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PROJETO INTEGRADOR I N1 CIENCIAS CONTABEIS

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS -
 
7º SEMESTRE
PROJETO INTEGRADOR I
N
1
Uniderp
- Universidade Anhanguera
Centro de Educação à Distância (CEAD)
SAO LUCAS MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA
	
FLÁVIA CAMILA ADAM FLESCH – RA 9499551325
KELVIN DIÓGENES RAMOS DOS REIS – RA 9675476681
JULIANA SOARES GOMES
TAQUARA
2017
FLÁVIA CAMILA ADAM FLESCH – RA 9499551325
KELVIN DIÓGENES RAMOS DOS REIS – RA 9675476681
PROJETO INTEGRADOR I
N1
7ª Série
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina Projeto Integrador I, N1, no curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera de Taquara, sob a orientação do Professor Tutor à distância Eionyr Morais Barbosa 
Taquara
2017
SUMÁRIO
RESUMO	4
INTRODUÇÃO	5
1.	REFERENCIAL TEÓRICO	6
2.	OBJETIVOS	9
2.1.	OBJETIVO GERAL	9
2.2.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	10
2.3.	JUSTIFICATIVA	10
2.4.	DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO	10
3.	APRESENTAÇÃO DO PROJETO	11
3.1.	CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA	11
3.2.	POLÍTICAS DA EMPRESA	12
3.2.1.	Visão	12
3.2.2.	Missão	12
3.2.3.	Valores	12
3.3.	MERCADO	13
3.3.1.	Clientes principais	13
4.	PLANO DE MELHORIAS	14
5.	CRONOGRAMA	14
CONCLUSÃO	16
BIBLIOGRAFIA	17
RESUMO
O presente trabalho tratou-se da elaboração de um Projeto que permite a elaboração posterior de um Plano de Controladoria em uma empresa previamente escolhida, que atua no ramo da construção civil de pequeno porte, SAO LUCAS MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA, localizado em Santo Antônio da Patrulha, RS. Busca-se, nesta etapa inicial, identificar o escopo das ações necessárias para melhorar e possibilitar uma gestão do negócio. Um dos desafios está na gestão de estoque tendo em vista sua importância na estrutura organizacional da empresa, pois dele dependem as demais áreas, como vendas, compras e finanças. A partir disso, este projeto tem por objetivo compreender a gestão de estoque da empresa em estudo, identificando seus pontos fortes e pontos fracos a fim de identificar soluções viáveis para que a organização possa ter um melhor gerenciamento de seus processos e, conseqüentemente, resultados mais positivos. Muitas vezes, observa-se que os prazos de entrega não são cumpridos pela falta de controle do estoque, o que ocasiona a devolução de alguns pedidos, ou até mesmo seu cancelamento. 
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a crescente competitividade entre as organizações, tem incentivado que essas organizações busquem desenvolver estratégias que as tornem mais sólidas e menos vulneráveis às mudanças tanto dos ambientes interno quanto externo. A globalização e as intensas mudanças no cenário econômico contribuem para que as organizações estejam preparadas para mudanças e processos de reestruturação com foco na competitividade e saúde financeira. 
Ademais, a melhoria e gestão da organização possibilitam conquista e fidelizar mais clientes à medida que os serviços prestados tornam-se mais eficazes, fidelizando-os além de valorizar a empresa e desenvolver um marketing estratégico e melhorar a imagem da empresa no mercado. 
A elaboração de um Projeto Integrador permite uma visão integrada e postura crítica dos conhecimentos em que inovação, criatividade, adaptação devem ser ressaltados além de identificar oportunidades e alternativas para a gestão da organização em suas mais diversas áreas. A integração de conhecimentos também contribui para o desenvolvimento de competências e de habilidades em que há um crescimento coletivo à medida que a aprendizagem torna-se um processo contínuo. 
Um dos objetivos dos Projetos Integradores é estabelecer uma aprendizagem abrangente da própria organização visando, sobretudo, a solução de determinados problemas detectados, por meio de capacitação dos colaboradores associada à gestão e melhoria das práticas organizacionais. A integração do conhecimento de áreas específicas também proporciona melhor desenvolvimento de competências, isto é, a capacidade pessoal de articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores os quais possibilitam melhor desempenho das atividades existentes na organização. Prever atividades de gerenciamento de projetos à medida que se compreende melhor a estrutura das competências da organização norteia as ações práticas para melhoria de desempenho da própria organização. 
Em específico, este trabalho apresenta a empresa São Lucas Materiais de Construção Ltda, que atua no setor da construção civil, vendendo desde produtos básicos aos de acabamento deste setor. 
Para o desenvolvimento do projeto foram considerados alguns aspectos, tais como: as necessidades da empresa, sua caracterização. Também se pode definir o escopo do projeto e identificar seus objetivos. Também é caracterizado o mercado de trabalho e as características do mercado. A partir dessas questões, o projeto servirá de suporte para o Plano de Controladoria a ser desenvolvido no próximo semestre. O enfoque está na gestão de estoque da empresa, uma vez que será possível avaliar e promover a melhoria o controle interno nessa área.
REFERENCIAL TEÓRICO 
Como ciência social, a contabilidade trata da riqueza patrimonial quanto seus aspectos quantitativos e qualitativos e tem por objetivo organizar e reunir as informações que permitam compreender os fenômenos patrimoniais. A partir dessa compreensão, pode-se planejar, controlar e tomar decisões quanto a investimentos, em curto, médio ou longo prazo, além de possibilitar que os investidores tenham uma maior clareza quanto ao empreendimento e suas perspectivas e expectativas quanto ao negócio. Mais do que aferir dados, os sistemas contábeis permitem a articulação com outras áreas de conhecimento uma vez que auxilia o planejamento de uma organização. 
Ao sistematizar as informações de forma adequada, a contabilidade é dividida em duas áreas de atuação: a contabilidade geral e financeira e a contabilidade de custos, em que se engloba a contabilidade gerencial. Segundo Lopes e Ibarra os sistemas contábeis se estruturam da seguinte maneira (figura 1):
	Figura 1: Sistema de informações Contábeis
	
