Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL Estado Nutricional de adultos segundo IMC Classificação IMC Magreza grau III (grave) <16,0 kg/m2 Magreza grau II (moderada) 16,0 – 16,9 kg/m2 Magreza grau I (leve) 17,0 – 18,4kg/m2 Eutrofia 18,5 –24,9 kg/m2 Pré – Obeso 25,0 – 29,9 kg/m2 Obesidade classe I 30 – 34,9 kg/m2 Obesidade classe II 35 – 39,9 kg/m2 Obesidade classe III > 40 kg/m2 Organização Mundial de Saúde, 1997 PESO IDEAL (PI) OU PESO TEÓRICO PI = IMC médio x A2 PESO IDEAL AJUSTADO * (Para pacientes com IMC> 27 kg/m2) (ASPEN, 1998) Ajuste do peso ideal = (PI-PA) x 0,25 + PA Onde: PA= peso atual e PI= peso ideal * é o que melhor se correlaciona com a massa metabolicamente ativa destes indivíduos ESTIMATIVA DO PESO ATUAL (para pacientes cuja aferição do peso atual não é possível) 1.1 Pela circunferência do braço, altura do joelho e prega cutânea subescapular Homens Peso (Kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x PSE) + (1,16 x AJ) – 81,69 Mulheres Peso (Kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x PSE) + (0,87 x AJ) – 62,35 CB: circunferência do braço (cm)/ CP: circunferência da panturrilha (cm)/PSE: prega subescapular (mm)/ AJ: altura do joelho (cm) Universidade Federal de Juiz de Fora Curso de Nutrição DIETOTERAPIA I, II e III Profª Dra. Sheila Cristina Potente Dutra Luquetti Prof a Dra. Aline Silva de Aguiar Nemer INSTRUMENTAL PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E CÁLCULO DE DIETAS IMC = Peso atual (kg) Altura2 (m) 2 Fonte: Chumlea e cols, 1985 1.2 Pela circunferência do braço e altura do joelho Homens Negro: 19-59 anos: (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) - 82,48 60–80 anos: (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 Branco: 19-59 anos: (AJ x 1,01) + (CB x 2,81)- 66,04 60 – 80 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 Mulheres Negro: 19 – 59 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72 60 – 80 anos: (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 Branco: 19-59 anos: (AJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82 60 – 80 anos: (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 CB: circunferência do braço (cm)/ AJ: altura do joelho (cm) Fonte: Chumlea et al. 1988 ESTIMATIVA DA ALTURA PELA MEDIDA DA DISTÂNCIA PÉ-JOELHO (ALTURA DO JOELHO) Homens (cm): 64,19 – (0,04 x idade em anos) + (2,02 x AJ) Mulheres (cm): 84,88 – (0,24 x idade em anos) + (1,83 x AJ) AJ: altura do joelho (cm) Fonte: Chumlea et AL, 1985 CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ACORDO COM A ADEQUAÇÃO DO PESO - Percentual do peso atual em relação ao peso ideal e ao peso usual % Peso ideal = peso atual x 100 % Peso usual = peso atual x 100 peso ideal peso usual Peso Ideal (% e classificação) 90 – 110% Eutrófico 80 - 90% Depleção leve 70 – 79% Depleção moderada < 69% Depleção grave Peso Usual (% e classificação) 95 -110% Eutrófico 85 – 95% Depleção leve 75 – 84% Depleção moderada < 74% Depleção grave Blackburn et al, 1977 PERCENTUAL DE PERDA PONDERAL RECENTE (% PP) % Mudança Ponderal Recente= peso usual – peso atual x 100 peso usual Classificação do estado nutricional segundo percentual de mudança de peso TEMPO Perda de Peso Significativa (%) Perda de Peso Grave (%) 1 semana 1 - 2 > 2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 > 7,5 3 6 meses 10 > 10 Fonte: ASPEN, 1993 ESTIMATIVA DE PESO COM EDEMA E ASCITE (permite o cálculo do peso seco) Edema Excesso de Peso Hídrico + tornozelo 1kg ++ joelho 3 - 4 kg +++ base da coxa 5 – 6 kg ++++ Anasarca 10 – 12 kg Fonte: Martins