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reflexoes das vivencias no contexto escolar relatando e refletindo sobre o estágio de gestao escolar

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REFLEXÕES DAS VIVÊNCIAS NO CONTEXTO ESCOLAR: RELATANDO E 
REFLETINDO SOBRE O ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR 
 
Fernanda Lubini (Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS Bolsista PIBID Ciências 
Biológicas- CAPES) 
Solange Maria Piotrowski(UFFS, Bolsista PETCiências – SESu/MEC/FNDE) 
Luíza Spohr(UFFS,Bolsista PIBID Ciências Biológicas- CAPES) 
MargieliPasini(UFFS,Bolsista PIBID Ciências Biológicas- CAPES) 
Roque Ismael da Costa Güllich (UFFS, Coordenador PIBID Ciências Biológicas - CAPES) 
 
 
RESUMO 
Este artigo faz referência às reflexões desenvolvidas durante o Estágio Curricular 
Supervisionado I: Gestão Escolar realizado numa Escola pública do município de Cerro Largo 
– RS. Esta ação foi possível pelo componente curricular do curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas - UFFS, que visa à inserção dos estudantes enquanto licenciando no contexto 
escolar tendo o intuito do mesmo conhecer e vivenciar este espaço durante a formação 
inicial.Os encontros na escola, encontros na universidade e reflexões na escrita do relatório 
promoveram de maneira positiva na preparação e aperfeiçoamento da nossa futura profissão, 
iniciamos com os primeiros passos para a construção do ser professor. 
Palavras-chave: Estágio supervisionado,Ensino de Ciências, Formação docente, Práticas 
docentes. 
CONTEXTO 
 
Este relato apresenta em seu enredo reflexões acerca da importância do estágio de 
gestão para a formação docente. Realizado a partir do componente curricular de Estágio 
Curricular Supervisionado I: Gestão escolar, do Curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo - RS, que visa 
conhecer e vivenciar o contexto escolar, comolicenciandos.Este tinha como objetivo: 
“vivenciar, problematizar e reconhecer o contexto escolar como possibilidade de iniciação a 
docência compreendendo a complexidade da gestão escolar como processo democrático, 
necessário para fortalecer a qualidade da educação” (UFFS, 2012, p. 104). 
 
 
 
2062 
 
O estágio foi realizado em grupo, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre 
Traezel, localizada no município de Cerro Largo, região noroeste do Estado do Rio Grande do 
Sul (RS). É uma escola pública, que atende cerca de 600 alunos distribuídos em séries de 
educação infantil e ensino fundamental até o 9º ano e estásituada no perímetro urbano. O 
estágio foi realizado num período de quatro meses e os encontros foram divididos em 
intervenções na escola, aulas teóricas e orientações e escrita e apresentação do relatório. 
Nossa intervenção constituiu-se da vivência cotidiana da escola, da análise e 
verificação quanto a sua organização, critérios de formulação de normas, documentos 
necessários para o andamento escolar, políticas em vigência, eleições de diretoria, questões 
financeiras e vida estudantil dos alunos, oque nos possibilitou estarmos um olharsobre a 
gestão deste educandário, ampliando nossas visões quanto às questões que envolvem a vida 
escolar. 
 
DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES 
 
 O estágio realizou-se com onze intervenções no contexto escolar, as quais foram 
marcadas por conversas com diretora e supervisora, análises dos documentos, participações 
em atividades bem como escritas reflexivas referentes às nossas concepções e conclusões do 
cotidiano escolar, que foram propiciadas pela nossa participação e inserção neste contexto. 
O primeiro dia da intervenção iniciou-se com nossa apresentação a escola, da nossa 
intenção/objetivo de estarmos ali. Nesse momento também tivemos a oportunidade de 
conhecer o ambiente, começando a familiarizar-se com o espaço escolar de outra maneira da 
qual estávamos acostumados, pois não éramos mais alunos, mas sim futuros professores, 
nosso olhar não era mais o mesmo, era diferente, mais crítico a realidade escolar. Ocasiãoesta, 
que começava a nossa experiência inicial na docência. 
Na segunda ida à escola, tivemos uma longa e descontraída conversa com a diretora, a 
qual se disponibilizou sanar as dúvidas que possuímos. Inicialmente discutimos sobre o 
planejamento escolar anual, gestão administrativa, econômica-financeira e democrática. As 
perguntas relacionavam-se em questões de como eram feitos os documentos que regiam as 
normas, as vivências cotidianas e o trabalho escolar, por quem era feito, se a comunidade 
escolar tinha participação constante nas decisões de âmbito escolar, em ocasiões festivas e na 
vida educacional dos alunos. 
Nas terceira e quarta intervenções, fizemos uma análise mais aprofundada sobre os 
documentos escolares que regiam, se estava de acordo com o que era nos explanado e/ou 
2063 
 
explicito na realidade escolar, além disso, também aprofundamos em relação aosprocessos 
administrativos, econômico-financeiro e democrático. 
Na quinta ida à escola, auxiliamos na realização de atividade referente à semana da 
criança. Momento este, que foi possível ter um contato mais direto com os alunos, vivenciar a 
interação professor/aluno. Podemosafirmar que essa interação impulsionou ainda mais nossa 
decisão de sermos educadores. 
Nas intervenções seguintes, fizemos as escritas e complementações dos capítulos que 
iriam compor o relatório final do estágio. Foram processos demorados, de passos lentos, às 
vezes faltavam palavras e ideias para iniciar as escritas.Fizemos das palavras de 
Freire(2009)nosso legado: “o caminho só se faz caminhando”, partimos então deste 
pressuposto e à medida que escrevíamos nossas ideias e concepções iamconstituindo-se em 
grupo.As escritas enunciavam a nossa própria prática e ao refletir sobre a mesma nos permitiu 
que olhássemos para as nossas ações de maneira crítica, conforme afirma Güllich (2013, 
p.282) ao dizer que “o sujeito professor, em processo de formação se constitui pela via 
reflexiva e, desse modo, ele reelabora, suas concepções, intervém em sua prática, 
especialmente quando reflete no diálogo com seus pares”. 
A última intervenção foi marcada por mais uma atividade que contemplava o contato 
aluno/professor/comunidade escolar, que foio encerramento das atividades do ano 
letivo.Momento este de interação e descontração, que nos permitiu perceber que a escola é um 
local em que se requer a participação de todos os membros da comunidade a fim de se obter 
resultados construtivos, formando indivíduos ativos e críticos na e para sociedade. 
Além das intervenções na escolaesse período também constitui-se de encontrosde 
orientações na universidade,escritas e reescritas das sistematizações dos grupos, bem como de 
confecção e apresentaçãodo relatório final do estágio. A cada encontro, as orientações, as 
sistematizações e as informações foram reformulando os conceitos e concepções tanto 
pessoais como do coletivo. 
ANÁLISE E DISCUSSÃO DO RELATO 
 
O estágio na formação do docente, não só de gestão educacional, mas todos os outros 
estágios tem um papel importantíssimo, pois viabilizam uma visão mais significativa da 
realidade cotidiana e da complexidade da nossa futura profissão. É um momento de novos 
conhecimentos e um somatório de experiências, em que de certa forma se inicia a construção, 
o alicerce para a carreira como docente, concretizando nossa decisão de sermos profissionais 
2064 
 
da educação. A partir desse primeiro contato direto com a realidade escolar teremos pela 
frente grandes desafios para enfrentar e perspectivas que almejamos alcançar. 
Segundo André (1995, p.111), 
conhecer a escola mais perto significa colocar uma lente de aumento na dinâmica 
das relações e interações que constituem seu dia-a-dia, apreendendo as forças que a 
impulsionam ou que a retêm, identificando as estruturas de poder e os modos de 
organização do trabalho escolar, analisando a dinâmica de cada sujeito nessecomplexo interacional. 
 
