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1
SUJEITOS DO 
CONTRATO DE 
TRABALHO
Direito do Trabalho 
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3 4
SUJEITOS DO CONTRATO 
DE TRABALHO
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Art. 3º CLT. Considera-se empregado toda
pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
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§ único CLT. Não haverá distinções
relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o
trabalho intelectual, técnico e manual.
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EMPREGADOR
1 –
2 –
3 -
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EMPREGADOR
Art. 2º CLT. Considera-se empregador a
empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
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Art. 2º § 1º CLT. Equiparam-se ao
empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais
liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que
admitirem trabalhadores como empregados.
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(CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) -
Analista Judiciário - Área Administrativa)
A respeito das empresas e entidades a ela
equiparadas, julgue os itens subsecutivos.
Apesar de contratar empregados pelo
regime celetista, entidade filantrópica não é
considerada empregador, dado que não
assume os riscos da atividade e não tem
finalidade lucrativa.
GABARITO ERRADO
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Art. 2º § 2º CLT. Sempre que uma ou mais
empresas, tendo embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra
constituindo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, serão, para
os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma
das subordinadas.
GRUPO ECONÔMICO 
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EMPRESAS 
LIGADAS ENTRE SI
EMPRESA MÃE
CNPJ PRÓPRIO
QUADRO DE 
PESSOAL
ATIVIDADES 
ECONÔMICAS 
DIVERSAS
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FINALIDADE 
LUCRATIVA
NÃO ACARRETARÁ 
GRUPO 
ECONÔMICO
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A formação do grupo econômico depende da presença
de, no mínimo, duas empresas, as quais estejam sob
direção única, existindo sempre uma empresa principal,
controladora das demais.
Todas as empresas do grupo deverão exercer atividade
econômica, mas não necessariamente a mesma
atividade. Ex: uma padaria, uma farmácia, uma indústria.
Prevaleceu a teoria do “E” único para definir a
responsabilidade solidária passiva do grupo de
empresas pelo adimplemento das obrigações
trabalhistas.
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Todas as empresas do grupo, salvo disposição em
contrário, poderão exigir serviços do “e”, durante o
mesmo horário de trabalho, sem que isso configure
a existência de mais de um pacto de emprego,
como preconiza a súmula 129, TST:
“A prestação de serviços a mais de uma empresa
do mesmo grupo econômico, durante a mesma
jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência
de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste
em contrário”.
SOLIDARIEDADE ATIVA
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(FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador)
Regis é empregado da empresa “FGF Ltda.”.
Regis presta serviços, durante a mesma jornada
de trabalho, para a empresa empregadora e para
a empresa “FTT Ltda.”, empresa esta pertencente
ao mesmo grupo econômico da empresa “FGF
Ltda.”. De acordo com entendimento sumulado do
Tribunal Superior do Trabalho, em regra, a
prestação de serviços de Regis para a empresa
“FGF Ltda.” e para a empresa “FTT Ltda.”, durante
a mesma jornada de trabalho,
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a) só configura a coexistência de dois contratos
de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte e
cinco horas semanais para a empresa “FTT
Ltda.”, havendo controle de horário.
b) caracteriza a coexistência de dois contratos de
trabalho em razão da simultaneidade na
prestação de serviços.
c) só caracteriza a coexistência de dois contratos
de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte
horas semanais para a empresa “FTT Ltda.”,
havendo controle de horário.
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d) não configura a coexistência de dois
contratos de trabalho.
e) só configura a coexistência de dois
contratos de trabalho, se Regis receber
ordens direta de superior hierárquico
contratado pela empresa “FTT Ltda.”, bem
como houver controle de horário.
GABARITO D
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Alteração do polo SUBJETIVO do contrato de trabalho.
Com a TRANSFERÊNCIA da TITULARIDADE
(SUCEDIDO) do negócio de um proprietário para outro,
o NOVO PROPRIETÁRIO (SUCESSOR) ASSUME
TODOS os DIREITOS e DÍVIDAS existentes.
Art. 10 CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica
da empresa não afetará os direitos adquiridos por
seus empregados.
SUCESSÃO DE EMPREGADOR
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Art. 448 CLT. A mudança na propriedade ou
na estrutura jurídica da empresa não afetará
os contratos de trabalhos dos respectivos
empregados.