C, 2000 Avaliação de Peso Líquido (Ascite x Edema) Peso – Grau da Ascite 2.2 kg – leve 6.0 kg – moderada 14.0 kg – grave Peso- Edema Periférico 1.0 kg – leve 5.0 kg – moderado 10.0 kg – grave James, 1989. Percentual do segmento corporal amputado Membro Amputado Proporção de peso (%) Mão 0,8 Antebraço 2,3 Braço até o ombro 6,6 Pé 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna acima do joelho 11,0 Perna inteira 18,6 Martins. C, 2000 FAIXA DE NORMALIDADE SIMPLIFICADA PARA PCT, CMB E CB PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) Padrão – P50 Homem = 12,5 mm Mulher = 16,5 mm Jellife, 1966 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Padrão – P50 Homem = 29,3 cm Mulher = 28,5 cm Jellife, 1966 CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO [CMB = CB – (0.314 x PCT)] Padrão – P50 Homem = 25,3 cm Mulher = 23,2 cm Jellife, 1966 Adequação da PCT/ CB e CMB Adequação (%) = PCT/CB/CMB obtida x 100 PCT/CB/CMB percentil 50 (medida padrão) Estado Nutricional segundo PCT e CB > 120% Obesidade 110 a 120% Sobrepeso 90 a 110% Eutrofia 4 80 a 90% Desnutrição Leve 70 a 80% Desnutrição Moderada < 70% Desnutrição Grave Blackburn & Thornton, 1979 Estado Nutricional segundo CMB 90% Eutrofia 80 a 90% Desnutrição leve 70 a 80% Desnutrição moderada < 70% Desnutrição grave Blackburn & Thornton, 1979 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA: CLASSIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR Elevado Muito Elevado Homem ≥ 94 cm ≥ 102 cm Mulher ≥ 80 cm ≥ 88 cm OMS, 1998 CÁLCULO DA RAZÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ) RCQ= Circunferência da cintura (cm) Circunferência do quadril (cm) Pontos de corte para risco (OMS,1998) CC/CQ Padrão: Homem < 1,0 Mulher < 0,8 OBS: Valores superiores aos padrões levam a risco de cardioendocrinopatias. MASSA PROTÉICA SOMÁTICA ÍNDICE CREATININA – ALTURA (ICA) ICA = creatinina urinária (24 horas) x 100 creatinina urinária ideal Interpretação ICA Depleção leve 80 a 90 % Depleção moderada 60 a 79 % Depleção severa < 60 % MASSA PROTÉICA VISCERAL ALBUMINA Classificação Valores de albumina (mg/dL ou g%) Normal > 3,5 Depleção leve 3 a 3,5 Depleção moderada 2,4 a 2,9 Depleção grave < 2,4 PRÉ-ALBUMINA Classificação Valores de pré- albumina (mg %) Normal 20 Depleção leve 10 a 15 Depleção moderada 5 a 10 5 Depleção grave < 5 TRANSFERRINA Classificação Valores de transferrina (mg%) Normal Acima de 200 Depleção leve 150 – 200 Depleção moderada 100 – 150 Depleção grave < 100 COMPETÊNCIA IMUNE CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS (CTL): CTL = % linfócitos x contagem leucócitos 100 Interpretação CTL Depleção leve 1200 – 2000/ mm3 Depleção moderada 800 – 1199/mm3 Depleção severa < 800/ mm3 HEMOGLOBINA E HEMATÓCRITO Normal Reduzido Muito Reduzido Homens Hb (g/100 mL) Ht % ≥ 14,0 ≥ 44,0 13,9 - 12,0 43,0 - 37,0 <12,0 <37,0 Mulheres Hb (g/100 mL) Ht % ≥ 12,0 ≥ 38,0 11,9 – 10,0 37,0 – 31,0 < 10,0 < 31,0 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA Hematologia Série Vermelha Homem Mulher Hemoglobina 13,5 – 18,0 g/dL 12 – 16,5g/dL Hemácias 4,5 – 6,5 milhões/mm3 4,0 – 5,6 milhões/mm3 Hematócrito 40 a 52% 35 a 47% HCM 27 - 34 pcg CHCM 31,5 - 36% VCM 81 - 101u3 Hematologia Série Branca Leucócio 5.000 – 8.000 /mm3 Basófilos 0 – 1% / 0 – 80 mm3 Eosinófilos 2 – 4% / 60 – 320 mm3 Neutrófilos/ segmentados 60 – 65% / 2.800 – 5.200 mm3 Linfócitos 20 – 30% / 1.300 – 3.400 mm3 Monócotos 4 – 8% / 160 – 640 mm3 Plaquetas 150.000 – 400.000/ mm3 Bioquímica / Sangue Glicose (jejum) Desejável: < 100 mg/dL Alterada: 