Buscar

Final EDUCAÇÃO INCLUSIVA (1)

Prévia do material em texto

Discursiva- Educação Inclusiva
3. Avaliação Final (Discursiva) - Individual e sem Consulta (227794)
Educação Inclusiva (EDU04)
1. A paralisia cerebral, entre outras deficiências físicas, além de outros comprometimentos, pode destacar a parte motora. Os recursos pedagógicos para alunos com deficiência física necessitam de adaptações, que na maioria das vezes depende da criatividade do professor. Neste sentido, exemplifique no mínimo seis sugestões de materiais adaptados ou recursos pedagógicos necessários no processo de inclusão de alunos com deficiência física? Para que o aluno com deficiência física tenha condições de manipular os materiais de sala ou mesmo outros recursos pedagógicos, são necessárias algumas adaptações e, que por muitas vezes, podem ser realizadas pelo professor. Dentre as diversas adaptações, podemos citar: copos com base pesada ou com duas alças, bandejas com recortes para encaixar o copo e o prato fixos sobre a mesa, pratos com bordas altas e talheres adaptados com engrossador no cabo. Quando necessário, usar papel sulfite ou mesmo maior, como a cartolina, evitando o caderno, pois não pode ser fixada a mesa. Comunicação alternativa e prancha elevatória para melhorar a visualização e aproximar a atividade, usar de preferência canetas escuras e valorizar muito a comunicação oral e gestual.
2. Sabemos que a deficiência visual, ou seja, a cegueira e a baixa visão pode ser congênita ou adquirida. Portanto, o professor deve estar atento aos recursos pedagógicos necessários para o seu desempenho escolar, cuidados com a adequação de materiais e no ambiente no processo de inclusão desses alunos. Diante dessas informações, cite os recursos pedagógicos e quais as adequações necessárias para um ensino de qualidade?
Além da estimulação visual e da intervenção precoce, as crianças deficientes visuais necessitam de recursos pedagógicos para auxiliar no processo de aprendizagem. Podemos destacar alguns exemplos: * para alunos com baixa visão: lupa de apoio, lupas manuais, óculos bifocais, telelupa, teclado com letras ampliadas, prancha de leitura. * Para alunos com cegueira: cela braille, reglete, prancheta e punção, máquina braille e sorobã. Os cuidados com relação à adequação de materiais e do ambiente escolar facilitam e incluem os alunos com deficiência visual na sala de aula, possibilitam mais autonomia e independência tanto nas atividades pedagógicas como na mobilidade deste aluno. O professor deve estar atento a detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas que são essenciais nesse processo. Adequar a iluminação da sala; ao utilizar o quadro-negro, preferir as cores branca e amarela; os materiais escolares, quando necessários, devem ter certas adaptações, como: cadernos com pautas preta e verde e linhas ampliadas; lápis 6B, pois o grafite é mais forte; os textos ou partes de livros devem ser ampliados; material adaptado em braille; ao modificar o mobiliário da sala, avisar aos alunos com deficiência visual, para que não aconteça nenhum acidente.
3.Diante destas informações, descreva seis sugestões de como trabalhar com alunos com TDAH em sala de aula? Em primeiro lugar, o professor deve estar atento às características de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade (TDAH), pois, por muitas vezes, são confundidos ou rotulados como alunos problemas ou desobedientes. Sendo assim, é necessário um conhecimento prévio para, então, pensar em estratégias de incluir e auxiliar nas necessidades educacionais destes alunos. Diante de diversas possibilidades de se trabalhar, podemos destacar: trabalhe em pequenos grupos, em certos aspectos valorize a rotina, aproveite suas habilidades, peça auxílio em alguma função, aproxime este aluno de você, dê importância e valorize suas boas atitudes, elogie quando necessário, dê tarefas curtas, construa regras de convivência e, se possível, aproxime-a de outras crianças mais calmas.
4. Diante dessas características e sabendo que esse aluno possui tratamento de reabilitação por diversos profissionais da saúde como o professor pode incluir um aluno autista em sala? Além de todos os profissionais que acompanham a reabilitação do autista, é fundamental que a família e as pessoas mais próximas propiciem momentos em que o autista se sinta incluído. Assim, ao chegar à escola, esse processo se torna menos doloroso e os avanços aparecem naturalmente. Podemos destacar como sugestões ou estratégias de inclusão ter conhecimento prévio sobre o autismo, bem como suas características, a rotina e organização no espaço da sala devem ser mantidas, caso houver mudanças prepare o aluno autista com antecedências em momentos de insistência por algo, tente convence-lo a desistir, observe seus momentos de concentração e saiba usa-los, estabeleça comunicação também pelo olhar, utilize recursos visuais, na construção de regras preste atenção na clareza e objetividade das palavras entre outras possibilidades de incluir, nunca esqueça que respeitar a individualidade e o ritmo de cada um também faz parte da inclusão.
