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Estruturas de concretoarmado 1 - detalhamento de vigas- VER 0 -2012

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UFMT - FAET - DENC - Estruturas de Concreto Armado 1 Detalhamento das vigas – VER 0 – 2012. 
 
92 
9. CONSIDERAÇÕES SOBRE O DETALHAMENTO DAS VIGAS DE CONCRETO 
ARMADO 
 
9.1. Introdução 
 
Em uma viga de concreto armado, conhecendo-se os diagramas de esforços 
solicitantes, as dimensões da seção transversal e as características mecânicas do 
concreto e do aço, é possível determinar a armadura longitudinal necessária em cada 
seção. 
 
A questão agora é: deve-se calcular a armadura em todas as seções transversais? A 
resposta é não. Normalmente basta calcular a área da armadura nas seções de 
momentos extremos (positivo e negativo) para cada tramo; momento fletor positivo é 
aquele que produz tensão de tração na borda inferior. A partir da definição da 
disposição das barras nessas seções pode-se, com maior ou menor aproximação, 
detalhar a armadura ao longo da viga, o que garantirá que todas as seções tenham 
quantidade de aço suficiente. 
 
Para efetuar o detalhamento da armadura na seção transversal é preciso 
primeiramente escolher, a partir da área de aço calculada, a quantidade de barras 
longitudinais necessárias, em função da área da seção transversal de uma barra. A 
tabela 9.1 contém características das barras com bitolas comerciais mais empregadas 
em concreto armado. Destaca-se que os fios são menos rígidos que as barras. 
 
A quantidade de barras e o arranjo (posicionamento na seção transversal da viga) são 
definidos de modo a atender às prescrições da NBR-6118:2003, descritas nos itens 
seguintes. Além destas prescrições, os projetistas devem ter em mente as operações 
de lançamento e adensamento do concreto, de modo a permitir que o concreto penetre 
com facilidade em todos os vazios da viga, bem como assegurar que haja espaço para 
que as agulhas de vibradores possam ser introduzidas entre as barras. 
 
O engenheiro da obra, que será responsável pela operação de concretagem, deve 
sempre tomar alguns cuidados a fim de que durante a concretagem as propriedades 
essenciais sejam asseguradas. Dentro dessas propriedades destacam-se a aderência 
entre o aço e o concreto, homogeneidade do concreto (sem ninhos de concretagem  
regiões só com pedras, ou seja, com pouca ou nenhuma nata de cimento) e 
cobrimento mínimo da armadura. 
 
 
9.2. Padronização das armaduras 
 
A padronização das armaduras é feita em função dos mecanismos resistentes 
admitidos no dimensionamento das peças estruturais e devem garantir uma eficiente 
utilização das barras de aço. As principais exigências a atender para se ter um arranjo 
satisfatório são: 
1. A solução adotada deve levar a facilidade de montagem da armadura e da 
concretagem. 
2. Obter consumos de concreto e de aço menores possíveis sem comprometer os 
aspectos de segurança especificados para o projeto das peças estruturais. 
3. Antes de uma eventual ruína da peça as barras de aço devem entrar em carga, 
conforme previsto no projeto. 
UFMT - FAET - DENC - Estruturas de Concreto Armado 1 Detalhamento das vigas – VER 0 – 2012. 
 
93 
4. A mobilização das resistências das armaduras não deve conduzir a risco de perda 
da solidariedade entre o concreto e o aço. 
5. Em uso normal as peças não devem apresentar fissuração exagerada. 
 
9.3. Arranjo básico das barras de aço em vigas 
 
Determinado em função do comportamento esperado da viga, portanto de modo a 
atender as premissas dos modelos mecânicos considerados no projeto. 
 
Os principais aspectos estão resumidos na figura 9.1. 
 
F = 15 kN
F = 30 kN
F = 50 kN
F = 100 kN
F = 120 kN
 
 
1. No terço central, entre as forças, 
as fissuras iniciam nas bordas e 
têm caminhamento paralelo a 
altura, assim as barras de aço 
longitudinais devem ser colocadas 
junto à borda mais tracionada da 
seção. 
 
