diferentes grupos que fazem parte das sociedade, através deste conceito é que destacamos que um dos grandes desafios da educação é promover o respeito de um com o outro com a intençao de unir as culturas e celebrar a diversidaded cultural.
Fazemos parte de um momento em que muito se discute a diversidade religiosa nas escolas e sendo considerado um tabu a se quebrar, por isso é de grande evidência a importãncia religiosa para oportunizar acesso ao conhecimento das diferentes religiões que fazem parte do mundo globalizado em que vivemos, considerando a importância de tal a promover diálogos para não ocasionar diversos tipos de discriminação, que em muitos momentos podem levar a conflitos e discussões.
Para vivermos em uma sociedade de várias culturas é preciso conhecer e aprender a respeitar as diferentes culturas que fazem parte, é no ambiente escolar o melhor lugar para promover o conhecimento e a interação dos vários grupos sociais que nela constituem.
A pluralidade das tradições religiosas enobrecem e enriquecem o estudo das diferentes religiões, como torna-se um grande desafio a compreensão do significado contemporâneo. È preciso analisar e refletir sobre o assunto e tentar impor situações envolvendo pessoas que fazem parte desta realidade. 
Neste contexto, a escola pode ser um espaço de reconhecimento entre a pluralidade de crenças existentes nos dias atuais e respeitar as mesmas é preciso realizar diálogos inter-religiosos, como um passo fundamental para acabar com a diversidade nas escolas, pois no momento em que aprofundamos os estudos sobre as diversas religiões é que compreendemos o valor de cada crença e seus conceitos e assim aprendemos a valorizar e superar as barreiras e formar um mundo melhorl e tolerante, por este e outros motivos é que destaca o conhecimento das diversas expressões religiosas no espaço escolar.
O grande desafio em nosso tempo é marcado pela diversidade de crenças, e com o intuito de promover a união e promover o respeito de um para com o outro, com o propósito de unir culturas e celebrar as diversidade culturais.É sempre difícil respeitar o que não conhecemos. E, quando tratamos do complexo mundo das crenças, experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades alheias. Daí a importância do diálogo, pois é ele que nos permite a troca, o conhecimento e o reconhecimento das vivências religiosas dos outros.
 É muito comum conhecermos pessoas de diferentes religiões e, consequentemente, com tradições e hábitos diversificados. Respeitar essas diferenças é fundamental, principalmente porque o objetivo principal das religiões é transmitir os aspectos positivos dos seres humanos, relacionados à sua natureza, princípios e valores, tendo sempre em mente a compreensão do outro.
Nos dias atuais, as religiões podem congregar-se pacificamente e reivindicar seus direitos, e, ao mesmo tempo, tornar pública essa diversidade desconhecida pela sociedade. Esse é um despertar de uma nova consciência tão necessária. Não podemos ficar apenas como meros espectadores diante do preconceito, do abuso, do fanatismo, das guerras em nome de religiões, exploração da fé de pessoas inocentes em nome de Deus. A Quarta Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa se faz presente para que todos tomem consciência de fatos que antes ignorávamos.
 Dialogar, conhecer, estudar ou pesquisar o universo religioso são atividades fascinantes, interessantes e servem, sobretudo, para acabar com os fundamentalismos. Os fundamentalistas são aqueles que cultivam a ideia de que sua religião é única e de que todas as demais formas têm de ser abolidas. Em nome das religiões, não se justificam guerras e conflitos, porque todas elas deveriam ensinar o amor como valor maior da convivência humana. Em nome das religiões, cabem atitudes de respeito, consideração, diálogo e paz. As religiões são caminhos diferentes que buscam o mesmo fim. Por que, então, brigar?
 A Família é a célula mater da sociedade. O núcleo familiar é o primeiro grupo social do qual participamos e recebemos, não somente herança genética ou material, mas principalmente moral. Nossa formação de caráter depende, fundamentalmente, do exemplo ou modelo familiar que temos na formação de nossa personalidade. Segundo os psicólogos deterministas a formação da personalidade do indivíduo ocorre em sua fase infantil. Precisamos entender que existem desvios de comportamento causados por influências sociais (meio social, meios de comunicações, grupos sociais etc.) e crises existenciais que podem fazer o indivíduo, em determinada fase de sua vida ao fazer opções pessoais que ignoram totalmente todo tipo de informação ou exemplo familiar, e em geral estes desvios são terríveis, social e emocionalmente falando. 
