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10 A marcha em pacientes com paralisia nos membros inferiores (1)

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1
A marcha em pacientes com paralisia nos membros inferiores
Felipe Cuadal Coimbra1
filipecuadal@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Traumato e ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Ávila
Resumo
A marcha é o processo de locomoção em que o corpo em movimento, é apoiado sobre uma
perna, depois sobre a outra, e depende de uma série de fatores para o seu desenvolvimento.
A locomoção inclui início, parada, alteração de velocidade e direção e modificações para
alterações de inclinação. Assim, o artigo busca analisar a marcha em pacientes com
paralisia nos membros inferiores, e verificar os fatores determinantes e os déficts que
interferem na marca humana. O problema está na incidência de pacientes com a locomoção
comprometida, provocado principalmente por acidentes automobilístico, quedas e paralisias.
O exercício da marcha para pacientes com paralisia nos membros inferiores, pode favorecer
na manutenção, da integridade das funções motoras, após lesões? Quais os fatores
determinantes e os principais déficts da marcha? O presente artigo tem abordagem
bibliográfica, e consiste em um estudo descritivo exploratória, enfocando o tema “Marcha:
Locomoção Humana”. Portanto, o treinamento/exercício da marcha em esteiras com ou sem
suspensão, treinamento no solo, atividade eletromiográfica, a fisioterapia favorecem as
funções motoras, apresentam melhoras no equilíbrio, e da funcionalidade da marcha de
pacientes lesionados.
Palavras - Chave: Marcha. Locomoção Humana. Membros Inferiores.
1. Introdução
A teoria e os dados evolutivos, demonstram que humanos que portavam alelos, que
favoreciam habilidades motoras, como vigor, resistência, força, velocidade e agilidade em
genes relevantes, tinham probabilidade maior e melhor de demonstrar aptidão reprodutora que
os concorrentes não favorecidos. A boa mobilidade era crítica para a sobrevivência, e a
marcha tornou-se aspecto de importância, e crescente na vida diária dos humanos em
desenvolvimento, ativando a capacidade física e aumentando a capacidade motora
(CORDAIN, et al., 1998); (MALINA, 1991).
Durante mais de 99.5% dos últimos 100 mil anos, o Homo sapiens moderno dependeu da
marcha para deslocar-se, e a marcha foi sendo reduzido sistematicamente com a variedades e
avanço tecnologicos. Assim o homem moderno herdou o corpo projetado com perfeição para
a faixa ampla de atividades físicas, que funciona melhor, quando atividades como a marcha
são parte significativa da vida diária (HASKELL; TORBURN, 2007).
O tema abordado é de grande importância por ser uma atividade de extrema complexidade,
onde estudantes de Fisioterapia buscam teorias e técnicas modernas sobre a marcha normal ou
patológica. Novas informações sobre a marcha humana nos últimos anos e novas áreas de
conhecimento se desenvolvem em campos como antropologia, física, desenvolvimento
neuromotor e biomecânica, com avanços inovadores em modelagem biomecânica e marcha
artificial. Estas técnicas precisas tornam possível o estudo da ativação neuromuscular e da
complexa marcha humana, e aprofundam a compreensão sobre os mecanismos neurológicos e
musculoesqueléticos subjacentes aos distúrbios da marcha (ROSE; GAMBEL, 2007).
1 Acadêmico do curso de Pós-graduação em Traumato e ortopedia com ênfase em terapia manual
2 Orientadora – Fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestrada em Bioetica e Direito
em Saúde.
2
A locomoção é o processo pelo qual o animal se move de uma posição geográfica para outra,
e inclui início, parada, alteração de velocidade e de direção e modificações para alterações de
inclinação. È também processo de locomoção em que o corpo em movimento apoia-se sobre
uma perna e, depois sobre a outra, e pelo movimento rítmico e alternado do tronco e
extremidades (INMAN, et al., 2007).