Conhecer o educandário foi o primeiro passo dado, e tornou-se essencial para começar 
a investigar e identificar o contexto escolar e fez de nósfuturos professores agentes ativos, 
dispostos a buscar alternativas parasuprir as necessidades, os interesses da comunidade 
escolar e dos alunos, tudo isso em nome da melhoria no ensino e comprometidos com a 
formação de cidadãos críticos e reflexivos. Desse modo, o estágio de gestão educacional 
foiuma janela, um horizonte expandido em que podemos observar as interações e as 
dinâmicas que acontecem no cotidiano escolar. 
De acordo com Lima e Pimenta (2004, p.100): 
o estágio não pode ser uma completa preparação para o magistério, mas é possível 
neste espaço, professores, alunos e comunidade escolar e universidade trabalharem 
questões básicas de alicerce, a saber: o sentido da profissão, o que é ser professor na 
sociedade em que vivemos, como ser professor, a realidade dos alunos da escola do 
ensino fundamental, a realidade dos professores nessas escolas. 
 
 
A partir desse contexto, nossas visões de ensino e gestão escolar foram se ampliando à 
medida que estávamos ficando a par do contexto e da realidade de um educandário escolar. 
De fato, se torna necessário e se dá mais significância a inserção do estudante nas escolas 
enquanto licenciados, pois é desse modo que estaremos mais preparados para a realidade que 
nos defronta. 
Possibilitou também a nós perceber que gerir uma escola requer muita 
responsabilidade, dedicação, complexidade onde os trabalhos e que as decisões devem ser 
realizadas no coletivo a fim que se possa construir uma gestão democrática e participativa, 
lembrando que o envolvimento de toda a comunidade escolar é de total significância neste 
processo, conforme a citação que buscamos de nosso próprio relatório de estágio:“foi possível 
perceber que a Gestão Escolar da Escola em questão é um trabalho realizado em equipe, não é 
apenas uma pessoa que age e toma decisões, todos os integrantes participam, o que significa 
que há preocupação e um compromisso para com a educação” (p.42). 
E com essa aproximação, foi possível detectar as necessidades do educandário, do 
estudante e até de nos mesmos. Com essa realidade fomos desafiados a encontrar a melhor 
2065 
 
forma para que nossa interferência na aprendizagem do discente fossebenéfica trazendo 
resultados positivos e unindo a teoria e prática. Essa união tornou-se um dos principais 
desafios para ser enfrentadoe que se não solucionado durante a formação acadêmica ela 
refletirá e continuarásendo um problema na atuação docente. 
 Para Andrade(2005, p.2), 
o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o 
licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na 
pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a 
instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, com a produção 
conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de 
profissionalismo que implique competência - fazer bem o que lhe compete. 
 
Podemosafirmar que é a partir do estágio que vamos preparando-nos e 
aperfeiçoando,construindo o nosso ser professor e traçando o nosso perfil, levando em conta 
nossas experiências e vivências compartilhadas desde o primeiro contato que tivemos com a 
escola, processo este em que vamos constituindo o nosso currículo, o qual irá perdurar 
durante toda a nossa trajetória e estará em constante transformação. Para Lüdke (1997), os 
estágios “são responsáveis pela socialização profissional de professores, ou pela constituição 
de sua identidade”, neste mesmo contexto e indo ao encontro com o que diz Silva, Güllich e 
Ferreira (2011, p.270), 
a constituição do ser professor é um longo processo que comporta vários momentos 
complementares e contínuos, implicando que esta constituição nem começa e nem 
termina na graduação. Ela acontece durante toda escolarização e vai até o final da 
carreira do professor, pois a docência, por sua própria complexidade, demanda um 
contínuo desenvolvimento pessoal e profissional.[..]os primeiros momentos da 
formação docente dão-se a partir do ingresso do aluno na escola fundamental, 
quando começa a ter suas noções iniciais sobre o que é ser professor. Desse modo, 
uma boa parte do que os professores compreendem sobre o ensino e seu papel é 
proveniente de suas próprias histórias de vida e, principalmente, de suas histórias 
como alunos. 
 
