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Projeto gráfico 
Todo Projeto Gráfico começa com um “problema”: lançamento de um produto/serviço novo, de uma nova marca, busca do aumento de vendas, do market share, propaganda institucional, fidelização de clientes, entre outros.
Sendo assim, um projeto gráfico pode ser desde um logotipo até uma peça complexa e cheia de detalhes como um catálogo de produtos. São exemplos de projeto gráfico: logotipo, identidade visual, pastas, folhetos, livretos, anúncios de jornal ou revista, malas-diretas, livros, revistas, banners, cartazes, capas de CD/DVD, enfim, tudo aquilo que tem uma linguagem visual e que é impresso. E esta impressão pode ser tanto em papel como em qualquer outro suporte de impressão, como plástico, madeira, tecido, lona, material vinílico, entre outros.
 
FASES DO PROJETO GRÁFICO
 
Para melhor entender os conceitos a volta de um projeto gráfico, veja como funciona um projeto de um carro: detectada a necessidade (de mercado) de um novo carro, a empresa inicia um projeto.
O designer, baseado em muitas pesquisas, referências e em sua criatividade desenvolve o desenho de um carro.
A partir desse desenho, engenheiros são contratados para fazer com que esse desenho tome forma, fazem o desenho técnico do carro e constroem um protótipo do novo modelo.
Uma vez aprovado o protótipo, a montadora desenvolve a linha de produção em série e reproduz o carro que será vendido nas lojas.
Outro exemplo: Imagine que você tenha comprado um terreno e tem o desejo de construir uma linda casa para a sua família, proporcionando bem estar. Você precisará de alguns materiais e, sobretudo, de alguns profissionais.
- o arquiteto que é o profissional responsável pelo projeto, supervisão e execução da obra, no caso da casa. A palavra arquiteto vem do grego arkhitektôn que significa "o construtor principal". Podemos também dizer que o arquiteto é quem desenha e enfeita o projeto através das diversas formas de design.
- o engenheiro civil que projeta e acompanha todas as etapas de uma construção estudando as características do solo, incidência do vento, destino da construção, especificando as estruturas, rede elétrica, hidráulica cumprindo normas de segurança, saúde e meio ambiente.
- o pedreiro responsável em seguir o projeto, utilizando os materiais especificados e seguindo o prazo de produção. 
    Pois bem, os mesmos critérios são adotados em um projeto gráfico. A figura dos três profissionais citados acima se emprega também em um projeto gráfico. A agência de propaganda e seu diretor de arte ou designer gráfico se encarrega em receber as especificações do cliente e transformá-las em peças criativas e impactantes na comunicação. Assim como o arquiteto, esses profissionais são os principais construtores e utilizam conceitos e princípios de design.
    O produtor gráfico na figura do engenheiro é o profissional que conhece todas as etapas de produção e os recursos possíveis em cada uma delas, orientando o diretor de arte às normas de qualidade exigidas pelo cliente, acompanhamento de toda a produção a fim de cumprir prazos e custos viáveis e, por fim, o projeto pronto para a reprodução.
    E os profissionais da produção gráfica cumprem as especificações do projeto, transformando-o em peça impressa pronta para ser distribuída ao consumidor final.
    O projeto gráfico que envolve principalmente estes três profissionais que indicam todas as informações técnicas e criativas de um trabalho da mídia-impressa, auxiliando a produção da arte-final, o levantamento dos custos e materiais e toda a produção gráfica. “É uma planta para a construção de uma obra” que parte das informações do cliente, da agência ou da criação, prevendo a impressão, acabamento e veiculação, considerando-se toda técnica, tanto de design quanto de impressão.
 
Em resumo, pode se extrair desses exemplos três fases do projeto:
 
1.         Concepção (a criação do novo modelo ou uma nova planta da casa);
2.         Produção (desenvolvimento do protótipo e das ferramentas necessárias para a reprodução ou da maquete as casa);
3.         Reprodução (fabricação do carro em série).
 
