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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
A diversidade do fenômeno jurídico
Jusnaturalismo: da antiguidade ao contemporâneo
Direito natural é o fundamento do direito, devendo instruir o direito estatal, dando-lhe validade e legitimidade;
Pode originar do pensamento, de Deus, da natureza das coisas, da razão humana, etc;
“Se um preceito parece divino, então deve ser seguido”;
Tem longa tradição, vindo desde os filósofos gregos, passando pelos escolásticos, na Idade Média, pelos racionalistas dos Sec. XVII e XVIII, indo até as concepções modernas de Del Vecchio.
É fundado no pressuposto de que existe uma lei natural, eterna e imutável: um ordem preexistente de origem divina.
Na Grécia e Roma antigas, direito e religião se confundiam em um só;
Séculos XVII e XVIII;
Leis eram desígnios divinos, sendo que seu descumprimento era uma afronta aos deuses;
A religião foi a primeira origem do direito;
Com o passar do tempo, começa um distanciamento dos dois, e o direito passa a ser conhecido de todos, perdendo seu caráter religioso;
Ponto de ruptura  Lei das XII Tábuas (Roma) e o Código de Sólon (Atenas);
JUSPOSITIVISMO
Se opõe e nega a teoria jusnaturalista;
O único direito existente é o posto pelo Estado;
Decorre da vontade humana;
O que estiver positivado, é direito;
Várias correntes  estrito legalismo, caracteres históricos, sociológicos ou psicológicos  preencher lacunas;
Com o advento do Cristianismo, não se confunde mais o Estado e a religião;
A Deus cabe as coisas da alma, as coisas do Estado eram obrigação do imperador;
O imperador romano era tido como um representante de Deus na Terra, deixando abertura para a conflituosa relação entre Igreja e Estado;
A Igreja afirma-se como entidade autônoma, superior ao Estado, buscando seus preceitos no direito natural;
O direito passou a ser submisso à Igreja, devendo-lhe obediência, satisfação e adequação;
O Jusnaturalismo está em constante retorno e crise, aparecendo com força de tempo em tempos.
Defensores 
GROCIO (Holanda)
PUFENDORF (Alemanha)
LEIBNIZ (Alemanha)
GENY (França)
DEL VECCHIO (Itália)
DABIN (Bélgica)
Com as constantes ameaças ao Homem e à civilização, diversos juristas passam a defender a ideia de “lei da justiça”, que determina um direito superior à lei;
Direito natural moral;
Declaração Universal dos Direitos do Homem, da ONU, no ano de 1948, prescrevendo que todos os homens nascem “livres e iguais em dignidade e direitos”, devendo, por serem dotados de razão e consciência, “comportar-se fraternalmente uns com os outros”.
CONTRATUALISMO JURÍDICO
Encontra consenso entre os membros da sociedade, no contrato social, a origem do direito e do Estado;
Jusracionalismo dos séc. XVII e XVIII;
Fundamentou a Revolução Francesa;
Pacto social, que teria limitado os direitos naturais em troca de segurança, garantida pelo Estado;
Hobbes  justifica o absolutismo real/ origem dos direitos individuais;
Locke  justifica o capitalismo e o parlamentarismo / protege e amplia;
Rousseau  justifica o liberalismo e a república / transforma-os em direitos civis;
A partir dos anos 60, o neoliberalismo incorpora o pacto social como condição de reformas sociais, sendo o contrato uma condição de haver justiça em uma ordem social em que há desigualdades.
IDEALISMO JURÍDICO
Teve suas origens com Platão, atingindo seu ponto culminante com Hegel e grandes filósofos e juristas alemães;
Doutrina norteada pelos ideais de comportamento humano e criações culturais;
Para Platão, o mundo era uma cópia imperfeita de ideias universais e absolutas, e o filósofo, como sábio, é o único que tem conhecimento da ideia pura do Estado perfeito;
Hegel é o autor do mais perfeito modelo de idealismo jurídico, que explica e fundamenta o direito, a sociedade e o Estado por um processo espiritual de desdobramento de uma ideia essencial e inicial.
HISTORICISMO JURÍDICO
Movimento iniciado no séc. XIV, com raízes no pensamento de Hegel, especialmente na Alemanha;
Se caracterizou por se opor à codificação e à Teoria do Direito Natural, e por defender a formação e transformação espontânea do direito, marcada pelo “espírito do povo”;
Origina-se nos costumes da sociedade, sendo considerados a forma mais fiel dos ideais e necessidades do povo, em dado momento histórico;
Hugo, Savigny e Puchta;
Direito consuetudinário é a forma mais perfeita de direito, por se amoldar espontânea e constantemente às flutuações do “espírito do povo”;
Formação espontânea, independendo da vontade do legislador.