Fica visível que ser professor não é uma tarefa fácil, exige não só comprometimento 
com a aprendizagem do aluno, mas com a sociedade, bem como com nós mesmos. Conforme 
pode ser notado na memória do estágio extraída do relatório: 
foi um período para vivenciar a licenciatura, ter contato com esse mundo que nos 
parecia tão distante e que agora o considero bem mais próximo. Pude me relacionar 
com os mais diversos membros do contexto escolar, um professor não se relaciona 
apenas com os alunos, ele deve conhecer o espaço ao qual está inserido e, além 
disso, participar (p. 42). 
 
Dessa maneira, o professor não deve somente se privar ao oque acontece em sala de 
aula, ele deve estar atento e participar de todas as atividades escolares, envolvendo se nas 
tomadas de decisões, trabalhando sempre em prol do bom andamento escolar. 
2066 
 
Certamente que está intervençãotornou-se uma contribuição na formação, pois 
proporcionouaprendizagens que individualmente não conseguiríamos, mas que em coletivo 
oportunizou momentos de ensino-aprendizagem grandioso, em que aprendemos com a troca 
de saberes. 
A realização do Estágio aferiu em minha formação conhecimentos e aprendizagens 
imprescindíveis para a minha constituição docente.As experiências vivenciadas 
durante o decorrer de todo o processo, tanto em grupo ou individualmente, 
proporcionaram um maior entendimento sobreo contexto escolar, a constituição da 
mesma e os tramites legais que perpassam pela gestão pedagógica e demais 
departamentos (Memória do Relatório de estágio, 2014, p. 45). 
 
De acordo com Pimenta e Lima (2006, p.6), “a profissão docente é uma prática social, 
ou seja, como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso, por meio 
de educação que ocorre, não só, mas essencialmente nas instituições de ensino”. Somos 
profissionais desafiados constantemente pela sociedade a qual espera do profissional um 
agente ativo auxiliando na formação de cidadãos críticos e reflexivos. De fato, essa é um dos 
entraves que vamos encontrar ao longo da profissão, mas tem-se sua importância para nosso 
crescimento, pois possibilita a nós podermos reavaliar nossa conduta. 
O estágio de gestão educacional, além de propiciar um reconhecimento da realidade 
escolar, também propiciou uma análise crítica e reflexiva tanto da escola como da 
constituição do nosso ser professor. A reflexão durante o processo de estágio ajudou a 
construir uma nova visão do profissional educativo, rompendo com alguns protótipos 
impregnados no ensino e dessa maneira fomos começando arquitetar a imagem de professor 
que queremos ser. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Estágio Curricular Supervisionado I: Gestão Educacional se constituiu em 
momentos dos quais começamos adescobriros desafios e prestígios de ser educador. Portanto, 
o estágio foi um momento essencial, que fez refletir a atuação como docente no que se refere 
aos processosde funcionamento de uma escola. 
A partir dessas intervenções no contexto educacional, nos foi possibilitado ter uma 
visão mais ampliada/aprofundada da nossa futura profissão, tornando-a mais significativa e 
menos ingênua. Nem tudo são flores, existem muitas dificuldades que precisam ser 
enfrentadas, muitos paradigmas hãode serem rompidos.Por outro lado, existem muitas coisas boas que ultrapassam esses obstáculos, como o 
trabalho em coletividade de toda comunidade escolar, também proporcionou a aquisição de 
conhecimentos referentes à atuação profissional, foram muitas as aprendizagens sendo 
2067 
 