Quando um paralelo é traçado, encontram-se as mesmas fases no projeto gráfico. Um projeto gráfico é dividido em três fases o que não quer dizer que ao final delas, o material impresso estará pronto. Estas fases contemplam toda a preparação do conceito visual e especificações técnicas para auxiliar a produção gráfica na execução.
1- Concepção: programação visual gráfica envolvendo as etapas de criação onde, acima de tudo, trabalham-se os conceitos visuais de uma campanha publicitária, de um logotipo, de uma marca, embalagem, etc. É a criação da peça, baseada em pesquisas, referências e criatividade do Diretor de Arte ou Designer;
2- Produção: fase posterior à aprovação do conceito visual pelo cliente, em que são produzidos os originais e finalizada a peça gráfica. Essa finalização é denominada arte-final. Ao final desta fase, serão produzidos os fotolitos e a prova de cor para envio à gráfica. Desenvolvimento do protótipo e das ferramentas para a reprodução (fotolito/chapa/arquivo).
- Reprodução: é a fase em que a peça será multiplicada pela gráfica de acordo com a tiragem de exemplares designada pelo cliente. Ou seja, é a fase de impressão e acabamento que veremos mais adiante.
Cada uma dessas fases subdivide-se em outras etapas. E cada uma delas requer uma atenção especial para que o projeto não tenha falhas ou erros. Imagine se fosse produzido um carro com o pedal de freio ao lado direito do pedal do acelerador. Assim como os resultados podem ser desastrosos em um carro, num projeto gráfico os resultados também podem vir a ser completamente inadequados quando comparados aos objetivos iniciais.
 
TIPOS DE PROJETO GRÁFICO
 
Existem vários tipos de projetos gráficos:
Para uma mais fácil caracterização, divide-se projeto gráfico em alguns grupos, de acordo com sua função. Cada grupo tem características distintas, específicas para sua finalidade. Determinou-se quatro grupos: editorial, promocional, embalagem, outros.
EDITORIAL
São as peças gráficas que tem a finalidade básica de informar. O projeto gráfico de um editorial não é trabalhado a cada edição, mas para um período indeterminado. Alguns exemplos são jornais, revistas, newsletter (jornais para comunicação de empresas com seus clientes), house organs (jornais para comunicação interna de uma empresa).
Quando se fala de projetos editoriais, estas funções estão presentes na capa. Um livro, por exemplo, tem um contato com o consumidor através da capa, seja com destaque ao autor, ao título ou uma combinação de elementos que o levam ao desejo de compra. No jornal, deve haver uma combinação de informações e fotografias, diagramadas estrategicamente com o mesmo propósito: chamar a atenção.
             PROMOCIONAL
Ao contrário do editorial, no promocional, a cada nova campanha ou ação, é trabalhado um novo projeto gráfico. Cada peça tem uma vida útil curta. Seu objetivo é promover alguma marca, produto ou serviço com um período de veiculação (dentro de uma linha criativa) mais curto que o editorial. Anúncios, malas-diretas, banners, pôsteres, catálogos, entre outros são exemplos de projetos promocionais.
Projetos promocionais são mais agressivos em termos de publicidade. Geralmente usados em campanhas de prazo curto, estão relacionados com vendas e tem pouco tempo para chamar a atenção, criar interesse, despertar desejo e levar a ação de compra. Especialistas e estudiosos dizem que um anúncio tem apenas 5 segundos para prender a atenção do consumidor. Em propaganda, denominamos essa sequência de AIDA (atenção, interesse, desejo e ação).
               EMBALAGEM
Projeto Gráfico de Embalagens também conhecido por design de embalagens que visam atender às obrigatoriedades da ANVISA, informando a composição dos produtos ao consumidor. Além disso, o design de embalagens torna-se uma ótima ferramenta de comunicação, na disputa da atenção do consumidor principalmente no ponto de venda.
Têm o objetivode manter e proteger algum produto. Praticidade, funcionalidade e durabilidade são palavras que não devem abandonar esse tipo de projeto. Esse tipo de projeto requer beneficiamento e acabamentos diferenciados para sua valorização e diferenciação. Caixas, sacolas, cartuchos, cases de CD/DVD são exemplos de embalagens.
Ainda existem projetos gráficos para rótulos e etiquetas, cadernos, formulários etc. Porém, os principais tipos de projetos são os citados acima, que necessitam de um trabalho bastante visual para provocar reação no consumidor. De qualquer forma, qualquer projeto tem funções bem claras: chamar a atenção, informar o conteúdo e despertar desejos de compra.
 