Fonte: Lopes e Ibarra 
A contabilidade de custos é voltada para o cálculo de custos, em que reúne o resultado dos processos produtivos e, diferente da contabilidade geral, tem caráter interno, isto é, no âmbito da entidade. E, por sua vez, pode-se ter a contabilidade de custos sintética e a analítica. A primeira está relacionada ao registro e à apuração dos dados para operações industriais ou prestação de serviços. A partir dessas operações, tem-se a consolidação dos dados que podem ser efetuados pela contabilidade analítica, isto é, interpretação dos dados para a elaboração dos lançamentos contábeis. Destina-se a realização de inventários patrimoniais, apuração do resultado geral, além de auxiliar a tomada de decisões, tendo em vista o planejamento, controle em que busca-se melhorar o próprio desempenho da organização. Este detalhamento de informações ocorre por tabulação de dados, resultando em registros que permitem uma melhor gestão. 
Nesse aspecto, a contabilidade de custos analíticas também é dividida em duas: a contabilidade setorial de custos – vinculada a alocação e determinação dos custos operacionais setoriais, totais e unitários; e a contabilidade de custos dos produtos em que há uma apropriação dos custos para fins gerenciais e administrativos. 
Os termos aplicados à contabilidade de custo são (quadro 1)
Quadro 1: Termos aplicados à contabilidade de custos
	Gasto
	Refere-se a todas as saídas da organização, e são aplicáveis em aquisições a prazo. O gasto ocorre quando há uma redução do ativo e deve ser registrado. 
	Custos 
	Define-se como um gasto relativo ao bem ou ao serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. São considerados custos: insumos de capitais ou serviços executados para a obtenção de determinados objetos. Os custos estão incorporados aos produtos – estoques. Apesar de também ser um gasto, o custo é reconhecido quando autilização efetiva. 
	Despesas 
	O conceito de despesa relaciona-se aos bens ou serviços consumidos diretamente para a obtenção de receitas. Entende-se também como o gasto aplicado para a realização de uma tarefa que gere renda. As despesas estão relacionadas ao resultado do exercício, uma vez que reduzem o Patrimônio da organização. 
Fonte: Adaptado de Leone (1996)
Observa-se que os três termos são próximos entre si, mas possuem diferenças claras na contabilidade de custos, pois cada qual está vinculado a um dado que possibilita a elaboração do balanço patrimonial de uma organização. Desse modo, a despesa é de fato um gasto efetivado, enquanto os custos pode ser um investimento ou um consumo direto, isto é, uma atividade de produção que, posteriormente, pode-se ser convertido em despesa, na fase de apuração do resultado. 
Outro termo importante é o investimento, definido por um gasto ativado em função de sua vida útil ou dos benefícios que serão atribuídos futuramente. De modo geral, os gastos de uma entidade se agrupam pelas suas características e são parte do demonstrativo financeiro, que pode ser apresentado mensal, trimestral ou anualmente. O Demonstrativo de Resultados reúnem, além dos gastos, custos e despesas, as receitas da entidades.
Por receita entende-se a entrada de elementos para o ativo da entidade que pode ser em dinheiro, direitos a receber e são, em geral, provenientes da venda de bens ou serviços. É considerada quando realizada no ato da venda em que há uma transferência para terceiros, que, por sua vez, efetuam o pagamento. Caso a produção seja em maior tempo, tem-se um reconhecimento gradativo da receita, sendo que os lançamentos devem ser efetuados quando as etapas forem sendo concluídas. 
As receitas podem ter várias origens, o que resulta em diferentes classificações: receitas operacionais – decorrentes da atividade da entidade e receitas não operacionais – consideradas eventuais. 
Outro elemento do demonstrativo de resultados, o ganho é obtido como o líquido das transações. Com lucro ou prejuízo, entende-se a diferença – positiva ou negativa – entre receita e despesas/custo, ganhos e perdas. 
