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FICHAMENTO O QUE É O PODER

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FICHAMENTO 
O que é o poder? 
Gérard Lebrun 
Prof. Diogenis Brotas 
Tipo: Livro 
Tema: Ciência Política 
Referência bibliográfica: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/slidept.com_o-que-
e-poder-gerard-lebrun.pdf 
A gente não consegue viver em sociedade sem que exista um poder maior, 
sem que exista alguém administrando aquela sociedade. Gerard começa 
falando sobre potência como a capacidade de ter um determinado 
desempenho mesmo que o autor nunca o faça (capacidade de exercer 
determinado ato). E ele define poder não pelo ato em si, mas sim pela 
possibilidade de agir. 
Gerard afirma que potencial é fundamental nas relações políticas, porque é 
essa capacidade que vai delimitar as relações políticas entre os indivíduos. E 
ele diz que o que ele entende de política é a “atividade social que visa a 
garantia pela força, tanto da segurança externa, quanto da “concórdia 
interna””, ou seja, para ele, a política são aquelas atividades que são 
necessárias para manter a ordem. 
Para ele não pode dizer que o estado vá administrar uma sociedade sem usar 
a força física para alcançar seus objetivos, mas ele deixa claro que a palavra 
força não pode ser vinculada somente a forca física, mas sim um meio que 
determina o comportamento de outra pessoa. 
Política vai ser baseada nas forças desde que se sustente em algum direito e, 
as forças correspondem a posse dos meios para atingir determinados 
objetivos. Ele se volta a Max Weber, dizendo que o conceito que ele está 
definindo é parecido com o conceito de dominação do Weber, e Weber define 
como dominação: “É a probabilidade de que uma determinada ordem seja 
seguido de determinado número de pessoas”. 
Ele diz que não pode confundir poder com autoridade, porque pra ele, o poder 
ainda que o poder e a autoridade sejam duas maneiras de uma pessoa fazer o 
que a outra quer que ela faça, ele afirma que no poder existe a perspectiva de 
que no futuro, se o indivíduo não fizer o que o outro quer que ele faça, ele vai 
sofrer aquela “pena”. 
 
1º capitulo: 
Apresentação 
do monstro 
Para o autor a cidade antiga existia uma certa igualdade entre os homens 
(homens iguais entre si). Já no período antigo de Atenas, a vida do indivíduo 
era definida como ele decidisse. A partir do momento que existiu o estado 
moderno, houve uma ruptura do período antigo, e então o estado começou a 
decidir as questões públicas e as questões particulares dos cidadãos. Ele 
disse que isso foi necessário para que surgisse a sociedade. 
Elas são importantes para o autor porque surge a despolitização do homem 
(tirar o caráter político do homem), que podemos definir como a busca do bem 
comum, ou seja, o indivíduo continua vivendo em sociedade mas não em 
busca do bem comum, mas sim em busca de seus desejos individuais. 
2º capitulo: 
O LEVIATÃ 
CONTRA A 
CIDADE 
GREGA 
Ele afirma que o estado moderno é o momento que os homens não estão mais 
juntos para realizar as atividades que trazem benefícios para a sociedade, 
mas sim um singular pensando em si próprio. 
Para o autor, o homem deve viver em paz pra que ele possa desenvolver suas 
potencialidades 
Ele cita, Hobbes e Locke, ele fala sobre o direito de propriedade para os 
ambos; Para Hobbes o estado pode interferir na propriedade privada porque 
ela não é um direito natural, já para Locke ela é um direto natural dos 
indivíduos e então o estado não pode interferir na propriedade privada. 
Para o autor, na cidade antiga, ser cidadão era ser uma pessoa que tinha 
reponsabilidades com a coletividade, então ele diz “O cidadão é o indivíduo 
político criado pelo poder político do estado”. 
Para ele, nós vivemos em um estado absolutista, ele levanta a ideia de que o 
Hobbes venceu, e não a tese do Locke de liberdade individual, dizendo que 
“Hoje em dia as pessoas obedecem a lei, não importa se elas concorda, ou 
não, porque ele sabe que se ele não obedecer, existe a possibilidade de ele 
sofrer uma sanção”. 
As leis que são criadas pelo estado, elas serão absolutistas, porque talvez 
elas não atendem a necessidade do cidadão. 
3º capítulo: O 
“LEVIATÔ E 
O ESTADO 
BURGUÊS 
Totalitarismo do Hobbes (apenas o soberano detém o poder político e os 
demais são súditos), já do Rousseau (a maioria decidisse, e então a minoria 
deveria se submeter a essa vontade geral). 
Totalitarismo se baseia em dois critérios: o primeiro é a existência de 
instituições representativas pra fazer com que o povo tivesse voz no poder 
(Rousseau); o segundo Ausência de soberania absoluta, ela não geraria 
anarquia (Hobbes). 
Lebrun cita: “pensamento liberal vilipendia o poder”, ou seja, o liberalismo 
despreza o poder político, e pra ele é contraditório porque o pensamento 
liberal defende a ideia de estado mínimo, e por outro lado exige a presença do 
estado. 
Ele afirma também que o estado liberal é manipulador, e deixa uma crítica, 
dizendo que o estado liberal passa a ideia de que é um estado menor, mas no 
fundo é ao contrário, é um estado que regula esperas que antes não eram 
reguladas. 
“A disciplina que o estado impõe sobre os indivíduos, ela cresce de maneira 
lenta, mas constante”, diz o Lebrun. 
Os liberais são defensores de que o estado deve garantir segurança, 
liberdade, e liberdade econômica possa ser desenvolvida, e essa seria a 
contradição de que por um lado os liberais defendem um estado com o 
máximo de liberdade, mas o estado precisa atuar e isso então seria 
contraditório com o princípio dos liberais. 
E ele cita Alexis de Tocqueville, ele diz que as pessoas falam mal do estado 
mas ao mesmo tempo elas querem que o estado lhes forneça tudo e então 
para ele não tem muita diferença entre ser cidadão e viver em um estado 
democrático mas que não gera relação entre governante e governado. 
 
4º capítulo: A 
comédia 
liberal 
Para Lebrun, em qualquer sistema político sempre vai existir aquela pessoa 
que vai exercer o poder na sociedade e ele esclarece o que é despotismo 
democrático, que é a situação que o sistema político democrático, ele se torna 
um regime em que apenas alguns mandam. E então ele sugere que a 
5º capítulo: O 
último chefe 
 
Trabalho realizado pela aluna Isadora de Melo Santos, do primeiro 
semestre de direito na FADITU- ITU. 
RA: 0120180017 
sociedade seja transformada em uma sociedade orgânica, ou seja, fazer com 
que a sociedade se interessem pela coisa pública. 
O problema não é o poder mandar, mas o fato dele tirar do cidadão a 
possibilidade de participação, ou seja, o estado privar o cidadão de qualquer 
iniciativa política. E ele critica o pensamento socialista, e diz que quanto o 
pensamento liberal quanto o socialista são não- democráticos. 
 Ele encerra o livro dizendo que as pessoas não precisam ter medo do poder e 
menos ainda do poder do estado, já que o importante é escolher boas pessoas 
pra governar.

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