construídas ao longo do estágio e a partir das reflexões demonstraram que docência é uma 
busca constante de conhecimentos, e que as ideias passam por processos e nem sempre elas 
continuam sendo as mesmas elas podem ser mudadas, modificadas e aperfeiçoadas como já 
dizia Freire (1996, p.44) “é pensando criticamente a prática de ontem que se pode melhorar a 
próxima prática”. 
Nesse sentido, o estágio foi um importante processo para conhecer o ambiente em que 
passaremos a maior parte da nossa trajetória de docente. Podemos afirmar que o estágio é uma 
passagem, momento em que algumas perguntas passam a ter respostas e novas indagações e 
novos desafios surgem.Isso vai ao encontro com uma das nossas memórias “são essas 
experiências que proporcionam novos saberes que concretizam nossas escolhas e não há 
duvida que essa experiência adquirida com o estágio (re)dimensione nossa visão de ser 
professor” (p.42). 
Dentro deste contexto que se reitera a importância da realização do estágio em Gestão 
Educacional, como modo de contextualização do espaço escolar, enfatizando que o mesmo 
proporciona aquisição de conhecimentos e aprendizagens referentes à nossa futura atuação 
profissional. Podemos reafirmar também que é um processo que nos auxilia na atribuição de 
senso mais crítico frente às questões que envolvem o ensino e docência em Ciências e 
Biologia. 
 
 
Referências 
 
 
ANDRADE, Arnon Mascarenhas de.O Estágio Supervisionado e a Práxis Docente. In: 
SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio Curricular:Contribuições para o 
Redimensionamento de sua Prática. Natal: Ed. UFRN, 2005. 
 
ANDRÉ, M.E.D.A. A contribuição da pesquisa etnográfica para a construção do saber 
didático. In: OLIVEIRA, M.R.N.S. (org.). Didática: Ruptura, compromisso e pesquisa. 2ª 
ed., Campinas: Papirus, 1995. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
 
FREIRE, Paulo; HORTON, Myles. O caminho se faz caminhando. 3ª ed. Rio de Janeiro: 
Ed. Vozes, 2009. 
 
GÜLLICH, Roque Ismael da Costa. Investigação-Formação-Ação em Ciências: um 
caminho para reconstruir a relação entre o livro didático, o professor e o ensino. Curitiba: 
Prismas, 2013. 
 
2068 
 
LÜDKE, Menga. Formação inicial e construção da identidade profissional de professores de 
1º Grau. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis, RJ: 
Ed. Vozes, 1997. 
 
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágios e Docência. São Paulo: 
Cortez, 2004. 
 
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes 
concepções. Revista Poíesis - Volume 3, Números 3 e 4, pp.5-24, 2005 
 
SILVA, Lenice Heloisa de Arruda; GÜLLICH, Roque Ismael da Costa; FERREIRA, 
Fernando Cesar. Estágio supervisionado em prática de ensino de ciências e biologia: 
(des)construção de imagens do ser professor?.In: GONÇALVES, A.V.; PINHEIRO, 
A.S.;FERRO, M.E.Estágio supervisionado e práticas educativas:diálogos 
interdisciplinares. Dourados: Ed. UEMS, 2011. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. Projeto Pedagógico do Curso de 
Licenciatura em Ciências Biológicas. Cerro Largo – RS: UFFS, 2012. 
2069 
 
	REFLEXÕES DAS VIVÊNCIAS NO CONTEXTO ESCOLAR: RELATANDO E REFLETINDO SOBRE O ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR
	Luíza Spohr(UFFS,Bolsista PIBID Ciências Biológicas- CAPES)
	MargieliPasini(UFFS,Bolsista PIBID Ciências Biológicas- CAPES)
	RESUMO
	Palavras-chave: Estágio supervisionado,Ensino de Ciências, Formação docente, Práticas docentes.
	CONTEXTO
	ANÁLISE E DISCUSSÃO DO RELATO

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