Compreende-se por custeio o método de apropriação dos custos aos produtos que podem ser diretos ou indiretos. Leone (1996) informa que a elaboração do custeio permite coletar, acumular, organizar, analisar e informar os dados com o objetivo de auxiliar no gerenciamento da empresa. 
A partir desses dados, é possível a elaboração das demonstrações contábeis, e vem, cada vez mais, tornando-se um instrumento de Contabilidade Gerencial, uma vez que permite avaliar pela contabilidade de custos: avaliação de estoques; atendimento das exigências fiscais; demonstração dos resultados; planejamento; formação do preço de venda; controle gerencial; avaliação de desempenho; controle operacional; análise de alternativas e auxílio à tomada de decisões. Pelos dados obtidos, pode-se também estabelecer parâmetros e identificar a situação contábil e financeira. 
A legislação brasileira define como objetivo da contabilidade de custos aqueles “[...] diretos que tiverem por objeto mercadorias e produtos de comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção; deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior” (BRASIL, 1976, s/p)
Observa-se que pela legislação brasileira, o custo é a base da contabilidade de custos, sendo inclusive, um parâmetro para definição dos demonstrativos contábeis. 
Com isso, tem-se uma metodologia em que é possível a elaboração dos custos de uma entidade. Em primeiro lugar, deve-se fazer um diagnóstico interno e externo, ou seja, conhecer e caracterizar a entidade com o objetivo de verificar suas particularidades, seu processo produtivo e o modelo de gestão adotado. Por outro lado, é preciso que o sistema escolhido permita flexibilidade para detectar outras necessidades e, com isso, promover a melhoria continua, tendo em vista as variáveis da própria empresa e as de mercado. 
O segundo passo, é verificar e clarear qual é a missão da entidade e de que maneira essa define sua natureza, seu horizonte de atuação e o negócio a ser trabalhado. Com isso, a missão envolve o conhecimento do conjunto de recursos humanos e possibilita alinhar as políticas, estratégias, objetivos e atitudes que a entidade desenvolve. 
Em seguida, tem-se a confecção do sistema de custos, a partir de uma metodologia proposta. Nesse sentido, deve-se realizar uma visita in loco ou realizar um questionário de avaliação para a coleta de dados e avaliação de como deverá ser realizado o demonstrativo contábil e verificar a necessidade de implantar planos de melhorias. Deve-se clarear as diferenças entre custos e despesas, como já mencionado, classificando-os.
A partir desses dados, desenvolve-se o planejamento em que é possível visualizar a concepção da entidade, programar seus objetivos e verificar os procedimentos para tornar a entidade mais competitiva ou mais próxima de sua missão. 
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Apresentar alternativas para a reorganização estrutural e organização da empresa, tendo em vista a gestão de estoques. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Caracterizar a empresa, suas necessidades e melhoria para gestão da empresa;
Apresentar à empresa ferramentas administrativas e demais ferramentas de gestão;
Propor a empresa gestão de recursos humanos, valorizando seus colaboradores;
Inserir e conscientizar aos colaboradores a importância em desenvolver habilidades e competências.
JUSTIFICATIVA
ta. 
DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO
 Esse projeto apresenta as deficiências da gestão de estoque da Madeireira São Lucas, visto que isto tem comprometido suas vendas e gerado insatisfação por parte dos clientes, devido, principalmente à falta de cumprimento dos prazos previstos. Os insumos vão desde os materiais básicos, como areia, cimento e brita – os principais que comprometem os prazos visto o alto volume de vendas. Os demais materiais possuem menores demanda e prazos mais extensos o que facilita a gestão do estoque, ainda que haja necessidade de melhorias. Líder deve priorizar ações estratégicas e contar com a eficiência da equipe para o empreendimento crescer