2. Não pode ser ignorada a interação 
entre o momento fletor e a força 
cortante. Onde ocorre força 
cortante a fissuração é inclinada, 
justificando o modelo de treliça. 
Essa fissuração faz com que a 
força de tração na armação 
longitudinal numa dada seção 
dependa do momento fletor que 
atua numa seção vizinha, afastada 
de uma distância al e a justificativa 
teórica encontra-se no item 8.2.3. 
 
 
 
Figura 9.1 - Desenvolvimento de um ensaio até atingir a ruína. 
 
9.4. Barras Padronizadas 
 
UFMT - FAET - DENC - Estruturas de Concreto Armado 1 Detalhamento das vigas – VER 0 – 2012. 
 
94 
1
2
3
4 
1 - barras de montagem porta-estribos
2 - barras da armadura longitudinal:
a - 1a. camada,
b - 2a. camada
3 - estribos: a - formação,
b - configuração final
4 - barras suplementares: armadura de pele
a b
1 
4 
2 
3
b
a
 
Figura 9.2 - Tipos de barras utilizadas em vigas. 
 
9.5. Aspectos que definem o detalhamento 
 
9.5.1. Alojamento transversal 
 
a
ah

av
c
c
 
 
Sendo: 
 
a = diâmetro do vibrador 
ah = distância horizontal entre barras 
av = distância vertical entre barras 
 = diâmetro da armadura longitudinal 
t = diâmetro do estribo 
c = cobrimento das armaduras, 
considerando o valor mínimo entre a 
face externa do estribo e a face externa 
da peça de concreto. 
 
 
Figura 9.3 – Variáveis do alojamento transversal. 
 
9.5.1.1. Agressividade do Ambiente 
 
A agressividade do ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atual 
sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das 
variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no 
dimensionamento das estruturas de concreto. 
 
Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada 
de acordo com o apresentado nas tabelas 9.2 e 9.3 e pode ser avaliada, 
simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes. 
 
9.5.1.2. Qualidade do concreto de cobrimento 
 
A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto 
e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 
 
UFMT - FAET - DENC - Estruturas de Concreto Armado 1 Detalhamento das vigas – VER 0 – 2012. 
 
95 
Ensaios podem ser feitos para estabelecer os parâmetros de desempenho da 
durabilidade das estruturas frente ao tipo e nível de agressividade. Na falta destes 
ensaios e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação 
água/cimento, a resistência à compressão do concreto e durabilidade, permite-se 
adotar os requisitos mínimos expressos na tabela 9.4. 
 
Para garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a execução devem considerar o 
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de 
execução (∆c). Assim, as dimensões das armaduras e espaçadores devem respeitar o 
estabelecido na tabela 9.5, para ∆c = 10 mm. 
 
Nas obras correntes o valor da tolerância ∆c deve ser igual ou maior que 10 mm. 
 
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da 
variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado ∆c = 5 mm, mas a 
exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-
se, então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos na tabela 9.5 em 5 mm. 
 
 
9.5.1.3. Espaçamentos das barras (dimensões a, av e ah) 
 
A garantia de condições satisfatórias de concretagem depende dos valores de av, ah e 
a compatíveis. 
 
 
ah 
feixe
agregadodomáximodiâmetro
allongitudinbarra ou
2,1
mm20



 , onde: (feixe = . n ) 
 
av 
feixe
agregadodomáximodiâmetro
allongitudinbarra ou
5,0
mm20



 , onde: (feixe = . n ) 
 
Usualmente, de acordo com o intervalo em que estão compreendidos os seus 
diâmetros, os agregados são classificados conforme indicado na tabela9.6. 
 
Tabela 9.6. Classificação das britas. 
Tipo de brita Diâmetro (mm) 
brita 0 4,8 a 9,5 
brita 1 9,5 a 19 
brita 2 19 a 25 
brita 3 25 a 38 
 
A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode 
superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja: 
dmáx ≤ 1,20.cnom 
 
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96 
O parâmetro a é função do diâmetro da agulha do vibrador de imersão. No geral são 
utilizados vibradores com 35 mm ou com 50 mm. É recomendável deixar uma folga 
nesta dimensão, de 10 mm a mais que o diâmetro da agulha do vibrador de imersão. 
 