2.2 A SOLUÇÃO 
 Pensando, nas diversidades e pluralidade é muito natural, estabelecer uma solução de imediato a partir dessa perspectiva que o panorama religioso apresentado em sua multiplicidade pode proporcionar e compartilhar experiências e a riqueza de sua simbologia, traçando assim experiências e podemos pensar no Ensino Religioso como um espaço para a conversação sobre o tema da diversidade cultural religiosa, tendo em vista a convivência, e o diálogo sobre o assunto, respeitando o pensamento e as narrativas expostas, colocando o educador como mediador do assunto imposto no ambiente escolar.
 De imediato, é difícil estabelecer solução para o problema, mesmo estando cientes das diversidades relacionadas ao assunto. Resolver o problema da diversidade social e cultural é, e sempre será um grande desafio para os educadores. Por esse motivo, o professor se manterá incansável e estar ciente de sua missão conciliadora dentro do processo. Ter conhecimento dos fatos nem sempre fará com que as coisasse encaixem. É preciso mais... Encarar a diversidade como algo constantemente presente em nossas instituições e que necessitam de atenção já seria um bom começo.
 
  De acordo com o artigo 5º., inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.”
           Temos assim um estado laico, onde todas as religiões devem ser respeitadas, como cidadãos têm esta consciência, convivemos diariamente deste a infância com crianças de diferentes religiões e credos.
        Mas a fase em que mais nos confrontamos com a diferença religiosa é quando entramos na escola, até 05 anos ou um pouquinho mais não sabemos distinguir, o que tem de diferente entre as diversas religiões que convivemos, não sabemos o que difere um Católico de um Espírita e assim por diante.
          Normalmente as crianças não têm escolhas religiosas, seguem e acompanham os pais em suas crenças, não tendo assim a oportunidade de conhecerem e distinguirem as diferenças das inúmeras religiões que temos em nossos pais. Isto é presenciado no ambiente escolar, onde num grupo de 20 alunos tem diferentes formas religiosas. Os professores como formadores devem estar prontos para encarar esta realidade estar se perguntando o que isto ajuda ou atrapalha no ambiente escolar.
2.3 SURGIMENTO E ASCENSÃO DO CULTO CRISTÃO NO BRASIL 
Você já se perguntou por que a maioria das cidades brasileiras foi construída em volta de uma igreja? A igreja Católica esta presente na história brasileira desde a chegada dos portugueses, contribuindo para a formação cultural, artística, social e administrativa do país. Ou por que grande parte dos feriados é dedicada a santos? Para tentar responder a estas questões, é necessário entender a influência religiosa católica no Brasil. Ainda no começo do século XXI, dentre as religiões professadas pela população brasileira, o Catolicismo continua a ter o maior número de seguidores entre os habitantes do país. Tal predominância é decorrente da presença da Igreja Católica em toda a formação histórica brasileira.
A chegada de membros do clero católico ao território brasileiro foi simultânea ao processo de conquista das terras do Brasil, já que o reino português tinha estreitas relações com a Igreja Católica Apostólica Romana. A missa celebrada na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, foi imortalizada por Victor Meirelles no quadro Primeira Missa no Brasil. A presença da Igreja Católica começou a se intensificar a partir de 1549 com a chegada dos jesuítas da Companhia de Jesus, que formaram vilas e cidades, cujo caso mais célebre é a cidade de São Paulo.
As relações entre Igreja Católica e Estado foram estreitas no Brasil tanto na colônia quanto no Império, pois, além de garantir a disciplina social dentro de certos limites, a igreja também executava tarefas administrativas que hoje são atribuições do Estado, como o registro de nascimentos, mortes e casamentos. Contribuiu ainda a Igreja com a manutenção de hospitais, principalmente as Santas Casas. Em contrapartida, o Estado nomeava bispos e párocos, além de conceder licenças à construção de novas igrejas.
O cenário mudou com a nomeação do Marquês de Pombal, que afastou a influência da Igreja Católica da administração do Estado. Após sua morte, os laços voltaram a se estreitar, perpassando por todo o período imperial brasileiro no século XIX. Com a proclamação da República em 1889, houve a separação formal entre Estado e Igreja Católica, mas sua presença continuou ainda viva, como comprova a existência de várias festas e feriados nacionais, como as festas juninas e o feriado de 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho formado e exposto pelo grupo tem como relevância principal, refletir sobre o ambiente escolar, como um espaço onde todos possam ter os mesmos direitos, onde todos posam ser tratados com igualdade de direitos, onde os alunos com deficiência, cor, raça, crenças diferentes, não sejam olhados como “o outro”, como o diferente ou o anormal que a escola possa ver a diversidade não como um problema, mas como um atributo somatório na construção das experiências.