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A empresa foi fundada em 2007 e atua no setor da construção civil, no ramo do comércio varejista. 
C.N.P.J: 09.153.048/0001-04
Razão Social: São Lucas Materiais de Construção Ltda.
Nome Fantasia: Madeireira São Lucas
Endereço: Rua Alcides Cardeal de Souza, 55, Passo dos Ramos – Santo Antônio da Patrulha, RS
Inicialmente, a empresa foi fundada por migrantes italianos, radicados do Rio Grande do Sul e buscaram, ainda na década de 2000, investirmos no setor da construção civil, visto o crescimento da cidade de Santo Antônio da Patrulha e a oportunidade de negócio pelo alto investimento em construção naquele período. A empresa se expandiu e se consolidou desde então, sendo uma das principais fornecedoras de materiais de construção da cidade. Atende, além do mercado de Santo Antônio da Patrulha, as cidades vizinhas ao implementar uma logística de frete. No entanto, essa alternativa efetivou algumas dificuldades de gestão da organização, sendo uma delas a falta de controle e gestão do estoque, pois, muitas vezes, há sobreposição de pedidos, ou ainda, falta de gerenciamento entre os pedidos e o setor de entrega. Isso tem ocasionado a insatisfação de alguns clientes que cancelam ou fazem a devolução do pedido mediante os atrasos. 
Por mais que a empresa tenha se tornado uma referência no sul rio-grandense, a expansão sem um planejamento adequado acarretou em um crescimento da organização sem uma estrutura adequada, capaz de atender às demandas e prazos satisfatoriamente. 
Percebe-se que há uma demanda de clientela consolidada, mas que não está totalmente satisfeita com os serviços prestados. A percepção dos clientes é um fator importantea fim de identificar a visão destes quanto à própria empresa. No entanto, para que essa avaliação não seja subjetiva, devem-se estabelecer alguns indicadores para medir a satisfação do cliente, tais como questionários, consultas diretas ou entrevistas. 
Outro aspecto importante que deve ser avaliado é a mão de obra da empresa, considerando-se as necessidades que a empresa necessita e aquelas referentes às necessidades da mão de obra. Também se pode avaliar a cultura da organização, isto é, os valores, hábitos e atitudes que envolvem a mão de obra. 
A empresa possui 10 colaboradores em seu quadro de funcionários, sendo: 1 gerente, 4 vendedores, 2 estoquistas, 2 caixas e 1 faxineira. Está localizada numa área estratégica da cidade e ocupa uma área de 820m2, divididos entre salão, departamento de gerência, depósito, refeitório, sala de arquivos e área de caixas. 
A empresa atua no varejo da construção civil, com foco principal de serviços de vendas, fornecendo materiais para grandes construtoras, que são os principais clientes de longa data, além da clientela esporádica que consume muitos produtos que, em sua maioria, são exclusivos dessa loja na região. No entanto, mediante à expansão da empresa, o plano de melhorias da empresa tem buscado identificar a viabilidade e necessidade de mudanças para seu crescimento empresarial, solidez e maior tempo de vida útil. 
POLÍTICAS DA EMPRESA
Visão
Ser referência no segmento varejista da construção civil no sul rio-grandense, oferecendo produtos de alta qualidade, exclusivos e que atendam às demandas dos construtores, uma vez que o setor tem registrado inovações e novos materiais. Reconhecer os materiais com excelência e atender bem os clientes. 
Missão
Oferecer os melhores produtos e atendendo com excelência as necessidades dos nossos Clientes, Colaboradores e Fornecedores com ética e comprometimento. Comercializar produtos da construção civil que atendam às normas técnicas e padrões de qualidade, certificados e atentos à preservação do meio ambiente a fim de atender de forma satisfatória clientes, consumidores, colaboradores, fornecedores e sócios. 
