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AD1 FUNDAMENTOS DO TURISMO

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CEDERJ
Licenciatura em Turismo
Disciplina: Fundamentos do Turismo
Matrícula: 
Resumo
O município de Bananal expande-se no séc. XIX com o ciclo do café, tornando-se uma das cidades mais ricas do país datada naquele século. Podemos encontrar na cidade três tipos específicos de turismo, o histórico; o cultural e o ecológico. 
O turismo não é o potencializador da fonte de renda local, o que subsidia o setor econômico é o comércio e pequenas empresas que se instalaram ao redor do município. O que dá status a cidade com Estância Turística do Est. de São Paulo, é sua importância histórica, começando no inicio do final do séc. XVIII, se desenvolvendo com a agricultura e, mas tarde o ciclo do café, todo o passado sendo preservado até os dias atuais, foi à herança deixada, como as fazendas históricas, casarios, igrejas, cemitérios e monumentos que mostra a opulência de dois séculos atrás.
A cidade encontra-se no eixo entre as principais capitais do país (Rio- São Paulo), atrai inúmeros turistas de todo o mundo (apesar de que necessita de uma boa infraestrutura e apoio do poder público para se deslanchar), o principal turista é aquele que tem dentro de si a visão de um turismo sustentável e isso que vamos apresentar no decorrer.
Palavras-chave: Turismo, Bananal, Desenvolvimento Turístico Sustentável
Introdução
O estudo visa apresentar o município de Bananal, uma cidade localizada no interior do Est. de São Paulo, pertencendo ao Vale Histórico (interior do Vale do Paraíba), atrai diversos turistas vindo de todas as partes do mundo, buscando conhecer a história, cultura e a natureza de um povo acolhedor, cada vez mas sensibilizados com os costumes do local. O turismo é explorar de três especificações assim como podemos citar: o turismo histórico, o turismo cultural e o turismo ecológico.
Nada como melhor explica a história do turismo inserido na cidade, do que contar a história local, para se entender um pouco no que estamos se situando e buscando conhecer, esse verdadeiro “museu” ao céu aberto. 
No final do séc. XVIII, a corte portuguesa destina-se 13 sesmarias onde se localiza o município de Bananal, para serem transportado todo o ouro das Minas Gerais e chegar em segurança até os portos de Parati. A sesmaria concedida a João Barbosa de Camargo e sua esposa, foi onde desenvolveu a pequena cidade. Tempos mais tarde, o café descobre essa região e os futuros barões, comendadores e escravos, deixariam suas marcas gravadas na história, com seus belos casarios, fazendas históricas, belíssimas igrejas, perfeitos monumentos e uma natureza exuberante.
Ao passar das décadas o município passou por diversas fases de declínio e crescimento, começando pela queda do café e a abolição dos escravos (entre 1888 e início do séc. XX), deixando a cidade “esquecida” no tempo; em 1928 surge a esperança do crescimento, com a abertura da Rodovia Rio- São Paulo; em 1951 a cidade entra em crise e novamente ao “esquecimento”, com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra; no séc. XXI vida sócio- econômica volta a ter passos para o crescimento turístico, tanto para a população, quanto para comerciantes e empresários, o Turismo Sustentável.
O Turismo Sustentável é o que a cidade deve ter como foco principal para o crescimento local. A falta de infraestrutura, a falta de sensibilização populacional, mão de obra capacitada e o apoio do poder publico se resume aos problemas que Bananal enfrenta para se chegar a uma sustentabilidade turística que ao mesmo tempo os moradores saem sensibilizados, os empresários locais bem sucedidos, turistas satisfeitos e com uma infraestrutura digna para a recepção, resaltando sempre a preservação e o resgate da história e da cultura.
Referencial Teórico
A cidade de Bananal, aparece em um grupo com características próprias, que tem um potencial para desenvolvimento turístico. Larkham (1996) afirma que toda atividade humana produz história. No entanto, apenas alguns locais contêm uma densidade de documentos que despertam o interesse dos turistas. É o que normalmente se designa por sítios históricos. São muito diversos os parâmetros utilizados no mundo para considerar determinados edifícios, conjuntos edificados, cidades ou áreas como de valor histórico.
Essas características físicas fazem a historicidade do local visualmente atraente, mas também traçam o limite para o desenvolvimento futuro. Toda a área deve ser considerada e não apenas alguns edifícios. Proteção e conservação enfrentam, assim, os interesses públicos e de autoridades locais, cuja atenção é freqüentemente voltada para o desenvolvimento econômico e/ou imobiliário. 
O problema fundamental que o planejamento enfrenta em cidades históricas é a tensão entre a necessidade de se conservar a malha física da cidade (seu centro e sua paisagem) e a demanda das atividades que ocorrem nesses espaços ou as que para ele são atraídas. Todos os problemas, em particular nas cidades históricas, originam-se desta tensão básica. 
A idéia principal é preservar a malha histórica e prover os meios para os residentes e visitantes se beneficiarem de sua conservação. 
Para valorizar suas áreas históricas, a cidade de Bananal está tentando atrair novas atividades e uma delas é o turismo associado a atividades culturais. O turismo é usado para combater a imagem de uma cidade obsoleta, introduzindo novos usos que, desta maneira, tirem proveito de seu caráter histórico e do seu ambiente. 
Determinadas decisões, tornam-se bem mais difíceis no contexto de uma cidade histórica. A cidade é atraente para um grande número de atividades; porém, ao mesmo tempo, há limites e problemas em virtude de seu caráter histórico e sua malha urbana inalterável, sendo que às vezes isso pode se tornar uma barreira para o desenvolvimento e adaptação a uma nova realidade. 
Considerações Finais
Muitos conflitos podem surgir como resultado desta convivência espacial do turismo com o meio ambiente histórico e natural. O dano físico, intencional ou não, pode ser o resultado de um excesso de visitantes que procura desfrutar da herança patrimonial da cidade. 
Conservar o passado requer instalações de apoio modernas. As atrações podem ser coloniais, mas alguns turistas não estão preparados para dormir, comer ou viajar nas condições de épocas passadas. Por outro lado, o arrojado e moderno hotel freqüentemente é um elemento intruso na paisagem histórica que os visitantes vieram desfrutar.
Bibliografia
AULICINO, Madalena P. Turismo e estâncias. Impactos e benefícios para os municípios. São Paulo: Futura. 2001 
OLIVEIRA, Fernando Vicente. Capacidade de carga em cidades históricas. Campinas: Papirus. 2003 
RODRIGUES, Adyr B. Turismo e desenvolvimento local. São Paulo: Hucitec. 2000 
GRAÇA, Plínio. BANANAL – Terra dos Barões do Café. Noovha América – RHj: Edição 1 - 2006

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