Um dos principais estudos sobre a Marcha movida por músculos foi desenvolvido há três
décadas por Chow; Jacobson (1971). Seu modelo dinâmico era formado por membro único
restrito ao plano sagital, movido por quatro músculos hipotéticos. A pós duas décadas Davy;
Audu (1987) e Yamaguchi; Zajac (1990) publicam simulações de marcha, com avanços
significativos. E nos últimos anos, tem-se um aumento do número e da complexidade de
simulação de marcha, que tornu-se possíveis em grande parte, por novos programas de
modelagem e por aumento da velocidade dos computadores. Com estes avanços tecnológicos
é possível avaliar a força produzida por músculos, e determinar como estes sustentam o corpo
(ANDERSON, et al., 2007
O termo marcha não é específico, pois esprime um padrão cíclico de movimentos corporais
repelidos continuamente, a cada passo. Em consequência, as descrições da marcha em geral
lidam com o que ocorre durante apenas um ciclo, presumindo uma igualdade dos ciclos
sucessivos. Neste sentido, muitos fatores relacionados a marcha e locomoção humana ainda
precisam ser compreendidos (INMAN, et al., 2007).
O diagnóstico, está em classificar as deficiências primárias, que afetam a marcha de pacientes
com deficiência muscoloesquelético. Adams; Perry (2007) tomam como base as dificuldades
apresentada pelo indivíduo como as queixa: dor no pé e nos dedos; a dificuldade de passagem
do pé durante a oscilação; perda de equilíbrio; medo de tropeçar; queixas de colapso do
joelho: dor, fraqueza e fadiga, medo de cair etc. No exame clínico, a amplitude de
movimentos passivos: como a extensão do tornozelo com o joelho flexionado ou estendido. O
teste de força, palpação da contração do músculo tibial anterior do tendão; flexão e extensão
de tornozelo e quadril.
O trabalho justifica-se pela relevância do tema devido à possibilidade dos profissionais de
saúde rever a produção científica dos últimos doze anos do tema proposto, e por promover
uma verificação teórica da locomoção humana, especificamente a marcha de pacientes com
distúrbios nos membros inferiores. E o interesse, em descrever o tema, foi no decorrer do
curso de pós-graduação de enfermagem, ao observar a dificuldade de locomoção de pacientes
com paraplegia, ou paralisia nos membros inferiores. O estudo almeja contribuir para elevar o
conhecimento da classe acadêmica ao refletir sobre a adequada observância da marcha em
pacientes com paralisia nos membros inferiores.
A problemática está na incidência de pacientes com a locomoção comprometida, provocados
principalmente por acidentes automobilístico, quedas e paralisias. De acordo com a área
lesionada, o desenvolvimento da marcha depende de uma série de fatores determinantes, e que
interferem ou limitam o desenvolvimento da marcha. O exercício da marcha para pacientes
com distúrbios motores, nos membros inferiores, pode favorecer, a manutenção da
integridade, das funções motoras após lesões? Quais os fatores determinantes e os principais
déficts da marcha?
De modo que, os pacientes com limitação no movimento dos membros inferiores, que
apresentam dificuldades em realizar as atividades da vida diária, busca-se alternativa na
Fisioterapia para dar uma melhor condição de vida. Na hipótese de que a reabilitação através
de exercícios e treinamentos da marcha é tarefa essencial para garantir qualidade de vida ao
paciente.
E como objetivo geral de estudo: analisar a marcha em pacientes com paralisia nos membros
inferiores. E os objetivos específicos: pesquisar através de revisão de literatura os principais
3
ciclos, fatores determinantes da marca, e identificar os déficts que interferem na marca
humana.
O presente artigo tem abordagem bibliográfica, que consiste em um estudo descritivo com
abordagem exploratória, enfocando o referencial teórico-metodológico em uma pesquisa
bibliográfica. Buscando as literaturas que embasem a área da “Marcha: deslocamento
humano”, nomedamente referentes aos fatores determinantes e os fatores de interferem no
movimento da marha.
2. Fundamentação Teórica
O termo locomoção vem do latim (locus e movere) mover de um lado para outro.Nos
humanos, padrão bípede gerado pelo sistema sensório-motor. Com treinamento este sistema,
torna-se competente ao ponto de gerar automaticamente um conjunto repetitivo de comandos
de controle motor que permitir a um indivíduo andar sem esforço consciente (SIMITH, et al.,
1997, apud RODRIGUES, 2007).
