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Previsão de demanda e gestão de estoques Tema 02 – Política de estoques Bloco 1 Prof. Dr. Nivaldo Pilão W BA0246_v1_0 CUSTO RAPIDEZ INOVAÇÂO QUALIDADE FLEXIBILIDADE QUANTO MAIS PRÓXIMO UM FATOR ESTIVER DO CENTRO MENOS IMPORTANTE É O DESEMPENHO A ELE CORRESPONDENTE CUSTO RAPIDEZ INOVAÇÃO QUALIDADE FLEXIBILIDADE SERVIÇO BANCÁRIO VAREJO SERVIÇO BANCÁRIO CORPORATIVO REQUISITOS DO MERCADO Fonte: Pilão, Nivaldo E. – Adaptado: Slack, Brandon-Jones; Johnston (2015). REPRESENTAÇÃO POLAR DOS OBJETIVOS DE DESEMPENHO CUSTO RAPIDEZ INOVAÇÂO QUALIDADE FLEXIBILIDADE Os “Requisitos do Mercado” expressam o que os clientes procuram. CUSTO RAPIDEZ INOVAÇÃO QUALIDADE FLEXIBILIDADE SERVIÇO BANCÁRIO VAREJO SERVIÇO BANCÁRIO CORPORATIVO REQUISITOS DO MERCADO DESEMPENHO DA OPERAÇÃO REPRESENTAÇÃO POLAR O “Desempenho da Operação” expressa o que entregamos aos clientes. AS NECESSIDADES E O DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES A Matriz Importância-Desempenho mede a necessidade e o atendimento em uma escala mais determinante. Atribuir notas: 1 para o FCS mais importante, 9 para o nada importante GANHADORES DE PEDIDOS Nota 1: FORTE - Proporciona uma vantagem crucial Nota 2: MÉDIO - Proporciona uma vantagem importante Nota 3: FRACO - Proporciona um a vantagem útil QUALIFICADORES Nota 4: FORTE - Precisa estar dentro do bom padrão da indústria Nota 5: MÉDIO - Precisa estar dentro do médio padrão da indústria Nota 6: FRACO - Precisa estar a pouca distância atrás da indústria MENOS IMPORTANTES Nota 7: FORTE - Não usualmente de importância, mas pode se tornar Nota 8: MÉDIO - Muito raramente considerado pelos consumidores Nota 9: FRACO - Nunca considerado pelos consumidores Escala de importância para os fatores competitivos Fonte: Pilão, Nivaldo E. – Adaptado: Slack, Brandon-Jones; Johnston (2015). MATRIZ IMPORTÂNCIA-DESEMPENHO Escala de desempenho em relação às organizações concorrentes MELHOR DO QUE Nota 1: FORTE - Consideravelmente melhor que os concorrentes Nota 2: MÉDIO - Claramente melhor do que as organizações similares Nota 3: FRACO – Marginalmente melhor do que as similares O MESMO QUE Nota 4: FORTE - Às vezes, marginalmente melhor que os similares Nota 5: MÉDIO - No mesmo nível que a maioria das similares Nota 6: FRACO - Levemente pior do que a média das similares PIOR DO QUE Nota 7: FORTE - Geralmente, marginalmente pior que as similares Nota 8: MÉDIO - Geralmente pior do que a maioria dos concorrentes Nota 9: FRACO - Consistentemente pior do que as org. similares Fonte: Pilão, Nivaldo E. – Adaptado: SLACK, et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2015. 633 p. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 8 7 6 5 4 3 2 1 AÇÃO URGENTEMELHORAMENTO EXCESSO ? ADEQUADO çMENOS IMPORTANTE èç QUALIFICADOR èç GANHADOR DE PEDIDOSè çBAIXA çIMPORTÂNCIA PARA OS CONSUMIDORES è ALTAè MELHOR DO QUE O MESMO PIOR DO QUED ES EM PE NH O EM R EL AÇ ÃO RU IM ç A CO NC OR RE NT ES è BO M ZONAS DE PRIORIDADES NA MATRIZ IMPOTÂNCIA - DESEMPENHO Fonte: Pilão, Nivaldo E. Adaptado: SLACK, et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2015. 633 p. MATRIZ IMPORTÂNCIA X DESEMPENHO GESTÃO DE MARKETING 1. Estratégias de Mkt 2. Pesquisa de mercado 3. Segmentação de mercado 4. Desenvolvimento do produto 5. Comercialização do produto 6. Marketing e vendas 7. Gestão do ciclo de vendas GESTÃO DE SUPRIMENTOS 1. Estratégias da cadeia 2. Projeto da cadeia de suprimentos 2.1. Pesquisa de mercado 2.2 Segmentação de mercado 2.3. Projeto de soluções 3. Operação da cadeia de suprimentos Estrutura do Planejamento da Demanda CRIAÇÃO DA DEMANDA ATENDIMENTO DA DEMANDA ESTIMATIVAS COM USO DE PREVISÕES E EXPERIÊNCIAS O desconhecimento do futuro gera planos de produção inadequados PLANOS QUE EXCEDEM A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO (Atrasos / Insatisfações / Super estocagem / Custos altos) X PLANOS INFERIORES À CAPACIDADE DE PRODUÇÃO (Desperdícios / Custos altos) A ORIGEM DOS PROBLEMAS DIVERSAS ALTERNATIVAS DOS CLIENTES versus PEDIDOS NÃO PROGAMADOS