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* * * AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA TODA SUBSTÂNCIA PODE SER CONSIDERADA UM TOXICANTE DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO * * * A TOXICIDADE DE UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA ESTÁ DETERMINADA PELAS: Propriedades químicas e biológicas do composto Frequência de exposição Tempo de exposição - Via de exposição - outros * * * TIPOS DE INTOXICAÇÕES INTOXICAÇÃO AGUDA INTOXICAÇÃO SUB AGUDA INTOXICAÇÃO CRÔNICA EFEITOS TÓXICOS MAIS COMUNS Neurotoxicidade Hepatotoxicidade Alergias Mutagenicidade Teratogenicidade Carcinogenicidade * * * AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS OBJETIVO Determinar potencial tóxico das substâncias químicas Identificar efeitos adversos - Garantir segurança da exposição humana, com base em todas as evidências disponíveis na época da avaliação toxicológica * * * MODELOS TOXICOLÓGICOS Passado: - modelo simples - poucos animais - ensaios de toxicidade aguda - Presente: testes toxicológicos englobam Reações adversas Expressões mais complexas de toxicidade (detecção de lesões pré-neoplásica) * * * AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Avaliação toxicológica visando identificar efeitos decorrentes da exposição a níveis elevados e determinar NOAEL Cálculo da dose que o homem pode se de expor sem risco - Regulamentação para garantir que os limites de segurança não serão excedidos. * * * TESTES TOXICOLÓGICOS: INFORMAÇÕES PRELIMINARES TOXICIDADE AGUDA TOXICIDADE SUB-CRÔNICA TOXICIDADE CRÔNICA MUTAGÊNESE E CARCINOGÊNESE REPRODUÇÃO E TERATOGÊNESE TOXICOCINÉTICA SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA ECOTOXICIDADE * * * RELAÇÃO DOSE/CONCENTRAÇÃO-EFEITO efeito dose * * * RELAÇÃO DOSE/CONCENTRAÇÃO- RESPOSTA % RESPOSTA DOSE DL 50 * * * CLASSIFICAÇÃO DA TOXICIDADE Categoria DL 50 oral para ratos ( mg/Kg peso corpóreo ) muito tóxico menor que 25 tóxico de 25 a 200 nocivo de 200 a 2000 * * * ESTUDOS DE TOXICIDADE AGUDA CLASSIFICAÇÃO DE TOXICIDADE ECOBICHON, D.J. The basis of toxicity testing. 2 ed. Boca Raton: CRC Press,1997. p.61. * * * EATON, D.L., KLAASSEN, C.D. Principles of toxicology. In: KLASSEN, C.D. Casarett & Doull´s Toxicology The basic science of poison. International edition. New York: McGraw-Hill, 1996, cap. 2, p.13-33. * * * % RESPOSTA DOSE DL 50 DT 50 DE 50 A B DL 50 QUAL A SUBSTÂNCIA MAIS TÓXICA ??? * * * A B QUAL SUBSTÂNCIA É A MAIS SEGURA??? DL 50 DNENO NOEL * * * ÍNDICES DE TOXICIDADE Levando-se em consideração as DL 50 em ratos machos, via oral, para os compostos químicos etanol – 7000 mg/Kg peso corpóreo – e nicotina - 60 mg/Kg peso corpóreo, pode-se inferir que o hábito de fumar é mais nocivo do que o hábito de beber? Por quê? ÍNDICE TERAPÊUTICO IT = DL 50 DE 50 * * * MARGEM DE SEGURANÇA MS = DL 10 – DE 90 x 100 DE 90 TESTES TOXICOLÓGICOS BRASIL = RESOLUÇÃO 1/78 * * * Informações Preliminares - Estrutura química - Impurezas Propriedades físico-químicas Níveis de exposição (escolha de doses apropriadas) Toxicidade esperada (estrutura química) OBJETIVO Conhecer a substância que será submetida aos estudos de toxicidade * * * PERFIL METABÓLICO E BIOQUÍMICO rota, velocidade e grau de absorção da substância nível de acúmulo em diferentes órgãos e tecidos biotransformação e natureza dos metabólitos rota e velocidade de eliminação Balanço metabólico com identificação dos metabólitos efeito de diferentes doses no metabolismo * * * PERFIL METABÓLICO E BIOQUÍMICO Informações obtidas