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REQUISITOS
TRASNFERÊNCIA DO NEGÓCIO PARA OUTRO TITULAR
CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO
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OJ 261 SDI-I TST. BANCOS. SUCESSÃO
TRABALHISTA (inserida em 27.09.2002)
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas
à época em que os empregados trabalhavam para
o banco sucedido, são de responsabilidade do
sucessor, uma vez que a este foram transferidos
os ativos, as agências, os direitos e deveres
contratuais, caracterizando típica sucessão
trabalhista.
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OJ 92 SDI-I TST. DESMEMBRAMENTO DE
MUNICÍPIOS. RESPONSABILIDADE TRABALHISTA
(inserida em 30.05.1997)
Em caso de criação de novo município, por
desmembramento, cada uma das novas entidades
responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do
empregado no período em que figurarem como real
empregador.
26
A
B
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Privatização = Sucessão?
Súmula nº 430 do TST
Convalidam-se os efeitos do contrato de
trabalho que, considerado nulo por ausência
de concurso público, quando celebrado
originalmente com ente da Administração
Pública Indireta, continua a existir após a
sua privatização.
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HIPÓTESES DE EXCEÇÃO A SUCESSÃO
DE EMPREGADORES:
ENTES DE DIREITO PÚBLICO (OJ 92)
FALÊNCIA e RECUPERAÇÃO JUDICIAL
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Art. 60 Lei 11.105/05. Se o plano de
recuperação judicial aprovado envolver
alienação judicial de filiais ou de unidades
produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a
sua realização, observado o disposto no art. 142
desta Lei.
Parágrafo único. O objeto da alienação estará
livre de qualquer ônus e não haverá sucessão
do arrematante nas obrigações do devedor,
inclusive as de natureza tributária, observado o
disposto no § 1º do art. 141 desta Lei.
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Art. 141. Na alienação conjunta ou separada
de ativos, inclusive da empresa ou de suas
filiais, promovida sob qualquer das
modalidades de que trata este artigo:
II. o objeto da alienação estará livre de
qualquer ônus e não haverá sucessão do
arrematante nas obrigações do devedor,
inclusive as de natureza tributária, as
derivadas da legislação do trabalho e as
decorrentes de acidentes de trabalho.
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PODERES DO EMPREGADOR
Art. 2º CLT. Considera-se empregador a empresa,
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço.
Atenção! Poderes ABSOLUTOS?
Direito de resistência do empregado = jus
resistentiae.
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PODER DE ORGANIZAÇÃO
Consiste na distribuição de tarefas aos
empregados, fixação da jornada, uso de
uniformes, crachás, etc.
Através desse poder poderá o empregador
expedir ORDENS GERAIS, por meio do
regulamento empresarial (PODER
REGULAMENTAR).
34Súmula nº 51 do TST
I. As cláusulas regulamentares, que
revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores
admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento.
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PODER DE CONTROLE
O empregador fiscaliza as tarefas executadas, verifica o
cumprimento da jornada de trabalho, fiscaliza e protege o
seu patrimônio etc.
Art. 373-A CLT. Ressalvadas as disposições legais
destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso
da mulher ao mercado de trabalho e certas
especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é
vedado:
VI. proceder o empregador ou preposto a revistas
íntimas nas empregadas ou funcionárias.
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PODER DISCIPLINAR
Como sabemos, o empregado está
SUBORDINADO às ordens dadas pelo
empregador. Se ocorrer a desobediência ou o
descumprimento às ordens impostas, poderá o “E”
aplicar as seguintes penalidades:
1 – advertência verbal ou escrita.
2 – suspensão disciplinar, de no máximo, 30 dias.
3 – demissão por justa causa.
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ADVERTÊNCIA
SUSPENSÃO
JUSTA CAUSA
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2013 – FCC - TRT - 5ª Região (BA) -
Técnico Judiciário - Área Administrativa
O poder de direção do empregador pode se
manifestar de algumas formas: (1) criação
de um quadro de carreira; (2) a exigência de
marcação de ponto pelos empregados; (3)
aplicação de advertência e suspensão ao
empregado desidioso. Estes exemplos
aplicam-se, respectivamente, nas seguintes
modalidades:
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a) poder de controle; poder de organização; poder
disciplinar.
b) poder de organização; poder de controle; poder
disciplinar.
c) poder de controle; poder disciplinar; poder de
organização.
d) poder disciplinar; poder de organização; poder de
controle.
e) poder de organização; poder disciplinar; poder de
controle.