Valores
Confiabilidade: gerar confiança no trato de atendimento e no uso do aplicativo pelo cliente. 
Qualidade: oferecer produtos de qualidade, conforme as demandas do mercado e definições de normas técnicas. 
Colaboradores: incentivar o trabalho em equipe, valorizando os colaboradores, desenvolvendo suas competências, uma vez que estes fazem parte do sucesso e qualidade da empresa. 
Inovação: buscar inovação e atentos às novidades do mercado.
Meio Ambiente: respeitar o meio ambiente, comercializar produtos que possa causar menos impactos e que sejam mais sustentáveis. 
Responsabilidade Social: ser solidário às ações contra trabalho infantil, adotando políticas de contratação de menor aprendiz e convênios para estagiários do setor de construção civil. 
MERCADO
Clientes principais
Os principais clientes da empresa são as construtoras da região sul rio-grandense que atuam na execução de edifícios de habitação coletiva, tais como Construtora DeMello Incorporações, Construtora Gamma-Construções e Construtora MG Serviços Rodoviários. Essas três empresas representam cerca de 60% do faturamento da empresa, uma vez que fornece sistematicamente os materiais necessários à execução das diversas fases de cada um dos edifícios. Até, 2013, quando o setor da construção civil estava no auge, com lançamentos e vendas recordes de unidades habitacionais, inclusive em cidade do porte de Santo Antônio da Patrulha, os atrasos na entrega dos empreendimentos eram visto como “normal”. 
No entanto, com a crise econômica, vivenciada no país nos últimos anos e a forte retração do setor, verifica-se que os prazos passaram a ser um diferencial para a competitividade e confiança das empresas. Isso impactou diretamente a empresa, uma vez que passou a exigir um melhor controle de estoque para que os prazos de entrega dos pedidos se alinhassem melhor às fases da construção e, conseqüentemente, evitassem a insatisfação por atrasos de entrega, afetando, inclusive, o cronograma das obras.
Os principais concorrentes são os depósitos antigos que também trabalham com outras construtoras, como a Madeireira Bom Principio. O investimento em logística e controle de estoque tem sido uma das alternativas desses concorrentes diretos para viabilizar a descentralização das vendas e estimular um setor mais competitivo numa região de crescimento urbano. 
A empresa prioriza empresas comprometidas com o meio ambiente, pesquisas e inovações tecnológicas que atentam para as novas demandas e exigência das normatizações técnicas do setor da construção. 
PLANO DE MELHORIAS
O Controle de estoque apresenta-se como uma estratégia de melhoria, detectada no plano de melhorias, visando, sobretudo, o cumprimento dos prazos previstos, conforme os pedidos e o cronograma das obras, visto que há um fluxo contínuo no fornecimento de determinados materiais. 
O plano de melhorias reúne um conjunto de ações voltadas para definição do que, quem, quando e como executar cada um das etapas necessárias para se atingir o objetivo traçado. No caso específico, a gestão e controle de estoque do depósito de materiais de construção. Deve-se identificar o problema que afetam a qualidade da área analisada e não se deve confundi-los com os fatores que os ocasionam.
Foi identificado que falta um gerenciamento de pessoas que possibilitem um melhor diálogo entre os diversos pedidos da clientela, visto que cada vendedor tem sua própria carteira sem que haja um compartilhamento adequado das necessidades de cada uma das obras. Com isso, muitas vezes, há sobreposição de pedidos, em datas coincidentes sem verificar o estoque mediante as demandas de cada vendedor. A rotina de vendas deve ser mais bem gerenciada a fim de que a satisfação dos clientes seja mantida e, até mesmo melhorada. 
CRONOGRAMA
	Mês
	Ago
	Set
	Out
	Escolha da empresa 
	
