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Metodologia e Prática do Ensino da História e Geografia

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DISCURSIVAS
 A avaliação como parte do processo educativo compreende tanto a ação pedagógica como o desenvolvimento das habilidades, competência e conhecimentos construído pelos alunos. No processo de ensino e aprendizagem o ato de avaliar deve transformar-se num momento privilegiado de diálogo entre alunos e professores, em que a ênfase maior será no caminho percorrido, e não como critério decisório de aprovação ou reprovação. O ato de avaliar é a ferramenta que proporciona aos alunos demonstrar o que aprenderam, o que sabem e as relações que estabelecem entre o conhecimento adquirido e o seu próprio. Mas ninguém gosta de ser avaliado. Diante da avaliação, costumamos ter muitas reações físicas e fisiológicas. Para uma avaliação sem angustia, quais as recomendações básicas colocadas por Nemi, e Escanhuela? Conforme recomendações: • A avaliação deve representar um estímulo à aprendizagem; • Deve ser diagnóstica e contribuir para o conhecimento do professor sobre a situação de aprendizagem do aluno; • Os dados colhidos devem conduzir ao replanejamento; • Objetivos e conteúdos devem ser compatíveis a fim der dar maior coerência à avaliação; • O instrumento de avaliação deve atingir o que é importante a ser aprendido; • Durante a avaliação, o professor deve ajudar o aluno a dar boas respostas ao que foi solicitado; • Todas as solicitações deverão ser devidamente contextualizadas, evitando-se a fragmentação do conhecimento. 
 A importância dos mapas e dos atlas na sala de aula justifica-se justamente pelo papel que a cartografia tem no mundo contemporâneo (MEC), portanto, a alfabetização cartográfica deve ser realizada a partir dos anos iniciais do ensino fundamental e deve ser continuada nos demais anos do ensino fundamental e médio. Apresente situações adequadas para o trabalho com mapas. O professor pode começar com mapas locais pedir para o aluno fazer um mapa do percurso da escola para casa e depois ir estudando o bairro, a cidade até chegar no atlas. O aluno deve ir se acostumando com as diferenças entre a linguagem escrita e a visual e se os mapas estiverem em murais na sala irá facilitar. Depois orientar de que natureza é o mapa, orientar a escala para perceberem a extensão da área e assim o aluno vai construindo a orientação espacial.
O uso da linguagem cartográfica deve estar presente em todos os momentos. Ler e interpretar um mapa é tão importante quanto qualquer outro conteúdo. Os mapas e gráficos estão presentes no nosso dia a dia, sendo importante que o aluno esteja capacitado para utilizá-los. É importante que o aluno se reconheça como parte integrante do lugar em que vive. Assim, entender o porquê da existência ou não de cada equipamento urbano no lugar em que se vive é desvendar as formas de apropriação e valorização desse espaço. O lugar ganha uma dimensão para além de sua materialidade; é espaço que o rodeia, portanto dotado de representações. Com qualquer conteúdo que o professor trabalhe, o aluno deve perceber que as condições materiais do lugar em que vive são determinadas pelas múltiplas e contraditórias relações que ocorrem no mundo, e sua participação na construção deste lugar. Como o trabalho com mapas envolve um maior grau de abstração, a criança começa por reconstruir a representação, tornando-se “mapeador”. Etapa por etapa, ela desenvolverá códigos para representar o espaço, desvendando mecanismos e recursos, de acordo com o grau de abstração que foi atingido. Quando a criança desenha os espaços internos da sua casa, da escola, ou o caminho casa/escola, está utilizando símbolos, abstraindo, adquirindo condições para interpretar mapas.
 A linguagem é um dos elementos essenciais à vida moderna e às ciências. Muito mais que um meio de comunicação entre pessoas, expressa o que se entende por “conhecimento”, pois a linguagem encarna as significações. A linguagem não existe sem pensamentos e, por esse motivo, é muito importante conhecer quais são as “linguagens” da Geografia, pois é através delas que se expressam os conhecimentos geográficos. Justamente por esse motivo, quem ensina Geografia deve estar muito atento a duas de suas mais importantes linguagens: o texto geográfico e a representação geográfica, isto é, a cartografia. Dessa forma, como o professor pode “alfabetizar cartograficamente” seus alunos? O primeiro passo de um aluno em sua alfabetização cartográfica é aprender a ver um mapa ou carta geográfica, ver é olhar com interesse e atenção. O professor deve ensinar os alunos a ver em uma carta geográfica: Título; Escala do mapa; Análise da localização da área mapeada; Orientação espacial; Correlações; Síntese. A alfabetização cartográfica supõe que o aluno domine: A visão oblíqua e vertical da área mapeada; A percepção tridimensional a partir da visão de uma imagem bidimensional; O domínio de palavras e expressões do alfabeto cartográfico; A identificação da escala e sua projeção em relação ao espaço real; A lateralidade e a orientação.