GABARITO B
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2010 – FCC - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Considerando que ocorreu a fusão da empresa A
com a empresa B formando-se a empresa AB e que
a empresa C foi adquirida pela empresa D, os
empregados
a) apenas da empresa D preservam com os novos
empregadores os antigos contratos de trabalho,
com todos os seus efeitos passados, presentes e
futuros.
b) apenas da empresa AB preservam com os novos
empregadores os antigos contratos de trabalho, com
todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
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c) da empresa AB e da empresa D preservam com os
novos empregadores os antigos contratos de
trabalho, com todos os seus efeitos passados,
presentes e futuros.
d) da empresa AB e da empresa D não preservam
com os novos empregadores os antigos contratos de
trabalho, devendo ser elaborado obrigatoriamente
novos contratos, dispensada a experiência.
e) apenas da empresa D preservam com os novos
empregadores os antigos contratos de trabalho,
exclusivamente para efeitos presentes e futuros.
GABARITO C
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2015 – FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista
Judiciário - Área Judiciária
A solidariedade quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas exige
a) a existência de empresas com a mesma
personalidade jurídica.
b) a existência de direção, controle ou
administração de uma empresa em relação a
outras, constituindo grupo industrial, comercial ou
de qualquer atividade econômica, embora cada
uma com personalidade jurídica própria.
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c) a existência de empresas com
personalidade jurídica e direção diferentes,
mas com unidade de objeto social.
d) a existência de previsão nos contratos
sociais das empresas, pois a lei civil dispõe
que a solidariedade decorre da lei ou do
contrato.
e) acordo entre empregado e o empregador,
não bastando a simples configuração de grupo
de empregadores.
GABARITO B
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2013 – FCC - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Regis é empregado da empresa “FGF Ltda.”.
Regis presta serviços, durante a mesma jornada
de trabalho, para a empresa empregadora e para
a empresa “FTT Ltda.”, empresa esta pertencente
ao mesmo grupo econômico da empresa “FGF
Ltda.”. De acordo com entendimento sumulado do
Tribunal Superior do Trabalho, em regra, a
prestação de serviços de Regis para a empresa
“FGF Ltda.” e para a empresa “FTT Ltda.”, durante
a mesma jornada de trabalho,
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a) só configura a coexistência de dois contratos de
trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte e cinco
horas semanais para a empresa “FTT Ltda”,
havendo controle de horário.
b) caracteriza a coexistência de dois contratos de
trabalho em razão da simultaneidade na prestação
de serviços.
c) só caracteriza a coexistência de dois contratos
de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte horas
semanais para a empresa “FTT Ltda”, havendo
controle de horário.
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d) não configura a coexistência de dois
contratos de trabalho.
e) só configura a coexistência de dois
contratos de trabalho, se Regis receber
ordens direta de superior hierárquico
contratado pela empresa “FTT Ltda”, bem
como houver controle de horário.
GABARITO D
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2015 – FCC - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista
Judiciário - Área Administrativa
A Empresa Leia Mais, editora de livros, admitiu e
dispensou Arnaldo como empregado na função de
jornalista, que nada recebeu a título de verbas
rescisórias. O sócio de Leia Mais também dirige a
Empresa Tô Seguro, que explora o ramo de
vigilância e segurança. Considerando que Arnaldo
nunca prestou qualquer tipo de serviço para a
empresa Tô Seguro, ao ingressar com reclamação
trabalhista, terá direito a mover ação contra
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a) a Empresa Leia Mais apenas, por serem
empresas com objetos sociais distintos, não podendo
se caracterizarem como grupo econômico.
b) ambas as empresas, alegando grupo econômico e
responsabilidade subsidiária da Empresa Tô Seguro
no pagamento de suas verbas trabalhistas.
c) a Empresa Leia Mais apenas, sua empregadora,
sendo que em caso de inadimplência, poderá
ingressar novamente contra a Empresa Tô Seguro.
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d) a Empresa Leia Mais apenas, pois nunca
ativou-se na Empresa Tô Seguro, não podendo
responsabilizá-la por suas verbas trabalhistas.
e) ambas as empresas, alegando grupo
econômico e responsabilidade solidária entre elas
no pagamento de suas verbas trabalhistas.
GABARITO D
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