E que a escola seja um espaço para garantir que professores e professoras, coordenadores e coordenadoras, pais e mães de alunos e principalmente a comunidade como um todo, com diversidades culturais, religiosas entre outras possam crescer juntos em busca de uma sociedade humanizada, onde o ser humano seja alvo principal de igualdade. Fazer da escola um espaço de mudança e transformá-la numa comunidade educativa de partilhas de trabalho e de cultura, com o envolvimento afetivo de todos para a elaboração do processo educativo de inclusão. 
A escola é uma instituição que tem como objetivo a transmissão de conhecimentos para as pessoas, permitindo-lhes conhecer a cultura de um determinado espaço, conduzir o homem a uma perspectiva crítica da realidade social, abrindo sua mentalidade ao novo. A Educação para a cidadania é de fundamental importância para a continuidade da luta por uma educação diferente e um futuro melhor. É óbvio que a educação escolar por si só não é suficiente. Ela é apenas mais um instrumento para promover a mudança das relações sociais. Consideramos, portanto, que um longo caminho ainda precisa ser percorrido para que a escola seja, de fato, um instrumento de afirmação de uma identidade.
A realidade vivenciada nos dias atuais, principalmente na escola onde estabelecemos o contato com a professora Claudinéia da Cruz Ferraz, como referencial principal em nosso trabalho e refletindo tudo que exposto foi perante a entrevista, refere-se que, partindo do princípio de que o Brasil é um país laico, neutro no que se refere à imparcialidade no conceito religião, ou seja, que prima pela não permissão de símbolos ou expressões religiosas em espaços públicos, garantindo a neutralidade religiosa e o pluralismo da sociedade brasileira, faz-se necessário que toda escola pública desenvolva um trabalho que promova a discussão sobre valores e princípios éticos de convivência, respeitando a diversidade religiosa presente no seu âmbito. Este principio tem como sentido o propósito de favorecer a todos o conhecimento das principais religiões praticadas no Brasil e na própria escola, adotando uma postura ética diante de crenças religiosas de colegas e professores.
Vários são os assuntos ligados à discriminação religiosa, homossexualidade, raças e ao bullyng, implica a nós atender à diversidade e que conheçamos a cada um de nossos alunos, detectando seus problemas, mas, sobretudo suas virtudes na elaboração de cada um nos processos didáticos; dando à cada um a atenção necessária, estando atentos ao que a cada um requeira. E tomá-lo como uma oportunidade para entender, respeitar, valorizar e se enriquecer com o que a outra pessoa possa a vir contribuir.
Para finalizar as considerações, um pequeno paragrafo no que se refere as diversidades e suas soluções:
 “Numa dessas noites de sexta-feira em que tudo o que você quer é ligar para alguns amigos e marcar uma “saída” num barzinho para relaxar, beber algo e conversar sobre tudo e sobre nada, marquei uma dessas “saídas” com uma amiga muito querida que eu não encontrava há algum tempo. Cheguei mais cedo ao local; um daqueles bares famosos da capital em que a música é boa e o serviço é ótimo. Nem bem cheguei e já comecei a me divertir, pois foi difícil não prestar atenção na conversa da mesa ao lado. O assunto era religião, ou melhor, diversidade religiosa. Aqueles amigos ali sentados, todos por volta dos seus 35 anos, pareciam formar uma cúpula de representantes de diferentes religiões; em alguns, era possível identificá-las por detalhes na aparência, como um escapulário no pescoço de um deles e um colar, ou melhor, uma guia de proteção muito usada por praticantes dasreligiões afro-brasileiras em outro. Acho que todos já eram amigos há muito tempo, pois brincavam abertamente sobre as curiosidades das crenças religiosas de cada um e se remetiam a acontecimentos engraçados do passado. E foi de um desses que eu não consegui deixar de rir. Um deles era judeu e, numa espécie de ritual de sua religião, ele convidou as pessoas presentes, e todos aqueles que estavam ao redor da mesa para presenciar o evento”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 http://www.brasilescola.com/brasil/a-diversidade-cultural-no-brasil.htm
http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosv3n5/artigo01.pdf por Marielle de Souza Vianna Licenciada em Pedagogia (UFRGS). Doutoranda em Teologia (EST) Bolsista Capes.Integrante do grupo de pesquisa NEFT-Núcleo de estudos de Filosofia e Teologia.
http://diversidade-na-escola.blogspot.com.br/p/diversidade-religiosa.html 
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/igreja-catolica-no-brasil.htm
Por Tales Pinto
PINTO, Tales Dos Santos. "A Igreja Católica no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiab/igreja-catolica-no-brasil.htm>. Acesso em 17 de outubro de 2016.
SILVA, Clemildo A. Ribeiro, Mário B. – Intolerância religiosa e direitos humanos – Porto Alegre, Editora Sulina, Editora Universitária Metodoista, 2007
Viana, Marielle. Um convite para trabalhar com a literatura no cotidiano escolar

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