 
9.5.2. Arranjo longitudinal 
 
O arranjo longitudinal deve ser feito de modo a atender todas as condições 
necessárias para o desenvolvimento dos mecanismos resistentes previstos nos 
cálculos. 
 
Deve-se: 
a) efetuar a cobertura dos esforços de tração pela armadura longitudinal por meio do 
deslocamento do diagrama de momentos fletores, cuja justificativa teórica está 
apresentada na equação (8.5) e atender a todas as regras de ancoragem e de 
emendas dessas armaduras; 
 
b) dotar as peças das armaduras transversais necessárias; 
 
c) limitar o espaçamento máximo da armadura de cisalhamento; 
 
d) limitar o diâmetro máximo da armadura de cisalhamento e respeitar as 
especificações quanto os raios de dobramento mínimos dessa armação; 
 
e) respeitar as quantidades mínimas das armaduras longitudinais e transversais 
regulamentadas; 
 
f) dispor uma adequada armadura de pele com a finalidade de restringir a fissuração 
diagonal, cuja presença pode conduzir à manifestação do modo de ruptura 
CORTANTE-FLEXÃO. 
 
 
9.5.2.1. Cobertura dos esforços de tração, ancoragem e emendas das armaduras 
longitudinais 
 
a) Cobertura dos esforços de tração longitudinal 
 
O mecanismo de treliça utilizado impõe que a solicitação de tração na armadura 
longitudinal numa seção é diferente da estimada em função do momento fletor nessa 
seção, como demonstram as equações abaixo: 
 
Força de tração determinada em função do momento na seção: 
z
M
R
L,d
Lst 
, 
Força de tração obtida admitindo-se o mecanismo de treliça: 
)gcotg(cot
2
V
z
M
R
dL,d
Lst 
. 
 
Na prática determina-se a força de tração 
)gcotg(cot
2
V
z
M
R
dL,d
Lst 
deslocando-se 
o diagrama de momentos fletores de uma quantidade aℓ para o lado mais desfavorável. 
UFMT - FAET - DENC - Estruturas de Concreto Armado 1 Detalhamento das vigas – VER 0 – 2012. 
 
97 
 
A idéia é obter 
z
M
R
DESLOCADO,L,d
Lst 
, então: 
aVMM d,sL,dDESLOCADO,L,d 
, e o deslocamento 
dado ao diagrama é: aℓ = 
)gcotg(cot
2
z

. 
 
O valor aℓ conforme o item 17.4.2 da NBR 6118 para o caso de estribos verticais é: 
 
aℓ = 
d5,0
2
d
Cmax,wd
max,wd










 , 
 
sendo wd,max e C definidos conforme o capítulo 6.4 dessas notas de aula. 
 
 
Na figura 9.4 indica-se como se deve proceder. 
 
 
 Figura 9.4 – Deslocamento do diagrama de momentos fletores. 
 
Ressalta-se também a necessidade de levar uma quantidade de armadura até aos 
apoios, suficiente para resistir às forças de tração que aparecem por ser mobilizado o 
mecanismo de treliça, portanto: 
z
M
R
apoio,DESLOCADO,d
apoio,st 
, 
aVM d,sapoio,DESLOCADO,d 

d
aV
R
apoio,sd
apoio,st


. 
 
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98 
b) Ancoragens e emendas das armaduras 
 
Todas as armaduras devem ser ancoradas por aderência e o início da ancoragem 
começa no ponto onde a tensão atuante na barra começa ser transferida para o 
concreto. A extensão do trecho de ancoragem da barra (tamanho que inicia no ponto 
onde começa a transferência até a extremidade da barra) deve ser ℓb,nec, no mínimo, e 
ultrapassar a posição de tensão nula em pelo menos 10, conforme a figura 9.5. 
 