A anatomia humana apesar de algumas diferenças em detalhes da pelve e do fêmur, com as
dos homem primitivos, andam do mesmo modo (WEAVER; KLEIN (2007). A locomoção
humana é processo de aprendizado e não se desenvolve como resultado de um reflexo nato
(PRINCE et al., 1997). Para Rose; Gamble (2007) o domínio da locomoção bípede, ou
marcha na posição ereta é um processo prolongado, e combinação de instinto e aprendizado.
Para Inma, et al, (2007) a marcha humana é um processo de locomoção em que o corpo ereto
em movimento apoia-se sobre uma perna e, depois, sobre a outra. Reese (2000; apud Faria, et
al., 2007) relatam que a marcha humana é constituída por uma sequência complexa de
movimentos que tem por finalidade transferir o peso do corpo de um membro inferior para o
outro permitindo assim que o indivíduo tenha a capacidade de se locomover na posição ereta.
Esta sequencia de movimento são processo que se inicia com o registro e a ativação do
comando no sistema nervoso central (SNC), seguido pela transmissão do sinal elétrico para o
sistema nervoso periférico e obdece a um ciclo que começa com o contato inicial do calcanhar
de um membro de referência com o solo, o calcanhar se prepara para receber o peso do corpo
enquanto o outro membro deixa o solo. O joelho e o tornozelo absorvem o impacto e sofrem
flexão controlada graças à atividade do grupo dos dorsiflexores (dorsos laterias), o calcanhar
se eleva, o quadril e o joelho se estendem enquanto o tornozelo fica em dorsiflexão (ROSE;
GAMBLE, 1998; MUNIZ, 2008).
Descreve ainda que na marcha normal os músculos se contraem e relaxam-se de forma precisa
e organizada, a pelve gira em torno de um eixo vertical alternadamente para a direita e para a
esquerda em relação à linha de deslocamento (INMAN, et al., 2007). Estes movimentos na
marcha, após o pacinete lesionar os membros inferiores, têm-se limitação de amplitude dos
movimento do tornozelo, muitas vezes são incapazes de realizar a dosiflexão (PERRY,1993):
(apud MUNIZ, 2008). Para Adams; Perry (2007) com a perda parcial do controle motor
limita-se ou compromete a disfunção muscular, equilíbrio, sensorial, e outras deficiências
musculoesqueléticas como: fraqueza dos músculos extensores do tornozelo; fraqueza do
quadríceps; fraqueza dos músculos extensores do quadril; fraqueza dos músculos abdutores do
quadril. Já para Brooks (2012; apud Faria et al 2007) ao descrevem a marcha após o Acidente
Vascular Encefálico (AVE), estes apresentam alterações associadas a fatores como a perda da
sensibilidade, da percepção, da mobilidade e do controle motor que promovem déficits em sua
velocidade, cadência, simetria. Guedes (2000) descreve as dificuldades na iniciação e na
duração do passo e em determinar o quanto de força muscular é necessário para deambular;
redução no balanceio alternado dos membros superiores. Lira, et al, (2011) sustentam que as
áreas que são acometidas por lesões, após acidente de automóvel ou paralisia nos membros
inferiores, deixam de executar corretamente as funções, gerando um déficit no mecanismo e
no desenvolvimento da marcha.
4
E quando aos principais tipos de marcha patológicas Lira, et al., ( 2011) respaudado por
Umphred (1994); Rowland (1997) classificam em: marcha atáxica sensorial ou espinhal que é
caracterizada por graus variados de dificuldade em ficar em pé e caminhar; Marcha
hemiplégica, disfunção motora do AVC, como sinais clínicos mais óbvios é a paralisia de um
dos lados do corpo; Marcha parkinsoniana (festinante), pacientes com doença de Parkinson
fica de pé em uma postura de flexão geral, a locomoção para frente pode levar a passos
sucessivamente mais rápidos, podendo o paciente cair se não for apoiado; Marcha da distrofia
muscular, caracterizado pela fraqueza dos músculos proximais das pernas, produz postura e
marcha características.
