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I TBL Hipertensão Arterial

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tBl: hIPERTENSÃO aRTERIAL
		 Paula Gabriela – MED 2
ePIDEMIOLOGIA E FATORES PREDISPONENTES DA PRESSÃO ARTERIAL
nÍVEIS CLASSIFICATÓRIOS DA has E MEDIDAS TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS
dIAGNÓSTICO E EXAMES LABORATORIAIS DE CONTROLE
tRATAMENTO FARMACOLÓGICO NA ATENÇÃO bÁSICO
COMPLICAÇÕES DA has E CONDUTAS NA CRISE HIPERTENSIVA
DEfinição
Urgência Hipertensiva: situações clínicas sintomáticas com elevação acentuada da PA (PAD ≥ 120 mmHg) sem que haja lesão de órgão-alvo aguda e progressiva.
Emergência Hipertensiva: situações clínicas sintomáticas com elevação acentuada da PA com lesão de órgão-alvo aguda e progressiva.
Pseudocrise hipertensiva: pacientes com queixa de cefaleia, dor torácica atípica, dispneia, estresse psicológico e síndrome do pânico.
principais aspectos epidemiológicos fisiopatológicos e prognósticos
epidemiologia
A Crise hipertensiva responde por cerca de 0,45-0,59% de Emergências Hipertensivas.
As Emergências hipertensivas respondem por 25% de todos os casos, sendo as mais comais comuns, AVE isquêmico e Edema Agudo de Pulmão.
Fisiopatogenia
Resultam em crise hipertensiva: Aumento do volume intravascular, da RVP e baixa produção de vasodilatadores endógenos.
Comprometimento autorregulatório principalmente no leito vascular cerebral e renal, resultam em vasoconstrição, isquemia do órgão-alvo e proliferação miointimal.
prognóstico
A sobrevida de até 5 anos é maior em UH do que em EH.
Ausência de descanso noturno associa-se ao maior risco de lesão de órgão-alvo.
Investigação clínico laboratorial Complementar
Adequada avaliação da PA e de Lesão de Orgão-alvo (LOA) → investigação clínica e solicitação de exames
Conduta: A PA deve ser medida nos dois braços de preferência em local calmo, no mínimo 3 medidas até a estabilização. Deve-se coletar a PA usual do paciente e informações sobre situações que possam desencadear o seu aumento (ansiedade, dor, sal), comorbidades, uso de fármaco anti-hipertensivos (dosagem e adesão) ou que possam aumentar a PA (corticóides, anti-inflamatórios, álcool, simpaticomiméticos).
Sistema cardiovascular: dor e desconforto no tórax, abdome ou dorso; dispneia, fadiga e tosse. 
Sistema nervoso: tontura, cefaleia, alteração de visão, audição ou fala, nível de consciência ou coma, agitação, delírio ou confusão, déficits focais, rigidez na nuca, convulsão.
Sistema renal e geniturinário: alteração na urina, hematúria, edema, desidratação, massas e sopros abdominais. Exames: Urina I, creatinemia, urina sérica, gasometria, Na+, K+ e Cl-.
Fundoscopia: papiledemia, hemorragia, exsudatos, alterações nos vasos como espamos, espessamento da parede arterial e aspecto em fio de prata ou cobre.
tratamento geral da crise hipertensiva
Tratamento da UH: observação clínica em ambiente calmo para afastar casos de pseudocrise. Medicamentos: Captopril, betabloqueadores, clonidina são usados para reduzir gradualmente a PA.
Tratamento da EH: redução rápida da PA com a finalidade de impedir as LOA. Pacientes devem ser admitidos na UTI, tratados com anti-hipertensivo IV e monitorados para evitar hipotensão. 
Em EH deve-se considerar o órgão-alvo acometido (CV, cerebral, renal ou outros) antes de iniciar a terapia específica.
Emergências hipertensivas em situações especiais
Acidente vascular encefálico
A hipertensão é o principal fator de risco, principalmente AVE hemorrágico.
A TC e RNM do crânio permitem definir o tipo de AVE e o território envolvido (85% isquêmico, 15% hemorrágico).
Síndromes coronárianas agudas
Podem estar acompanhadas de elevação da PA, devido a um reflexo do miocárdico isquêmico.
O aumento do RVP eleva a demanda de oxigênio do miocárdio.
Os nitratos IV reduzem a RVP, melhoram a perfusão coronariana e possuem um efeito venodilatador, reduzindo a pré-carga e o consumo de oxigênio miocárdico.
edema agudo de Pulmão
Cerca de um terço dos pacientes em EH tem função ventricular esquerda preservada.
Deve ser controlada em UTI, com monitoramento e diminuição gradativa da PA.
Dissecação aguda de aorta
Sempre considerar em pacientes com dor precordial e elevação da PA.
A PAS alvo (120 mmHg) deve ser alcançada em 20 minutos. Devendo ser usado Nitroprussiato de sódio associado a Betabloqueadores.
Uso de substâncias ilícitas
As substâncias ilícitas que elevam a PA como cocaína, anfetaminas, crack e ecstasy têm ação simpaticomimética.
O crack e a cocaína aumentam as chances de AVE e insuficiência coronariana aguda.
Um complicador dessas intoxicações é a ingestão concomitante de cafeína, nicotina ou álcool.
 Um traço comum é a alta concentração de noradrenalina plasmática. 
Medicamentos: Betabloqueadores, alfabloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio.
lesão renal aguda rapidamente progressiva
Apresentam importante disfunção cardíaca e tem maior prejuízo da função renal em episódios de elevação acentuada da PA.

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