Rst,deslocado
Rst
A (início da ancoragem)
Lb,necB (ponto de tensão nula)
10 
Rst, deslocado
A (início da ancoragem)
Lb,nec
10 
al
al
EI
XO
 D
E 
SI
M
ET
RI
A
EIXO DA VIGA
BARRA DA ARMAÇÃO
BARRA DA ARMAÇÃO
B (ponto de tensão nula)
 
Figura 9.5 – Ancoragem das barras longitudinais. 
 
O comprimento de ancoragem da barra é ℓb,nec= 
ef,s
calc,s
1
A
A

 ℓb, sendo 1 um coeficiente 
que computa a influência da presença de ganchos nas extremidades das ancoragens 
(sem ganchos de extremidade 1=1, havendo gancho 1 = 0,7), As,calc é a seção de aço 
determinada no dimensionamento, As,ef é a seção de aço efetivamente utilizada e ℓb é o 
comprimento básico de ancoragem, calculado conforme as seguintes indicações: 
O comprimento básico de ancoragem é: 
bd
yd
b
f
f
4


, onde fbd é a resistência 
convencional de aderência, dada por fbd = 1 2 3 fctd, sendo: 
 
fctd = valor de cálculo da resistência à tração do concreto, sendo:
3 215,0 ckctd ff 
, com 
fctd e fck em MPa. 
1 = 1,0 para barras lisas (CA-25 ou CA-60 usual); 
1 = 1,2 para barras dentadas (CA-60 dentado); 
1 = 2,25 para barras nervuradas (CA-50 usual); 
2 = 1,0 para situações de boa aderência; 
2 = 0,7 para situações de má aderência; 
3 = 1,0 para  < 32 mm; 
3 = (132 - )/100 ( em mm) para  > 32 mm. 
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99 
 
A qualidade da região de aderência é definida segundo as indicações da figura 9.6. 
 
 
 
Figura 9.6 – Regiões de aderência. I - região favorável para a aderência. II – região 
desfavorável para a aderência. 
 
Na tabela 9.7 estão apresentados alguns valores de ℓb. 
 
Tabela 9.7 – Comprimento de ancoragem básico de barras de aço CA-50, em região 
favorável para a aderência e diâmetro < 32 mm. 
fck 
(MPa) 
32
ckctd f15,0f 
 
(MPa) 
fbd = 1 2 3 fctd 
(MPa) 
bd
yd
b
f
f
4


 
20 1,11 2,49 44 
25 1,28 2,89 38 
30 1,45 3,26 33 
 
Os ganchos das extremidades das barras da armadura longitudinal de tração podem 
ser: 
 
 
As barras lisas devem possuir ganchos semicirculares. 
 
O diâmetro interno da curvatura dos ganchos das armaduras longitudinais de tração 
deve ser pelo menos igual ao estabelecido na tabela 9.8, e dos estribos devem ser 
respeitados os diâmetros da tabela 9.9. 
 
 
c) Em ângulo retoa) Semi-circular
Ø
b) Em ângulo de 45°
 > 2 Ø
d b
Ø
 > 4 
Ø
Ø
 > 8 
Ø
d b d b
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100 
Tabela 9.8 - Diâmetro dos pinos de dobramento (db) dos ganchos das armaduras 
longitudinais. 
Bitola 
mm 
Tipo de aço 
CA-25 CA-50 CA-60 
20
 4

 5

 6

 
20
 5

 8

 - 
 
 
Tabela 9.9 - Diâmetro dos pinos de dobramento dos ganchos dos estribos. 
Bitola 
mm 
Tipo de aço 
CA-25 CA-50 CA-60 

10 3
t
 3
t
 3
t
 
2010 t 
 4
t
 5
t
 6
t
 
20
 5
t
 8
t
 - 
 
Os comprimentos retificados dos ganchos das armaduras longitudinais feitos com aço 
CA-50 estão indicados na tabela 9.10. 
 
Tabela 9.10 – Comprimentos retificados dos ganchos das armaduras longitudinais de 
aço CA-50. 
 