	
	
	1ª reunião
	
	
	
	2ª reunião
	
	
	
	Coleta de informações
	
	
	
	Conclusão do Projeto Parcial
	
	
	
	Análise dos dados coletados na empresa
	
	
	
	Desenvolvimento do Projeto
	
	
	
	Conclusão do Projeto Final
	
	
	
	Entrega do Projeto Integrador – versão final 
	
	
	
CONCLUSÃO
É notório que uma empresa possui vários obstáculos, e precisa enfrentá-los para alcançar seus objetivos. Por isso, é necessário conhecer quais são realmente seus desejos e objetivos para que se possa atingi-los. Assim que estabelecida à pesquisa, foram criados os objetivos específicos para coleta de dados. Percebe-se que há grande potencial para o crescimento e consolidação da empresa no mercado, considerando-se a gestão de estoque como instrumento estratégico, em que é possível indicar as metas de curto, médio e longos prazos. Elaborar a gestão de negócios por meio de um planejamento adequado permite aprimorar e alcançar vantagens competitivas para o negócio tendo em vista as oportunidades e tendências desse segmento uma vez que, apesar da crise econômica.
Com relação ao composto mercadológico, pode-se dizer que a empresa São Lucas possui bastante satisfação dos clientes com relação a alguns pontos pesquisados, mas que outros pontos precisam ser analisados para uma melhor satisfação. Utilizar as ferramentas adequadas de gestão torna mais fácil a organização o projeto, o que permite identificar, separar, classificar e solucionar os problemas detectados em cada setor da organização, destacando aqueles mais críticos, a fim de melhorar o desempenho do todo. Sobre o preço, os consumidores estão satisfeitos com o que eles pagam, comparando com a concorrência, pois eles se mantêm iguais, mas não significa que o preço seja justo, ou caro, ou barato, apenas existe a igualdade entre eles. No composto praça, é onde a São Lucas precisa modificar suas estratégias, pois é onde os consumidores estão menos satisfeitos.
No próximo semestre serão apresentadas as demais etapas, conforme cronograma,especificando as medidas necessárias para alcançar as melhorias desejadas. Tem-se por objetivo aumentar a lucratividade da empresa, fidelizar os clientes criando estratégias de satisfação, além de melhorar a logística de entregas e cumprimento de prazos. 
BIBLIOGRAFIA
 
BÜLL, David Gustavo. Gestão de Projetos, p. 1-104, 2013. Disponívelem:<http://anhanguera.com/>. 2013.
CARVALHO, M.M.; PALADINI, E.P. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.2-332p. 
KEELLING, Ralph; BRANCO, Renato H. F. Gestão de Projetos: Uma abordagemGlobal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MOURA, D.G; BARBOSA, E. F., Ed. Vozes, 2006.Modelo de Plano de ProjetoorientadopeloEscopo.Disponívelem:http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B228E90E8-4727-4F53-9ABD-601EE7C5AE50%7D_modelo%20de%20planejamento.pdf
ROBLES JÚNIOR, Antônio. Custo da qualidade: uma estratégia para a competição global. São Paulo: Atlas, 1994. 
SILVA, Tarcisio Torres.ATPS: AtividadesPráticasSupervisionadas – Gestão deProjetos. Anhanguera: 2013.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo, 2002.

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