 Cabe a geografia levar ao espaço produzido pela sociedade no qual vivemos hoje, suas desigualdades e contradições as relações de produção que nela se desenvolvem a apropriação que esta sociedade faz da natureza. É nestes termos que a geografia hoje se coloca e que seu ensino adquire menção fundamental no currículo, ao buscar desenvolver nos alunos uma postura crítica diante da realidade. O ensino da geografia deve estar comprometido com o homem e com a sociedade pois assim poderá contribuir para sua transformação. Dessa forma como a escola deve propor o ensino de geografia? Deve trabalhar diferentes noções espaciais e temporais bem como com os fenômenos sociais, culturais e naturais que são característicos de cada paisagem, isso vai ajudar o aluno a compreender e valorizar o patrimônio cultural e ambiental como também na identificação com o lugar onde vive num sentido mais abrangente sobre o território nacional e nossa cultura tão diversificada. Propor atividades significativas e conhecimentos transformadores disponibilizando meios e ferramentas para a aprendizagem, por exemplo: fatos geográficos, cartas geográficas, alfabetização cartográfica e trabalhos de campo e estudo do meio. Considerando sempre o que a criança já sabe. É importante considerar quais as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relação à sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e às capacidades que se espera que eles desenvolvam. Embora o espaço geográfico deva ser o objeto central de estudo, as categorias paisagem, território e lugar devem também ser abordadas, principalmente nos ciclos iniciais, quando se mostram mais acessíveis aos alunos, tendo em vista suas características cognitivas e afetivas.
 Célia, professora do segundo ano do Ensino Fundamental propôs aos alunos o desenvolvimento da seguinte atividade: Pesquisar sobre a origem do telefone e escrever um texto falando sobre seu inventor e da vinda dos aparelhos ao Brasil; Reunir-se com os colegas e conversar sobre os meios de comunicação que eram utilizados antes do telefone; Relacionar os meios de comunicação que conhecem; Pesquisar e relacionar os jornais que circulam na cidade; Pesquisar e relacionar sobre o impacto dos meios de comunicação ao meio ambiente; Debater sobre o uso do telefone celular: para que serve em que situações devem ou não ser usados; Refletir sobre a televisão: falar sobre os programas que mais gosta de assistir e por que alguns deles não são recomendados para crianças. Fazer uma lista com o nome dos programas; Pesquisar junto aos familiares sobre programas de televisão a que eles assistiam quando eram crianças. Fazer uma lista com o nome desses programas; Comparar os programas assistido pelos familiares com os que você assiste. Disserte sobre os conteúdos básicos de História trabalhados pela professora e seus alunos. Tema das inovações tecnológicas e seu impacto na vida cotidiana que sofreu transformações consideráveis. Objetos que há tempos atrás pareciam irreais como telefone celular fazem partedo nosso dia a dia. Essa atividade enfatiza a adversidade, o uso dos meios de comunicação e o modo como eles se transformaram no decorrer do tempo. Espera-se que o aluno conheça os meios de comunicação percebendo suas transformações ao longo do tempo.
 Conteúdo na escola é o meio para que o aluno desenvolva a sua capacidade, exercite sua competência e coloque em prática as habilidades que aprendeu. É também pela expressão dos conteúdos que se manifestam as diferentes inteligências dos alunos e professores e, sem conteúdo, a escola não pode construir bens culturais, sociais e econômicos para que possamos evoluir e usufruir. Para que a aprendizagem dos alunos de História seja significativa, os conteúdos devem ser analisados e apresentados de modo a estruturarem uma rede de significações. Conteúdo, portanto, não é informação que se acumula, mas ferramenta com a qual se aprende a aprender e, por saber aprender, conseguir se transformar. Portanto, conteúdo possui vários sentidos e podem ser classificados em três grupos: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Como são abordados esses grupos de conteúdos? Os conteúdos podem ser classificados em três grupos: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos conceituais envolvem a abordagem de conceitos, fatos, teorias, hipóteses e princípios e se referem à construção ativa e dinâmica das capacidades intelectuais para que os alunos possam operar símbolos, signos, ideias, imagens que representam a realidade. Os conteúdos procedimentais correspondem aos modos de buscar e aplicar, organizar e comunicar os conteúdos conceituais. Os conteúdos atitudinais referem-se às normas, valores e virtudes que são atitudes que devem apresentar- se e permear todo conhecimento escolar.