Ainda sobre o assunto Merece relevância a marcha atáxica sensorial ou espinhal descrita por
Adam; Victor (1998; apud Lira, et al., 2011), pois este distúrbio da marcha é caracteriza-se
por graus variados de dificuldade para ficar em pé e caminhar. Corrobora Santos (2012)
quando descreve que, a sensação de desequilíbrio está presente, e os movimentos das pernas
são bruscos. Já Miranda, et al., (2012) enfatizam que estes pacientes, apresentam na marcha
movimentos de bater o pé, de base ampla, e com os olhos fixos no chão para feedback visual.
2.1 Fases do Ciclo da Marcha
No ciclo da marcha, os músculos estão ativos principalmente durante a fase de apoio ou
principalmente durante a fase de oscilação. O ciclo da marcha é o intervalo de tempo durante
o qual uma sequência de eventos sucessivos e regulares se completa, como o toque e o
desprendimento do calcanhar. Perry, (1993) descrevem que cada ciclo representa uma
passada, sendo dividido nos períodos de apoio e balanço.
Ao descrever o apoio afirma que é o período em que o pé está em contato com a superfície de
suporte e constitui aproximadamente 60% do ciclo da marcha e 40% do ciclo constituem o
período de balanço, que é iniciado quando os dedos se desprendem da superfície de suporte.
Para Rose; Gamble (1998), ao referirem-se no período de ciclo, que subdividem-se em fase de
apoio de contato inicial, resposta de carga, médio apoio, apoio terminal e pré-balanço.
Ao descrever a fase de balanço Perry, (1992), refere-se como fases: balanço inicial, médio
balanço e balanço terminal. E acresenta que cada passada contém modelos funcionais, que são
realizadas por atividades básicas como aceitação do peso, apoio simples e avanço do membro.
Ainda sobre o ciclo da marcha as fases de oscilação define o papel dos músculos na produção
da atividade normal da marcha. Estas quando prolongada ou fora de fase, são caracterizada
por alterações do controle motor, como no caso de paralisia cerebral. Nas contrações
musculares podem causar movimentos anormais, ou ocorrer quando músculos antagonistas
estão tentando produzir padrões normais da marcha, provocam contrações simultâneas
(ROSE; GAMBLE, 2007).
Sustententando esta afirmativa Boakes; Rab (2007) quando descrevem que para ter-se rítimo
confortável, o ambiente natural é o local mais confortável para estudos e atividades dos
grupos musculares, e a marcha, obdece fases que ajudam os grupos musculares a exercerem
estas atividades, como: Contato inicial, respostas a cargas, apoio médio, apoio terminal. No
contato inicial, o membro começa a desacelerar o corpo quando atinge o solo, Isso quando as
atividades simultâneas dos músculos extensores e flexores do joelho estabilizam-se ou
posicionam-se o joelho no espaço. Quanto a resposta à carga, o joelho flexiona descretamente
e começa a estender-se pela contração comcêntrica dos músculos extensores do joelho e age
como mola. No apoio médio o centro de gravidade do corpo alcança o ponto mais alto e é
levado à frente e quando o joelho permanece estendido, mantem o pé no chão e permite que a
massa do corpo caia para a frente, na linha de progressão da marcha. E por fim a o apoio
terminal, o par de forças de extensão do joelho, e flexão do tornozelo, mantém o joelho
5
passivamente estendido, e neste momento os músculos flexores iniciam contração concêntrica
que acelera o corpo para a frente (WINTER, 1991).
Ainda sobre as fases de ocilação Boakes; Rab (2007), descrevem que no preparo para a
oscilação ou pré-balanço estas atividades tem inico após o pé oposto atingir o chão e começa
a aceitar o peso. No início da oscilação ou balanço inicial cessa a atividade do iliopsoas e do
reto femoral. No meio da oscilação ou médio balanço, continua o movimento de pêndulo
passivo da perna. E no fim da oscilação ou balanço terminal,o membro inicia a desaceleração
ativa pela contração excêntrica ou isométrica dos musculos isquiotibiais.
2.2 Fatores determinantes da Marcha e fatores que interferem na Marcha.
No deslocamento do corpo durante a marcha, ocorrem movimentos sincronizados a pelve se
inclina para o lado, gira e ondula enquanto se move para a frente. Os segmentos do membro
inferior apresentam deslocamentos nos três planos do espaço, enquanto os ombros giram e os
braços oscilam fora de alinhamento com os deslocamentos da pelve e das pernas.
