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RESUMO NP1 - TEORIA GERAL DO PROCESSO - UNIP

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TEORIA GERAL DO PROCESSO – MÁRCIO GODOY – RESUMO NP1 – 05/04/18
Perguntas discursivas
Há relação de instrumentalidade entre o direito processual e o direito material, o qual diz respeito apenas às relações jurídicas em que o cumprimento da norma se dá de forma espontânea, seja em razão da lei ou por força do contrato.
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R: Claramente há uma relação entre o direito processual e o direito material, pois enquanto as normas materiais são usadas para solução de conflitos, as normas processuais nos mostram como eles deverão ser solucionados, o procedimento que deverá ser seguido até a resolução do conflito. Portanto, podemos entender que o direito processual com suas normas, é uma forma de instrumento para o direito material agir. 
Com relação ao conceito, à natureza e às fontes do direito processual, julgue o item a seguir: A lide é o conflito de interesse qualificado pela existência de uma pretensão resistida, sendo sempre de competência do Poder Judiciário.
R: A afirmação se torna errada devido ao fim do enunciado que diz que a competência sempre será do Poder Judiciário. Além do sistema Multiportas, que é regido por o CPC/15, temos várias exceções na legislação, uma delas é o artigo 42 do CPC.
 Parte superior do formulário
Teorias e tópicos principais
Direito Material
Leis escritas, bens jurídicos que o Estado disponibiliza. Trata-se do direito positivado.
Direito Processual
Normas processuais disponibilizadas como itinerário de sentença final.
Princípio da inércia da jurisdição 
O Estado só pode agir se provocado.
A teoria Unitária e Dualista
A teoria unitária diz que as normas provém de uma interação do legislativo com o judiciário, não havendo separação e a sentença faz mover o direito (1 única ciência processual). A dualista diz que os poderes se diferem entre si e há separação do direito processual X material. (diversas ciências processuais.)
Autocomposição
A autocomposição é um método de resolução de conflitos entre pessoas e consiste em: um dos indivíduos, ou ambos, criam uma solução para atender os interesses deles, chegando a um acordo.
Desistência (renuncia ao que se pretendia)
Submissão (se submete a pretensão contrária mesmo sabendo dos direitos.)
Transação (presença de terceiros para conciliação entre ambas as partes)
Autotutela (autodefesa) 
Trata-se de fazer justiça com as próprias mãos. 
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral, econômica, social, política, cultural, filosófica, etc. Atualmente, em regra, a autotutela é vedada pelo ordenamento jurídico, sendo considerada crime, conforme preleciona o artigo 345 do Código Penal Brasileiro (CP).
Heterocomposição 
Caracterizada por duas ideias: a presença de um terceiro; e que este tenha poder de decisão sobre as partes. Esta é a forma mais conhecida e utilizada atualmente na solução de conflitos, sobretudo por meio da jurisdição, na qual o Estado-juiz dá solução impositiva aos casos concretos. 
Arbitragem 
A arbitragem é regida pela Lei 9.307/96, sendo uma forma de heterocomposição, portanto tem duas características essenciais: 
(1) a eleição de um terceiro, que vai solucionar o conflito (o árbitro); e 
(2) que este tenha poder de decisão sobre as partes (a solução dada pelo árbitro é impositiva).
Cláusula compromissória 
É a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem [1] os litígios eventualmente derivados do contrato. 
Compromisso arbitral 
O compromisso arbitral é a segunda maneira de manifestar a convenção arbitral. A primeira vimos acima, a cláusula arbitral, a qual as partes submetem ao julgamento do árbitro conflitos futuros, já no caso do compromisso, as partes submetem ao julgamento do árbitro um conflito atual.
Lei processual no espaço
Territorialidade 
Em relação ao espaço, a norma processual segue o princípio da territorialidade, ou seja, é aplicável a lei do local. A justificativa política para esta regra é que a jurisdição – poder incontrastável de dizer o direito – é manifestação do poder soberano do Estado. Assim, por certo, não pode a jurisdição ser regulada por leis estrangeiras.
Lei processual no tempo
Início de vigência
Caso não esteja expresso em quanto tempo terá início sua vigência, aplica-se 45 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial.
Aplicação 
a) nos processos já extintos, não se aplica a lei nova
b) nos processos ajuizados pós-vigência da lei nova, esta é a que será aplicada.
Teoria do isolamento dos atos processuais. Não existe aplicação de lei mais benéfica, tempo rege o ato.
Métodos interpretativos
(i) gramatical (exegético): análise das palavras;
(ii) sistemático: análise dos dispositivos legais dentro do sistema jurídico como um todo;
(iii) histórico: análise das normas à luz de sua evolução histórica;
(iv)comparativo: comparação com ordenamentos jurídicos alienígenas (direito comparado);
(v) finalístico (teleológico): análise dos objetivos / finalidade da norma.
 
Interpretação final
a) declarativa: interpretação concluirá pelo exato sentido das palavras;
b) extensiva / ampliativa: lei será aplicável a outras hipóteses não previstas no texto legal;
c) restritiva: interpretação limita a aplicação da lei a menos hipóteses que as previstas no texto;
d) ab-rogante: interpretação conclui pela inaplicabilidade da lei interpretada.

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