 
Diâmetro 
 
20
 10

 10

 12

 
20
 15

 15

 15

 
 
Não se utilizam ganchos nas ancoragens de barras comprimidas. 
 
As barras de aço podem ser emendadas de diferentes formas e a mais utilizada é a 
emenda portraspasse. Este tipo de emenda é executado ela justaposição de duas 
barras ao longo de um comprimento de transmissão ℓ0 i denominado comprimento de 
traspasse. O emprego desse tipo de emenda não é permitido para as barras de bitola 
maior que 32 mm, nem para tirantes e pendurais (elementos estruturais lineares de 
seção inteiramente tracionada). As emendas das barras de alta aderência podem ser 
retas e as das barras lisas devem possuir ganchos. 
 
c) Em ângulo retoa) Semi-circular
Ø
b) Em ângulo de 45°
 > 2 Ø
d b
Ø
 >
 4
 Ø
Ø
 >
 8
 Ø
d b d b
c) Em ângulo retoa) Semi-circular
Ø
b) Em ângulo de 45°
 > 2 Ø
d b
Ø
 >
 4 
Ø
Ø
 >
 8
 Ø
d b d b
c) Em ângulo retoa) Semi-circular
Ø
b) Em ângulo de 45°
 > 2 Ø
d b
Ø
 > 
4 Ø
Ø
 >
 8
 Ø
d b d b
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101 
l 01
BARRA DE ALTA ADERÊNCIA
BARRA LISA
l 01
 
Figura 9.7 – Emendas por traspasse. 
 
 
A extensão do trecho ℓ0 i depende de ℓb,nec e do percentual de barras emendadas numa 
mesma seção. Considera-se como na mesma seção transversal as emendas que se 
superpõem ou cujas extremidades mais próximas estejam afastadas de menos que 
20% do comprimento do trecho de traspasse. 
 
l 01 > l 02 
l 02
< 0,2 l 01
 
Figura 9.8 – Emendas por traspasse situadas na mesma seção. 
 
O percentual máximo de emendas numa mesma seção depende da conformação 
superficial da barra, do número de camadas de armação existentes, do diâmetro das 
barras e do tipo do carregamento. Na tabela 9.11 está apresentado esse percentual 
máximo. 
 
Tabela 9.11 – Percentual máximo de barras tracionadas emendadas numa mesma 
seção. 
 
Tipo de barra Situação Tipo de carregamento 
 Estático Dinâmico 
 
Alta Aderência 
em uma camada 100% 100% 
em mais de uma camada 50% 50% 
 
Lisa 
 < 16 mm 50% 25% 
  16 mm 25% 25% 
 
Quando as barras estiverem permanentemente sujeitas à compressão todas poderão 
ser emendadas por traspasse. 
 
O comprimento de traspasse de barra tracionada é dado por: 
min,t,0nec,bt,0t,0  
 e 
mim,t,0
é o maior valor entre: 30% ℓb, 15 e 20 cm. 
 
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102 
O coeficiente 0t depende do percentual de emendas existente na seção e está 
apresentado na tabela 9.12. 
 
Tabela 9.12 – Coeficiente 0t. 
 
Barras emendadas na mesma seção % ≤ 20 25 33 50 > 50 
Valores de 0t 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 
 
O comprimento de traspasse de barra comprimida é dado por: 
min,C,0nec,bC,0  
 e 
mim,C,0
é o maior valor entre: 60% ℓb, 15 e 20 cm. 
 
As emendas por traspasse necessitam de uma armação de costura disposta 
perpendicularmente ao comprimento de transferência, como indicado na figura 9.9. 
 
1/3 l 0
 Ast /2  Ast /2
4
1/3 l 0
150mm
150mm
EMENDA TRACIONADA EMENDA COMPRIMIDA
 
Figura 9.9 – Armadura de costura nas emendas por traspasse. 
 
Essa armação é calculada para resistir uma força igual à transmitida na emenda. 
Quando o diâmetro da barra emendada for < 16 mm ou a proporção de emendas na 
seção for < 25% as barras horizontais dos estribos das vigas, se forem suficientes, 
poderão ser utilizadas para esse fim. As barras de costura, quando necessárias, 
devem ser fechadas, tal como um pequeno estribo. 
 