Neste sentido Rose; Gamble (2007, p.05) descrevem os principais deslocamentos do corpo
durante a marcha: Rotação pélvica/petrica; inclinação lateral da pelve; flexão do joelho na
fase de apoio; deslocamento lateral do corpo; rotações do plano transverso (ombro, perna, pé):
a) Rotação Pélvica/Pétrica: na marcha normal em solo plano, a pelve gira para a direita e para
a esquerda em relação à linha de deslocamento. Para a cadência e passada comuns de pessoas
típicas, a magnitude dessa rotação é de cerca de 4 graus para cada lado do eixo central, ou um
total de cerca de 8 graus. Como a pelve é uma estrutura rígida, a rotação ocorre
alternadamente em cada articulação do quadril e exige um desvio da flexão ou extensão pura
dos quadris.
b) Inclinação lateral da Pelve: na marcha normal, a pelve se inclina para baixo no plano
frontal do lado oposto ao do membro que está sustentando o peso (Trendelenburg positivo). O
deslocamento ocorre na articulação do quadril, produzindo uma adução relativa do membro
que está sustentando o peso do corpo e uma abducão relativa no membro oposto, que está na
fase de oscilação do ciclo da marcha. Para permitir a inclinação lateral pélvica, a articulação
do joelho do membro que está oscilando deve flexionar-se para permitir a oscilação do
membro.
c) Flexão do joelho na fase de apoio: uma característica da marcha em velocidades moderada
e rápida é a flexão do joelho do membro de apoio quando o corpo passa sobre ele. Esse
membro de apoio entra na fase de apoio quando o calcanhar toca o solo, com a articulação do
joelho em extensão quase completa. Em seguida, o joelho começa a flexionar-se e continua
flexionando-se até o pé ficar todo em contato com o solo. Durante esse período de apoio, que
corresponde a cerca de 40% do ciclo, o joelho em primeiro lugar se estende, depois se
flexiona e em seguida se estende de novo antes da flexão final.
d) Deslocamento lateral do corpo: o deslocamento lateral total do corpo de um lado para o
outro de cerca de 4 a 5 cm em cada passada. Esse deslocamento lateral pode ser aumentado
quando se caminha com os pés mais separados diminuído quando se caminha com os pés
mais próximos do plano de deslocamento.
e) Rotações do plano transverso: essas rotações são observadas com facilidade quando se
chama a atenção para elas. Segundo Rose;Gamble (2007), existem também outras rotações
transversas, envolvendo partes do corpo acima e abaixo da pelve, que merecem atenção:
rotação do tórax e dos ombros; rotações da coxa e da perna (tíbia); rotações do tornozelo e pé.
E quanto aos fatores que interferem na marcha Lira, et al., (2011) retratam que as lesões
neurológicas, ou musculoesquelético são causadas principalmente por alterações patológicas,
das estruturas periféricas, que limitam a função, pelos seguintes fatores:
- Na alteração de tônus muscular acompanhada de fraqueza, atrofia, e definido clinicamente
como a resistência encontrada, quando uma articulação de um paciente em estado de
6
relaxamento é movida passivamente. Causando um aumento ou uma diminuição de tônus,
conhecidos sequencialmente como a hipotonia é a redução do tônus muscular acompanhada
de fraqueza, atrofia (um decréscimo no volume muscular). A hipertonia designados por
espasticidade e rigidez. A espasticidade é decorrente da síndrome do motoneurônio superior
ou piramidal, atingindo membro contralateral á lesão. A rigidez é decorrente de uma maior
resistência aos movimentos passivos mais ou menos lentos (STOKES, 2000).
- Na alteração de controle motor que deixa de fazer a regulação da postura e dos movimentos,
este controle motor designa a regulação da postura e do movimento, e todo movimento,
voluntário ou reflexo, é produzido pela contração dos músculos esqueléticos (SMITH, 1997).
- Na alteração da força muscular, descrito como a habilidade que tem um músculo ou grupo
muscular para desenvolver tensão e força, resultantes em um esforço máximo, tanto dinâmica
ou estaticamente, causando a hipertofia, o aumento no tamanho das fibras musculares, e
fraqueza muscilar, a fraqueza muscular.