101 a 125 mg/dL Diabetes: ≥ 126 mg/dL Hemoglobina Glicada 3,6% a 5,3% Ptns totais6,4 a 8,1 g/dL Albumina 3,5 a 5,2 g/dL Globulina 1,0 a 3,0 g/dL Transferrina 250 a 450 µg/dL Ferritina 36 - 262 µg/dL 10 – 64 µg/dL Ferro 60 – 170 µg/dL 50 – 160 µg/dL 6 Uréia 10 a 45 mg/dL Creatinina 0,8 a 1,2 mg/dL Ácido Úrico Até 7 mg% Até 6 mg% Amilase Até 220 U/L Lipase 2 a 15 UI TGO/AST Até 38 U/L Até 32 U/L TGP/ALP Até 41 U/L Até 31 U/L Fosfatase Alcalina 50-250 U/L Desidrogenase láctica 24-480 U/L GGT 12 – 73 U/L 8 – 41 U/L Bilirrubina Direta 0,1 a 0,4 mg/dL Bilirrubina Indireta 0,1 a 0,6 mg/dL Uréia (urina) 12 a 34 g/24h Creatinina (urina) 0.8 a 1.8 g/24h CPK Até 80 U/L Triglicerídeos Desejável: < 150 mg/dL Limite: 150 a 200 mg/dL Alto: 201 a 499 mg/dL Alto Risco: > 500 Colesterol total Ótimo: < 200 mg/dL Limiítrofe: 200 a 239 mg/dL Alto: ≥ 240 mg/dL Colesterol HDL Desejável: > 60 mg/dL Risco: < 40 mg/dL Colesterol LDL Ótimo: 100 mg/dL Desejável: 100 a 129 mg/dL Limítrofe: 130 a 159 mg/dL Alto: 160 a 189 mg/dL Muito Alto: > 190 mg/dL Cálcio total 8,4 a 10,2 mg/dL Cálcio iônico 1,12 a 1,4 µMol/L Cloro 90 a 95 mg/dL Cobre Mulher: 85 a 155 mg/dL Homem: 70 a 140 mg/dL Folato 6 a 20 ngmL Capacidade de lig. do Ferro total 250 – 450 µg/dL Capacidade de lig. do Ferro % sat. 20 – 40% Magnésio 1,23 – 1,98 mEg/L Fósforo 2,4 – 4,6 mg/dL Potássio 3,6 – 5,0 mEg/L Sódio 137 – 145 mEg/L Zinco 50 – 150 µg/dL Nemer, Neves e Ferreira, 2010 e Waitzberg e Dias, 2007 7 IDOSO Estado Nutricional de idosos segundo IMC IMC (kg/m2) CLASSIFICAÇÃO < 22 Magreza 22 a 27 Eutrofia > 27 Excesso de peso FONTE: Lipschitz, 1994 8 Adequação da PCT/ CB e CMB Adequação (%) = PCT/CB/CMB obtida x 100 PCT/CB/CMB percentil 50 (NHANES III) Estado Nutricional segundo PCT e CB > 120% Obesidade 110 a 120% Sobrepeso 90 a 110% Eutrofia 80 a 90% Desnutrição Leve 70 a 80% Desnutrição Moderada < 70% Desnutrição Grave Blackburn & Thornton, 1979 Estado Nutricional segundo CMB 90% Eutrofia 80 a 90% Desnutrição leve 70 a 80% Desnutrição moderada < 70% Desnutrição grave Blackburn & Thornton, 1979 ÍNDICES PROGNÓSTICOS ÍNDICE DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) (Mullen e cols) IPN = 158 – 16,6 x (albumina g%) – 0,768 x (PCT) – 0,20 x (transferrina mg%) – 8,8 (HCT*) *HCT: hipersensibilidade cutânea (0= não reator; 1= diâmetro da induração < 5 mm; 2 = diâmetro da induração ≥ 5 mm) 9 Interpretação < 40% Baixo risco 40 – 49% Risco intermediário > 50% Alto risco ÍNDICE PROGNÓSTICO HOSPITALAR (IPH) (Blackburn) IPH = (0,91 x alb) – (1 x TC) – (1,44 x sepse) + (0,98 x diagnóstico) – 1,09 Alb: albumina sérica (g%) TC: testes cutâneos (1 = resposta positiva a um ou mais antígenos; 2= resposta negativa aos antígenos) Sepse (1 = com sepse; 2 = sem sepse) Diagnóstico: (1= com neoplasia; 2 = sem neoplasia) Interpretação ≤ 1 Sobrevida de 25% ≥ 2 Sobrevida de 90% Zero Sobrevida de 50% AVALIAÇÃO NUTRICIONAL INSTANTÂNEA (INA) (Seltzer e cols) Empregado em pacientes críticos, em terapia intensiva, utilizando-se dois parâmetros de avaliação nutricional para indicar alto risco de complicações: Albumina sérica < 3,5 g% Número de linfócitos < 150/mmm3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – NA (Cristallo e cols) Utilizado no prognóstico cirúrgico de pacientes com neoplasias a partir dos seguintes parâmetros de avaliação nutricional: Albumina sérica no pré-operatório < 3,5 g% Capacidade total de ligação com o ferro ≤ 200 mg%ou perda de peso ≥ 10% nos últimos seis meses AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL – OBSERVAÇÕES (DUARTE, 2007) - Valorização da perda de peso: deve-se valorizar o percentual da alteração de peso. Cinco por cento de perda de peso é tida como uma perda pequena. De 5 a 10%, a perda é considerada parcialmente significativa. Perda acima de 10% do peso habitual é tida por perda definitivamente importante. Deve-se salientar de que modo ocorreu a perda: se de maneira contínua, no período de 6 meses (acarretando pior prognóstico nutricional) ou intermitente, com períodos de recuperação - Sintomas gastrintestinais: somente serão considerados significativos caso ocorram diariamente por mais de duas semanas. A evacuação será caracterizada como diarréia caso haja três evacuações líquidas diárias. A hiporexia (diminuição do apetite) ou anorexia (ausência do apetite) somente serão significativas uma vez que implique modificação quantitativa ou do tipo de alimentação. 10 - Capacidade funcional: avalia modificações funcionais que aconteçam conjuntamente às alterações antropométricas e dietéticas. A perda de peso sem modificação funcional representa um melhor prognóstico nutricional. A modificação será leve caso haja apenas maior cansaço ou grau de dificuldade para exercer as atividades cotidianas; moderada, se o paciente se vir restrito ao ambiente hospitalar, com suas atividades cotidianas interrompidas e tendo que permanecer sentado a maior parte do tempo. Será grave se forçar o paciente a permanecer a maior parte do tempo acamado. - Demanda metabólica (atualmente sem muita importância na ASG pela dificuldade de padronização e fator de confusão): fatores de baixo estresse infecções leves e pequenas cirurgias. Queimaduras, sepse e algumas neoplasias estresse elevado - Exame físico: direcionado para avaliação de perda de gordura, massa muscular e presença de líquido extravascular, classificando as alterações em leves +, moderadas ++, graves+++. A ausência de alteração é classificada como 0. - História + Exame físico= classificação do paciente: A – bem nutrido/ B- moderadamente desnutrido ou com suspeita de desnutrição/ C- gravemente desnutrido A. O ganho de peso nas últimas semanas, associado à melhora da ingestão alimentar e recuperação do apetite, sugere recuperação nutricional. Tal paciente deve ser classificado como “A”, ainda que esteja abaixo do seu peso ideal. B. Naquelas situações em que os sinais de desnutrição não são tão evidentes, ou que a perda de peso se situou entre 5% e 10% do peso habitual, o paciente deve ser classificado como “B” – moderadamente desnutrido. C. É necessário que haja evidências de perda maior que 10% do peso habitual ou perda de tecido celular ou massa muscular importante para classificação como “C”. MONITORIZAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL BALANÇO NITROGENADO BN = nitrogênio ingerido – nitrogênio excretado N excretado: uréia na urina de 24h x 0,47 + 4 BN= ingestão protéica nas 24h (g) – (nitrogênio uréico de 24h + 4*) 6,25 * Estimativa de perda de nitrogênio através da pele, fezes e produtos finais do metabolismo (ex: amônia). Interpretação Balanço Nitrogenado Positivo Ingestão de N > Perda de N Zero Ingestão de N = Perda de N Negativo Ingestão de N < Perda de N Grau de Catabolismo N excretado até 6 g catabolismo normal N excretado de 6 a 12g catabolismo moderado N excretado de 12 a 18g catabolismo aumentado N excretado acima de 18g catabolismo grave CÁLCULO DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) O Cálculo do valor energético total pode ser feito de três formas: 1) Taxa de Metabolismo Basal (TMB): 11 Idade Homem Mulher 18 - 