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Osteopatia nas Disfunções Temporomandibulares

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FUNDAÇÃO ESPERANÇA 
INSTITUTO ESPERANÇA DE ENSINO SUPERIOR
EFEITOS DA OSTEOPATIA NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Daiane Caroline Melo Batista¹ 
Marlon Alexandre Alves Marinho¹
Jorge Carlos Menezes Nascimento Júnior² 
Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) é considerada a articulação mais móvel do crânio, por sua complexidade de movimentos de protrusão, retrusão, oclusão, rotação e translação que permitem a fonação e mastigação da mandíbula. As Disfunções Temporomandibulares (DTM) são caracterizadas por diminuição da amplitude de movimentos articulares e musculares, ocasionando crepitações, estalidos, travamentos e dores nas estruturas que envolvem o crânio. As DTM acometem de 39% a 50% da população entre crianças, adultos e idosos, com maior prevalência no sexo feminino, sendo os principais sintomas a dor e redução de movimentos (GONÇALVES et al., 2010). É uma patologia que pode ser tratada de forma multidisciplinar que envolve a neurologia, a reumatologia, ortodontia e tem como opção a osteopatia, que antecipadamente avalia de forma holística o paciente para a melhor abordagem. A osteopatia trata-se de uma terapia manual, que busca tratar diversas patologias com o intuito de reajustar funcionalidades de determinada estrutura do corpo através de técnicas e manobras manuais, afim de trazer melhorias para o segmento afetado. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre os efeitos da abordagem osteopática em indivíduos com disfunções temporomandibulares. Metodologia: Foi realizado análise de artigos pesquisados nas bases de dados virtuais: PubMed, MedLine, Scielo, foram utilizadas as palavras-chaves “Osteopatia”, “Disfunções Temporomandibulares” , “Fisioterapia”. Foram selecionados 15 artigos e após a leitura foram excluídos da pesquisa os que não relacionavam a abordagem da osteopatia no tratamento das Disfunções Temporomandibulares. Resultados e Conclusão: De acordo com a análise dos estudos, a aplicação das técnicas osteopáticas como Thrust global inespecífico em OAA (occiptal, atlas e axis), Thrust específico em C3, técnica de inibição de Jones e Hoover, trouxeram melhorias significativas para os indivíduos acompanhados no tratamento das DTM. Os resultados foram coletados a partir de exames complementares, Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e goniometria, todos realizados antes e após os tratamentos. Os indivíduos referiram melhoras nas dores e ganho de mobilidade e funcionalidade muscular e articular, auxiliando também em tratamentos odontológicos e ortodônticos. Ainda é reduzido os estudos específicos sobre a osteopatia nas Disfunções Temporomandibulares procurados nas bases de dados de livre acesso, por isso precisa-se ser mais evidenciada visto que trazem grandes resultados propícios.
Palavras-chave: Disfunções Temporomandibulares, Osteopatia e Fisioterapia. 
Órgão financiador: Fundação Esperança/IESPES 
¹Graduanda, 7º semestre em Fisioterapia do Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES); 
daianeriot@gmail.com
²Professor do Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES); jcmnj@hotmail.com

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