- Na alteração de equilíbrio, visto como a dificuldade de alcançar a postura ereta. Sem
habilidade para se controlar em pé, são comuns em pacientes com acidente vascular cerebral,
trauma cerebral, lesões na medula espinal, neuropatia periférica, esclerose múltipla, doença de
Parkinson e outras.
- Déficit sensorial, pode ser decorrente das perdas dos padrões motores ou fraqueza dos
músculos.
Para descrever quanto às deficiências/déficit em pacientes com patologias
musculoesqueléticas, que estes apresentam anormalidades da marcha e frequentemente
asssimetria, como um membroa mais afetado que outtro. E podem ser moderadas ou severas.
Neste sentido, Adams; Perry (2007, p.183) classifica os principais déficits da marcha como: A
fraqueza dos músculos extensores do tornozelo; fraqueza dos músculos na panturrila; fraqueza
do quadríceps; fraqueza dos músculos extensores do quadril; fraqueza dos músculos abdutores
do quadril.
Lira et al,. (2011) ressaltam que, em todas as patologias que afetam os fatores desencadeantes
da marcha, têm-se consequências como: falta de mobilidade; diminuição da velocidade de
deslocamento; diminuição do comprimento da passada, instabilidade; descontrole na fase de
contato do membro inferior com o solo.
2.2 Exercícios/Treinamentos para Melhorar a Marcha
Para Butler et al., (2007, p.151) são quatros os objetivos que devem ser incorporados como
exercício e treinamento para melhorar a marcha: melhorar o condicionamento, em especial a
resistência, aumentar a força muscular, em paricular dos membros inferiores, minimizar o
risco de lesões e promover diversão sem causar fadiga excessiva. Os dois principais
componentes do programa de exercícios são exercícios aeróbicos dinâmicos e de treinamento
da força. Exercícios aeróbicos dinâmicos incluem andar, nadar, andar de bicicleta e correr.
Estudos de autores Aniansson, et al, 1980; Bassey, et al., (1988); Fiatarone, et al., (1990),
confirmam sobre os exercícios que melhoram a marca, e mostram que a velocidade da marcha
se relaciona diretamente à força muscular. E que, o treinamento progressivo de resistência,
incluindo exercícios de flexão/extensão do quadril e do joelho, flexão/extensão do tornozelo e
adução/abdução do quadril, aumenta significativamente a força muscular.
O treinamento da força dos músculos flexores do tornozelo, pode contribuir para a
manutenção do comprimento do passo na idade avançada (JUDGE, et al, 1996). E que uma
combinação de treinamento de força e de equilíbrio aumenta a velocidade da marcha, melhora
o controle postural e reduz a incidência de quedas (CAMPBELL, et al.,1999; RUBENSTEIN,
et al, 2000). Kerrigam, et al., (2003) corrobora quando diz que um programa de flexão e
alongamento do quadril de idosos resulta na melhora da marcha, com aumento da extensão
dinâmica do quadril durante a marcha em velocidades confortável e rápida.
7
Quanto ao papel do Fisioterapeuta dispensado ao paciente com paralisia nos membros
inferiores Miranda et al., (2012) descreve que, no treinamento da marcha, referente ao
processo patológico ou lesões, que acarretam anormalidades como: debilidade muscular,
deformidades ósseas ou articulares e distúrbios neurológicos, consiste em trabalhar o sistema
músculoesquelético, observando a postura dinâmica e estática, equilíbrio dinâmico e estático e
coordenação de movimentos, paraassim, estabelecer metas terapêuticas visando progresso e
evolução do tratamento. Quanto às técnicas e dispositivos auxiliares, andadeira, barra
paralela, escada progressiva, rampa, tabua eversora e inversora e outros devem ser utilizadas
neste tratamento. E quanto as recomendações adicionais Adams; Perry (2007) os treinamento
de equilíbrio e de marcha, atividades funcionais para estimular a mobilidade, atividades para o
fortalecimento dos músculos flexores do tornozelo e quadríceps e os extensores do quadril
etc., pós temo objetivo de auxiliar os pacientes a atingirem o mais elevado nível de
independência funcional possível. Estes procedimentos são fundamentais, desde que dei ao
paciente uma confortabilidade nos exercícios.