5. Para que a inclusão da pessoa com surdez no contexto escolar aconteça de maneira efetiva e que sua permanência seja de qualidade, a escola deve dispor de recursos que facilitem o processo de aprendizagem e que reforcem o papel do professor como mediador. Diante dessas informações, descreva os recursos viáveis na inclusão desse aluno e qual o papel do professor como mediador do conhecimento? A inclusão do aluno com surdez necessita de recursos que possibilitem a sua participação efetiva em sala de aula, como assessoria em relação a língua de sinais, material concreto e visual, contato com professores, orientação de professores da educação inclusiva. Com relação ao papel do professor, este deve desenvolver o processo de ensino-aprendizagem com o aluno surdo, com adaptações que possibilitem sua integração. O acesso ao currículo, a utilização de técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação compatíveis com as necessidades do aluno surdo, substituir as atividades que não possam ser alcançadas pelo aluno, porem sem eliminar os conteúdos curriculares. 
6. Perrenoud (2000) constata que a construção de uma escola inclusiva precisa de transformações de ideias no contexto educacional: transformações de ideias, de atitudes e da pratica das relações sociais, tanto no âmbito politico, administrativo, como didático-pedagógico. A partir deste contexto, disserte sobre esta constatação, correlacionando os pontos citados por perrenoud? Quando se fala em educação inclusiva, muitas pessoas confundem os significados dos conceitos incluir e integrar. Quando integralizamos um aluno com necessidades especiais no ensino regular, estamos simplesmente o deixando a mercê da própria sorte para que ele faça sua historia em uma turma considerada pelos rótulos como “normal”. Incluir é inserir o aluno em espaços adaptados para o seu recebimento, a inclusão em sua conceptualização visceral tem um vasto e amplo campo diante da demanda existente na vida do aluno com necessidades especiais. É preciso repensar todas as politicas publicas existentes nesta vertente. A educação inclusiva não é vista com responsabilidade nem pelos criadores das leis. Quando as medidas assertivas forem tomadas seja um pouco mais difícil de alinhar
7.Inclusão escolar significa acolher a todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino. Contudo, este dever constituído por lei não tem sido cumprido a rigor por mais de 65% dos municípios do Brasil, que tem tomado medidas paliativas, como apenas integrar alunos com necessidades especiais. Disserte sobre os malefícios da integração destes alunos na escola regular? Apesar de ser lei e incluir todos os alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, muitas instituições de ensino tem negligenciado esta lei com medidas que apenas prejudicam os alunos. Integrar um aluno no sistema regular sem inclui-lo em todos os processos é exclusão. A integração não contempla nenhum tipo de apoio ao aluno, que fica sem qualquerinteração com o meio escolar e com o conhecimento.
8.O autismo é fundamentalmente uma forma particular de se situar no mundo e, portanto de se construir uma realidade para si mesmo. Associado ou não a causas orgânicas, o autismo é reconhecido pelos sintomas que impendem ou dificultam seriamente o processo de entrada na linguagem para uma criança, a comunicação e o laço social. Disserte sobre as técnicas de trabalho ou intervenção pedagógica com crianças com autismo? O autismo é um dos transtornos mais complexos de serem entendidos por médicos e professores. Uma dica de como lidar com a criança autista é iniciar por pensar sobre métodos e técnica de trabalho com este individua. Primeiramente, precisa-se entender como este individua pensa, reagem às interações e acima de tudo, quais são os momentos que ele está aberto a uma comunicação interpessoal, que podem variar de 3 a 7 segundos. Ganhar a experiência no ensino com criança autista é complexo e leva tempo. Pelo fato de o autismo existir em diferentes graus, será preciso entender o histórico clinica deste individuo antes de traçar as metas de intervenção pedagógica.
9.Disserte sobre os prejuízos que caem sobre pessoas com necessidades especiais que não são acolhidas na forma da lei em faculdades concursos ou mercado de trabalho? Desde o ano 2000, que é o ano em que a Lei de Acessibilidade foi publicada, há muitas divergências no que diz respeito ao cumprimento da lei. As leis que protegem e vetam o direito de ir e vir do cidadão são alvo de interpretações, que podem ou não beneficiar alguém ou uma situação, fazendo com que muitas faculdades, empresas de concursos, mercado de trabalho se resguardam em um artigo ou paragrafo das leis, tomando ai um novo significado no que diz respeito ao cumprimento da real acessibilidade da pessoa portadora da cegueira. O ato do improviso, usado de forma irresponsável para suprir temporariamente aquilo que seria um direito ao deficiente, tem tomado a vida deste ainda mais difícil. Em suma, o individuo portador de necessidades especiais ainda sofre e sofrera por muito tempo enquanto a lei foi obscura e aberta a varias interpretações. Logo, este individuo não estará nem incluído, nem integrado na sociedade de forma saudável.

Continue navegando