POSITIVISMO JURÍDICO
Corrente de pensamento jurídico para a qual “não existe outro direito senão aquele positivo”  Bobbio;
Teoria monista por reduzir o direito ao legislado;
O Estado é a única fonte do Direito, decorrente da vontade do legislador (alemão, francês e italiano) ou da decisão judicial (anglo-americano);
Culto à vontade do legislador e, como consequência, dos códigos, considerados perfeitos, sem lacunas;
ESCOLA DE EXEGESE  apegada aos textos, defendendo a subordinação do juiz à vontade do legislador;
Originada no séc. XIX, decorrente do Código de Napoleão;
Não aceitavam a existência de lacunas na lei;
POSITIVISMO JURÍDICO ALEMÃO (PANDECTISMO)  deu origem à corrente de pensamento que faz depender o conhecimento científico do direito de conceitos jurídicos básicos, elaborados pelos Pandectistas;
Criação de conceitos gerais e específicos dentro direito;
POSITIVISMO JURÍDICO INGLÊS  reduz o direito aos costumes, precedentes judicias e à lei, independente de serem justas ou injustas.
NEOKANTISMO JURÍDICO  Kant, restaurou o prestígio da filosofia do direito;
Pensar a ciência e a razão;
CULTURALISMO JURÍDICO  o direito pertence à cultura, e não a natureza;
Bastante difundida na América Latina;
SOCIOLOGISMO JURÍDICO  explica e justifica o direito com base no fato social;
PUREZA JURÍDICA  Kelsen
Única forma de pensar o direito, afastado de qualquer fundamentação filosófica, seja pelo direito natural, pela justiça ou pelos fatores sociais;
Existência de uma norma fundamental, que dá origem ao sistema jurídico, prescrevendo o dever de obedecer a norma, que é coativa;
REALISMO JURÍDICO  teoria centrada no fato da aplicação do direito pelos tribunais e com os motivos de ordem social ou psicológica, que a determinam.
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO
Miguel Reale  compreende o direito como sendo FATO, VALOR e NORMA;
Requisito essencial do direito;
Toda vida ética implica sempre o fato de uma ação subordinada a uma norma resultante de um valor que se quer realizar;
FATO  acontecimento social que envolve interesses básicos para o homem, e que por isso enquadra-se dentro dos assuntos regulados pela ordem jurídica;
VALOR  elemento moral do Direito; segurança e justiça;
NORMA  padrão de comportamento ou de organização social imposto aos indivíduos, que devem observá-la em certas circunstâncias.
PÓS-POSITIVISMO
Pretende superar os problemas não resolvidos pelo positivismo, envolvendo a determinação do direito no caso em concreto e o poder discricionário do julgador;
Reencontro da ética com o Direito, por meio de um conjunto de ideias difusas, inovando sua aplicação sem substituí-la;
Ascensão dos valores e o reconhecimento da normatividade dos princípios;
Robert Alexy  concebe princípios e regras como espécies de normas jurídicas;
Colisão de princípios.
PENSAMENTO JURÍDICO CRÍTICO
As diversas escolas jurídicas se tornaram “insatisfatório” e “limitados” quanto às necessidades e anseios sociais;
Propõe uma alternativa filosófica para superar a crise:
- A crescente complexidade de conflitos; 
- À heterogeneidade socioeconômica; 
- À concentração e centralização do capital; 
À expansão do intervencionismo do Executivo.
A escola de Frankfurt aparece como a precursora da escola crítica do direito;
“pode e deve ser compreendido como o instrumental operante que possibilita não só esclarecer, despertar e emancipar um sujeito histórico submerso em determinada normatividade repressora”. “e uma formulaçãoteórico-prática que se reveste sob a forma de um exercício reflexivo capaz de questionar e romper com o que está disciplinado”.  Wolkmer
NO BRASIL
exercício reflexivo de questionar a normatividade que está ordenada/legitimada em uma formação social e admitir a possibilidade de outras formas diferenciadas de práticas jurídicas;
Tércio Sampaio Ferraz Jr
Roberto Lyra Filho
José Geraldo de Souza Jr
Luiz Alberto Warat 
Eros Roberto Grau
Luis Roberto Barroso

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