 Estudar história não exige o conhecimento da humanidade, em todos os tempos, mas a capacidade de reflexão a qualquer momento da história a partir do cotidiano do aluno e suas relações com as questões sociais. Para que a escola forme pessoas atuantes e participantes da sociedade, é fundamental que os alunos conheçam e entendam o processo de produção do conhecimento histórico como pratica social, que deve estar vinculado a vivencia do aluno. Dessa forma defina o que é história? A História é fruto da produção cultural do homem na sua interação com o meio físico, social e político. Essa interação da pessoa humana no seu mundo implica uma concepção política e consciente diante das transformações pelas quais passaram as sociedades humanas, pois a transformação e a permanência constituem a essência da História. Nada permanece igual e é através do tempo que a mudança é percebida, ditada pela relação de força, de poder ou de domínio que direciona os conflitos das sociedades.Nesta perspectiva, para que a escola forme pessoas atuantes e participantes da sociedade, é fundamental que os alunos conheçam e entendam os processos de produção do conhecimento histórico como prática social, que deve estar vinculado à vivência do aluno. Desta forma, estudar História não exige o conhecimento da humanidade em todos os tempos, mas a capacidade de reflexão sobre qualquer momento da História a partir do cotidiano do aluno e suas relações com as questões sociais.
 Leia com atenção os textos a seguir: "A utilização de mapas é um processo de ir-e-vir, do concreto ao abstrato, da imagem para o significado. Um trabalho que se desenvolve da etapa da representação dos espaços que vivemos, conhecemos, experimentamos até a abstração"(PAGANELLI, T. A noção de espaço e tempo, 1985). Permanentemente constrói um saber...espaço organizado, e essa construção está vinculada ao papel que ele desempenha nas relações sociais...produção."(RESENDE, M.S.S. O Saber do aluno hei ensino de Geografia, 1989.p 83).  A partir dessas citações, comente a importância do ensino de Geografia nas séries iniciais do ensino fundamental. A geografia vem passando por profundas transformações. Dentro deste contexto ela se apresenta como uma disciplina marcante e imprescindível para a formação de um cidadão crítico, e o professor tem um papel fundamental neste sentido para tanto sua formação deve ser sólida e contínua.  O ensino da geografia deve levar o aluno a compreensão do lugar onde ele vive. Ela é um saber de caráter estratégico que não se serve apenas para educar o cidadão, mas também para ajudá-lo a mudar e compreender o seu meio e o mundo globalizado. É essencial para a compreensão de nosso lugar no mundo e de como as pessoas interagem com as demais em seu entorno; Ampliam a compreensão cultural, a interação, a igualdade e a justiça em escala local, regional e global; Desenvolve seus valores sociais, culturais e ambientais por meio da educação geográfica que promoverá seu desenvolvimento como pessoas geograficamente informadas. 
 Leia o texto a seguir e responda a questão. “Era uma casa muito engraçada/ Não tinha teto, não tinha nada/ Ninguém podia entrar nela não/Porque na casa não tinha chão/Ninguém podia dormir na rede/ Porque na casa não tinha parede(...). Mas era feita com muito esmero/ Na rua dos Bobos, número zero”. Com relação ao poema/canção de Vinicius de Moraes (1980) observamos um exemplo de recurso pedagógico que pode ser utilizado no ensino de Geografia, por meio da audição, análise, leitura e/ ou dramatização. Quais os aspectos geográficos encontráveis no texto. Nesta atividade, pode-se discutir com o aluno a importância da casa na organização da vida das pessoas. Partir do que é próximo ao aluno para que ele comece, de maneira sistematizada, a separar e a nomear os elementos que lhe são mais comuns. Este é o primeiro passo para a alfabetização geográfica e a aprendizagem de alguns conceitos como: Paisagem – Entendida como tudo o que a vista alcança, com relação aos elementos visíveis, mas sem esquecer que ela também é formada por cheiros, sons, além de despertar emoções em nós. A paisagem não é estática e pode passar por várias transformações, causadas tanto pela natureza como pelo ser humano. Lugar – É bem mais subjetivo que a paisagem. O lugar é o espaço que está próximo, ou com que se tem uma forte relação de vivência. Está muito ligado ao sentimento que uma pessoa ou um conjunto de pessoas têm em relação a um determinado espaço. O que é lugar para um, não necessariamente será para outro; Região – Provavelmente é o conceito mais caro à Geografia, pois para se caracterizar uma região, depende-se sempre de um critério definido. Esse critério pode ser físico, como clima, vegetação, relevo, entre outros, ou mesmo relacionado a um aspecto socioeconômico, como região rica, região pobre, região desenvolvida, região não desenvolvida e assim por diante; Território – Sempre que nos referirmos a este conceito, estamos falando de poder. É um espaço sem tamanho definido, mas pode ser desde a carteira do aluno, um território que deve ser respeitado por todos da sala, até um terreno, uma casa ou um país.