ETAPAS DA CRIAÇÃO 
 
O produto final da concepção é o layout (protótipo) da peça gráfica que será apresentada para o cliente. Esse protótipo deverá ser o mais próximo possível da peça final, mas não necessariamente idêntica, alterações poderão ocorrer. A produção de fotos, por exemplo, não se justifica nessa fase.
Briefing é um conjunto de informações relevantes fornecidas pelo cliente para desenvolver um trabalho. É fundamental para a equipe de criação formada por diretores de arte e redatores desenvolverem a linguagem e a programação visual com o perfil correto relacionado à real necessidade de um cliente. O briefing de criação traz informações como objetivo de uma campanha, o público-alvo, a verba destinada pelo cliente e toda informação que dará subsídios ao designer gráfico desenvolver as peças de comunicação.
Job – em inglês significa trabalho a ser executado. O job representa a ordem de serviço de um trabalho de criação na agência. Ele pode ser simples como um pedido de criação de uma peça gráfica, geralmente um anúncio. Pode ser o pedido de criação para a mídia online ou uma campanha publicitária com mídia impressa, online, spots, jingles, comerciais etc.
Brainstorm – etapa onde a criação começa de fato a acontecer – reunião de criativos (dupla ou grupo) para literalmente lançar ideias na mesa. Num primeiro momento, não há censura, todas as ideias são faladas para esgotar todas as opções. Depois disso, analisa-se todas as ideias, descartando as que não são úteis e trabalhando as que podem ter algum proveito. Desse trabalho todo de análise, retira-se dois ou três conceitos criativos que vão servir de base para o trabalho do grupo ou dupla para transformá-las em layouts e textos. A partir daqui, as especialidades determinam a divisão do trabalho. Redatores desenvolvem o texto e diretores de arte desenvolvem todo o layout e ideia visual, o que não impede que o diretor de arte tenha uma boa ideia de texto ou o redator um bom conceito visual.
 
Roughs (rafes) – esboços realizados pelo diretor de arte/designer para estudar as diversas opções que uma peça pode ter em termos de forma. Esse momento é muito importante pois é quando a idéia sai do plano imaginário e passa para o plano físico. Quanto mais extensa é essa fase, maior a probabilidade de o produto final representar exatamente o que o diretor de arte/designer tinha em mente. Ao contrário do que se imagina, nem mesmo a facilidade dos programas gráficos e suas ferramentas excepcionais podem substituir essa fase ou superar a agilidade de visualizar diversas opções de uma mesma página. A diagramação é estudada nessa etapa.
Abaixo, um exemplo de rafe.
Layout (leiaute) – representação detalhada de uma peça grá?ca, com todos os elementos (fotos, textos, logotipos e elementos visuais) em sua forma, tamanho, posição e cor ?nal, ou o mais próximo possível do ?nal, com toda a diagramação e estudos de?nidos. Tem a ?nalidade de apresentar ao cliente a proposta da Agência. 
            Nessa fase, o diretor de arte faz um estudo aprofundado de tipologia ou tipografia, cores, formatos, papéis, acabamentos e todos os atributos que a peça terá. É nesse momento que ele vai para o computador e utiliza todas as ferramentas que conhece, combinadas com sua criatividade para desenvolver o protótipo da peça gráfica. Esta é a maior responsabilidade de um Diretor de Arte de agência de comunicação.
Com o advento da computação gráfica, as exigências têm sido cada vez maiores. A câmera digital permite que a foto represente a ideia de uma forma muito mais fiel; programas como o Photoshop, Free-Hand, Illustrator, Corel Draw Page Maker e QuarkXPress permitem que todos os efeitos visuais, tipologias e cores representem o produto final com o mínimo de distorção.
Atualmente, com o alto número de concorrentes, os clientes necessitam de agilidade o processo da campanha. Geralmente, o tempo com a construção do briefing, com pesquisas altamente necessárias ao bom desempenho da campanha e definição dos objetivos são extrapolados e o diretor de arte tem que pensar rapidamente nas soluções e apresentá-las ao cliente. A pressão exercida por todos os setores da agência é grande e, possivelmente, as horas de trabalho do diretor de arte passam do comum. Veja o fluxograma ilustrado.
 