9.5.2.2. Armaduras mínimas e máximas 
 
Os elementos lineares de concreto armado devem apresentar uma quantidade máxima 
de armaduras de tração e de compressão (As + As’), inferior a 4% Ac, calculada na 
região fora da zona de emendas. 
 
As peças de concreto armado devem apresentar uma quantidade mínima de 
armaduras longitudinal e transversal. 
 
As quantidades mínimas de armaduras longitudinais tracionadas das vigas estão na 
tabela 9.13, onde 
mín
 é a taxa mecânica mínima de armadura longitudinal de flexão 
em vigas, dada pela equação: 
cdc
yds
mín
fA
fA
.
.min,

 
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103 
A armadura mínima também deve ser verificada no dimensionamento da seção a um 
momento mínimo dada pela expressão a seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 
0,15%: 
sup,0, ..8,0 tckmínd fWM 
 , onde: 
W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo a fibra 
mais tracionada. Para seções retangulares (b=largura e h=altura), tem-se W0=b.h
2/6; 
fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração. fctk,sup = 1,3.0,30.fck
2/3 
(valores em MPa). 
 
Tabela 9.13 – Taxas mínimas das armaduras das vigas (min) – aço CA-50. 
 
 
 
Forma da seção 
Valores de min* 
% 
fck 20 25 30 35 40 45 50 
min 
Retangular 0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288 
T (mesa comprimida) 0,024 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197 
T (mesa tracionada) 0,031 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255 
Circular 0,070 0,230 0,288 0,345 0,403 0,460 0,518 0,575 
* Os valores de min estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, c = 1,4 e s = 1,15. 
Caso esses fatores sejam diferentes, min deve ser recalculado com base no valor de min dado. 
Nas seções tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela alma acrescida da 
mesa colaborante. 
 
Em elementos estruturais superdimensionados pode ser utilizada armadura menor que 
a mínima, com valor obtido a partir de um momento fletor igual ao dobro de Md. Neste 
caso, a determinação dos esforços solicitantes deve considerar de forma rigorosa 
todas as combinações possíveis de carregamento, assim como os efeitos de retração, 
temperatura, deformações diferidas e recalques de apoio. Deve-se ter ainda especial 
cuidado com o diâmetro e espaçamento das armaduras de limitação de fissuração. 
 
Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas devem ser 
resistidos por uma armação longitudinal que satisfaça a condição mais severa das 
seguintes: 
a) no caso de momentos positivos na viga junto ao apoio: a determinada pelo 
dimensionamento; 
b) em apoios de extremidade para garantir a formação da biela, a quantidade de 
armadura necessária para resistir a solicitação 
d
aV
R
apoio,sd
apoio,st


; 
c) em apoios extremos e nos intermediários, por prolongamento de uma parte da 
armadura longitudinal do vão (As,vão) correspondente ao momento máximo positivo 
do tramo (Mvão), de modo que: 
- As,apoio  1/3 As,vão se Mapoio for nulo ou negativo e de valor absoluto 
vãoapoio M5,0M 
; 
- As,apoio  1/4 As,vão se Mapoio for negativo e de valor absoluto 
vãoapoio M5,0M 
. 
 
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Essa armadura deve ser ancorada a partir da face do apoio com comprimento igual ou 
maior ao maior dos seguintes valores: 
ℓb,nec , (r + 5,5) sendo r o raio de dobramento do gancho de extremidade ou 60 mm. 
 
A taxa mínima de estribos verticais (perpendiculares ao eixo da viga) 
sb
A
w
sw
w 
, 
depende do tipo de concreto e do aço utilizado na execução dos estribos 
ywk
ctm
min,w
f
f
2,0
. Na tabela 9.14 estão indicados os valores de taxa mínima de aço CA-
50, para os concretos usuais. 
 