 Mariana, professora do 2 ano do ensino fundamental propôs aos alunos o desenvolvimento da seguinte atividade: - Solicita que os alunos perguntem a seus familiares se possuem objetos antigos e guardam como lembrança do passado e que levem para a escola; - O aluno conversa com o professor e com os colegas sobre as lembranças que o objeto traz registra a história de um deles; - O aluno leva seu brinquedo preferido para a sala de aula e conta ao professor e aos colegas de quem ganhou esse brinquedo, em que situação e porque é o brinquedo preferido. Em seguida, registra essas informações; - Pesquisar com seus pais e familiares quais brinquedos eles utilizavam quando eram crianças, e fazer o seguinte roteiro: tipo de brinquedo, de quem era, para que tipo de brincadeira servia, se ainda... atualmente. Disserte sobre os conteúdos básicos de história trabalhados pela professora com os alunos. No estudo da História é essencial a utilização das chamadas fontes históricas, isto é, vestígios que subsistem no presente, mas que em função de terem sido produzidos ou utilizados por pessoas em outrasépocas, apontam para uma realidade passada. As fontes históricas podem ser dos mais variados tipos: documentos oficiais, restos arqueológicos, correspondências, textos literários, objetos antigos etc. A proposta desta atividade é a de que os alunos sejam capazes de produzir representações do passado e comparar aspectos sociais de outras épocas com os do presente, utilizando o brinquedo ou objeto como fonte de acesso ao conhecimento histórico. Devemos ter em vista que a compreensão do que seja a infância e dos elementos que compõem o universo infantil se modificou grandemente ao longo dos tempos. O modo como uma criança do século passado vivia e percebia o mundo e a si mesma, certamente, seria muito estranha para uma criança da mesma idade, nos dias de hoje. Não há dúvida de que a produção e utilização do brinquedo, que envolve modos de fazer e costumes, e que em muitos casos fazem parte do acervo de museus e se consolidam em tradições, nos remetem a uma memória histórica. Desse modo, o trabalho em sala de aula deve contribuir para que os alunos sejam capazes de conhecer, valorizar e preservar o patrimônio cultural em que está inserido assegurando sua preservação (museus, tradições, modo de fazer, costumes etc.).
 Na sociedade contemporânea, frente as modificações desencadeadas pelo avanço tecnológico pela globalização e pelas questões sociais decorrentes, faz-se necessárias uma nova forma de organização curricular na escola, objetivando formar seres humanos capazes de exercerem sua plena cidadania. Nessa perspectiva, para que os alunos desenvolvam a habilidade de estabelecer relações de conhecimento e adquiram competência para discussões e transformações de situações sociais vivenciadas, torna-se necessário o desenvolvimento de temas significativos como: a construção da identidade, a relação do homem com terra, a relação de trabalho e de poder e relação com a diversidade cultural. Para a construção da identidade do aluno, como deve ser o ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental? A proposta atual para as aulas de História para crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental propõe a compreensão da realidade e o levantamento de possibilidades de mudanças a serem realizadas pelo homem com o objetivo de ampliar suas experiências coletivas. Aqui, deverá entrar a ética das relações, buscando a compreensão solidária e conciliadora dos diferentes pontos de vista. A reinterpretação do passado contribui para que o aluno compreenda a origem social e histórica dos conflitos de seu país e do mundo em que vive, devendo partir do seu espaço vivido, acumulado conforme seu desenvolvimento e recursos mentais. Fotos de familiares e relatos de pessoas do bairro também podem ser utilizados para enriquecer as aulas de História, com o objetivo de trazer mais informações aos alunos sobre sua própria vida.
 Na sociedade contemporânea, frente as modificações desencadeadas pelo avanço tecnológico, pela globalização e pelas questões sociais decorrentes faz necessária uma nova forma de organização curricular nas escolas, objetivando formar seres humanos capazes de exercerem sua plena cidadania. Neste contexto, o ensino de história deve comprometer-se com a construção de uma proposta que reflita sobre a vivência cotidiana das pessoas e busque capacitá-las para a solução de problemas inerentes à sua prática social, tornando significativa a aprendizagem dos conteúdos. Considerando o eixo temático “ construção da identidade “como deve ser o ensino da história nas escolas? Considerando as diferentes visões da história, apresente um paralelo entre as ideias: tradicional e crítica. Tradicional - São os conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações adultas e repassados ao aluno como verdades. As matérias de estudo visam preparar o aluno para a vida, são determinadas pela sociedade e ordenadas na legislação. Os conteúdos são separados da experiência do aluno e das realidades sociais, valendo pelo valor intelectual, razão pela qual a pedagogia tradicional é criticada como intelectualista, e, às vezes, como enciclopédica. Crítica - Os conteúdos de ensino são estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia frente a desafios cognitivos e situações problemáticas. Portanto, dá-se muito mais valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a tais conteúdos. Trata-se de “aprender a aprender”, e é mais importante o processo de aquisição do saber do que o saber, propriamente dito. Esta ênfase no processo faz com que os conteúdos sejam desconsiderados, sendo cada vez menos relacionado com a realidade social. 