3. Metodologia
O estudo constitui uma pesquisa com ênfase teórica, de caráter exploratório e descritivo. De
acordo com Prestes (2007, p.26) a pesquisa do tipo exploratório configura-se como o que
acontece na fase preliminar, antes do planejamento formal do trabalho. E a pesquisa descritiva
expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno, serve de base
para explicações, e que por meio desta pesquisa observa-se, registra, analisa, classifica e
interpreta os fatos, sem que o pesquisador lhes faça qualquer interferência. Quanto aos meios
utilizados para desenvolver o estudo, a pesquisa é bibliográfica onde se deve fazer um
levantamento dos temas e tipos de abordagem já trabalhados por outros estudiosos,
assimilando-se os conceitos, explorando-se e tornando-se relevante, levantar e selecionar
conhecimentos já catalogados em bibliotecas, editoras e na internet.
Para obtenção das informações da presente pesquisa foi realizado uma busca nas bases de
dados BIREME – Centro Latino Americano; MEDLINE - Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online; LILACS - Literatura Latino-Americana, em artigos científicos,
revistas científicas, dissertações, com os descritos sobre a Marcha: Teoria e Prática da
Locomoção Humana. Em seguida utilizou-se uma análise preliminar do material bibliográfico
através de leitura exploratória para definir os textos de maior relevância sobre o tema Marcha:
Locomoção Humana.
O estudo foi realizado no período entre fevereiro a julho de 2012, com a seleção de estudos
publicados nos anos de 2000 a 2012.
4. Resultados e Discussão
Após a revisão de literatura verificou-se que há necessidade de treinamento de marcha para
pacientes com deficiências nos membros inferiores, pois é verificado que se tem uma
variedade de estudos investigativos e programas de treinamentos, que apresentaram melhoria
da marcha nestes pacientes. Macro, et al., (2005) comprovam a melhora da modulação do
reflexo da marcha e o treinamento locomotor, que foi envolvido grande volume de repetições
da tarefa em esteiras, e estas permite um numero maior de passos na mesma sessão,
aumentando a prática da tarefa específica.
Visintin et al., (1998: apud Ovando, et al., 2010) confirmam que o treinamento em esteira
com suspensão de peso corporal (SPC), permite que o pacientes incapazes de deambular
livremente pratiquem ciclos de marcha completa repetidamente, e foi mais efetiva do que
sem SPC em pacientes hemiparéticos subagudos. Corroboram Teixeira et al., (2001); Laufer,
et al., (2001) ao demonstrarem que a terapia em esteira também mostrou vantagens sobre o
treino de marcha convencional, no que diz respeito ao condicionamento físico e habilidade da
8
marcha. Já Kosak; Redin (2000); Nilsson, et al., (2001) discordam em seu estudo ao
apresentarem dois ensaios clínicos randomizados com indivíduos com hemiparesia aguda, que
não conseguiram demonstrar a superioridade do treinamento com esteira, em comparação
com a fisioterapia convencional, que esteve concentrada em treino de marcha no solo.
Jaffe et al. (2004) consideram importante descrever seu estudo comparando o treino de
marcha, tanto na esteira como no solo, com trabalho de obstáculo, observou que melhorou os
parâmetros de marcha, geralmente a velocidade. Os resultados foram baseados na velocidade
de marcha e resistência, enquanto a dependência funcional da marcha ou outras medidas
relevantes, como atividades de vida diária, qualidade de vida.
Shumway; Waalacott (2003; apud Faria, et al., (2007) complementam o exposto afirmando
que a tendência à melhora na média da força de reação vertical no contato inicial e final
durante a marcha em esteira, após treinamento, pode ser atribuída ao melhor alinhamento do
corpo e melhora da distribuição de peso em ambos os membros inferiores e pelo apoio lateral
da esteira.
No estudo de Adams; Perry (2007) com paciente diagnosticado com síndrome do
campartimento anterior (queda de pé) esquerdo após fratura, demonstrou que apesar da
atividade eletromiográfica moderada do músculo tibial anterior durante o teste manual de
força (2+) e o teste de forque (10% do normal), não houve atividade eletromiografica do tibial
anterior com significado funcional durante a deambulação. A incapacidade de elevar o pé
pode ser o resultado de restrição do tendão pela cicatriz cirúrgica ou de denervação parcial.