ETAPAS DA PRODUÇÃO
 
Depois que um layout é aprovado, é necessário que sejam produzidas as matrizes que vão possibilitar a reprodução do material. Essa é uma das etapas mais técnicas do projeto gráfico e suas etapas demandam uma atenção muito grande, afinal, elas vão garantir a qualidade esperada pelo Diretor de Arte. Sua responsabilidade nesse momento é gerencial, orientando os profissionais envolvidos segundo suas expectativas.
Preparação de Originais – Fotos, ilustrações, gráficos, tabelas não necessariamente já estão definidos e corretos na fase de layout. Esses originais devem ser confeccionados com a supervisão do diretor de arte.
Arte-final – Layout preciso, com todas as informações ?nais: fotos e ilustrações corretas e em resolução para produção, cores editadas e adequadas ao método de impressão, medidas precisas.
Descritivo técnico – Informações complementares como, tipo de papel, acabamento, número de cores, aplicações especiais, número de páginas, sistema de impressão, bene?ciamento, tiragem, boneco, formato aberto e fechado devem acompanhar o material quando sai da produção para que sua reprodução saia de acordo com o projeto.
Provas – Todo o trabalho desenvolvido na produção deve ser aprovado pelo cliente e pelos criativos. Para isso, são produzidas provas simulando a impressão que será feita na reprodução. Hoje em dia, existem basicamente três tipos de provas: analógicas – produzidas através do fotolito (normalmente as que melhor representam o resultado da impressão), os mais conhecidos são o cromalin e a prova de prelo; digitais – impressoras xerográficas, jatos de tinta ou a base de cera com alta fidelidade de cores, cromalin digital, matchprint, approval, entre outras; e a softproof – prova através de um monitor alta e precisamente calibrado para representar as cores possíveis de serem produzidas nos métodos de impressão.
Preparação de matrizes de impressão – Cada processo de impressão requer uma matriz de impressão: chapas de off-set, cilindros de rotogravura, telas de serigrafia e o próprio arquivo fechado para impressão digital (que não precisa de matriz física).
 
 ETAPAS DA REPRODUÇÃO
 
Nessa etapa, o projeto gráfico chega ao seu final. Mas isso não significa que é uma etapa menos importante. Se todo o controle que houve durante o processo inteiro não permanecer nessa fase, as chances de alguma coisa sair errada são muito grandes. Não existe uma participação efetiva do DA nessa fase, até porque muitas vezes, como é o caso de anúncios de revistas, a reprodução não está sob o controle da agência.
Impressão – É feita de acordo com o trabalho e as suas características, em diferentes processos de impressão. Materiais promocionais são normalmente feitos em off-set, serigrafia e impressão digital, embalagens plásticas em rotogravura ou flexografia e assim por diante.
Acabamento – Tudo o que é feito em uma peça gráfica após a impressão é chamado de acabamento. Verniz com reserva, encadernações, facas especiais (corte e vinco), dobras, refiles, hot stamping, relevo seco, manuseio.
 
 
 
PLANEJAMENTOVISUAL GRÁFICO
    Planejamento visual gráfico é a arte de integrar texto, ilustração, cor e espaço a fim de tornar as mensagens mais legíveis e agradáveis.
 
Importante: leia o livro A Arte de Editar Revistas, da Fátima Ali, que trata das técnicas de diagramação importante para você que cursa Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Propaganda e Marketing.
 
Beneficiamento – tipo de acabamento com finalidade de proteger e aumentar a vida útil de uma peça gráfica. Vernizes totais (a base d´água, UV), laminações e plastificações, foscas ou brilhantes.
 Projeto gráfico é o plano indicando todas as informações técnicas de um trabalho de mídia impressa, auxiliando sua produção (produção gráfica), arte final e levantamento de custos e materiais.

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