 O ensino de geografia deve priorizar o desenvolvimento de noções que os alunos já dominem, sejam porque trazem conhecimentos acumulados de outras etapas do processo de escolarização, seja porque sua inserção na escola é precedida por uma vida em sociedade. A criança possui uma cultura própria, relaciona-se com o trabalho dos familiares e convive em ambientes onde a natureza está sempre presente. Considerando o indivíduo como parte integrante da construção do lugar em que vive, como o professor pode iniciar o ensino de geografia? Trabalhar as diferentes noções espaciais e temporais, os fenômenos sociais, culturais e patrimônios históricos próximos da escola. Partir de situações concretas com as quais os alunos convivem, exemplo praças e lugares por onde passam, atividades de lazer, pedir para os alunos descreverem o que observam das paisagens e dos fenômenos naturais, movimentos do sol, características do tempo etc. Utilizar fotos e vídeos para mostrar diferentes paisagens e modos de vida em várias partes do mundo desenvolvendo no aluno a capacidade de observar, comparar e identificar características naturais, culturais e sociais e assim entender que o próprio espaço é produto da interação desses fatores ao longo da história. 
 O ensino e a aprendizagem de História envolvem uma distinção básica entre o saber histórico e o saber histórico escolar. Considera-se saber histórico o conhecimento produzido no campo das pesquisas dos historiadores e especialistas e saber histórico escolar, o conhecimento produzido no espaço escolar por meio da articulação das informações veiculadas pela população e meios de comunicação com as representações sociais constituídas pela vivência dos alunos e professores. Essa relação compreende, de modo geral, três conceitos fundamentais. Explique-os. Os fatos históricos estão relacionados aos eventos políticos, festas cívicas e ações de heróis. Podem ser entendidos como ações humanas significativas, realizadas pelos homens e pelo coletivo, que envolvem diferentes níveis da vida em sociedade, como rituais religiosos, formas de desenho, criações artísticas, comportamentos das pessoas, técnicas de produção, atos políticos. 
Os sujeitos históricos são os agentes de ação social que se tornam significativos para estudos históricos, sendo eles indivíduos, grupos ou classes sociais.
O tempo histórico, considerado em toda sua complexidade, pode ser entendido como tempo cronológico (calendários e datas), tempo biológico (crescimento, envelhecimento), tempo psicológico interno (ideia de sucessão, de mudança), tempo cronológico e astronômico, construído pelos povos conforme suas culturas (sucessão de dias e noites, de meses e séculos).
Desta forma, os conceitos de fato histórico, sujeito histórico e tempo histórico refletem distintas concepções de História e de como ela é estruturada e constituída.
 O professor tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e temporais, bem como os fenômenos sociais, culturais e naturais que são característicos de cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua constituição. Identificar e relacionar aquilo que na paisagem representa as heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza é um de seus objetivos. No que se refere ao Ensino Fundamental, é importante considerar quais são as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relaçãoà sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e às capacidades que se espera que eles desenvolvam. Embora o espaço geográfico deva ser o objeto central de estudo, as categorias paisagem, território e lugar devem também ser abordadas, principalmente nos ciclos iniciais, quando se mostram mais acessíveis aos alunos, tendo em vista suas características cognitivas e afetivas.
 Os quatros pilares da educação mundial proposto pela Unesco em 1990 não foram pensados para uma disciplina específica, mas seus conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais necessitam ser refletidos e desenvolvidos por meio das disciplinas curriculares. Por essa razão, a História não pode ficar fora e os professores, nos planejamentos dos cursos e no planejamento de aulas, sejam quais forem os temas apresentados, precisam sempre ensinar a conhecer, a fazer, a compartilhar e a ser. Diante do exposto, disserte sobre esses quatro pilares da educação mundial. Os Quatro Pilares da Educação são princípios definidores da estratégia de promover a educação como desenvolvimento humano. Podemos afirmar que são propostas que vão além da informação ou mero desenvolvimento de um conhecimento intelectual.
Esses pilares também geram relações dialógicas condizentes com a criatividade, o construtivismo e a solidariedade. Possibilitam desenvolver capacidades que levem os alunos a serem protagonistas do seu próprio destino.
Aprender a conhecer - É o mesmo que aprender a aprender, para tirar proveito das oportunidades oferecidas.
Aprender a fazer - Disposição para realizar, tornar as pessoas aptas a enfrentar as mais diversas situações.
Aprender a conviver – Aprender a respeitar as diferenças e o exercício de fraternidade, nos valores do pluralismo e da concepção mútua de paz.
Aprender a ser - Explicitar a importância de desenvolver a personalidade, com o objetivo de viver com maior capacidade e responsabilidade pessoal.
Com base nesses pilares, podem-se prever grandes consequências na educação. O ensino-aprendizagem voltado a absorção de conhecimento e que deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo.
 Para a aprendizagem dos alunos de História seja significativa, os conteúdos devem ser analisados e apresentados de modo a estruturarem uma rede de significações. Conteúdos, portanto, não é informação que se acumula, mas a ferramenta com a qual se aprende a aprender e, por saber aprender, conseguir se transformar. Portanto, conteúdo possui vários sentidos e podem ser classificados em três grupos: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Diante do exposto, disserte sobre esses quatros pilares da educação mundial. Ensinar a conhecer: Ensinar a conhecer vai além de ensinar “isto” ou “aquilo”, é permitir aos alunos a descoberta de que, mais importante do que aquilo que aprendem, são os processos e procedimentos de “como” e “por que” aprendem.