Tabela 9.14 – Valores de 100w,min para estribos de aço CA-50 em vigas. 
 
fck C 20 C 25 C 30 C 35 C 40 
100w,min 0,09 0,10 0,11 0,13 0,14 
 
O espaçamento mínimo entre estribos, medido segundo o eixo longitudinal do 
elemento estrutural, deve ser suficiente para permitir a passagem do vibrador, 
garantindo um bom adensamento da massa. O espaçamentomáximo deve atender às 
seguintes condições: 
se Vd 0,67 VRd2 , então smáx = 0,6 d 300 mm ; 
se Vd 0,67 VRd2 , então smáx = 0,3 d 200 mm . 
 
 
9.5.3. Armadura de pele 
 
A função dessa armadura é, principalmente, minimizar os problemas 
decorrentes da fissuração, retração e variação de temperatura. Serve também para 
diminuir a abertura de fissuras de flexão na alma das vigas. A este respeito a NBR 
6118 (2003) indica: 
“Quando a altura útil da viga ultrapassar 60 cm e o aço da armadura de tração 
for CA-40, CA-50 ou CA-60, deve-se dispor longitudinalmente e próxima a cada face 
lateral da viga, na zona tracionada, uma armadura de pele. Essa armadura, de aço 
com resistência igual ou superior à do aço da armadura de tração, deve ter, em cada 
face, seção transversal igual a 0,10% de bw h. O afastamento entre as barras não deve 
ultrapassar d/3 e 30 cm e a barra mais próxima da armadura de tração deve desta 
distar mais de 6 e menos de 20 cm”. 
Os afastamentos previstos em norma estão mostrados na figura 9.10. 
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105 
 
Figura 9.10 – Disposição da armadura de pele. 
 
 
9.5.4. Furos e aberturas em vigas 
 
A NBR 6118 (2003) permite a existência de furos, aberturas e canalizações embutidas 
em peças estruturais de concreto armado desde que sejam verificados os seus efeitos 
na resistência e na deformação e que não ultrapassem os limites exigidos. No caso de 
aberturas em vigas, pilares-parede, vigas-parede e lajes, elas devem ser calculadas e 
detalhadas levando-se em conta as perturbações das tensões que se concentram em 
torno das mesmas. 
 
Toda a abertura em estruturas de concreto deve ser analisada de tal forma que a 
armação calculada equilibre os esforços de tração que se desenvolvem nessas 
regiões. 
 
9.5.4.1. Furos que atravessam as vigas na direção da largura 
 
No caso de furos que atravessam as vigas na direção da sua largura, as verificações 
são dispensadas, de acordo com o item 13.2.5.1 da NBR 6118 (2003) , quando 
ocorrerem, simultaneamente, as seguintes situações: 
 
a) abertura em zona de tração e a uma distância da face do apoio de no mínimo 2.h, 
onde h é a altura da viga; 
b) dimensão da abertura de no máximo 12 cm e h/3; 
c) distância entre faces de aberturas, num mesmo tramo, de no mínimo 2.h; 
d) cobrimentos suficientes e não seccionamento das armaduras. 
 
9.5.4.2. Aberturas que atravessam lajes na direção da espessura 
 
Quando os furos que atravessam as vigas na direção da altura, a NBR 6118 (2003) 
prescreve: 
 
- As aberturas em vigas, contidas no seu plano principal, como furos para passagem 
de tubulação vertical nas edificações (ver figura 9.11), não devem ter diâmetros 
superiores a 1/3 da largura dessas vigas nas regiões desses furos. Deve ser 
Seção Transversal Típica
s
t
t
t
s
s,pele
A
s1
A
s2
t < 
d/3 
30 cm 
< 20 cm 
s
> 6 cm 
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106 
verificada a redução da capacidade portante ao cisalhamento e à flexão na região da 
abertura. 
- A distância mínima de um furo à face mais próxima da viga deve ser no mínimo igual 
a 5 cm e duas vezes o cobrimento previsto nessa face. A seção remanescente nessa 
região, tendo sido descontada a área ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir 
aos esforços previstos no cálculo, além de permitir uma boa concretagem. 
- No caso de ser necessário um conjunto de furos, os furos devem ser alinhados e a 
distância entre suas faces deve ser de no mínimo 5 cm ou o diâmetro do furo e cada 
intervalo deve conter pelo menos um estribo. 
- No caso de elementos estruturais submetidos à torção, esses limites devem ser 
ajustados de forma a permitir um funcionamento adequado. 
 