30 15,3 P + 679 14,7 P + 496 30 - 60 11,6 P + 879 8,7 P + 829 > 60 13,5 P + 487 10,5 P + 596 FAO, 1985 Leve Moderado Intesa Idoso Homem 1,55 1,78 2,10 1,51 Mulher 1,56 1,68 1,82 1,52 Confinado ao leito = 1,27 Valor EnergéticoMédio de Tecidos Adiposo (VENTA) 1 kg / 30 dias 7700 kcal 1 kg / mês +/- 256 kcal 2 kg/ mês +/- 513 kcal 3 kg / mês +/- 770 kcal 4 kg / mês +/- 1026 kcal 5 kg / mês +/- 1283 kcal 6 kg / mês +/- 1540 kcal 12 EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT (1919) Gasto Energético Basal – GEB H = 66 + (13,7 x P) + (5 x A) – (6,8 x I) M = 655 + (9,5 x P) + (1,8 x A) – (4,7 x I) P = Peso (kg) A = Altura (cm) I = Idade (anos) VET: GEB x FI x FA x FT Fatores Injúria Fratura: 1,2 – 1,35 Peritonite: 1,4 (1,2 – 1,5) Pequena Cirurgia: 1,2 Politraumatismo + Reabilitação: 1,5 Pós – operatório Geral: 1,0 – 1,6 Politraumatismo + Sepse: 1,6 Septicemia: 1,3 – 1,8 Grande queimado: 2,1 Pós – operatório de CA: 1,1 30 / 50% SCQ: 1,7 Neoplasia – CA: 1,5 51 / 70% SCQ: 1,8 Ins. Cardíaca: 1,3 – 1,5 71 – 91% SCQ: 1,9 Hepatite: 1,0 – 1,6 Infecção Grave: 1,3 – 1,35 Cirrose Hepática: 1,5 Paciente sem Complicação: 1,0 Cirurgia Eletiva: 1,0 – 1,2 Jejum: 0,85 – 1,0 Fator Atividade Atleta: 2 – 2,5 Confinado ao Leito: 1,2 Treino: 2,3 Deambula: 1,3 Competição: 2,5 Acamado + Móvel: 1,25 Fator Térmico (aplicado em caso de Febre) 38º - 1,1 40º - 1,3 39º – 1,2 41º - 1,4 Observações: - Pacientes críticos: não utilizar fator atividade (FA) (Waitzberg, 2007) - Obesidade: utilizar fórmula do peso ajustado para estimar necessidade energética - Queimados: utilizar Fórmula Curreri (1974) Adulto: 25 x peso (Kg) + (40% x %SCQ) ESTIMATIVA SIMPLIFICADA DAS NECESSIDADES CALÓRICAS NECESSIDADES CALÓRICAS PELA FÓRMULA DE BOLSO (kcal/kg/dia) Condição kcal/kg/dia Perda de peso 20 - 25 Manutenção de peso 25-30 Ganho de peso 30-35 Cirurgia eletiva 30 - 35 Trauma 25 - 30 Sepse 25-30 Fonte: Ferrannini, 1988; Patino, 2000 13 DISTRIBUIÇÃO E CÁLCULO DE MACRONUTRIENTES Classificação Nutrientes HIPO NORMO HIPER Protídeos* < 0,8 g / kg 0,8 – 1,0 g / kg 1,3 – 1,5 kg Glicídios < 4,5 g / kg 4,5 – 6,0 g / kg > 6,0 g / kg Lipídios** < 1,0 g / kg 1,0 – 1,5 g / kg > 1,5 g / kg * 1,1 a 1,2 g / Kg é considerado ligeiramente hiperprotídica. ** Segundo a Am. Heart Assoc. e National Cholesterol Education Program, 2001. NECESSIDADES PROTÉICAS DIÁRIAS Necessidades protéicas Sem estresse Estresse leve a moderado Estresse severo Relação cal.NP/N > 150 :1 150 a 100:1 < 100: 1 (80:1) % VCT < 15% 15 a 20% >20% Prot. (g/kg/dia) 0,8 1,0 a 1,2 1,5 a 2,0 Fonte: ASPEN, 1998 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASPEN. The ASPEN Nutrition Support Prctice Manual. 1 ed. Silver Spring, MD, 1998. CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto: Guias de medicina ambulatorial e hospitalar. 2 ed. São Paulo: Manole, 2005. DUARTE, A.C.G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. DUARTE, L. J. V.; GUERRA, R. H. D. Nutrição e obesidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios Editora, 1999. DUARTE, A.C.G; CASTELLANI, F.R. Semiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. SOBOTKA WAITZBERG, D; DIAS, M.C.G. Guia Básico de Terapia Nutricional: manual de boas práticas. São Paulo: Atheneu, 2007. NEMER, A.S.A; NEVES F.J; FERREIRA, J.E.S. Manual de solicitação e interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2010. SAMPAIO, L.R. Avaliação Nutricional e envelhecimento. Rev Nutr, 17(4): 507-514,2004. SOBOTKA L. Bases da Nutrição Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2008.
Compartilhar