Ensinar a fazer: Aprender bem refere-se ao saber o que fazer com o que se aprendeu. Como aplicar os saberes na vida. 
Ensinar a compartilhar: O homem é, por essência, uma criatura social. Somos o que somos e alcançamos o que foi possível por vivermos em grupo. É impossível felicidade pessoal sem o outro. Ensinar a compartilhar é bem mais que revelar que sempre existem “outros” em cada um de nós, é ensinar como essa união pode ser construída, analisar fracassos e sucessos nessas tentativas, fazendo com que o aluno perceba que trabalhar em grupo não é apenas estratégia de um projeto escolar, mas caminho na construção de uma felicidade coletiva.
Ensinar a ser: Esse quarto pilar da educação mundial integra e completa os outros três. O aluno necessita aprender a ser com a ajuda do professor para descobrir sua individualidade. Conhecendo bem a si mesmo, descobre-se transformador do outro e, ao mesmo tempo, sendo transformado por ele. O professor de verdade ajuda o aluno a conhecer, a saber fazer, por bem fazer, melhor compartilhar e, ao ser, se autoconhecendo, privilegiar pessoas e ajudar a mudar o mundo em que vive e no qual aprende a conviver.
 Para a aprendizagem significativa acontecer, é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no desempenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele (PCN, 1997). Partindo de uma abordagem construtivista, como o professor poderia trabalhar “a linha do tempo” com os alunos? Partindo do pressuposto que enfatiza a importância de considerar os conhecimentos prévios dos educandos, para se trabalhar a linha do tempo o docente poderia iniciar explanando o que é o tempo, como ele influencia as nossas vidas e assim iniciar um debate oferecendo a oportunidade para que os alunos falassem o que sabem, após a conversa poderia pedir para que os mesmos escrevessem as datas que foram importantes em suas vidas contendo a idade que tinham, o dia(caso lembrem) e o ano exemplificando com desenhos ou recortes. Durante as atividades o professor pode apresentar o conceito de ordem cronológica e pedir para que cada um crie a sua linha do tempo. Para finalizar o trabalho pode ainda expor as linhas do tempo, pois a exposição das atividades faz com que o aluno possa visualizar suas ações.
 Para a seleção dos conteúdos conforme os PCN de Geografia e de História.... Tendo como pressuposto a compreensão globalizada no seu funcionamento e na sua historicidade, cite e explique qual depoimento segue os preceitos referidos. 
RESPOSTA 1 - Neide - É importante que o aluno se reconheça como parte integrante do lugar em que vive, condição fundamental para ter consciência de seu papel de cidadão. A consciência de como se constrói o lugar em que se vive amplia a ideia de participação. Assim, entender o porquê da existência ou não de cada equipamento urbano no lugar em que se vive é desvendar as formas de apropriação e valorização desse espaço. O lugar ganha uma dimensão para além de sua materialidade; é espaço que circunda imediatamente o corpo, portanto dotado de representações. Nos primeiros anos de escolaridade, o estudo da Geografia volta-se sobretudo para os temas relativos à presença e ao papel da natureza e sua relação com a ação das pessoas e dos grupos sociais na construção do espaço geográfico. Para tanto, o conhecimento que o aluno traz de casa é a referência para a organização do trabalho do professor. É importante a utilização da observação e da descrição, para distinguir alguns aspectos naturais e culturais da paisagem.
RESPOSTA 2 - O depoimento do prof. João Pedro. Visto que estudar história exige a capacidade de reflexão sobre qualquer momento da história a partir do cotidiano do aluno. a história é fruto da produção cultural do homem na sua interação com o meio físico, social e político. Para assimilar o aprendizado com mais facilidade o aluno precisa conhecer e entender o processo de produção do conhecimento histórico, como prática social, vinculada a vivência do aluno, o que o faz com atividades lúdicas. Já a geografia cabe levar a compreender o espaço produzido pela sociedade na qual vivemos hoje.
 Partindo das discussões sobre metodologias das disciplinas de História e Geografia, considere os depoimentos a seguir para responder à questão:
Prof. Antônio: Não dá para entender por que os alunos conseguem perceber, observar e registrar mais a experiência que tiveram com o mar e a praia, situados a 60 km de distância de onde eles vivem, e não percebem uma das pontes sobre o rio tiete, por onde passa diariamente no seu trajeto para a escola. A ponte é muito mais próxima de suas realidades.