 
Figura 9.11 – Abertura vertical em viga 
 
 
9.5.4.3. Canalizações Embutidas 
 
Canalizações embutidas são aberturas segundo o eixo longitudinal de um elemento 
linear, contidas em um elemento de superfície ou imersas no interior de um elemento 
de volume. 
 
Os elementos estruturais não devem conter canalizações embutidas nos seguintes 
casos: 
a) canalizações sem isolamento adequado ou verificação especial quando destinadas 
à passagem de fluidos com temperatura que se afaste de mais de 15ºC da temperatura 
ambiente; 
b) canalizações destinadas a suportar pressões internas maiores que 0,3 MPa; 
c) canalizações embutidas em pilares de concreto, quer imersas no material ou em 
espaços vazios internos ao elemento estrutural, sem a existência de aberturas para 
drenagem. 
 
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107 
TABELAS AUXILIARES 
Tabela 9.1. Características das barras de aço. 
FIOS 
 (mm) 
BARRAS 
 (mm) 
DIÂMETRO 
(cm) 
PESO 
(kg/m) 
PERÍMETRO 
(cm) 
ÁREA (cm2) 
3,2 - 0,32 0,063 1,00 0,080 
4,0 - 0,40 0,098 1,25 0,125 
5,0 5,0 0,50 0,154 1,57 0,200 
6,3 6,3 0,63 0,248 2,00 0,315 
8,0 8,0 0,80 0,393 2,50 0,500 
10,0 10,0 1,0 0,624 3,15 0,800 
- 12,5 1,25 0,988 4,00 1,250 
- 16,0 1,60 1,570 5,00 2,000 
 20,0 2,0 2,480 6,30 3,150 
 25,0 2,50 3,930 8,00 5,000 
 32,0 3,20 6,240 10,0 8,000 
 
Tabela 9.2. Classes de agressividade ambiental. 
Classe de 
agressividade 
 
Agressividade 
 
Risco de deterioração da estrutura 
I Fraca Insignificante 
II Média Pequeno 
III Forte Grande 
IV Muito forte Elevado 
 
Tabela 9.3. Classes de agressividade utilizadas em edificações. 
 
 
MACRO-CLIMA 
MICRO CLIMA 
INTERIOR DE EDIFICAÇÃO EXTERIOR DE EDIFICAÇÃO 
 
SECO 
UR

 65% 
ÚMIDO OU 
CICLOS DE 
MOLHAGEM E 
SECAGEM 
 
SECO 
UR

 65% 
ÚMIDO OU 
CICLOS DE 
MOLHAGEM E 
SECAGEM 
Rural I I I II 
Urbana I II I II 
Marinha II III ---- III 
Industrial II III II III 
Respingos de maré ---- ---- ---- IV 
Submersa  3,0m ---- ---- ---- I 
Solo não-agressivo ---- ---- I ---- 
Solo agressivo ---- ---- ---- II, III ou IV 
 
 
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Tabela 9.4 - Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto. 
Concreto Tipo Classe de agressividade (Tabela 9.2) 
 I II III IV 
Relação água/cimento CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 
em massa CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 
Classe de concreto CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 
(NBR 8953) CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40 
 
 
Tabela 9.5 - Valores dos cobrimentos nominais em mm para ∆c = 10 mm. 
Tipo de estrutura Componente ou Classe de agressividade 
 elemento I II III IV 
Concreto Armado Lajes* 20 25 35 45 
 Vigas e pilares 25 30 40 50 
Concreto Protendido Todos 30 35 45 55 
*
Na face superior das lajes revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos do 
tipo carpete ou madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como piso de alto 
desempenho, pisos cerâmicos e outros, admite-se cnom = 

 e não menor que 1,5 cm.

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