Essa dicotomia causa modificações no planejamento Acumulam estoques de: matéria prima, componentes, produtos em processo e acabados, em diversos pontos da cadeia de suprimentos. Previsão de demanda e gestão de estoques Tema 02 – Política de estoques Bloco 2 Prof. Dr. Nivaldo Pilão OFERTA Quantidade de produtos ou serviços DISPONIBILIZADOS O grande desafio é equilibrar a demanda e a oferta DEMANDA Quantidade de produtos ou serviços CONSUMIDOS • Elaborando os planos que orientarão a produção. • Coordenando as diversas áreas da organização envolvidas com o processo produtivo, principalmente a gestão de estoques. • Liderando o processo de busca de solução para corrigir os desvios e promover aumento da competitividade operacional. TRABALHAR COM ESTOQUE ZERO? Demanda dependente ou demanda independente Resposta devem ser dadas pelo PCP/PCO: POLÍTICA DE ESTOQUES Pulmões de estoques suavizam problemas, mas consomem capital Produção puxada: JIT - Just in time Lean Manufacturing DEMANDA DEPENDENTE versus DEMANDA INDEPENDENTE COMO FAZER? – A RESPOSTA DO PCP/PCO PRODUÇÃO PUXADA versus PRODUÇÃO EMPURRADA INTERLIGAÇÃO EM REDES Demanda dependente: MRP - Material Requirement Planning MRPII - Manufacturing Resources Planning SCM – Supply Chain Management É um sistema lógico de cálculo das necessidades que trata de todos os itens de estoques como dependentes da demanda do produto final, portanto só a demanda final é considerada independente, todos os outros demais itens de estoque que compõem o produto final dependem da demanda dele. • A lógica responsável pelo cálculo da demanda dependente é conhecida como MRP - Material Requirement Planning, em inglês, ou Requerimento e Planejamento de Materias, em português. • O MRP calcula a compra e/ou produção dos insumos nas datas e quantidades necessárias, de forma a permitir os menores estoques possíveis, sem comprometer os prazos de entrega contratados com os clientes. O QUE É DEMANDA DEPENDENTE • A partir da data contratada com os clientes para as entregas dos produtos finais, o MRP calcula para trás, no tempo, as datas em que cada etapa do processo de produção deve iniciar e determina qual a quantidade e a melhor data para se adquirir os recursos necessários, materiais, equipamentos, serviços, etc., para que cada uma dessas etapas sejam cumpridas dentro dos prazos determinados pelo PCP. • Para funcionar, o MRP necessita: do Programa Mestre de Produção; da Estrutura do Produto, com a sua classificação em itens “pais e filhos”; da Lista de materiais “indentada”; BOM - Indented Bill of Materials; da posição dos níveis de estoques e Lead time dos produtos finais e de cada item. • Como resposta, o MRP gera informações, tais como: “ordens de compra”; plano de materiais ; e ordens de trabalho. COMO FUNCIONA A DEMANDA DEPENDENTE Planos de materiais Ordens de trabalho Ordens de compra Lista de materiais Planejamento das necessidades de materiais Registros de estoque Previsão de vendas Programa mestre de produção Lead time de aquisição Lead time de fabricação Carteira de pedidos Um exemplo clássico de explosão de produtos – LAPISEIRA Lapiseira P207 Corpo Externo 207 Presilha de bolso Miolo 207 Tira 0,1 mm Corpo da ponteira Borracha Capa da borracha Grafite 0.7 mm Miolo interno 207 Tira .1 mm Mola GarrasCorpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Plástico ABS Corante preto Fio de borracha 10g 7g 0.1g .05g 4x 3x2 cm 2g 2g Corpo da ponteira Tampa Corante azulPlástico ABS MRP - ESTRUTURA DO PRODUTO 1) COMPONENTES DO LEAD TIME DE PRODUÇÃO: • tempo de emissão física da ordem • tempo de transmissão da ordem • tempo de formação do kit de componentes do almoxarifado • tempos de transporte de materiais • tempos de fila, aguardando o processamento • tempos de preparação dos equipamentos • tempos de processamento • tempos gastos com possíveis inspeções 2) ESTIMAR E MONITORAR OS COMPONENTES DO LEAD TIME 3) OS COMPONENTES DO LEAD TIME DE COMPRAS 4) VANTAGENS DE REDUZIR OS LEAD TIMES DE PRODUÇÃO E COMPRAS A DEFINIÇÃO DOS LEAD TIMES
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