Prof. Marta: As crianças que vivem em uma ilha difícil acesso têm um agudo sentido de percepção para detectar a presença de cobras, abundantes no local. No entanto, quando iam ao continente, eram vítimas frequentes de atropelamentos por carro na cidade. O carro é muito mais visívele palpável do uma cobra e, portanto, muito mais concreto.
Prof. Cecília: É muito mais fácil para os alunos entenderem a vida das abelhas começando por observar ou estudar uma das inúmeras células de que se compõe a colmeia do que iniciar pelas as relações entre as abelhas e sua forma de organização, porque é muito mais fácil aprender das partes para o todo.
Prof. Carlos: Para o estudo de História e Geografia, me preocupo sempre com as listas de heróis e as datas das comemorações cívicas e acho excelente os efeitos da chamada oral sobre os alunos. Assim, eles aprendem o que é importante.
Prof. João Pedro: Defendo que inicialmente seria necessário proporcionar à criança a oportunidade de lidar com o espaço dominável por ela, por meio de atividades lúdicas. Depois de cada experiência, ela deveria produzir um desenho representado as situações. Assim ela poderia vivenciar noções de “dentro” e “fora” e de “limites” e “fronteiras”, proporcionando a construção da sua própria “representação espacial” tão importante para o estudo dessas duas disciplinas.                                                                                          
Tendo como pressuposto a compreensão de História e Geografia como disciplinas responsáveis pelo acesso do aluno ao conhecimento produzido pelas Ciências Humanas e que é preciso substituir a apreensão fragmentada da vida social por uma compreensão globalizada no seu funcionamento e na sua historicidade, cite e explique qual depoimento segue os preceitos referidos. Professor João Pedro. Atividades assim, possibilita ao aluno aguçar a sua percepção para entender melhor a distribuição espacial do seu entorno. Por isso, é importante ensinar o aluno a ler, interpretar e também a confeccionar mapas, maquetes ou qualquer outra representação do espaço. Assim, aos poucos, ele entenderá que cada pessoa que elabora uma representação espacial embute nela seus desejos, ideologias etc., e manterá uma distância crítica de quaisquer representações desse tipo com que venha a lidar no futuro. A primeira abordagem de um tema visa fazer com que os alunos tenham a atenção despertada para as diversas possibilidades de ocupação do espaço próximo deles. É preciso trabalhar com instrumentos relacionados à realidade local dos alunos, levando-os a pensar nas condições que existem em seu entorno, e perceber que é uma parte da estrutura e que tem ligações com outras. 
 Partindo de uma abordagem construtivista, como o professor poderia trabalhar a "linha do tempo" com os seus alunos? A proposta construtivista vem estabelecer uma nova relação entre quem aprende e quem ensina. A escola é um lugar onde a criança é estimulada a “construir” seu próprio conhecimento, deverá organizar seus espaços de tal forma que contribua, facilite e promova a constituição do grupo, desde a escala micro, na sala de aula, até a escala macro, na escola como um todo. Os conhecimentos prévios dos alunos sempre devem ser levados em consideração. Incorretas ou incompletas, as ideias prévias trazem informações sobre a forma como eles pensam. Somente ao analisá-las o docente consegue propor as situações de ensino mais adequadas para que eles atribuam significados à nova informação e, se for o caso, coloquem em xeque seus conhecimentos. As atividades propostas no espaço escolar precisam ser organizadas de modo a desafiar o pensamento da criança, gerando conflitos cognitivos que a façam repensar e se reorganizar para alcançar novas repostas. Na proposta construtivista, as atividades devem sempre se originar das necessidades específicas da criança, do interesse do aluno em buscar soluções ao problema que se lhe propõe. É nesse sentido que o professor oportuniza a seus alunos atividades lúdicas que incentivem o raciocínio, para que eles entendam e percebam o que estão fazendo. É útil reforçar que os jogos e brincadeiras são campos férteis e recursos indispensáveis nesse processo de construção do conhecimento. O que interessa ao professor, numa resposta, não é estar “certa” ou “errada” e, sim, como o aluno chegou a "tal" resposta. O “erro” é parte importante da aprendizagem, já que expressa uma hipótese de elaboração de conhecimento, consistindo-se, portanto, em “erro construtivo”.
 Qual a importância do planejamento em Geografia? O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. É impossível improvisar uma boa aula e, ao entrar em sala, todo professor precisa estar ciente do tema que vai apresentar e por que vai apresentá-lo. Todo bom trabalho docente está delineado em planejamento de aula, planejamentos setoriais e planejamento global.
 Qual a principal razão pela qual se deve ensinar geografia? Justifica-se pela possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para aprenderem a realidade, sob o ponto de vista da espacialidade complexa. Por ser uma ciência de paisagens e por despertar a visão interligada entre o homem e seu mundo, a Geografia é um poderoso instrumento para que possamos nos conhecer e nos compreender melhor, perceber toda dimensão do espaço e do tempo, onde estamos e para onde caminhamos, descobrir as populações e suas múltiplas relações com o ambiente. Ensina-se Geografia para que os alunos possam construir e desenvolver uma compreensão de espaço e do tempo, fazer uma leitura coerente do mundo e dos intercâmbios que o sustentam, apropriando-se de conhecimentos específicos e usando-os como verdadeira ferramenta para seu crescimento pessoal e para suas relações com os outros.