Quanto ao paciente após acidente vascular com hemiparesia direita encefálico Rose; Gamble
(2007) descrevem que o estudo demonstou que os padrões sinergéticos primitivos, sem
controle motor seletivos e atividade insuficiente do tibial anterior. Os níveis esparsos de
atividade eletromiográfica do tibial posterior não contribui de forma importante para o pé
varo. O pé equino (curvo ou arredondado) é provavelmente causado pela grande espasticidade
do sóleo, dos gastrocnêmios e do flexor longo do hálux.
No estudo de Braga, et al., (2009) analisando a atividade dos músculas da coxa e o bíceps
femoral de um grupos hemiplégico, através da eletromiografia foram observadas
anormalidades nos parâmetros temporais relacionados à ativação muscular da marcha
hemiplégica, apresentando grandes diferenças de atividade muscular e coativação no membro
afetado, quando comparado com um indivíduo normal, em acordo com o estudo de Knutsson
(1979), ao analisar os diferentes tipos de distúrbio motor na marcha hemiplégica através da
eletromiografia, devido à grande variabilidade entre os indivíduos, que não é possível definir
a natureza do distúrbio da ativação muscular, por isso o interessante seria estudar
individualmente cada caso.
No que se refere aos programas de exercícios e treinamentos específicos para cuidar destes
pacientes, é visto como forma de acelerar a recuperação de músculos e proporcionar um
aumento da força muscular, dando a estes equilíbrios postura e redução de incidência de
acidentes, para alcançarem uma melhor qualidade de vida no cotidiano.
5.Considerações finais
Em resultado das pesquisas conclui-se que, a marcha por ser um mecanismo dependente da
realização conjunta de funções de muitos sistemas; pode ser afetada por lesões
musculoesqueléticas causadas por alterações patológicas das estruturas periféricas que
limitam a função motora, e por lesão neuromuscular causada por distúrbios de controle motor
que limita significativamente a capacidade de substituir a função comprometida.
Quanto aos fatores determinantes da marcha pode-se concluir que são os movimentos de
rotação pélvica/petrica, inclinação lateral da pelve, flexão do joelho na fase de apoio,
deslocamento lateral do corpo, rotações do plano transverso (ombro, perna, pé). Quanto aos
fatores que interferem na marcha estão a alteração de tônus muscular, alteração de controle
9
motor, alteração da força muscular, alteração de equilíbrio e o déficit sensorial. Em relação às
deficiências/déficit da marcha está a fraqueza: dos músculos extensores do tornozelo, dos
músculos na panturrila, do quadríceps; dos músculos extensores do quadril; dos músculos
abdutores do quadril. Logo, as consequencias que interferem nos processo da marcha estão: a
falta de mobilidade, diminuição de velocidade de deslocamento, diminuição do comprimento
da passada,descontrole de contato do memmbro inferior com o solo.
Assim podemos concluir que o treinamento/exercício da marcha em esteiras com ou sem
suspensão, treinamento no solo, atividade eletromiográfica favorecem na manutenção da
integridade das funções motoras, apresentam melhoria relevantes no equilíbrio, e
funcionalidade da marcha. Portanto, o treinamento de equilíbrio e marcha são medidas
potencialmente úteis para trazer melhorias físicas, psicológicas para o paciente com paralisia
nos membros inferiores. O treinamento de força para reverter a fraqueza dos membros após
lesão é visto como complemento na reabilitação tradicional. A prática de fisioterapia fortalece
os músculos e proporciona ganho de amplitude de movimentos, por ser benéfica tanto na
manutenção da integridade das funções preservadas após a lesão, e na busca da reabilitação, e
de melhor qualidade de vida do paciente portador de paralisia.
E por fim complementa-se, que dada à complexidade da análise dos movimentos da marcha
humana existe ainda muitos aspectos que permanecem por explicar e/ou entender. Este déficit
condiciona a avaliação do movimento em casos de alterações biomecânicas que possam estar
associadas a determinadas patologias ou disfunções, no sentido de garantir uma maior
eficiência da marcha.
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