possibilitam: Delineamento de testes futuros Recomendação de aceitação ou rejeição Confiança na extrapolação de dados do animal para o homem * * * FATORES QUE DETERMINAM O BALANÇO DETOXIFICAÇÃO/ATIVAÇÃO NO METABOLISMO Espécie animal Dose Idade Gênero Estado nutricional * * * Toxicidade Aguda Relação dose/resposta DL 50 -Mecanismo de ação -Órgãos ou sistemas atingidos -Efeitos reversíveis -Início, natureza e duração da sintomatologia que leva á morte -Observações macro e microscópica dos tecidos – órgão alvo -Diferenças entre espécies e sexos OBSERVAÇÕES * * * Toxicidade subcrônica Exposições repetidas ( 21- 90) Estabelecimento de níveis onde não observa Efeitos tóxicos (DNEAO e DMEAO) Identificar e caracterizar órgãos afetados Severidade Cumulativo ou não Reversíveis? Escolha de doses para estudo crônico * * * Toxicidade crônica Exposição prolongada a doses cumulativas Potencial carcinogênico Superior a 3 meses – 6 meses a 2 anos Estudos de mutagênese e carcinogênese In vivo / in vitro FINALIDADE: verificar o perigo de indução ao material genético e a transmissão hereditária * * * GENOTÓXICOS E NÃO GENOTÓXICOS ESTUDOS DE DESEVOLVIMENTO – REPRODUÇÃO E TERATOGÊNESE TERATOLOGIA TOXICOLOGIA DA REPRODUÇÃO ESTUDOS DE TOXICOCINÉTICA * * * ESTUDOS DE SENSIBILIZAÇÃO CUTÂNEA ESTUDOS DE EFEITOS LOCAIS SOBRE PELE E OLHOS * * * ESTUDOS DE ECOTOXICOLOGIA Estudo dos efeitos tóxicos das substâncias químicas no ecossistema e seus componentes * * * CONCEITO E CÁLCULO DE INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL (IDA) Ensaios toxicológicos em animais experimentais NOEL NOEL: (nível de dose sem efeito) Maior concentração da substância encontrada experimentalmente, que não provoca alteração detectável de morfologia, capacidade funcional, crescimento, desenvolvimento ou vida média do animal. NOEL é expresso em mg/kg de pc/dia. * * * CONCEITO E CÁLCULO DE INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL (IDA) É a quantidade de uma substância, expressa em mg/kg peso corpóreo, que pode ser ingerida diariamente na alimentação, mesmo por toda a vida, sem dano à saúde humana, com base em informações toxicológicas disponíveis na época da avaliação. IDA * * * CONCEITO E CÁLCULO DE INGESTÃO DIÁRIA ACEITÁVEL (IDA) IDA = NOEL/F.S. F.S. = fator de segurança arbitrário. Considera diferenças entre a espécie animal e a espécie humana e diferenças de sensibilidade dentro da espécie humana. Para aditivos tem sido adotado um fator de 100. * * * CONTAMINANTES QUÍMICOS Limites toxicológicos PTWI (Ingestão Semanal Tolerável Provisória) PMTDI (Ingestão Diária Máxima Tolerável Provisória) MTDI (Ingestão Diária Máxima Tolerável) IDA (Ingestão Diária Aceitável) IDA (Ingestão Diária Aceitável) - Drog. Vet “Irreducible Level” “Exposição humana seja restrita ao menor nível “tecnologicamente possível” Substância que migram da embalagem ao alimento * * * Comitês envolvidos na avaliação toxicológica Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) Joint FAO/WHO Meeting on Pesticide Residues (JMPR) Grupos “Ad hoc” * * * JECFA Atribuições OMS Estabelece IDA em base a: Dados toxicológicos NOAELs, ao qual é, aplicado o fator de segurança FAO Aspectos químicos Uso Exposição * * * CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO Menores exigências Tradição de uso pelo homem Metabólitos são constituintes normais no organismo Menores exigências Uso por grupos de risco Mulheres grávidas Crianças Diabéticos * * * EDULCORANTES PERMITIDOS NO BRASIL
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