 Quantas vezes pronunciamos “história” em um dia? No nosso cotidiano empregamos a palavra história com vários sentidos, mas dois se sobressaem. O primeiro é em relação à vida. Evidentemente, não vida biológica, pura e simples. Mas vida no sentido social: pensar, agir e sentir. Temos consciência de que estamos vivos quando constatamos que pensamos, tomamos decisões e experimentamos sentimentos vários, como a dor e o amor. Vida nesse sentido, é história, é viver, consequentemente, é construir história. O segundo sentido que empregamos a palavra história é conhecimento. Conhecimento sobre o quê? Sobre a própria vida, ou melhor, conhecimento sobre uma parte de nossa vida, pois sabemos da impossibilidade de registrar e rememorar tudo o que pensamos, agimos ou sentimos durante toda a vida. É esse o conhecimento de que falamos. Ele pode ganhar a forma de um relato, produzido, reproduzido e partilhado por todas as pessoas dentro e fora da escola. Considerando o texto acima, responda: O conhecimento histórico é importante para a formação das pessoas? Sim. Esse conhecimento permite questionar a realidade, identificar seus problemas e descobrir formas político-institucionais que possam ajudar a resolve-los. Aprender História é importante para que se valorize o patrimônio sociocultural e o direito de cidadania como  condição de fortalecimento da liberdade de expressão e da democracia, único sistema capaz de manter o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.
 Segundo os PCN, as abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que permitam apresentar aos alunos os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os alunos possam construir compreensões novas e mais complexas. Dessa forma, disserte sobre a importância do planejamento no ensino de Geografia? O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. É impossível improvisar uma boa aula e, ao entrar em sala, todo professor precisa estar ciente do tema que vai apresentar e por que vai apresentá-lo. Todo bom trabalho docente está delineadoem planejamento de aula, planejamentos setoriais e planejamento global.
 Sabemos hoje que a história não é um exercício para fortalecer a memória das crianças e nem o estudo de história deve ser medido exclusivamente por processos de memorização. Sabemos também que diferentemente dos adultos, as crianças compreendem o passado a partir de referências do seu presente. Se por exemplo informarmos a uma criança que nos tempos coloniais as cartas demoravam três meses para chegar a determinado local, não será improvável que o aluno conclua: os homens daquele tempo não eram espertos: era só ligar pelo celular e conseguiriam informação na mesma hora”. Assim tão importante quanto estudar conceitos e todos os valores e situações que eles suscitam, é fundamental fazer com que a criança desenvolva a noção de tempo cronológico. Desta forma, como as crianças compreendem o passado? Diferente dos adultos, as crianças compreendem o passado a partir de referências do seu presente. Ela precisa vivenciar a duração e o ritmo de uma determinada ação até compreender a diferença entre três séculos (os tempos coloniais) e três meses (o tempo que as separa das próximas férias). Sintetizando os objetivos de ensino: * Conhecer/construir – Conceitos de tempo, espaço, passado, história, fonte e interpretação, que viabilizam a compreensão dos atos, pensamentos e sentimentos dos homens através do tempo. * Reconhecer/comparar/relacionar - semelhanças, diferenças, permanências, transformações, relações sociais, culturais e econômicas e modos de vida; * Fazer uso – de instrumentos de busca, de fontes de informação e de ferramentas de veiculação da informação em diferentes gêneros e suportes; * Criticar (atribuir valor) – ações individuais e coletivas de grande significado social.
 Uma das razões de se ensinar Geografia na atualidade justifica-se pela possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para aprenderem a realidade. As primeiras noções de especialidade estiveram relacionadas às formas e arranjos espaciais e são também constituídas pela complexa teia de relações presentes no espaço geográfico, orientando a distribuição e a localização dos fenômenos urbanos e rurais, bem como os processos sociais parciais. Qual a principal razão pela qual se deve ensinar geografia? Justifica-se pela possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para aprenderem a realidade, sob o ponto de vista da espacialidade complexa. Por ser uma ciência de paisagens e por despertar a visão interligada entre o homem e seu mundo, a Geografia é um poderoso instrumento para que possamos nos conhecer e nos compreender melhor, perceber toda dimensão do espaço e do tempo, onde estamos e para onde caminhamos, descobrir as populações e suas múltiplas relações com o ambiente. Ensina-se Geografia para que os alunos possam construir e desenvolver uma compreensão de espaço e do tempo, fazer uma leitura coerente do mundo e dos intercâmbios que o sustentam, apropriando-se de conhecimentos específicos e usando-os como verdadeira ferramenta para seu crescimento pessoal e para suas relações com os outros.

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